Até que, um dia, CRRAC!

Uma pequena racha abriu num dos lados do

seu objecto perfeito e às manchinhas.

“Bigodes Saltitantes!”
Saltitantes
exclamou horrorizado.
“Não te preocupes! Eu vou
já remendar-te!”
“O Quê?!” gritou o Senhor
Coelho.
“Não, não, não, eu não sou a
tua…”
“Mamã!” disse a criatura, ainda
mais alto.
Depois, saltou para o chão e
agarrou-se à perna do Senhor
Coelho, com tanta força que ele
não conseguia soltar-se.
O patinho adorava papa.

Gostava de se sentar na papa…

gostava de chapinhar na papa…

…e gostava de partilhá-la com o Senhor Coelho!
“Blhaaac!” disse ele, enquanto enchia novamente a banheira..
“Ahhh!” bocejou o Patinho.
“Ufa! É hora de deitar!” disse o
Senhor Coelho. “Depressa será
manhã!”

Colocou o Patinho numa

caixa de cartão e
aconchegou-lhe os lençóis até
ficarem perfeitos.
perfeitos

Mas o Patinho não ficou

quietinho dentro da caixa
por muito tempo…
Na manhã seguinte, partiram à procura
da “Mamã” do Patinho.
O Patinho encontrou algo que esticava...

e até bichos às bolinhas.

 Até que, certa manhã,

enquanto passeavam junto

ao ribeiro, o Patinho gritou,
“Mamã!”
E, desta vez, tinha razão!

O Patinho foi logo

recebido num turbilhão
de quacs, abraços e
beijinhos.
Já na sua toca, o Senhor Coelho varreu e
esfregou até estar tudo tão limpo e
arrumado como antes.

Os livros estavam no lugar.

lugar
As caixas estavam no lugar.
lugar
E a sua colecção estava perfeita,
tudo no seu lugar.
lugar
 PB – 2012/2013
Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio