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2003 - ABNT NBR 13312 - Tanque Atmosférico Subterrâneo Aço-Carbono
2003 - ABNT NBR 13312 - Tanque Atmosférico Subterrâneo Aço-Carbono
Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências nor mativas
3 Definições
4 Construção
5 Revestimento e xterno
6 Pressão de trab alho
7 Inspeção
8 Documentação, identificação, embalagem e ficha de acompanhamento do tanque
9 Instalação do ta nque
ANEXOS
A Figuras
B Tolerâncias não especificadas
C Codificação de tanque de combustíveis
D Ficha de acompanhamento do tanque
E Exemplos de berços
Prefácio
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
Esta Norma estabelece os requisitos gerais para fabricação de tanques cilíndricos de parede simples, soldados,
empregando chapa ou bobina, de aço-carbono, para instalação subterrânea em posição horizontal, operando à pressão
atmosférica, destinados a posto revendedor e de abastecimento.
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2 NBR 13312:2003
2 Referências no rmativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 9797:1987 - Tubo de aço-carbono eletricamente soldado para condução de água de abastecimento -
Especificação
NBR 13782:2001 - Posto de serviço - Sistemas de proteção externa para tanque atmosférico subterrâneo em aço-
carbono
NBR 13785:2003 - Posto de serviço - Construção de tanque atmosférico de parede dupla jaquetado
ASTM A 105:2002 - Standard specification for carbon steel forgings for piping applications
ASTM A 283:2000 - Standard specification for low and intermediate tensile strength carbon steel plates
ASTM A 307:2002 - Standard specification for carbon steel bolts and studs, 60 000 psi tensile strength
ASTM A 563:2000 - Standard specification for carbon and alloy steel nuts
ASTM B 633-98e1 - Standard specification for electrodeposited coatings of zinc on iron and steel
ASTM B 584:2000 - Standard specification for copper alloy sand castings for general applications
ASTM D 2000: 2001 - Standard classification system for rubber products in automotive applications
AWS A 5.1:1991 - Specification for covered carbon steel arc welding electrodes
AWS A 5.17:1997 - Specification for carbon steel electrodes and fluxes for submerged arc welding
AWS A 5.18:1993 -Specification for carbon steel filler metals for gas
AWS A 5.20:1995 - Specification for carbon steel electrodes for flux cored arc welding
DIN 7168:1991- General tolerances for linear and angular dimensions and geometrical tolerances
3 Definições
3.1 berço: Apoio de sustentação temporário para impedir o contato do costado do tanque com qualquer superfície, du-
rante o transporte e o manuseio.
3.2 boca-de-visita: Abertura localizada na geratriz superior do tanque, que permite o acesso ao seu interior.
3.3 cava: Depressão no terreno provocada artificialmente, com a finalidade de instalação do tanque.
3.6 tampo: Disco externo que compõe a extremidade da estrutura cilíndrica do tanque.
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3.7 tanque compartimentado: Tanque com um ou mais compartimentos divididos por um disco interno, no mínimo.
3.8 posto revendedor: Instalação onde se exerce a atividade de revenda varejista de combustíveis líquidos derivados de
petróleo, álcool combustível e outros combustíveis automotivos, dispondo de equipamentos e sistemas para armazena-
mento de combustíveis automotivos e equipamentos medidores.
3.9 posto de abastecimento: Instalação que possui equipamentos e sistemas para o armazenamento de combustível
automotivo, com registrador de volume apropriado para o abastecimento de equipamentos móveis, veículos automotores
terrestres, aeronaves, embarcações ou locomotivas e cujos produtos são destinados exclusivamente ao uso do detentor
das instalações ou de grupos fechados de pessoas físicas ou jurídicas, previamente identificadas e associados em forma
de empresas, cooperativas, condomínios, clubes ou assemelhados.
4 Construção
A capacidade nominal total do tanque e compartimento (quando aplicável), as dimensões, assim como a sua massa
teórica, encontram-se na tabela 1 e nas figuras A.1, A.2, A.3 e A.4.
4.2.1 Costado
O costado dos tanques deve ser fabricado a partir de chapas ou bobinas de aço-carbono.
