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FACULDADES INTEGRADAS MARIA THEREZA

CURSO DE PSICOLOGIA

RENATA DE SOUZA REZENDE

REVOLUÇÃO CIENTÍFICA

NITERÓI
2015
RENATA DE SOUZA REZENDE

REVOLUÇÃO CIENTÍFICA

Trabalho feito sobre a revolução que fez com que o


saber humano pudesse ser desenvolvido e que,
por sua vez, mudou o mundo, pela aluna turma
111-A, Manhã, como requisito parcial para avaliação.
NITERÓI
2015

Seu início foi no século XVII e pode-se dizer que se deu com a proposta
do modelo heliocêntrico de Nicolau Copérnico, ou seja, com a proposta de que a Terra
não está no centro do universo, e se que ela se move. A partir dessa declaração de
Nicolau se desenvolveu vários novos acontecimentos que foram necessários para dar
suporte a essa nova visão.

Até a Idade Média, o conhecimento humano estava muito baseado no que a religião
colocava como correto. A ciência, por sua vez, estava sustentada a Filosofia e suas
restrições. Com o Renascimento, o povo começou a ter suas próprias ideias e
divulgar mais o uso do senso crítico. A partir do momento que as pessoas naquela
época tiveram esse senso crítico passaram a ver tudo em sua volta de forma mais
ampla, ao invés de seguirem tudo o que a Igreja Católica dizia. Então a ciência foi
ganhando mais espaço entre a sociedade e abrindo caminhos para que as pessoas
pudessem adquirir mais conhecimento. Com isso, ela ganhou muitas novas
ferramentas. O modo simbólico da Igreja Católica de passar o que sabia foi perdendo
a importância aos poucos com a Reforma Protestante. Diz-se que os reformistas
apoiavam que a Bíblia fosse traduzida em todas as línguas para que o povo pudesse
aprender ler também e que acreditavam nas descobertas da ciência para
maravilharem a existência de Deus. Por falar nela, para a conveniência da Igreja
Católica, o modelo adotado por ela sustenta uma ligação dos seres com Deus, a
suma perfeição e os anjos. Segundo o Prof. Dr. Mauro Lúcio Leitão Condé, para
Aristóteles:

“(...) o mundo no qual vivemos dividia-se entre o mundo sublunar e o mundo supra
lunar. Com efeito, para Aristóteles, a lua é um ponto de referência, uma espécie de
divisor do mundo. Abaixo da lua, está o mundo dos movimentos violentos, das
trajetórias imperfeitas, das coisas corruptíveis compostas pelos quatro elementos:
terra, ar, fogo e água, que Aristóteles vai buscar na teoria de Empédocles (490-435 a.
C.). Contrariamente, o mundo supra lunar, isto é, a lua e os demais astros constituem
o mundo da perfeição: dos movimentos circulares, das substâncias perfeitas das
quais os astros são feitos, isto é, do éter ou "quinta-essência". Para São Tomas, no
seu projeto de cristianização da obra aristotélica, não foi difícil associar essa perfeição
do mundo supra lunar ao céu do imaginário cristão ou ainda encontrar outras
semelhanças como as havidas entre o primeiro motor imóvel de Aristóteles, que a
tudo move e não é movido, com o seu bom Deus cristão.¹”

Para a Igreja Católica, colocar Deus como quem tudo fez e tudo faz era muito
importante, e por isso, questionar a Bíblia era dado como heresia. E questionar algo
que a Igreja dava como certo sem uma base muito bem convincente era errado. Por
isso, em 1600, o filósofo Giordano Bruno foi queimado vivo pela Santa Inquisição, por
defender a teoria heliocêntrica sem embasamento algum. Logo depois, foi Galileu
Galilei que defendeu sua tese sem provas convincentes: preso até o fim de seus dias
pelo mesmo tribunal. Um tempo passou e outro defensores da mesma teoria
chegaram, como Kepler Newton, mas com uma diferença: conseguiram comprovar a
tese. Só que, eles defenderam através da matemática e experimentação científica. No
final do século XVII, Isaac Newton consolidou o potencial da revolução da ciência
moderna. Newton foi capaz de demonstrar suas teorias de uma forma tão eficaz, que
até os setores mais conservadores foram obrigados a reconhecer a legitimidade das
suas proposições. O potencial revolucionário das teorias newtonianas consiste na
seguinte lógica: se as leis naturais são universais e podem ser matematicamente
demonstradas, logo, os segredos da natureza podem ser revelados pela ciência.
Portanto,a partir do século XVII, temos a refutação da noção aristotélica de um
cosmos hierarquizado, dotado de centro e limites. Ao mesmo tempo, passa a
prevalecer a idéia de um mundo geométrico matematizável. Sob a ótica desta nova
visão o mundo é regido por leis naturais universalmente válida, preivisíveis e
controláveis.

Então, os efeitos da Revolução Científica foram incontáveis e mudaram


significativamente a história da humanidade. Provou-se que a Terra é que girava em
torno do Sol, a física explicou diversos comportamentos da natureza, a matemática
descreveu verdades e o humanismo tornou os pensamentos mais críticos, por
exemplo. Entre os grandes nomes do período que deram suas contribuições para o
avanço da ciência estão: Isaac Newton, Galileu Galilei, René Descartes,Francis
Bacon, Nicolau Copérnico, Louis Pasteur e Francesco Redi.

BRANDÃO, Caius. A Revolução Científica e a Nova Visão do Mundo Moderno, 2010.


academia.edu. Disponível em
<http://www.academia.edu/1085626/A_revolu%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica
_e_a_nova_vis%C3%A3o_de_mundo_do_homem_moderno>

PETRIN, Natália. Revolução Científica, 2015. Estudo Prático. Disponível em


<http://www.estudopratico.com.br/revolucao-cientifica-como-aconteceu-motivos-e-avancos/>

JUNIO, Antonio Gasparetto. Revolução Científica, 2015. InfoEscola. Disponível em


<http://www.infoescola.com/historia/revolucao-cientifica/>

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