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Respostas dos testes

volume
1

Botânica

1. d Os organismos patogênicos citados são as bactérias Salmonella enterica typhi (febre tifoide)
e Vibrio cholerae (cólera). Esses micro-organismos procariontes possuem parede celular
formada por uma associação de polissacarídeos e proteínas denominada peptideoglicano.

2. c A associação entre o tipo e a aparência da bactéria, de cima para baixo, é a sequência da


alternativa c.

3. e Bactérias foto e quimiossintetizantes são produtoras na teia alimentar, pois produzem a sua
matéria orgânica utilizando como fontes de energia a luz e a energia das reações químicas,
respectivamente. As bactérias saprofágicas são decompositoras e as bactérias parasitas, con-
sumidoras (de vários níveis tróficos).

4. d As bactérias se reproduzem, principalmente, assexuadamente por bipartição ou cissipa-


ridade. Por esse processo rápido, uma bactéria produz duas células-filhas com a mesma
carga genética da célula-mãe.

5. c A principal forma de contágio da leptospirose é pelo contato da pele e/ou mucosas com a
água contaminada com a urina de animais, principalmente do rato.

6. c São ISTs (infecções sexualmente transmissíveis): gonorreia ou blenorragia, sífilis e clamidíase.

7. b Tanto os cloroplastos como as mitocôndrias são organelas envolvidas por dupla membra-
na e possuem grande superfície interna. Em sua matriz interna, encontramos DNA, RNA e
ribossomos, o que lhes garante o controle genético da síntese de muitas proteínas (enzi-
mas) utilizadas em seu metabolismo.

8. e São exemplos de endossimbiose em células animais e em células de plantas, respectiva-


mente, mitocôndrias e cloroplastos. É importante lembrar que as mitocôndrias ocorrem
em células animais e em células vegetais.

9. c A proliferação intensa de certas espécies de algas tóxicas (dinoflagelados) corresponde ao


fenômeno da maré vermelha.

10. b A meiose, no ciclo citado, é espórica ou intermediária. Ocorre na formação dos esporos (II).

11. a As características citadas são encontradas em algas verdes e ocorrem também nas plantas
terrestres.

12. d Se o gameta possui 13 cromossomos, então o zigoto terá 26, e o esporófito, 26. Os esporos
resultam de meiose, então terão 13 cromossomos, e o gametófito também terá 13.

3ª Série Biologia 1
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13. b As estruturas celulares numeradas por 1 e 2 são denominadas, respectivamente, parede
celular e cloroplastos.

14. c Nas plantas, a celulose é encontrada em todos os órgãos, como componente da parede
celular.

15. e A presença de clorofila é uma característica compartilhada por todos os grupos represen-
tados na árvore filogenética. As carofíceas compartilham algumas similaridades com as
plantas terrestres, como a parede celular com celulose, cloroplastos e clorofila. No entanto,
não possuem células diferenciadas em tecidos, o que as torna um grupo diferente do grupo
das plantas terrestres.

16. c O esquema representa uma célula vegetal de plantas terrestres, portanto autótrofa, ou
seja, realiza fotossíntese (possui cloroplastos).

17. e Os filetes de citoplasma que conectam as atividades metabólicas entre células vizinhas são
denominados plasmodesmos.

18. a São típicos de células vegetais: parede celulósica (1) e cloroplasto (4).
19. d Uma célula de planta jovem mergulhada numa solução hipertônica perde água por osmose.
Disso, temos a figura III (célula plasmolisada).
Quando a mesma célula for colocada em uma solução hipotônica, ela ganha água por
osmose, o que corresponde à célula da figura I (célula túrgida).
20. c A água se desloca de um meio com DPD menor para um meio com DPD maior. Assim, temos:
„ célula 1 DPD = 2;
„ célula 2 DPD = 4;
„ célula 3 DPD = 6;
„ célula 4 DPD = 1.
Portanto, temos:
1 2 4

3
21. c A célula da placa III, que possui concentração de 2% do seu suco celular, está em isotonia
com a solução salina da placa, também 2%.
22. a Se a célula esquematizada for colocada em um meio hipotônico, ela receberá água por
osmose e o vacúolo ocupará um grande espaço dentro da célula.
23. d Em X, PT vale 0, pois DPD = PO (ver as linhas do gráfico). Assim, a célula está murcha.
Em Y, DPD vale 0, pois PO = PT. Assim, a célula está túrgida.
24. b Como podemos observar pelo gráfico, as células do frasco 1 diminuíram de volume (murcha-
ram), pois foram colocadas em solução hipertônica. Portanto, no final do experimento, terão
pressão osmótica elevada.

