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Encargos Encargos
Previdenciários Trabalhistas
10
Executados
Serviços de
Mediante
Natureza
Cessão de Mão
Continuada
de Obra
IN 05/2017
Art. 15. Os serviços prestados de forma contínua são
aqueles que, pela sua essencialidade, visam atender à
necessidade pública de forma permanente e contínua,
por mais de um exercício financeiro, assegurando a
integridade do patrimônio público ou o funcionamento
das atividades finalísticas do órgão ou entidade, de
modo que sua interrupção possa comprometer a
prestação de um serviço público ou o cumprimento da
missão institucional.
Essencialidade Perenidade
[SUMÁRIO]
A natureza do serviço, sob o aspecto da execução de
forma continuada ou não, questão abordada no inciso
II, do art. 57, da Lei nº 8.666/1993, não pode ser
definida de forma genérica, e sim vinculada às
características e necessidades do órgão ou entidade
contratante.
(Acórdão 4614/2008 – 2ª Câmara)
IN RFB 971/2009
Art. 115. Cessão de mão-de-obra é a colocação à disposição
da empresa contratante, em suas dependências ou nas de
terceiros, de trabalhadores que realizem serviços contínuos,
relacionados ou não com sua atividade fim, quaisquer que
sejam a natureza e a forma de contratação, inclusive por
meio de trabalho temporário na forma da Lei nº 6.019, de
1974.
[...]
§ 3º Por colocação à disposição da empresa contratante,
entende-se a cessão do trabalhador, em caráter não
eventual, respeitados os limites do contrato.
Lei 8.666/93
Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos
trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes
da execução do contrato.
[...]
§ 2º A Administração Pública responde solidariamente com
o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da
execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212,
de 24 de julho de 1991.
16
Lei 8.212/91
Art. 31. A empresa contratante de serviços executados
mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de
trabalho temporário, deverá reter onze por cento do valor
bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e
recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a
importância retida até o dia vinte do mês subsequente ao
da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia
útil imediatamente anterior se não houver expediente
bancário naquele dia, observado o disposto no § 5º do art.
33 desta Lei.
17
Jurisprudência do STF
18
Código Tributário Nacional
19
Jurisprudência do STJ
TRIBUTÁRIO. RESPONSABILIDADE. RETENÇÃO E
RECOLHIMENTO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA.
FORNECEDOR E TOMADOR DE MÃO DE OBRA. ART. 31 DA LEI
8.212/91, COM A REDAÇÃO DA LEI 9.711/98.
1. A partir da vigência do art. 31 da Lei 8.212/91, com a
redação dada pela Lei 9.711/98, a empresa contratante é
responsável, com exclusividade, pelo recolhimento da
contribuição previdenciária por ela retida do valor bruto da
nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, afastada, em
relação ao montante retido, a responsabilidade supletiva da
empresa prestadora, cedente de mão de obra.
(REsp 1.131.047/MA – Repetitivo – DJe 2.12.2010)
20
Jurisprudência do TCU
[Relatório]
... a situação de inadimplência do contratado junto ao
Poder Público é uma irregularidade grave, pois além das
dívidas fiscais onerarem a Administração em sentido
amplo, poderá onerar também a Administração
contratante, em face da solidariedade legalmente
estabelecida, quanto aos encargos previdenciários
resultantes da execução do contrato, conforme art. 71, §2º
da Lei 8.666/1993.
(Acórdão 1402/2008 – Plenário)
21
Jurisprudência do STJ
[...] seja do ponto de vista da literalidade do disposto no art.
71, § 2º, na redação dada pela Lei 9.032/95, que faz expressa
remissão ao art. 31, da Lei 8.212/91, seja do ponto de vista
da interpretação histórica e teleológica deste dispositivo,
combinado com o disposto no art. 30, inciso VI, da mesma
lei, a única conclusão possível é aquela segundo a qual a
atribuição da responsabilidade por débitos previdenciários
ao Poder Público restringiu-se aos contratos de prestação de
serviços mediante cessão de mão de obra, de sorte que é
incabível a responsabilização da Administração Pública nas
hipóteses de contratos que tiverem por objeto a realização
de obra pública, cuja previsão encontra-se no art. 30, inciso
VI, da Lei 8.212/91.