Para tanques de 30 000 L e 60 000 L, são permitidas apenas duas soldas longitudinais por anel, distantes entre si
300 mm, no mínimo.
A defasagem dos cordões das soldas longitudinais, na montagem de dois anéis consecutivos, deve ser de no mínimo
150 mm.
- tanque 15 000 L, com no máximo quatro anéis e chapa única por anel;
- tanque 30 000 L, com no máximo quatro anéis e duas chapas por anel;
- tanque 60 000 L, com no máximo oito anéis e duas chapas por anel.
4.2.2 Tampo
Os tampos devem ser fabricados a partir de chapas de aço-carbono e formados por processo de conformação por
rebordeamento ou prensagem, que garanta as tolerâncias de espessura da chapa.
Para cada disco componente de um tampo, é permitida uma solda transversal defasada, no mínimo, 150 mm acima da
linha de centro. A espessura do disco não deve ser inferior à espessura nominal do costado. Os tampos devem ser unidos
ao costado por soldas de penetração total, conforme UL 58.
No caso de a formação do tampo necessitar de furo no centro do disco, este deverá ser fechado por meio de solda e
ensaiado em 100% pelo processo de líquido penetrante ou partícula magnética na solda acabada, no lado interno e no
lado externo, realizados conforme os requisitos do código ASME Secão V.
4.3 Acessórios
Uma chapa de desgaste de mesmo material do tanque deve ser ponteada na face interna do costado, localizada na
geratriz inferior, na projeção interna da conexão de descarga ∅ 4”, conforme a figura A.5. Esta chapa de desgaste deve ter
no mínimo 4,75 mm de espessura e diâmetro mínimo de 150 mm.
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Devem ser previstas duas alças de içamento soldadas na geratriz superior do tanque (ver figuras A.6 e A.7, típicas).
O posicionamento da alça deve atender às figuras A.1, A.2, A.3 ou A.4, conforme o tanque a ser montado.
4.3.3 Bujão/tampão
a) costado, tampos, divisórias e acessórios, exceto a tampa da boca-de-visita, em aço-carbono, conforme uma das
seguintes especificações: ASTM A 283 Graus C e D e ASTM A 36;
c) parafusos e prisioneiros devem estar de acordo com a ASTM A 307 grau B, porcas devem estar de acordo com a
ASTM A 563 grau B, arruelas devem ser em aço-carbono; parafusos, prisioneiros, porcas e arruelas devem ser
galvanizados de acordo com a ASTM B 633 tipo II SC-3 aspecto brilhante bicromatizado;
d) vedações da boca-de-visita devem ser de borracha nitrílica, conforme ASTM D 2000, que seja compatível com a
utilização dos combustíveis utilizados nos postos revendedores e postos de abastecimentos, e com a espessura de
3,0 mm;
e) tubo de sucção de aço-carbono com dimensional DIN 2440, conforme a figura A.8, sem galvanização;
f) tampa da boca-de-visita e respectivos acessórios em aço-carbono conforme uma das seguintes especificações:
ASTM A 283 Graus C e D e ASTM A 36 ou em ferro fundido conforme especificação SAE J434 Grau D 5506.
4.5 Soldagem
a) o fabricante deve apresentar certificado de qualificação de seus procedimentos de soldagem para demonstrar sua
adequabilidade na fabricação e o atendimento dos requisitos especificados. As especificações para cada procedimento
de solda devem ser qualificadas, assim como soldadores e operadores de solda, de acordo com as regras dadas na
qualificação de solda no Código ASME Seção IX;
b) os eletrodos para soldagem manual com eletrodo revestido devem ser conforme AWS A 5.1;
c) os consumíveis para soldagem por arco submerso devem ser conforme AWS A 5.17;
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d) os consumíveis para soldagem por mig-mag devem ser conforme AWS A 5.18;
4.6 Compartimento
Para o disco componente do compartimento, não é permitido mais que uma solda transversal defasada, no mínimo,
150 mm acima da linha de centro. A espessura do disco não deve ser inferior à espessura nominal do costado.
No caso de solda circunferencial de anéis, esta deve estar afastada no mínimo 20 mm do disco de compartimento.