25. b A figura mostra uma briófita, planta terrestre, que possui alternância entre fase n e 2n. O
elemento reprodutivo derivado do esporófito é o esporo (n).

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26. b Ambas as fases são multicelulares. O esporófito é 2n (diploide), e o gametófito, n (haploide).
27. d A folha em questão é de pteridófita. Os pontos observados são soros e no seu interior
ocorre a formação dos esporos (meiose espórica ou intermediária).
28. e Ambas as gerações esporofíticas, do musgo e da samambaia, são diploides (2n). As gerações
gametofíticas de ambos são haploides (n).
29. c Para se estudar meiose em samambaia, o melhor é utilizar as células que existem dentro
dos soros, denominadas tétrades. São essas células que sofrem meiose.
30. a As pteridófitas são vegetais vasculares com fase esporofítica (2n) dominante.

Citologia

31. a Células sem núcleo e compartimentos membranosos são células procariontes, como as
bactérias, cianobactérias e arqueias.
32. b Os ribossomos são a estrutura comum aos dois tipos de células.
33. d Tal micro-organismo é um procarionte. Além disso, é ativo em ambiente extremo (H2S/me-
tano). Assim, é um procarionte arqueia.
34. e O organismo A possui envelope nuclear e organelas membranosas, mas não possui cloro-
fila, então é eucarioto heterótrofo. O organismo B não possui envelope nuclear e apresenta
clorofila, caracterizando-se como procarioto autótrofo. O organismo C possui envelope
nuclear, organelas e clorofila, características de eucariotos autótrofos.
35. a As células vegetais possuem I, II, III e IV, ao passo que as células animais só possuem II e III.
36. b A célula I é uma célula vegetal e a célula II é animal. O engano está na identificação do va-
cúolo, seta número 6. Ela está indicando o núcleo em ambas as células, e não o vacúolo. O
vacúolo é mais característico em células vegetais.
37. a A maior parte da água do nosso organismo está no meio intracelular. A massa das células
é composta de 70 a 95% de água.
38. b O calor específico da água é elevado. A afirmação II é incorreta. As demais são corretas.
39. a O elevado calor específico da água se deve à necessidade da quebra das ligações de hidro-
gênio.
40. a A relação correta é: 1-B; 2-D; 3-E; 4-A; 5-C.
41. a A relação correta associa o ferro à hemoglobina, mioglobina e enzimas respiratórias;
potássio influencia a condução de impulsos nervosos; iodo é componente dos hormônios
da tireoide; cálcio é fundamental para a coagulação do sangue.
42. a Os glicídios ou açúcares podem constituir estruturas de sustentação de vegetais (exemplo:
celulose) e de animais (exemplo: quitina em artrópodes). As demais afirmativas estão corretas.
43. d A cera é um tipo de lipídeo, assim como óleos, gorduras, esteroides e fosfolipídeos, inte-
grantes da membrana plasmática.

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44. b Altos níveis de HDL (colesterol bom) e baixos níveis de LDL (colesterol ruim) significam
baixo risco de problemas cardíacos.

45. b Os lipídeos fazem parte das membranas celulares (fosfolipídeos) e muitos agem como hor-
mônios.

46. a A união entre os aminoácidos em uma cadeia polipeptídica se estabelece por meio de
ligações peptídicas.

47. e Os dados são insuficientes para se tirar conclusões. Embora os aminoácidos sejam os mes-
mos, não sabemos se estão colocados na mesma sequência.

48. a A adição de cloreto de sódio na água aumenta a temperatura de ebulição, quando compa-
rada com a da água pura. O aquecimento do meio de cultura provoca uma desnaturação
das proteínas bacterianas, esterilizando o meio.

49. e O DNA pode ser encontrado numa célula eucarionte, no núcleo e em organelas, como
mitocôndrias e plastos.

50. a Em qualquer espécie viva, o DNA é constituído por nucleotídeos de adenina, timina, citosi-
na e guanina. Assim, o DNA de qualquer espécie serviria, já que tem a mesma composição.

51. b A timina só ocorre no DNA; não ocorre no RNA.

52. d Podem contribuir para o combate do beribéri apenas as medidas I e III. Por ser o beribéri
uma hipovitaminose, não se aplica a vacinação no combate nem na prevenção da doença.

