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Al+2008 12 20+T1CR
Al+2008 12 20+T1CR
Identificação
Número: AL-10 (MEEC)
Cotações
Alı́nea Cotação
I.1 2.5
2 2.5
3a 2.5
b 1.2
4 a 2.5
TOTAL: 20.0
b 0.8
II.1 a 1.8
b 1.2
c 1.8
2 a 1.2
b 2.0
Pergunta I.1
Seja α ∈ R e p, q ∈ P3 (R).
Uma vez que T preserva combinações lineares da forma αp + q, conclui-se que T é uma
função linear.
Pergunta I.2
A matriz candidata a matriz de mudança de base é aquela cujas colunas são os vectores
de coordenadas de u e u − v na base (u, v):
1 1
S=
0 −1
A matriz A0 é S −1 AS, ou seja, é a solução do sistema SA0 = AS, cuja matriz aumentada
é
1 1 2 0
[S|AS] =
0 −1 6 3
e por eliminação de Gauss–Jordan conduz a
1 1 2 0 1 0 8 3
→ → .
0 1 −6 −3 0 1 −6 −3
Portanto
0 8 3
A = .
−6 −3
Pergunta I.3a
O polinómio caracterı́stico é
λ1 = 6
λ2 = −1
e portanto a matriz é diagonalizável. Para obter uma matriz diagonalizante vamos calcu-
lar vectores próprios.
Um vector próprio associado a λ1 = 6 é por exemplo v 1 = (1, 2), uma vez que pertence
ao núcleo da matriz
−4 2
A − 6I = .
6 −3
Um vector próprio associado a λ2 = −1 é por exemplo v 2 = (2, −3), uma vez que pertence
ao núcleo da matriz
3 2
A+I = .
6 4
−1 6 0
Uma matriz diagonalizante S, para a qual em particular se tem Λ = S AS = ,
0 −1
é então
1 2
S= .
2 −3
Pergunta I.3b
A versão diagonalizada do sistema de equações diferenciais dado é, sendo Λ a matriz
diagonal da alı́nea anterior, o sistema
0
ζ (t) ζ(t)
=Λ ,
ω 0 (t) ω(t)
ou seja
ζ 0 (t) = 6ζ(t)
ω 0 (t) = ω(t) .
Uma solução não nula deste sistema é, por exemplo, o par seguinte de funções:
ζ(t) = e6t
ω(t) = e−t .
−1 z(t) ζ(t)
Uma vez que Λ = S AS então temos =S , pelo que uma solução não
w(t) ω(t)
nula do sistema original é o seguinte par de funções:
pelo que a nulidade de B − 3I é 2 e por isso concluimos mg(3) = 2. Logo, ma(3) ≥ 2 e por
isso apenas falta calcular um valor próprio. Como a soma dos valores próprios (repetidos
de acordo com as respectivas multiplicidades algébricas) é o traço de B, temos, para o
valor próprio λ que falta,
λ = tr B − 3 − 3 = 3 .
Portanto conclui-se que 3 é o único valor próprio, com as seguintes multiplicidades:
mg(3) = 2
ma(3) = 3 .
Pergunta I.4b
3 1 0
J = 0 3 0 .
0 0 3
Pergunta II.1a
Vamos recorrer à definição e verificar que esta função é: linear na primeira variável;
simétrica; definida positiva.
Simétrica:
Definida positiva:
Portanto tem-se hp, pi se e só se p(0) = p(1) = p(−1) = 0, o que é equivalente a ter
p = 0 porque p tem grau 2.
Pergunta II.1b
A métrica é a matriz
h1, 1i h1, xi h1, x2 i 3 0 2
G = hx, 1i hx, xi hx, x2 i = 0 2 0 .
hx2 , 1i hx2 , xi hx2 , x2 i 2 0 2
Pergunta II.1c
A base ortogonal será (p, q, r), constituı́da pelos polinómios seguintes:
p = 1;
hx, pi hx, 1i g21
q = x− p=x− =x− =x.
hp, pi h1, 1i g11
hx2 , pi hx2 , qi g31 g32 2
r = x2 − p− q = x2 − − x = x2 − .
hp, pi hq, qi g11 g22 3
Pergunta II.2a
A matriz é Hermitiana (gji = gij ), pelo que para ser uma métrica é condição suficiente,
por exemplo, que sejam positivos os determinantes das matrizes G1 = [g11 ], G2 e G3 = G.
Verifiquemos esta condição:
det G1 = 1 > 0 .
1 i
det G2 = =1>0.
−i 2
det G3 = det G = 3 × det G2 = 3 > 0 .
Pergunta II.2b
Aplicando à matriz G apenas a regra da eliminação do método de eliminação de Gauss
podemos obter o seguinte par de matrizes D e U :
1 i 0 1 i 0 1 0 0 1 i 0
G = −i 2 0 → 0 1 0 = 0 1 0 0 1 0 .
0 0 3 0 0 3 0 0 3 0 0 1
| {z }| {z }
D U
onde se define z = U x e w = U y.
v 1 = (1, 0, 0)
v 2 = (i, 1, 0)
v 3 = (0, 0, 1) .