(Medida Cautelar 15.410/RJ, DJe 08/10/2009)
22
A retenção de 11% exclui a responsabilidade solidária?
23
Lei 8.666/93
24
Jurisprudência do TST
Súmula 331 (redação original)
25
Jurisprudência do STF
Responsabilidade contratual. Subsidiária. Contrato com a
administração pública. Inadimplência negocial do outro
contraente. Transferência consequente e automática dos seus
encargos trabalhistas, fiscais e comerciais, resultantes da
execução do contrato, à administração. Impossibilidade jurídica.
Consequência proibida pelo art., 71, § 1º, da Lei federal nº
8.666/93. Constitucionalidade reconhecida dessa norma. Ação
direta de constitucionalidade julgada, nesse sentido,
procedente. Voto vencido. É constitucional a norma inscrita no
art. 71, § 1º, da Lei federal nº 8.666, de 26 de junho de 1993,
com a redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995.
(ADC 16, julgamento 24.10.2010; DJe 08-09-2011)
26
Jurisprudência do TST
27
Jurisprudência do TST
28
Jurisprudência do STF
1. A Administração tem o dever de fiscalizar o fiel
cumprimento do contrato pelas empresas prestadoras de
serviço, também no que diz respeito às obrigações
trabalhistas referentes aos empregados vinculados ao
contrato celebrado, sob pena de atuar com culpa in eligendo
ou in vigilando. 2. A aplicação do artigo 71, § 1º, da Lei n.
8.666/93, declarado constitucional pelo Supremo Tribunal
Federal, no julgamento da ADC 16, não exime a entidade da
Administração Pública do dever de observar os princípios
constitucionais a ela referentes, entre os quais os da
legalidade e da moralidade administrativa.
(Rcl 19845 AgR, DJe-PUBLIC 08-05-2015)
29
Jurisprudência do STF
RECLAMAÇÃO – [....] ALEGADO DESRESPEITO À AUTORIDADE DA
DECISÃO PROFERIDA, COM EFEITO VINCULANTE, NO EXAME DA
ADC 16/DF – RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO PODER
PÚBLICO POR DÉBITOS TRABALHISTAS (LEI Nº 8.666/93, ART. 71, §
1º) – AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO PRECISA DOS ELEMENTOS FÁTICOS
E PROBATÓRIOS APTOS A SUBSIDIAREM A IMPUTAÇÃO DE
COMPORTAMENTO CULPOSO À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA –
IMPRESCINDIBILIDADE DA COMPROVAÇÃO, EM CADA CASO, DA
CONDUTA ATRIBUÍDA À ENTIDADE PÚBLICA CONTRATANTE QUE
EVIDENCIE A SUA CULPA “IN OMITTENDO”, “IN ELIGENDO” OU “IN
VIGILANDO”.
(Rcl 22273 AgR, Segunda Turma, PUBLIC 17-02-2016)
30
A culpa da Administração (fiscalização omissa ou
negligente) deve ser provada no processo judicial
31
Jurisprudência do STF
9. Recurso Extraordinário parcialmente conhecido e, na
parte admitida, julgado procedente para fixar a seguinte
tese para casos semelhantes: “O inadimplemento dos
encargos trabalhistas dos empregados do contratado
não transfere automaticamente ao Poder Público
contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja
em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art.
71, § 1º, da Lei nº 8.666/93”.
(RE 760.931/DF. Julgamento: 26.04.2017. DJe PUBLIC
12-09-2017 )
32
Jurisprudência do TST
33
Encargos Sociais
o contribuições previdenciárias (INSS e RAT ajustado);
o FGTS;
o salário educação;
Fator (F)
= 1 – (X/100)
= 1 – (13,15 / 100)
= 1 – 0,1315
= 0,8685
Inclusão dos tributos no preço ou valor cobrado pelos
serviços (P)
= (somatório dos Módulos 1, 2, 3, 4 + 5 + Custos
Indiretos + Lucro) / F
= 10.000,00 / 0,8685
= 11.514,10 (preço dos serviços, com tributos)
Apuração do valor nominal da contribuição
previdenciária sobre a receita bruta (CPRB)
= Preço x alíquota (2%)
= 11.514,10 x 0,045
= 518,13
O salário educação tem por finalidade o ensino
fundamental dos empregados bem como dos filhos destes.
