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Caldeiras - Combustão
Caldeiras - Combustão
combustíveis líquidos
a) Preparação do óleo
a.1)Filtragem:
Remover partículas sólidas em suspensão
Evitar obstrução de:
Tubulação, aquecedores, queimadores
Reduzir volume de resíduo de combustão
depositado nos tubos da caldeira
a.2)Regulagem:
Controle da quantidade de combustível injetada na
fornalha
Para obter relação adequada de combustível e ar
necessários à combustão
a.3)Atomização ou pulverização:
Aumentar a superfície de contato entre óleo e ar para:
Reduzir o excesso de ar ao mínimo
Aumentar a velocidade de queima
Aumentar eficiência de queima (reduzir resíduo de
óleo não queimado)
a.4)Pré-aquecimento do óleo:
Para reduzir viscosidade e tensão
superficial e obter atomização adequada
Elevar a temperatura para próximo do
ponto de inflamação (ignição)
b) Preparação do ar:
b.1)Fornecimento do ar necessário:
Dimensionamento adequado dos sopradores de ar
b.2)Pré-aquecimento do ar com os gases de queima:
Para melhorar rendimento térmico
b.3)Projeto adequado dos difusores dos queimadores:
O fluxo de ar pelos difusores dos queimadores deverá
ser adequado para promover
Uma boa queima e
Acelerar a remoção e renovação dos gases
inertes produzidos na combustão e oriundos do
comburente
c) Ignição e combustão do óleo na fornalha
c.1)mistura das partículas de óleo atomizado com o ar insuflado
na fornalha
c.2)combustão liberando calor
d) Transmissão do calor da combustão
Através dos tubos que constituem as partes da caldeira
O calor é transmitido simultaneamente por condução, convecção
e radiação
e) Descarga dos gases de combustão
Após cederem calor os gases são conduzidos pelos dutos e
chaminé até a atmosfera
Combustão
Reação química de natureza gasosa e exotérmica
Para efetuar queima eficiente os derivados de petróleo
devem ser previamente levados a uma condição
praticamente gasosa e
A uma temperatura igual ou superior a sua
temperatura de inflamação (ou ignição)
Para que os vapores emitidos entrem imediatamente
em combustão
Óleo
Mistura complexa de hidrocarbonetos
Combinação em proporções variáveis de C e H
Com compostos
Sulfurados, nitrogenados e oxigenados
A combustão produz:
produtos intermediários
Metano (CH4), acetileno (C2H2) e benzol (C6H6)
Produtos finais
CO2 , H2O , N2
A combustão com excesso de ar tem ainda
como produto final O2
Como a maioria dos óleo contem enxofre, SO2
e SO3 também aparecem como produto finais
Na combustão incompleta entre os gases de
combustão aparecem combustíveis como CO
e H2
Na combustão incompleta ocorrem
depósitos de carvão e fuligem
grande desprendimento de fumaça
combustão é de baixo rendimento térmico
Sistema de combustão
O óleo para os queimadores deverá ser fornecido a
uma taxa constante
Para que a ignição seja mantida ininterrupta
O ar necessário à combustão deverá ser regulado de
acordo com a quantidade de combustível injetado
A temperatura no tanque de óleo deverá ser tal que
óleo possa fluir livremente
As linhas deverão ser:
Isoladas
Aquecidas com traço de vapor
Deverá ter um sistema de controle de temperatura do
tanque de óleo de forma a manter uma temperatura
que resulte na viscosidade recomendada pelo projeto
do sistema
Sistema típico para queimar óleo pesado em pequenas instalações
Sistema de queima de óleo pesado para grandes instalações
Equipamentos duplicados para permitir limpeza sem parar o
gerador de vapor
Para os combustíveis normalmente utilizados
A temperatura recomendada é da ordem de 35 C e
A viscosidade é mantida entre 4000 a 7000 SSU
Manter rotina de limpeza dos filtros instalados no
sistema de tubulação de óleo
Quando se utiliza óleos mais leves não há
necessidade de aquecimento
Para queima de óleos pesados, como resido asfáltico
e RV, deverá ser previsto:
Aquecedores ao longo do sistema
Manter temperatura que garanta viscosidade de
150 a 400 SSU
A atomização deverá ser do tipo mecânica ou a
vapor
Para os casos específicos verificar as recomendações
de projeto
Problemas na queima de RASF
Vapor de atomização com temperatura inferior a
necessária para garantir a viscosidade necessária
O vapor de atomização esfriava o óleo
Acompanhamento de temperatura era no coletor geral
Não havia informação sobre a temperatura do
óleo e do vapor na entrada de cada queimador
O isolamento e aquecimento (steam trace) das linhas
eram deficiente junto dos queimadores
Na chegada do queimador ocorria condensação
do vapor e resfriamento do óleo
Em muitos casos a Engenharia e a Manutenção não
conseguiram colocar o forno elétrico em operação
A grande quantidade de metal no óleo produzia
resíduo da queima que obstruía a caldeira e era de
difícil remoção
Incrustação de difícil remoção
causando obstrução da
caldeira
Superaquecedor
primário
Superaquecedor
secundário
Depósito incrustado na chicana do
BANK
As caldeiras industriais queimam óleo
combustível que é
Resíduo remanescente após extração das
frações leves do petróleo
Os queimadores devem atomizar o
combustível ante de injetá-lo na fornalha
A atomização é feita por pulverização
mecânica
A atomização é feita para obter a máxima
superfície de contato possível, exposta às
reações de combustão
Formas de pulverização mecânica
Ar pressurizado ou Vapor
Forçar o combustível sob pressão através
de pequenos orifícios
Separar a película de óleo em partículas
através da força centrifuga
Atomização com ar ou vapor é simples e
barata
Os queimadores de atomização por vapor
podem trabalhar praticamente com
Óleos de qualquer viscosidade e
A qualquer temperatura
Mistura interna – o óleo é aquecido por contato direto
com o vapor ante de pulverizar
Mistura externa – o óleo flui para o bico através
de uma passagem anular central, sendo o fluxo
regulado mediante uma base roscada
Ar primário
Ar secundário
A perda de rendimento
estava associada a maior
formação de incrustação
A caldeira parava a cada 12
meses para limpeza.
Com a troca de óleo, passou
a parar para limpeza a cada 6
meses
Prejuízo calculado em
U$720.000,00/ano