Cada disco deve possuir duas chapas soldadas em seu centro, em lados opostos e perpendiculares entre si, conforme a
figura A.9.
Para a configuração do tanque de 60 000 L pleno (sem compartimento), deve ser instalado um anel de reforço no centro
do tanque, fabricado e montado conforme figura A.10.
Para o anel de reforço não é permitido mais que uma solda transversal defasada no mínimo 150 mm acima da linha de
centro. A espessura do disco não deve ser inferior à espessura nominal do costado.
No caso de solda circunferencial do anel, esta deve estar afastada no mínimo 20 mm do anel de reforço.
4.8 Boca-de-visita
Todos os tanques devem ter uma boca-de-visita por compartimento, instalada na geratriz superior do costado.
O posicionamento da boca-de-visita em cada compartimento deve ser conforme as figuras A.1, A.2, A.3 ou A.4 para cada
situação de tanque.
As conexões de sucção, respiro e retorno, com diâmetro de 50 mm (2 pol) e a conexão de medição, com diâmetro de
100 mm (4 pol), devem estar localizadas na tampa da boca-de-visita, conforme a figura A.11.
As luvas com DN 50 mm (2 pol) devem ser removíveis e montadas por meio de parafusos ou prisioneiros, conforme as
figuras A.11 e A.12.
Os materiais das conexões removíveis (luva DN 50) devem ser ferro fundido, conforme SAE J434 Grau D 5506 (como
peça única), ou aço-carbono forjado conforme ASTM A 105.
A conexão de 100 mm (4 pol) deve ser meia luva, forjada para solda, material ASTM A 105, com diâmetro externo de
140 mm, altura de 60 mm e rosca de 101,6 mm (4 pol).
As roscas das luvas devem ser BSP, com 11 fios por polegada.
Os dimensionais e a fixação das luvas removíveis DN 50 devem ser conforme a figura A.12 e tabela 2.
Diâmetro nominal A B C D
mm mm mm mm
50 DN 50 BSP 136 164 76
4.8.2 Vedação
A boca-de-visita e conexões removíveis devem possuir juntas de vedação com espessura de 3,0 mm, conforme
especificado em 4.4-d) (ver figuras A.11 e A.12).
A meia luva de carga deve ser forjada para solda, material ASTM A 105, com diâmetro externo de 140 mm, altura de
121 mm e rosca de 101,6 mm (4 pol) de diâmetro, BSP, montada com anel de reforço, com diâmetro externo de 230 mm e
espessura de no mínimo 4,76 mm.
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6 NBR 13312:2003
Ao lado da conexão, no costado do tanque, deve ser inserida a seguinte frase de alerta:
- tanque sem tubo de carga - deve ser instalada válvula antitransbordamento ou tubo de carga removível.
O tubo de sucção deve possuir diâmetro de 50 mm (2 pol) e estar localizado na boca-de-visita, na quantidade mínima de
dois tubos de sucção por tampa. O tubo deve ser rosqueado nas duas extremidades com rosca BSP e com filtro montado
na extremidade inferior (ver figura A.8). As conexões devem ser vedadas com vedantes apropriados.
O comprimento do tubo deve ser tal que permita um lastro correspondente a 100 mm de altura do fundo do tanque.
Deve ser constituído de um corpo na liga C 85 700 da ASTM B 584 e possuir uma tela fabricada com fio de 0,24 mm de
diâmetro na liga C 27 000 da ASTM B 134, com malha de 18 fios por polegada. O corpo deve possuir rosca interna BSP
com 11 fios por polegada e DN 50 mm (2 pol).
5 Revestimento externo
Para o caso de tanque jaquetado de parede dupla, conforme a NBR 13785, o tanque deve sofrer alterações na construção,
conforme estabelecido na NBR 13782.
6 Pressão de trabalho
7 Inspeção
7.1 Ensaios
O fabricante deve realizar os ensaios para verificação dos parâmetros relacionados na figura A.13 e tabela 3, em 100%
dos tanques.