53. d A carência de ácido ascórbico, ou vitamina C, na dieta produz, entre outros problemas,
incapacidade de cicatrização de ferimentos devido à não formação de novas fibras. Isso
acarreta hemorragias subcutâneas nas articulações, gengivas e mucosas em geral.

54. e Indivíduos com maior chance de apresentar deficiência de vitamina D e que estão mais
sujeitos a fraturas ósseas pertencem a grupos que ingerem alimentos pobres em cálcio,
como frutas cítricas e arroz, e que raramente tomam sol.

55. c A membrana plasmática celular é uma bicamada lipídica por onde se move livremente
um mosaico de proteínas. Ela desempenha funções de revestimento, reconhecimento
e transporte de moléculas orgânicas e inorgânicas, além de apresentar permeabilidade
seletiva.

56. d Considerando a diferença de concentrações do soluto nas colunas A e B e a presença de


uma membrana permeável a ele, haverá difusão do soluto da região de maior concentração
para a região de menor concentração até que se atinja o equilíbrio de concentração. Esse
fenômeno é denominado difusão simples.

57. a As soluções hipertônicas utilizadas na terapia anti-hemorrágica apresentam maior pressão


osmótica que os fluidos corpóreos. Tal fato reduz a perda de líquidos, principalmente de
água, durante fenômenos hemorrágicos importantes.

58. c A difusão facilitada por proteínas permeases é a forma como são transportadas substâncias
orgânicas, como a glicose, os aminoácidos, etc., através da membrana plasmática celular.

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59. d Dado que a membrana celular é permeável aos monossacarídeos, após algum tempo, ha-
verá difusão de glicose para o meio extracelular, bem como a difusão de frutose no sentido
inverso, a favor do gradiente de concentração e tendendo ao equilíbrio. Porém, após atin-
gido o equilíbrio dessas hexoses, a concentração total do meio intracelular permanecerá
maior (hipertônico), portanto a célula ganha água por osmose e aumenta o seu volume.
60. d O transporte de íons sódio (Na+) e potássio (K+) ocorre contra o gradiente de concentração,
envolvendo o consumo de energia resultante da hidrólise do ATP. Os íons são bombeados
do meio em que estão mais concentrados em direção ao meio em que estão menos con-
centrados, configurando, em ambos os casos, o transporte ativo.

Genética

61. b Tanto as células embrionárias quanto as adultas possuem os mesmo genes, mas as células
adultas diferenciam-se das embrionárias pelos genes que se expressam.
62. b As lacunas são corretamente preenchidas pelos termos: I-Genoma; II-Gene; III-Genótipo;
IV-Código genético.
63. e O locus gênico é o local específico do gene no cromossomo e seus alelos ocupam o mesmo
locus em cromossomos homólogos.
64. e O resultado obtido no experimento indica que o tamanho das plantas está sendo influen-
ciado pela bagagem genética (genótipo), sendo imperceptível a ação ambiental.
65. b I. Correta.
II. Correta.
III. Incorreta. De acordo com o modelo proposto, indivíduos geneticamente diferentes
que se desenvolvem no mesmo ambiente mostram fenótipos diferentes.
66. b Os gêmeos monozigóticos (univitelinos) são originados pela fecundação de um único
óvulo por um espermatozoide, seguida da separação em dois embriões geneticamente
idênticos. Logo, eles possuem o mesmo genótipo, porém, por influências ambientais severas
sobre o DNA de Bo, o fenótipo de ambos é distinto.
67. a A tatuagem mostra um genótipo heterozigoto (Aa) determinante de característica mono-
gênica com dois alelos, o dominante A e o recessivo a. A formação dos gametas ocorre na
proporção de 50% A e 50% a.
68. a
amarelas amarelas
A_ A_

amarelas amarelas
A_a A_a

amarelas brancas
A_ aa

Assim, podemos concluir que apenas a afirmação I está correta (amarelo domina o branco).

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69. b A autofecundação que confirma a hipótese mendeliana da transmissão separada dos fa-
tores hereditários ocorre entre plantas híbridas, com fenótipo dominante, as quais produ-
zem sementes lisas e rugosas.
70. d I. Correta. O xeroderma pigmentoso (XP) tem a probabilidade de se manifestar em 25%
(aa) dos descendentes de um casal heterozigótico (Aa), de acordo com o cruzamento
abaixo:

A a
A AA Aa
a Aa aa

II. Incorreta. O xeroderma pigmentoso (XP) é uma herança autossômica recessiva, afetan-
do homens e mulheres na mesma proporção.
III. Incorreta. Para que a pessoa desenvolva a doença, é necessária a presença de dois ale-
los alterados, cada um no mesmo locus dos cromossomos homólogos.
IV. Correta. A probabilidade de a doença (aa) se manifestar aumenta para 50% se o casal
for composto por um indivíduo heterozigótico (Aa) e um afetado pela doença (aa), de
acordo com o cruzamento abaixo:

