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ALUNO(A) Joãozinho

_________________________________ ANO ___


ESCOLA:________________________________ Um dia, Joãozinho
resolveu contar histórias
O gato e o pintinho da família.
“Eu era muito pequeno
O gato costumava ficar deitado perto do mas já sabia
fogão à lenha, principalmente nos dias de chuva. como nascem os meninos...”
Era do tipo preguiçoso, em que continuamente era E todos ficaram
visto descansando. “Este gato adoro sombra e água interessadíssimos,
fresca”, dizia sempre o dono da casa. pois o assunto era atraente.
E desse jeito foi naquela manhã de abril, E, foi quando Joãozinho disse
quando o galinheiro ficou todo alagado após uma que tudo começa
forte chuva e ventania. Ora, a galinha branca com a chegada do bebê
entusiasmada com o tamanho da nova ninhada, num aviãozinho amarelo!...
deixara um pintinho escapar das asas e, o pequeno (Teresa Cristina Cerqueira de Sousa)
animal ficara todo molhado!
04- No trecho “E todos ficaram/ interessadíssimos”
O gato de barriga cheia e preferindo um
(v. 07 e 08), a palavra em negrito têm efeito de
sossego, estava na cozinha como de costume. É
fácil imaginá-lo contemplando ocioso o pintinho. a) negar o interesse dos meninos.
Mais ainda o miado curto quando viu o filho mais b) enfatizar o interesse dos meninos.
velho da casa envolver o infeliz com um pano seco c) tirar a atenção dos meninos.
e limpinho: “Miau!” d) questionar a veracidade da história.
O pequeno filhote fez: “piu”, tão baixinho 05- As aspas foram usadas nesse poema para indicar
que o gato levantou a cabeça e num giro de 90° para
a direita, seus olhos verdes encontraram outros dois a) o começo da história. b) a fala do Joãozinho.
olhinhos assustados. Angustiado com a perspectiva c) a emoção da história. d) um fato passado.
de sentir frio, o bichano ficou pensativo e acuado. O sapo e o barquinho
Logo que o pintinho deixou de tremer, foi
A ideia surgiu mais tarde – pegar o barquinho
colocado no chão. E quanto tempo levou para o gato
de papel e descer o rio. Já não suportava mais as
botar os pelos para aquecer-lhe as penas? Uns
noites solitárias. Nas horas de insônia via-se o
segundos. Foi com espanto que o dono da casa viu
quanto os coaxos eram melancólicos. Mas por
que o gato possuía uma grande dose de
enquanto era impossível pegar o barquinho (Estava
solidariedade.
em cima da cômoda do quarto do menino, eu não
E como era hora do café, um pedaço de
disse logo no início? Ôps, esqueci!).
cuscuz foi dado ao pintinho e, para o gato, um pires
Quase uma semana depois fez um belo dia de
de leite bem quentinho.
(Teresa Cristina Cerqueira de Sousa) sol. O barquinho caminhou sobre a superfície das
águas tão seguro como se caminha de quatro patas,
01 - No texto, as expressões: “pequeno animal”, “o argumentava em pensamentos o sapo. Imaginou os
infeliz” e “pequeno filhote”, referem-se altos papos, isto é, as conversas sobre saltos e nados
a) ao gato. em noites de luar.
b) ao pintinho. _E como foi que o sapo pegou o barquinho?
c) ao filho do dono da casa. _Perguntou um dos alunos, preso na história.
d) aos pintos da galinha. _Ora, o menino o esqueceu na beira do rio
quando foi jogar bola...
02- No trecho “E quanto tempo levou para o gato _Mas, Recomeçou a professora com uns
botar os pelos para aquecer-lhe as penas?” ((l. 14), a olhinhos negros redondos acolchoando as palavras
frase indica na sala de aula _ eu imagino que o sapo teve um
cuidado enorme para o barquinho não virar! Nos
a) uma interrogação. b) uma exclamação. primeiros metros, ele colocava uma das patas na
c) um pedido. d) uma ordem. água, como que para se equilibrar melhor. Ah,
03- O texto: “O gato e o pintinho” classifica-se depois ele sentiu firmeza e deixou o barco no curso
como: do rio...
a) um conto. b) uma parlenda. _Ué! Que aconteceu então?
c) uma anedota. d) uma poesia.
_O barquinho andou por uma hora sem
grandes imprevistos, porque as margens eram de
plantas rasteiras e, quando ao fim desse percurso
começaram a surgir galhos de árvores, o barco
parou. Chegou então o sapo a um lugar mais
afastado da zona urbana e onde havia riachos e
lagos ligados ao rio (A professora fez uma pausa
bem medida e continuou)... Foi assim que o barreiro
perto lá de casa ficou cheio de sapos.
Não se sabe se a professora inventou esta
história, o certo é que ela conseguiu a atenção de
todos e, era quase perto do recreio...
06- Pode-se inferir sobre o texto
a) que a professor tem uma bela casa na cidade
grande.
b) que a escola á na zona urbana.
c) que os alunos não são comportados.
d) que a professora mora na zona urbana.
07- Considere este fragmento do texto: “Ora, o
menino o esqueceu na beira do rio quando foi jogar
bola...”. A palavra destacada refere-se
a) ao sapo. b) ao barquinho.
c) ao rio. d) ao próprio menino.
08- A alternativa que esclarece qual a ideia do sapo
é:
a) “pegar o barquinho de papel e descer o rio” (l. 01).
b) “Mas por enquanto era impossível pegar o
barquinho” (l. 02 e 03).
c) “Quase uma semana depois fez um belo dia de
sol” (l. 06).
d) “Chegou então o sapo a um lugar mais afastado
da zona urbana” (l. 24).
09- Ao final da leitura, sabe-se que:
a) a própria professora não sabia porque o sapo
entrara no barquinho.
b) a história fora contada antes do recreio.
c) ensinar com histórias infantis é uma forma de
criticar a natureza.
d) alguns animais estão ameaçados de extinção.
10– Identifique nas alternativas a seguir uma
expressão que indica tempo.
a) “... em cima da cômoda do quarto”.
b) “... sobre a superfície das águas”.
c) “Nos primeiros metros...”.
d) “andou por uma hora...”.

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