Durante a Revolução Científica, que ocorreu entre os séculos XVI e XVII, a

relação entre ciência e religião foi muito complexa e delicada. Esse período foi marcado
por diversas descobertas que eram contrarias as doutrinas religiosas estabelecidas,
fazendo com que a ciência e a religião entrassem muitas vezes em conflito. Um exemplo
dessa tensão é o caso de Galileu, ilustrado no documentário "Galileu Galilei - Gênios da
Ciência", que defendeu que o modelo de Copérnico, que a terra orbitava o sol, estava
correto e isso contradizia a visão aceita pela Igreja Católica que a terra era o centro do
universo e que tudo girava em torno dela. E como nessa época a Igreja era soberana e
quem ditava as regras do saber, viu como suspeita as declarações de Galileu que foi
forçado a renunciar tal descoberta. Apesar disso, a Revolução Científica também foi um
período em que a ciência e a religião conviveram de forma pacífica, pois muitos cientistas
dessa época eram religiosos e viam suas descobertas como uma forma de entender melhor
a religião.

Portanto, a Revolução Científica é um exemplo que, apesar dos desafios

enfrentados pelos cientistas da época, a relação entre ciência e religião podem
interagirem, as vezes de maneira conflitantes, mas também de maneira complementares.