A a
a Aa aa
a Aa aa

71. c Trata-se de um cruzamento-teste para se identificar genótipos desconhecidos. Veja o


esquema:

VV
_ vv
A (amarelas) C (verdes)
Vv
100%
amarelas

V_v vv
B (amarelas) C (verdes)

V_v vv
50% 50%
amarelas verdes

Genótipos:
„ A VV
„ B Vv
„ C vv

72. d O genótipo do indivíduo II-4 é aa, portanto doará um alelo a para todos os seus descen-
dentes.

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73. b O cruzamento de plantas com flores cor-de-rosa resulta em plantas das três cores, porém
predominam as cor-de-rosa. Veja o heredograma:
VV BB VB VB
vermelhas brancas cor-de-rosa cor-de-rosa

VB V B
V VV VB cor-de-rosa 50%
cor-de-rosa VB
B BB
vermelha 25% branca 25%

74. c Todas as alternativas estão corretas.

75. d O único cruzamento que produz apenas flores cor-de-rosa é vermelho # branco.

76. e Tratando-se de um tipo de herança mendeliana codominante, os dois alelos (TX e TW ) serão
expressos no indivíduo heterozigoto, determinando a produção dos antígenos X e W,
respectivamente.

77. a De acordo com o texto, é possível concluir que os pais têm a forma branda da doença citada.
Veja o heredograma:

Aa Aa

AA aa
letal sem a
doença

1
78. b A probabilidade de nascer uma fêmea do casal de roedores 7 e 8 é de , enquanto a proba-
2
2
bilidade de ter pelagem amarela é de , de acordo com o cruzamento abaixo (genótipos do
3
pai - 7 (Aa) – e da mãe - 8 (Aa) –, e lembrando que AA é letal):

A a
A AA Aa Aa _ pelagem amarela
a Aa aa aa _ pelagem preta

2
Assim, a probabilidade de ter pelagem amarela é de ; multiplicando pela probabilidade
3
2 1 2 1
de ser fêmea, tem-se: $ = = (33%).
3 2 6 3
79. a Analisando o cruzamento dos indivíduos 7 # 8, percebemos que o casal é heterozigoto
para o caráter e seus filhos 11 e 13 são homozigotos recessivos, uma vez que, sendo pais
iguais e filhos diferentes, os pais são heterozigotos e os filhos são homozigotos recessivos.
Dessa forma, concluímos que o caráter é recessivo.

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Sabendo que o indivíduo 12 possui genótipo A_ e que seus pais são heterozigotos, temos:
Aa Aa A a
7 8
A AA Aa

A a Aa aa
12   
2
3
2
Logo, P (heterozigoto) = .
3

80. d Alelos: a (sem predisposição à doença) e A (predisposição à doença).


Pais: mulher Aa # homem aa.
Filhos: 50% aa e 50% Aa.
P (filho do sexo masculino Aa e predisposição à doença) = 0,5 $ 0,5 $ 0,1 = 0,025 = 2,5%.
P (filho do sexo feminino Aa e predisposição à doença) = 0,5 $ 0,5 $ 0,8 = 0,2 = 20%.

A a
a Aa aa

1
2

81. d De acordo com o heredograma, trata-se de uma herança autossômica recessiva e o genótipo
do casal II-3 e II-4 é heterozigoto (Aa). Fazendo o cruzamento, temos:

A a
A AA Aa
a Aa aa 1
4

1 1 1
P (menina e afetada) = $ =
2 4 8
1
A probabilidade de ser menina e afetada pela doença será de .
8
82. c A mãe de Renan e o pai de Bárbara são obrigatoriamente heterozigotos (Aa), pois herdaram
um A da mãe e um a do pai, que possui acromatopsia. Renan e Bárbara não apresentam a
doença, no entanto podem ter o genótipo AA ou Aa; caso sejam homozigotos (AA), não
haverá a possibilidade de terem filhos com acromatopsia, mas, se forem heterozigotos (Aa),
apresentam possibilidade de terem filhos com acromatopsia. Para isso, são feitos quatro
1
cálculos: a probabilidade de Bárbara ser homozigoto ou heterozigoto, que é de , e a de
2
1
Renan, que também é de ; as chances de terem uma criança com acromatopsia, que é
2
1 1
de ; e a chance de a criança ser um menino, que é de ; portanto a probabilidade de
4 2
1 1 1 1 1
terem um menino com a doença é de $ $ $ = .
2 2 4 2 32

