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Registro Brasil
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda
Lucas do Rio Verde, Fórum – 31- 01 de Junho de 2007
REDE DE MONITORAMENTO DE RESÍDUOS DE
AGROQUÍMICOS
-SUMÁRIO
9 Conceitos básicos sobre registro de produtos
agroquímicos e interelação com resíduos
2
3
População Mundial
Bilhões
6,1 bilhões
6 REPRODUÇÃO
5
X 4,5 bilhões
4
PRODUÇÃO
3
2
1 bilhão
200
30 500 milhões
1 milhões
milhões
PORTARIAS ESPECÍFICAS:
Ministério da Agricultura: Diversas Portarias
Ministério da Saúde: Port. No. 3/92 e Diretrizes
(dados toxicológicos e resíduos )
Res. No. 216 de 15/12/2006 - Resíduos
5
Registro de agroquímicos
PRODUTO
MINISTÉRIO DA MINISTÉRIO DA
IBAMA
AGRICULTURA SAÚDE – ANVISA
REGISTRO
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Ensaios de campo para estabelecimento de LMR
Principais aspectos
- 4 ensaios de campo em quatro locais distintos e representativos de cada cultivo,
na mesma safra ou em anos consecutivos nos mesmos locais.
Algumas exceções, dependendo do uso, aplicação, etc. Detalhes – Resolução 216/06.
Para as culturas de uso não alimentar não são exigidos estudos de resíduos,
salvo em alimentos para animais e fumo, em que se exigirão três e dois ensaios,
respectivamente.
Quando a aplicação do produto for recomendada em diferentes fases da
produção, quatro ensaios de resíduos deverão ser conduzidos contemplando
todas as aplicações realizadas durante o ciclo produtivo da cultura.
Os ensaios de campos para estudos de resíduos devem ser conduzidos em
território brasileiro.
Boa Prática Agrícola – GAP (época, no., intervalo e modo de aplicação, etc)
Condições de BPL- Boas Práticas de Laboratório.
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Conceitos básicos para estabelecimento de LMR
8
Testes com animais em laboratório
Toxicidade Aguda e crônica
Através da
Alimentação
Pelo olfato
Através da
Pele
9
Toxicidade Aguda
Efeito de uma exposição única a doses elevadas
Situação: acidente ocupacional; envenenamento; mau
uso – Classificação toxicológica
Estudos: - toxicidade aguda oral - rato,camundongo
- toxicidade aguda dérmica- rato,camundongo
- toxicidade aguda inalatória - rato
- irritação dérmica e ocular (coelhos/ratos)
- sensibilização dérmica*
Resposta: DL50: dose letal (oral e dérmica)
CL50: concentração letal
Sintomas
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Estudos realizados com P.T e formulados*
Toxicidade Sub-crônica
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Toxicidade Crônica
Estudos com i.a ou P.Técnico
Efeito de uma exposição contínua e prolongada.
Situação: Consumidor
Estudo: - Rato - via oral - alimentação (24 meses)
- Camundongo - alimentação (18 meses)
- cães via oral - 12 meses cães
- níveis crescentes de doses + testemunha
Resposta: - consumo alimentar, ganho de peso corporal, alterações comportamentais,
análise bioquímica do sangue, urina, funcionamento de órgãos, exames
macrocoscópicos peso e aparência dos órgãos/tecidos e exames microscópicos de
órgãos/tecidos ; incidência de tumores /mecanismos de formação.
* combinado crônico / carcinogênico
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Toxicidade Crônica
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Toxicidade Crônica
Î I. D. A.
INGESTÃO DIÁRIA ACEITÁVEL
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Toxicidade Crônica
I.D.A. x Tolerâncias x Resíduos
B
Testes c/ Animais Aplicação na O
Cultura
A
T
O P
R
- Local / cultura
X Á
- Época aplic. /
I leva à T
Dose sem Efeito dose / no aplic. I
C Limites
(NOEL) - Intervalo de C
O ÷ 100 (10x 10) máximos de segurança A
Extrapolar para o resíduos nos
L
alimentos A
Análise de
O Resíduos G
(mg/kg)
G R
Í
I C
A I.D.A. ( Ingestão O
Diária Aceitável ) L
Resíduos
encontrados A
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CÁLCULO DA INGESTÃO DIÁRIA ACEITÁVEL - IDA
Exemplo:
Î Nos estudos crônicos foram obtidos os seguintes níveis sem efeito
toxicológico - (NOEL) (ppm ou mg de i.a / kg de ração por dia)
a) rato = 500 ppm = 25 mg/kg de peso corpóreo
b) camundongo = 500 ppm = 65 mg/kg de peso corpóreo
c) cães = 1000ppm = 250mg/kg de peso corpóreo
(Será adotado o menor valor = 25 mg/kg de p.c. - para maior segurança)
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CÁLCULO DA “DIETA TOTAL”
Exemplo:
Consumo de alimento Resultado das análises
per capita/kg/ano de resíduos
Cultura (Fonte IBGE)
Algodão 9 g/dia = 0,009 kg/dia (2 aplicações) < 0,01 ppm
Amendoim 14 g/dia = 0,014 kg/dia (1 aplicação) 0,01 ppm
Arroz 214 g/dia = 0,214 kg/dia (2 aplicações) < 0,01 ppm
Café 16 g/dia = 0,016 kg/dia (2 aplicações) < 0,01 ppm
Feijão 105 g/dia = 0,105 kg/dia (2 aplicações) 0,01 ppm
Milho 81 g/dia = 0,081 kg/dia (1 aplicação) < 0,01 ppm
Soja 36 g/dia = 0,036 kg/dia (2 aplicações) < 0,01 ppm
Tomate 27 g/dia = 0,027 kg/dia (3 aplicações) 0,01 ppm
Trigo 161 g/dia = 0,161 kg/dia (1 aplicação) < 0,01 ppm
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CÁLCULO DA “DIETA TOTAL” cont.
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Monitoramento de Resíduos - Brasil
PROGRAMAS
PARA – ANVISA
Parcerias com diversas instituições, Vigilâncias sanitárias de
Estados, Municipais, Secretarias de Saúde e laboratórios.
Site: www.anvisa.gov.br (Relatório 2004)
PNCR- Plano Nacional de Controle de Resíduos – Ministério da
Agricultura
Site. www.agricultura.gov.br
Importação/Exportação - VIGIAGRO
Programa do Estado de S. Paulo – Vigilância Sanitária.
- Abrange diferentes cidades – amostras supermercados
Site. www.cvs.saude.sp.gov.br (dados não divulgados)
CEAGESP: http://www.ceagesp.com.br
21 IB: http://www.biologico.sp.gov.br
Monitoramento de Resíduos - Brasil
PROGRAMAS
CEAGESP- Estudo 2003
365 amostras de alimentos
78% amostras sem qualquer problema
63% - ND – não detectável
15% abaixo LMR
< 1% acima LMR
Ocorrência : 15 ativos sem registro no Br – comparação com Limites
estabelecidos pelo CODEX para estes ativosxculturas – estavam em
níveis aceitáveis ou inferiores ao LMR estabelecido.
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Monitoramento de resíduos - internacional
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-Paracelsus – 1493 -1541
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MUITO OBRIGADA !!!