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Epistemologias não cartesianas

Apresentação: Isa Sara Rêgo


Orientadora: Denise Maria Barreto Coutinho
O Novo Espírito Científico e a relação arte-ciência

A pergunta que motivou esse projeto foi?

É possível sustentar com rigor e fundamentação,


objetos de investigação em artes e humanidades sem
submetê-los às restrições das epistemologias não
cartesiana?

Lugar de Investigação

Licenciatura em Dança
O Novo Espírito Científico e a relação arte-ciência

DESCARTES ( 1596-1650)

O discurso do método para bem


conduzir a razão e procurar a
verdade na ciência (1637).

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O Novo Espírito Científico e a relação arte-ciência

REGRAS DO MÉTODO

EVIDÊNCIA •Só considerar o verdadeiro/evidente (claro e


distinto).

DIVISÃO •Dividir o mais difícil em parcelas pequenas


para se tornar mais fácil de conhecer.

SÍNTESE •Começar por conhecer as coisas mais simples


e fáceis e ir gradualmente até as mais difíceis.

•Fazer revisão geral para ter a certeza de que


ENUMERAÇÃO nada foi omitido.
O Novo Espírito Científico e a relação arte-ciência

Como romper com tais restrições


epistemológicas?

“Todo conhecimento é resposta a uma pergunta. Se não


há pergunta, não pode haver conhecimento científico.
Nada é evidente. Nada é gratuito. Tudo é construído.”

( A Formação do Espírito Científico, 1938, p. 18)


O Novo Espírito Científico e a relação arte-ciência

Epistemológos do séc. XX
O Novo Espírito Científico e a relação arte-ciência

Epistemológos do séc. XX

Em Contra o Método (1975), Feyerabend


defende a idéia de que não há regras
metodológicas a priori que devam sempre
ser usadas pelos cientistas. Afirma que a
fundamentação prescritiva do método
científico limita as atividades dos
cientistas e dessa maneira restringe o Paul
Feyerabend
progresso científico. (1924-1994)
O Novo Espírito Científico e a relação arte-ciência

Epistemológos do séc. XX

Obstáculos Epistemológicos

• A experiência primeira

• Generalização
Gaston
Bachelard • Hábitos Verbais
(1884-1962)
O Novo Espírito Científico e a relação arte-ciência

Epistemológos do séc. XX

Até a metade do séc. XX a instrução era


vista como um meio de elevação cultural
mais ou menos à parte das tensões
sociais. Pierre Bourdieu empreendeu uma
investigação sociológica do Pierre
Bourdieu
conhecimento que detectou um jogo de (1930-2002)
dominação e reprodução de valores.
O Novo Espírito Científico e a relação arte-ciência

Epistemológos do séc. XX

O pragmatismo rejeita qualquer teoria de


verdade. O pragmatismo reivindica que
quando a inteligência conhece não é para
conhecer; uma idéia não é por si mesma
verdadeira, torna-se verdadeira. O que é Richard
verdadeiro é eficaz no plano do pensamento, Rorty
como o bem é eficaz no plano do (1931-
2007)
comportamento.
O Novo Espírito Científico e a relação arte-ciência

TEMA: FEYERABEND TEMA: BACHELARD

ELYANA BARBOSA
OLIVAL FREIRE
Programa de Pós-
Programa de Pós-
Graduação em
Graduação em
Ensino, Filosofia e
Ensino, Filosofia e
História da Ciência
História da Ciência
O Novo Espírito Científico e a relação arte-ciência

TEMA: BOURDIEU
TEMA: RORTY

LÍGIA VIEIRA
Instituto de Saúde
Coletiva (ISC)
JOSÉ CRISOSTÓMO
DE SOUZA
Programa de Pós-
Graduação em Filosofia
O Novo Espírito Científico e a relação arte-ciência
RESULTADO
S

CONEXÃO ARTE
1. BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico: contribuição
para uma psicanálise do conhecimento. Trad. Estela dos Santos Abreu.
Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

2. BACHELARD, Gaston. O novo espírito científico. Trad. Juvenal Hahne


Júnior. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2000.

3. BACHELARD, Gaston. Estudos. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de


Janeiro: Contraponto, 2008.

4. BARBOSA, Elyana. Gaston Bachelard: o arauto da pós-modernidade.


Salvador: Universitária Americana, 1993.

5. BOURDIEU, Pierre. A miséria do mundo. Petrópolis: Vozes, 2008.


6. DESCARTES, René. Discurso do Método. Trad. Jacob Guinsgurg e Bento
Prado Jr. Disponível em:
http://www.scribd.com/.../Descartes-Discurso-do-Metodo-trad-Jaco-Guinsburg-e-
. Acesso em: 10 out. 2008.

7. FEYERABEND, Paul. Contra el método: esquema de uma teoria anarquista


del
conocimiento. Trad. Francisco Hernán. Barcelona/México: De Agostini/Planeta,
1993.

8. FEYERABEND, Paul. Matando o tempo: uma autobiografia. Trad. Raul


Fiker. São Paulo: Ed. UNESP, 1996.

9. FEYERABEND, Paul. Diálogos sobre o conhecimento. Trad. Gita


Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2001.

10. RORTY, Richard. Contingência, ironia e solidariedade. Lisboa: Presença,


1992.

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