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83. d Se o indivíduo testado apresenta heterozigose (Aa) e é cruzado com um indivíduo recessi-
vo (aa), a proporção fenotípica dos descendentes será de 50% fenótipo dominante (Aa) e
50% fenótipo recessivo (aa), de acordo com a tabela abaixo:

A a
a Aa aa

50% 50%

84. b
A a
   A AA Aa
Aa Aa
1 2 a Aa aa
2
3
2 (de o indivíduo 4 ser heterozigoto)
aa Aa aa 3
3 4 5

menina e não ser polidáctila A a


1 1
2 2 a Aa aa

1 (de a criança não ser polidáctila)


2

2 1 1 1
P= $ $ =
3 2 2 6

não ser ser menina


indivíduo 4 polidáctila
ser heterozigoto

85. a De acordo com a Segunda Lei de Mendel, diferentes genes se segregam de maneira
independente e aleatória.

86. a Cromossomos homólogos apresentam os mesmos loci gênicos, podendo diferenciar em


termos de alelos (RR, Rr ou rr). Além disso, cada um dos genes de um cromossomo repre-
senta a mesma característica do seu homólogo.

87. c „ pelos pretos e longos (AABB) # pelos brancos e curtos (aabb);


„ gametas AB e ab, formando descendentes (F1) 100% AaBb, de pelos pretos e longos;
„ cruzando-se AaBb # AaBb, os gametas serão AB, Ab, aB e ab e tem-se F2:

AB Ab aB ab
AB AABB AABb AaBB AaBb
Ab AABb AAbb AaBb Aabb
aB AaBB AaBb aaBB aaBb
ab AaBb Aabb aaBb aabb

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9 3
Assim, entre os indivíduos formados, possuem pelos pretos e longos, possuem
16 16
3 1
pelos pretos e curtos, possuem pelos brancos e longos e possui pelos brancos e
16 16
curtos. Portanto, do total de 240 indivíduos, 135 terão pelos pretos e longos, 45 terão pelos
pretos e curtos, 45 terão pelos brancos e longos e 15 terão pelos brancos e curtos.
88. d O cruzamento di-híbrido AaBb # AaBb produz plantas aabb, portadoras das duas caracte-
rísticas recessivas, caule curto e fruto oval, na proporção de 1 : 16.
89. e Alelos:
„ T (axial) e t (terminal);

„ P (branca) e p (púrpura);

„ B (alta) e b (baixa).

Pais: TtPpBb # TtPpBb


T t
T TT Tt
t Tt tt 1 (flor terminal)
4

P p
P PP Pp 3 (flor branca)
4
p Pp pp

B b
B BB Bb
b Bb 1 (flor baixa)
bb 4

1 3 1 3
P (flor terminal, branca e baixa) = P (ttP_bb) = $ $ =
4 4 4 64
90. a Considerando-se que os pares de genes se segregam independentemente, o número de
gametas formados será dado pela relação 2n, em que n corresponde ao número de pares
heterozigotos presentes no genótipo. No caso, n = 2 (Aa e Dd), dessa forma, 2n = 22 = 4 tipos
distintos de gametas. São eles: AbCD, AbCd, abCD e abCd.

Zoofisiologia
91. a A ameba é um “protista”, protozoário (eucarionte unicelular heterótrofo) e não pertence ao
Reino Animal.
92. c O esquema mostra fagocitose, em que se utilizam expansões citoplasmáticas, os pseudó-
podes.
93. c A ameba não formou vacúolos contráteis no frasco 5 porque provavelmente ela era isotô-
nica em relação à solução desse frasco.
94. d A temperatura elevada e os altos índices de chuva na floresta equatorial favorecem a pro-
liferação do mosquito transmissor.

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95. c A malária, doença causada pelo protozoário do gênero Plasmodium, é transmitida pela
picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles contaminada e apresenta como
sintomas principais: febres constantes, fadiga, calafrios, tremores, sudorese, dores de
cabeça, dores musculares e articulares, entre outros.

96. a De acordo com a Teoria Sintética da Evolução, os organismos apresentam variabilidade


genética causada por mutações casuais e espontâneas, mecanismos meióticos de recom-
binação gênica e fecundação de gametas. Dessa forma, os medicamentos acabam sendo
agentes de seleção, eliminando as formas sensíveis e preservando as formas resistentes.