7.1.2.1 Nas inspeções das soldas o fabricante deve realizar os ensaios conforme métodos do código ASME seção V e
critérios de aceitação, ASME seção VIII, divisão 1, conforme a seguir:
a) visual, 100% em todas as soldas do tanque; critérios de aceitação conforme AWS D 1.1;
b) ensaio com líquido penetrante na solda acabada pelo lado externo em 100% das soldas que não sejam de topo;
c) os ensaios por raio X ou ultra-som devem ser realizados apenas em solda de topo na extensão da tabela 4 e na
quantidade de um tanque para cada lote de dez tanques fabricados ou fração deste.
7.1.2.2 Todos os ensaios devem ser realizados e os laudos assinados por técnico legalmente qualificado.
Demais1) 40%
1)
Eletrodo revestido, eletrogás (mig-mag), arame tubular.
Para cada 100 costados ou fração deste, o fabricante deve soldar como prolongamento na solda longitudinal de um dos
anéis uma placa de aço de 300 mm x 300 mm, com o mesmo material do costado, mesmo procedimento e mesmo
equipamento, e realizar ensaios mecânicos da junta soldada, visando a comprovação do atendimento aos requisitos
contidos na qualificação.
Antes da aplicação do revestimento, os tanques devem ser submetidos a ensaios para detecção de vazamento com ar, a
uma pressão interna de 20,7 kPa (3,0 psi) a 34,5 kPa (5,0 psi).
Após a montagem definitiva da tampa da boca-de-visita, deve ser verificada e garantida a sua estanqueidade.
a) preparar uma solução formadora de bolhas, a qual não deve conter quantidade excessiva de bolhas, de forma a
minimizar a dificuldade de interpretação e distinção entre as bolhas causadas por eventuais vazamentos. Esta solução
deve ser composta de líquido detergente ou sabão líquido, glicerina e água na proporção de 1 X 1 X 4,5 de cada
componente em volume;
b) após pressurisação do tanque ou compartimento todos os cordões de solda devem ser verificados com a solução de
7.1.4.2-a) para detectar vazamentos; o tanque ou compartimento deve ser mantido pressurizado o tempo suficiente
para que todos os cordões de solda sejam examinados;
c) se durante o ensaio for detectado algum vazamento, o tanque deve ser despressurizado e os defeitos devem ser
removidos pelo método de goivagem ou lixadeira, por um ou ambos os lados da junta; após, deve ser executado ensaio
não-destrutivo que garanta a eliminação total dos defeitos e reparação por soldagem;
Os critérios de aceitação devem ser aqueles descritos no código ASME Seção VIII, divisão 1, UW 52, apêndice 8 ou 12,
conforme o ensaio aplicado.
No caso de detecção de defeitos, delimitar a extensão da solda ensaiada conforme 7.1.2.1-c). Em seguida, ensaiar 10%
adicionais em cada um de seus extremos, adotando-se os critérios de aprovação a seguir:
a) se as extensões de solda adicionais forem aprovadas, a extensão tomada por aqueles defeitos deve ser reparada
por soldagem, reinspecionada e, sendo aprovada, toda a solda deve ser considerada aprovada;
b) se as extensões de solda adicionais apresentarem defeitos, devem ser ensaiadas extensões adicionais de 10% em
cada extremo até que 50% de extensão da solda sejam ensaiadas. Persistindo a ocorrência de defeitos, quando se
alcançarem 50% de extensão da solda ensaiada, deve-se completar o ensaio em 100% da solda, reparar toda a região
defeituosa e reinspecioná-la;
c) ocorrendo a situação de 7.2.2-b), os demais tanques do lote devem ser inspecionados, duplicando-se a extensão de
solda prevista na tabela 4; no caso de rejeição, aplicar os critérios de 7.2.2-d);
O fabricante deve usar os critérios da NBR 9797 para aprovação ou rejeição dos corpos-de-prova de ensaio de produção,
conforme 7.1.3.
Retirar amostras do tanque anterior e do posterior (na seqüência de fabricação) ao tanque ensaiado reprovado e executar
os ensaios aplicáveis.
Havendo reprovação em um dos ensaios adicionais, todo o lote de 100 tanques deve ser ensaiado.