Risco de Acidente do
Contribuição Adicional
Trabalho na Atividade
(RAT)
Preponderante
1% Leve
2% Médio
3% Grave
O enquadramento é de responsabilidade da empresa
conforme previsto no art. 72, § 1º, I, da IN RFB 971/2009.
Art. 31 .........
[...]
§ 5º O cedente da mão-de-obra deverá elaborar folhas
de pagamento distintas para cada contratante.
LEI 8.212/91
Art. 32. A empresa é também obrigada a:
[...]
IV – declarar à Secretaria da Receita Federal do Brasil e ao
Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço – FGTS, na forma, prazo e condições estabelecidos
por esses órgãos, dados relacionados a fatos geradores,
base de cálculo e valores devidos da contribuição
previdenciária e outras informações de interesse do INSS ou
do Conselho Curador do FGTS;
RELATÓRIOS
Folha SEFIP GFIP GPS
GRF
Salário é a contraprestação paga pelo empregador
diretamente ao empregado pelos serviços prestados
decorrentes do contrato de trabalho. Conforme a nova
redação dada ao § 1º do art. 457 da CLT pela Medida
Provisória 808/2017, "integram o salário a importância
fixa estipulada, as gratificações legais e de função e as
comissões pagas pelo empregador."
Remuneração é o conjunto de retribuições recebidas
habitualmente pelo empregado pela prestação dos
serviços, seja em dinheiro ou utilidades, do empregador
(ex.: adicionais) ou de terceiros (ex.: gorjetas),
decorrentes do contrato de trabalho.
Nos termos do art. 457, caput, da CLT, " compreendem-
se na remuneração do empregado, para todos os
efeitos legais, além do salário devido e pago
diretamente pelo empregador, como contraprestação
do serviço, as gorjetas que receber."
Ilegalidade do Salário Complessivo
JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO
TRABALHO
SÚMULA 91
Nula é a cláusula contratual que fixa determinada
importância ou percentagem para atender
englobadamente vários direitos legais ou contratuais
dos trabalhadores.
MÃO DE OBRA
MÃO DE OBRA VINCULADA À EXECUÇÃO CONTRATUAL
Máximo 40
Médio 20
Mínimo 10
Salário Mínimo
Base de Cálculo
Salário Normativo
(ADPF 151 MC -
STF)
JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO
TRABALHO
SÚMULA 80
[...]
II – Cumprida integralmente a jornada no período noturno e
prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às
horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT.
Cálculo
- para um empregado que cumpre jornada de 44 horas
semanais e recebe remuneração de R$ 3.900,00, o valor
da hora normal de trabalho é R$ 17,73 (3.000,00/220);
obs.: divisor 220 adotado, conforme metodologia
determinada pelo art. 64 da CLT
- se trabalhar uma vez no mês de 22h às 05h terá direito a
8 horas de remuneração = R$ 141,84 (R$ 17,73 x 8), em
face do cômputo da hora noturna de forma reduzida;
acrescidas do
- adicional noturno de R$ 28,37 (R$ 141,84 x 0,2);
Cálculo
1º) Valor da remuneração = R$ 3.900,00
2º) Valor da hora diurna (jornada 44h/semana – vide art.
64 da CLT)
= remuneração / 220
= 3.900,00 / 220
= 17,73
3º) Horas trabalhadas no período noturno
= 7 horas
Cálculo
4º) Horas noturnas a serem remuneradas
= 7 x 1, 1428571
=8
5º) Valor das horas noturnas
= horas noturnas x valor da hora diurna
= 8 x 17,73
= 141,84
Cálculo
6º) Valor do adicional noturno
= valor das horas noturnas x 0,2
= 141,84 x 0,2
= 28,37
não representa nenhum direito de cunho monetário
trabalhista ou parcela remuneratória prevista em lei;
Fundamentação equivocada no Manual de Orientação
Para Preenchimento da Planilha de Custos e Formação
de Preços;
Possibilidade: norma coletiva do trabalho definir
cálculo da hora ficta mais benéfica ao trabalhador, ou
mesmo criar adicional destacado do adicional
noturno, com a finalidade de compensar o trabalhador
pelo desgaste sofrido com o trabalho realizado no
período noturno.
JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Súmula 444
É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de
trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou
ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de
trabalho ou convenção coletiva de trabalho, assegurada a
remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O
empregado não tem direito ao pagamento de adicional
referente ao labor prestado na décima primeira e décima
segunda horas.
LEI 605/49
Art. 8º Excetuados os casos em que a execução do serviço for
imposta pelas exigências técnicas das empresas, é vedado o
trabalho em dias feriados, civis e religiosos, garantida,
entretanto, aos empregados a remuneração respectiva,
observados os dispositivos dos artigos 6º e 7º desta lei.
Art. 9º Nas atividades em que não for possível, em virtude
das exigências técnicas das empresas, a suspensão do
trabalho, nos dias feriados civis e religiosos, a remuneração
será paga em dobro, salvo se o empregador determinar
outro dia de folga.
CÁLCULO
Dados meramente hipotéticos:
- Remuneração total do trabalhador (Módulo 1) = R$
4.000,00
- Número de dias feriados no ano considerado, no
Município (ou Distrito Federal, se for o caso) da
prestação dos serviços = 15
- Profissionais por posto = 2 (decorrente da escala de 12
horas de trabalho por 36 de descanso)
CÁLCULO
{[(4.000,00 / 30) x 15] / 2} / 12
= {[133,33 x 15] / 2} / 12
= {1.999,95 / 2} / 12
= 999,97 / 12
= 83,33
CÁLCULO
Onde:
4.000,00 = remuneração hipotética do trabalhador
(Módulo 1 da planilha);
30 = divisor para apuração da remuneração diária do
trabalhador;
15 = número hipotético de feriados no ano;
2 = divisor para apuração da remuneração devida por
trabalhador ocupante do posto de serviço;
12 = divisor para apropriação do valor mensal da
despesa na planilha
CLT
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 e em leis
específicas, é facultado às partes, por meio de
convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho,
estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas
por trinta e seis horas ininterruptas de descanso,
observados ou indenizados os intervalos para repouso e
alimentação.
CLT
[...]
§ 1º A remuneração mensal pactuada pelo horário
previsto no caput abrange os pagamentos devidos pelo
descanso semanal remunerado e pelo descanso em
feriados e serão considerados compensados os feriados
e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver,
de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73.
CLT
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração
exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de
um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será,
no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou
contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de
2 (duas) horas.
CLT
Art. 71 - ....
§ 4º - A não concessão ou a concessão parcial do
intervalo intrajornada mínimo, para repouso e
alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o
pagamento, de natureza indenizatória, apenas do
período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta
por cento) sobre o valor da remuneração da hora
normal de trabalho.
JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Súmula 437
I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a
concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para
repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais,
implica o pagamento total do período correspondente, e
não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no
mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal
de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da
efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.
CLT
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de
trabalho, observados os incisos III e VI do caput do art.
8º da Constituição, têm prevalência sobre a lei quando,
entre outros, dispuserem sobre:
[...]
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo
de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas;
Onde:
• 3.900,00 = remuneração mensal do terceirizado
(Módulo 1)
• 12 = número de meses no ano (para fins de obtenção
do custo mensal da despesa)
Ao conceder as férias, a empresa é obrigada a pagar
para o empregado, além do salário relativo ao período
de férias, um adicional correspondente a, no mínimo,
1/3 da remuneração devida.
Onde:
• 3.900,00 = remuneração mensal do terceirizado (Módulo 1)
• 12 = número de meses no ano (para fins de obtenção do
custo mensal da despesa)
• 3 = divisor para cálculo do adicional de férias (1/3 previsto na
Constituição, incidente sobre a remuneração, devido ao
empregado que entra em férias)
O Regulamento da Previdência Social disciplina incidência
de encargos previdenciários (vide art. 214, inciso I e §§ 6º
e 7º do Decreto 3.048/99) e o art. 15 da Lei 8.036/90 a
incidência de FGTS sobre o 13º salário e o adicional de
férias.
Incidem, portanto, os encargos do Submódulo 2.2
(39,8%, no caso)
1.2 Terço constitucional de férias.
No que se refere ao adicional de férias relativo às férias
indenizadas, a não incidência de contribuição previdenciária
decorre de expressa previsão legal (art. 28, § 9º, "d", da Lei
8.212/91 - redação dada pela Lei 9.528/97).