97. d No caso citado, a acusação procede, pois a doença de Chagas é causada pelo protozoário
T. cruzi, que vive no sistema circulatório.

98. e A prevenção da doença de Chagas passa pela utilização de casas de alvenaria, nas quais
os insetos hemípteros conhecidos como barbeiros não conseguem fazer ninhos e se esconder
durante o dia.

99. a A partir da leitura dos mapas, concluímos que o índice de infecção da leishmaniose
tegumentar americana elevou-se muito no período citado, em Minas Gerais.

100. c A leishmaniose tegumentar americana, ou “úlcera de Bauru”, é uma doença causada por
protozoários do gênero Leishmania, transmitidos pela picada das fêmeas do mosquito do
gênero Lutzomyia (mosquito-palha).

101. d O protozoário Entamoeba sp. pertence ao Filo Sarcodíneos. Os protozoários Giardia sp. e
Trichomonas sp. pertencem ambos ao Filo Mastigophora.

102. d Uma medida profilática contra a Entamoeba histolytica, causadora da amebíase, é consumir
alimentos pasteurizados e garantir o saneamento básico (4), pois a parasitose é adquirida
através da ingestão de água e alimentos contaminados com os cistos do protozoário. Uma
medida profilática contra o Plasmodium falciparum, causador da malária, é instalar telas nas
portas e janelas (1), pois a parasitose é transmitida pela picada da fêmea de mosquitos do
gênero Anopheles. Uma medida profilática contra o Trypanosoma cruzi, causador da doen-
ça de Chagas, é instalar telas nas portas e janelas e consumir alimentos pasteurizados (2),
pois a parasitose pode ser adquirida pelo contato das mucosas humanas com as fezes do
inseto barbeiro infectado, que pode eliminar fezes infectadas após picar uma pessoa ou
ser ingerido através de alimentos não pasteurizados.

103. c I-celoma verdadeiro; II-acelomado; III-pseudoceloma.


A-lombriga (nematoide); B-minhoca (anelídeo); C-planária (platelminto).

104. e São organismos invertebrados, com corpo sustentado por espículas ou fibras, que possuem
coanócitos como tipo celular característico e vivem, principalmente, em ambiente marinho.

105. c A digestão nas esponjas é intracelular e é realizada pelos coanócitos, células de “colarinho”
e flagelo.

106. b Os coanócitos são tipos celulares dos poríferos responsáveis pela circulação de água e pela
fagocitose das partículas alimentares.

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107. e A figura mostra um cnidócito com nematocisto, encontrado nos celenterados ou cnidários.

108. b O texto refere-se aos recifes de coral, formados por cnidários.

109. a A proteína do esquistossomo (um platelminto) funciona como antígeno, estimulando a


resposta imunológica do hospedeiro e sua produção de anticorpos específicos.
Numa infecção futura, o hospedeiro, já sensibilizado, apresentará resposta mais eficiente, não
manifestando a doença.

110. a A acusação contra o açougue não tem fundamento, pois a cisticercose é transmitida pela
ingestão de ovos da tênia eliminados nas fezes dos hospedeiros.

111. b Lavar os alimentos e filtrar a água são medidas que servirão para controlar a incidência da
cisticercose (evitando a presença de ovos do parasita). O cozimento das carnes de porco e
de boi é uma medida que evitará casos de teníase, destruindo as larvas (cisticercos).

112. c O aumento de incidência da esquistossomose se deve à ausência de medidas profiláticas,


como falta de tratamento dos doentes, falta de um controle biológico para a eliminação
dos hospedeiros intermediários (caramujos) e ausência de saneamento básico.

113. c I. Correta.
II. lncorreta. No ciclo evolutivo do S. mansoni, as formas larvais ocorrem tanto no hospedeiro
definitivo (larvas cercária), como no hospedeiro intermediário (larvas miracídio).
III. Correta.
IV. Correta.
V. lncorreta. Os ovos do Schistosoma mansoni são eliminados com as fezes dos seres
humanos.

114. e A figura mostra células-flama, que, em conjunto, compõem o sistema excretor de platelmintos.

115. c A associação entre as verminoses e as respectivas medidas profiláticas é: I-teníase;


II-esquistossomose; III-ancilostomíase ou amarelão; lV-ascaridíase.

116. a As alterações anatômicas e comportamentais de Jeca Tatu são provocadas pelos ancilóstomos.
Jeca Tatu está com amarelão. Uma das mais importantes medidas profiláticas contra o
amarelão é o uso de calçados, pois a larva infestante desse verme penetra na pele, princi-
palmente a do pé.