Durante o ensaio, se for notado vazamento, o tanque deve ser reparado por soldagem e reensaiado.
Defeitos de soldagem devem ser removidos pelo método de goivagem ou lixadeira, em um ou ambos os lados da junta,
conforme requisitos do ASME Seção IX.
8.1 Documentação
O fabricante deve fornecer, quando da entrega do tanque, um certificado de qualidade deste, contendo o número do
tanque, e deve garantir a rastreabilidade por cinco anos para os seguintes documentos:
O fabricante deve possuir uma sistemática operacional que comprove a utilização dos materiais componentes do tanque,
conforme especificado nesta Norma.
Os documentos comprobatórios pertinentes aos materiais e processos usados na fabricação devem estar à disposição do
comprador ou seu representante legal.
Cópia não autorizada
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8.2 Identificação
Cada tanque deve possuir, obrigatoriamente, placa de identificação em aço inoxidável, com as seguintes informações, de
forma visível e legível:
a) norma de fabricação;
c) mês/ano de fabricação;
d) número de série;
NOTA 1 - A marcação do volume na placa de identificação deve iniciar-se pela boca em que se encontra a placa e ser na ordem dos
compartimentos.
A placa de identificação, com dimensões de 60 mm x 120 mm e tamanho de letra de 3 mm para as inscrições, deve ser
fixada na tampa da boca-de-visita, em uma das extremidades (ver figura A.11).
Cada tanque deve ter em uma das calotas, as seguintes informações, pintadas ou em papel adesivo:
d) não rolar ou deixar cair o tanque - movimentar com equipamento de guindar compatível com a carga;
Uma ficha de acompanhamento (ver anexo D) deve seguir com o tanque e ser preenchida pelo fabricante, pelo
transportador, pelo instalador, pelo cliente e usuário, bem como deve ficar no local de instalação como documento de
garantia.
A instaladora deve obrigatoriamente entregar o original deste documento juntamente com a nota do serviço de instalação
do tanque e manter cópia da ficha de acompanhamento do tanque no local de instalação.
8.4 Embalagem
O fabricante deve montar berços removíveis em cada tanque, de forma que evitem danos ao revestimento durante a
movimentação, transporte e armazenagem. Para exemplo de berços, ver anexo E.
Os berços somente devem ser retirados quando da colocação do tanque na cava de instalação.
9 Instalação do tanque
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/ANEXO A
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10 NBR 13312:2003
Anexo A (normativo)
Figuras
NOTA 1 - É permitido o acréscimo de uma conexão adicional de 50 mm (2 pol), alterando a disposição das conexões, sendo necessário
manter a conexão de 100 mm (4 pol) na geratriz do tanque.
NOTA 2 - É permitido fabricar a boca-de-visita conforme previsto na UL 58, devendo ser mantidas as dimensões desta figura.
Figura A.11 - Dimensional típico da boca-de-visita e posicionamento das conexões da tampa da boca-de-
visita, com tubo de carga no costado
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NBR 13312:2003 15
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/ANEXO B
Cópia não autorizada
16 NBR 13312:2003
Anexo B (normativo)
Tolerâncias não especificadas
B.1 Quando não especificadas, as tolerâncias admissíveis devem ser conforme a tabela B.1.
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/ANEXO C
Cópia não autorizada
NBR 13312:2003 17
Anexo C (normativo)
Codificação de tanque de combustíveis
C.1 O código do tanque de combustível deve ser formado por um conjunto alfanumérico, composto de quatro campos, a
serem preenchidos conforme as tabelas C.1 e C.2.
Tabela C.1 - Parâmetros para codificação de tanques de combustíveis
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/ANEXO D
Cópia não autorizada
18 NBR 13312:2003
Anexo D (normativo)
Ficha de acompanhamento do tanque
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/ANEXO E
Cópia não autorizada
NBR 13312:2003 19
Anexo E (informativo)
Exemplos de berços
Em qualquer opção de berço, o tanque deve estar separado do solo por uma distância mínima de 60 mm. O tanque deve
ficar completamente apoiado sobre os berços, com um arco de contato de no mínimo 1/6 da circunferência.
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