Em relação ao adicional de férias concernente às férias
gozadas, tal importância possui natureza
indenizatória/compensatória, e não constitui ganho habitual
do empregado, razão pela qual sobre ela não é possível a
incidência de contribuição previdenciária (a cargo da
empresa).
(REsp. 1.230.957 - RS, Primeira Seção, DJe 18/3/2014)
Submódulo 2.1 – 13º Salário e Adicional de Férias
2.1 13º Salário e Adicional de Férias Valor (R$)
A 13º Salário 325,00
B Adicional de Férias (terço constitucional de férias) 108,33
Subtotal 433,33
Incidência do Submódulo 2.2 (39,8%) sobre 13º Salário e Adicional
C 172,46
de Férias
Total (Subtotal + C) 605,79
O Submódulo 4.1 prevê a estimativa de custo para a
colocação de substitutos dos empregados do
contratado que se faltarem ao serviço, porém sem
prejuízo da remuneração.
Trata-se de ausências legalmente previstas.
Ao conceder o direito de férias aos seus empregados, a
empresa contratada tem dois custos: pagar o salário relativo
ao período de férias, acrescido do respectivo adicional (1/3)
àquele que frui o direito; e, para que o posto não fique a
descoberto, ou não haja prejuízo ao alcance dos resultados
pactuados, deverá colocar um substituto, ao qual deverá
remunerar com o mesmo salário do substituído.
A planilha já contém, no Módulo 1, previsão da
remuneração do empregado “titular”, chamemos assim.
A remuneração do substituto corresponde a 1 mês de
salário, cotado no Submódulo 4.1.
Essa rubrica não deveria ser objeto de provisão,
porquanto se trata da remuneração devida ao
substituto do profissional que goza férias, paga em
folha de pagamento da própria administração da
empresa contratada; vale dizer, o pagamento do
substituto não é registrado na folha de pagamento do
tomador dos serviços, tampouco na GFIP.
Assim, esse profissional, o substituto, não é mão de
obra cedida para o tomador. Não há, portanto,
possibilidade de responsabilização por eventual
inadimplemento da empresa.
Onde:
3.900,00 = remuneração mensal do terceirizado
(Módulo 1)
12 = número de meses no ano, para apuração do custo
mensal da despesa
Incidência de encargos previdenciários e FGTS
Cálculo do Valor Mensal
325,00 x 0,398
= 129,35
Onde:
325,00 = apropriação mensal da remuneração a ser
paga ao substituto do empregado que goza férias
0,398 = alíquota total dos encargos sociais e FGTS
(39,8%)
Submódulo 4.1 – Ausências Legais
4.1 Composição do custo de reposição do profissional ausente Valor (R$)
A Férias (remuneração do substituto) 325,00
B Ausências legais
C Licença paternidade
D Ausência por acidente de trabalho
E Afastamento maternidade (férias do substituto)
F Outros (especificar) ------------------
Subtotal (A + B + C + D + E + F) 325,00
Incidência do Submódulo 2.2 sobre o custo de substituição em
G 129,35
virtude ausências legais (39,8% x Subtotal)
Total 454,35
Custos suportados pelo contratado em virtude das
rescisões dos contratos de trabalho dos empregados
utilizados na prestação dos serviços.
aviso prévio trabalhado
aviso prévio indenizado
multa sobre os depósitos no FGTS
contribuição social [IMPORTÂNCIA RECOLHIDA AO
TESOURO NACIONAL]
Encargos previstos no previstos no Módulo 3 da planilha.
Obs.: não é objeto de retenção
SÚMULA 305
Onde:
16,25 = custo mensal do aviso prévio indenizado,
cotado na planilha
0,08 = 8% (alíquota do FGTS)
LEI 12.506/2011
Onde:
3.900,00 = remuneração mensal do terceirizado (Módulo
1)
0,08 = 8% (FGTS mensal)
0,4 = 40% (multa sobre os depósitos no FGTS)
3.4.7.2. demissões com aviso prévio indenizado
Cálculo do Valor Mensal
Período Aquisitivo
Período Concessivo
Pagamento do salário e
Pagamento após o
1/3 de férias = até 2 dias
período concessivo: férias
antes do início do
vencidas – em dobro
período de gozo
JURISPRUDÊNCIA DO TST
(Súmula 450)