117. c A filariose e a elefantíase são causadas pelo verme Wuchereria bancrofti, dioico. Machos
e fêmeas vivem e se acasalam no interior de vasos linfáticos humanos.

118. a Os grupos e os agentes causadores das citadas alterações humanas estão corretamente
ordenados nessa alternativa.

119. c Larvas de lombriga ou de ancilóstomo passam pelos pulmões durante seu ciclo vital.
Assim, poderiam ser responsáveis por tosse e falta de ar no citado paciente.

120. b Os dois vermes são triblásticos (ectoderme, mesoderme e endoderme).

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Ecologia

121. d I. Incorreta. População é o conjunto de indivíduos de uma mesma espécie que habita de-
terminada região geográfica. Comunidade é o conjunto de populações diferentes que
coexistem em determinada região e interagem direta ou indiretamente.
II. Incorreta. Os fatores abióticos são os componentes físicos, químicos e geológicos de um
ambiente, como água, solo, ar, temperatura, etc.
122. b Em A, o fungo é consumidor primário, decompondo o tronco morto, enquanto o homem
é consumidor secundário. Em B, os detritos de folhas são produtores, a minhoca é con-
sumidor primário, a galinha é consumidor secundário, e o homem, consumidor terciário.
Em C, o pasto é produtor, o gado é consumidor primário, e o homem, consumidor
secundário.
123. b A energia possui um fluxo unidirecional, sendo transformada pelos produtores e diminuindo
ao longo dos demais níveis tróficos das cadeias. Dessa forma, apenas parte da energia
obtida direta ou indiretamente dos produtores pelos gafanhotos e pelos pássaros será
transferida para os níveis tróficos posteriores.
124. e a) Incorreta. Os animais herbívoros apresentam o segundo nível trófico da cadeia alimentar,
os consumidores primários.
b) lncorreta. Animais onívoros podem ocupar, como consumidores, níveis tróficos diferentes.
c) Incorreta. Organismos autótrofos estão na base da cadeia alimentar.
d) Incorreta. Plantas verdes são produtores.
e) Correta.
125. a A cadeia B é representada por uma forma típica de pirâmide, com base larga e ápice estreito,
em que os produtores são pequenos, como os fitoplânctons, e os consumidores secundários
são relativamente grandes, como as baleias.
126. e Os consumidores primários são as aves granívoras, os esquilos, os coelhos, os veados e os
camundongos, pois se alimentam dos produtores (seres autotróficos - que realizam fotos-
síntese).
127. b A microbiota do solo determina o aumento da capacidade de absorção de água do solo,
já que mantém um relativo equilíbrio osmótico com o meio em que vive; os micro-organismos
do solo aumentam o efeito tampão do solo, evitando grandes variações de pH, fator nocivo
para os seres vivos que nele habitam, incluindo as variedades agrícolas.
128. c (1) O oxigênio está presente na formação da camada de ozônio (O3), que protege o planeta
Terra da radiação ultravioleta.
(4) O nitrogênio faz parte de diversas substâncias orgânicas, como proteínas e ácidos
nucleicos, porém a maioria dos seres vivos não consegue utilizá-lo em sua forma molecular,
dependendo de algumas espécies de bactérias para sua fixação.
(2) O cálcio das rochas calcárias é liberado no ambiente por ação do intemperismo, sendo
lançado nas águas e no solo.
(3) O fósforo, em ambientes aquáticos, é sedimentado e incorporado às rochas, em um
ciclo mais longo (ciclo de tempo geológico); além disso, parte dos átomos de fósforo
é reciclada localmente entre solo, plantas, consumidores e decompositores, em um ciclo
mais curto (ciclo de tempo ecológico).

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129. e O aproveitamento do nitrogênio atmosférico é feito exclusivamente por bactérias e cia-
nobactérias que vivem no solo e na água. Esses micro-organismos conseguem realizar a
fixação biológica do N2, transformando-o em sais solúveis de amônio (NH+ 4 ), amônia (NH3)
-
e nitrato (NO3 ), por disporem de enzimas redutases. Os sais solúveis são absorvidos pelas
plantas e utilizados na síntese de compostos orgânicos.
130. a Os resíduos orgânicos de café, ao serem reciclados, permitem a devolução de carbono e
nitrogênio inorgânico ao solo e à atmosfera, nutrientes esses importantes para o cresci-
mento de uma boa safra.
131. a O ciclo biogeoquímico da água é influenciado por processos físicos, como a evaporação
e a precipitação, e por fenômenos biológicos, como o fluxo de água pelas cadeias e teias
alimentares dos ecossistemas terrestres.
132. b Como as raízes absorvem apenas nutrientes inorgânicos, os nutrientes orgânicos pre-
sentes no esterco e nas excretas nitrogenadas devem passar primeiro pelo processo de
decomposição. Já os compostos nitrogenados, resultantes dessa decomposição, devem
passar pelo processo de nitrificação, resultando na formação de nitratos, que podem ser
absorvidos pelas raízes.

