Edito de Milão

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Assim, bem foi que nos aprouvesse emitir esta deciso, a fim de

que, depois de completamente suprimidas as disposies


anteriormente dirigidas Tua Devoo a propsito dos cristos,
fosse abolido o que se afigurasse absolutamente injusto e
incompatvel com a nossa clemncia, e que agora, cada um dos
que, livre e claramente, tomaram a livre determinao de
praticar a religio dos cristos, a pratique sem de algum modo
ser prejudicado.
[...] esta liberdade sem qualquer restrio, ela compreende
igualmente que tambm aos outros que o queiram concedida
a possibilidade de seguir a sua prtica e a sua religio, o que
evidentemente favorvel para a tranquilidade dos nossos
tempos: deste modo, cada um tem a possibilidade de escolher e
praticar a religio que quer. Isto foi decidido por ns de forma
que no parecesse que limitvamos a algum qualquer rito ou
religio.
[..]
E alm disso, eis o que ns decidimos no que respeita aos
cristos. Os seus locais, onde antes costumavam reunir-se e a
respeito dos quais, numa disposio dirigida anteriormente
Tua Devoo, uma outra regra tinha sido estabelecida em
momento anterior, se tiverem sido comprados, pelo nosso fisco
ou por quem quer que fosse, que os devolvam aos referidos
cristos sem pagamento e sem reclamar nenhuma
compensao, sem negligncia nem ambiguidade.
EDITO DE MILO
(promulgado a 13 de junho de 313)
Pois que eu, Constantino Augusto, e eu, Licnio Augusto,
viemos sob bons auspcios a Milo e aqui tratamos de tudo o
que respeitava ao interesse e ao bem pblico, entre as outras
coisas que nos pareciam dever ser teis a todos sob muitos
aspectos, decidimos em primeiro lugar e antes de tudo, emitir
regras destinadas a assegurar o respeito e a honra da
divindade, isto , decidimos conceder aos cristos e a todos os
outros a livre escolha de seguir a religio que quisessem, de tal
modo que tudo o que existe de divindade e de poder celeste nos
possa ser favorvel, a ns e a todos os que vivem sob a nossa
autoridade.
[...]

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