Evolução

133. a Se os resultados dos experimentos confirmarem a hipótese, ocorre a formulação de con-


clusões que explicam e interpretam as hipóteses elaboradas e podem ser generalizadas
quanto àquele fenômeno/processo estudado.
134. c Na etapa dos resultados, procede-se à análise dos dados obtidos e, no exemplo das larvas nos
frutos, constata-se ausência de larvas nos frutos que foram embalados.
135. b De acordo com as etapas do método científico: a afirmação II (“Os dentes estão preserva-
dos”) corresponde à observação; a afirmação III (“Deve ser um casal de jovens amantes”)
é a formulação de uma hipótese; e a afirmação IV (“Serão feitas análises do DNA mitocon-
drial”) corresponde a uma experimentação.
136. a De acordo com a proposta, sapo, bactéria, pinheiro e cogumelo são classificados, respecti-
vamente, em Animalia, Monera, Plantae e Fungi.
137. a O resultado apresentado é esperado, pois ambas as plantas de mandioca pertencem ao
mesmo gênero (Manihot), porém, a espécies diferentes (M. utilissima e M. dulcis).
138. c Ptiloris victoriae e Ptiloris magnificus possuem maior grau de parentesco, pois pertencem
ao mesmo gênero, Ptiloris, e à ordem Passeriformes.
139. b Os experimentos evidenciaram a formação (origem) da vida na Terra, ou seja, a formação
da biosfera.
140. b Os experimentos de Louis Pasteur, na verdade, foram importantes para derrubar a teoria da
abiogênese. Pasteur colocou caldos nutritivos em frascos de vidro com os gargalos curvados,
fervendo-os, esterilizando-os e mantendo-os livres de quaisquer micro-organismos.
Dessa forma, não houve desenvolvimento de vida, o que prova que um ser vivo vem sempre
de outro preexistente.

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141. e Os experimentos realizados por Pasteur demonstraram que não há geração espontânea
de vida a partir da matéria inanimada. Pasteur defendia a teoria da biogênese, isto é, à
teoria de que as células somente se formam a partir da divisão de células preexistentes.
142. d De acordo com a hipótese heterotrófica da origem da vida, os primeiros seres vivos teriam
surgido em mares que continham a matéria orgânica que lhes servia de alimento.
143. b Pela simulação da suposta atmosfera da Terra primitiva, foi possível obter matéria orgânica
a partir de condições abióticas.
144. d O experimento de Miller e Urey permitiu simular a composição química da atmosfera da
Terra primitiva e a possibilidade da formação de substâncias orgânicas complexas, como
aminoácidos, a partir de substâncias simples, como amônia, gás carbônico, hidrogênio
molecular e água, no estado de vapor.
145. b De acordo com a teoria lamarckista, a mudança dos organismos é guiada pelo ambiente,
que leva à necessidade de desenvolvimento de certo órgão ou de determinada adaptação
fisiológica, com uma finalidade específica de adaptação.
146. c A seleção natural é um processo em que são selecionados os indivíduos melhor adaptados
ao ambiente, pois apresentam maiores chances de sobrevivência e de deixar descendentes,
os quais herdam suas características.
147. c O verde é uma coloração favorável para a camuflagem na folhagem. A cor rósea destaca o
inseto, tornando-o mais suscetível ao ataque de seus predadores.
148. e A seleção natural é responsável pela distinção da variabilidade dos caracteres adaptativos
dentro das populações. Essa variabilidade é gerada, principalmente, pelas mutações e
pelas recombinações gênicas.
149. e Os comportamentos do polvo mimético são o resultado de variações submetidas à
seleção natural no ambiente onde esses animais habitam.
150. e As proteínas tóxicas produzidas pelo milho Bt levam à morte das lagartas que dele se
alimentam, elevando a produtividade das lavouras transgênicas. Em contrapartida, há
a possibilidade de que esta variedade de milho selecione lagartas resistentes à proteína
tóxica.

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