Você está na página 1de 53

INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CACOAL

FANORTE

TOXICOLOGIA
TOXICOCINÉTICA
TOXICOLOGIA
• FASES DA INTOXICAÇÃO

SUBSTÂNCIA
ORGANISMO
QUÍMICA

EFEITO NOCIVO
TOXICOLOGIA
• FASES DA INTOXICAÇÃO

EXPOSIÇÃO TOXICOCINÉTICA TOXICODINÂMICA FASE CLÍNICA


EFEITOS

PROCESSOS DE TRANSPORTE
Absorção
NATUREZA DA
Distribuição AÇÃO
VIAS DE EXPOSIÇÃO
Biotransformação
Excreção

TOXICANTE TOXICIDADE INTOXICAÇÃO

DISPONIBILIDADE BIODISPONIBILIDADE SINAIS


QUÍMICA SINTOMAS
TOXICOLOGIA

 FASES DA INTOXICAÇÃO
• FASE DE EXPOSIÇÃO  é a fase em que as superfícies externa ou interna do organismo entram em
contato com o AT. É importante considerar nessa Fase – Via de introdução, Frequência e a
Duração da exposição, Propriedades FQ, Dose ou [Xenobiótico] e a Suscetibilidade individual.

• FASE TOXICOCINÉTICA  inclui todos os processos envolvidos na relação entre a disponibilidade


química e a [AT] nos diferente tecidos do organismo. Intervém nessa Fase – Absorção,
Distribuição, Armazenamento, Biotransformação e a Excreção das substâncias químicas. As
Propriedades FQ (Lipossolubilidade, Grau de ionização, pH) desses ATs determinam o Grau de
acesso aos órgãos-alvos, assim como a Velocidade de sua eliminação do organismo.
TOXICOLOGIA

 FASES DA INTOXICAÇÃO
• FASE DE TOXICODINÂMICA  compreende a interação entre as moléculas do AT e os sítios de
ação (receptores – específicos ou não), dos órgãos e, consequentemente, a Alteração do equilíbrio
homeostático.

• FASE CLÍNICA  é a fase em que há evidências de SINAIS E SINTOMAS, ou ainda, Alterações


patológicas detectáveis mediante provas diagnósticas, caracterizando os efeitos nocivos
provocados pela interação do AT com o organismo.
 FASES DA INTOXICAÇÃO AGENTE QUÍMICO
AR
ÁGUA
ALIMENTOS AVALIAÇÃO
FASE DE EXPOSIÇÃO
AMBIENTAL
VIAS DE INTRODUÇÃO

ABSORÇÃO
FASE
TOXICOCINÉTICA DISTRIBUIÇÃO
ELIMINAÇÃO AVALIAÇÃO
BIOTRANSFORMAÇÃO
BIOLÓGICA
FASE LIGAÇÃO EM MOLÉCULAS LIGAÇÃO EM MOLÉCULAS
TOXICODINÂMICA CRÍTICAS NÃO-CRÍTICAS

EFEITOS ADVERSOS EFEITOS NÃO ADVERSOS


FASE CLÍNICA
LESÕES PRÉ-CLINICA VIGILÂNCIA DA
SAÚDE
LESÕES CLINICA
TOXICOLOGIA
FÁRMACO

VIA GÁSTRICA
VIA DÉRMICA
MUCOSA
BUCAL OUTRAS VIAS
VIA PULMONAR
TGI

DEPÓSITOS DE
FÍGADO SANGUE
ARMAZENAMENTO
Proteínas do plasma

BILE
RINS
SÍTIOS
DE AÇÃO
FEZES URINA

RESPOSTA (EFICÁCIA X TOXICIDADE)


TOXICOLOGIA

 FASES DA INTOXICAÇÃO
• Fatores relacionados com a membrana
• ESTRUTURA DA MEMBRANA
• Membrana plasmática é constituída de camada lipídica bimolecular, contendo em ambos
os lados, moléculas de proteínas que penetram e às vezes transpõem esta camada.
• Ácidos graxos presentes na camada lipídica não possuem uma estrutura cristalina rígida,
ao contrário, na temperatura fisiológica eles têm características quase fluídas – esse
caráter fluído das membranas (Permeabilidade) é determinado principalmente pela
Estrutura e proporção relativa de ácidos graxos insaturados presentes na região
• Este modelo denominado de “Mosaico fluído”, foi proposto por SINGER & NICOLSON em
1972 e é o mais aceito atualmente.
TOXICOLOGIA
 FASES DA INTOXICAÇÃO
• Fatores relacionados com a membrana
• ESTRUTURA DA MEMBRANA
TOXICOLOGIA
 FASES DA INTOXICAÇÃO
• Fatores relacionados com a membrana
• ESTRUTURA DA MEMBRANA
TOXICOLOGIA

 FASES DA INTOXICAÇÃO
• Fatores relacionados com a substância química:

• LIPOSSOLUBILIDADE:

• Devido à constituição lipoprotéica das membranas biológicas, as substâncias químicas

Lipossolúveis (Apolares), terão capacidade de transpor facilmente por Difusão passiva.

• Substâncias Hidrossolúveis (Polares), não ultrapassaram estas membranas, a não ser

que tenham ↓PM ou por Filtração através dos poros aquosos.


TOXICOLOGIA

 FASES DA INTOXICAÇÃO
• Fatores relacionados com a substância química:

• COEFICIENTE DE PARTIÇÃO ÓLEO/ÁGUA:


• Parâmetro que permite avaliar o Grau de Lipossolubilidade das substâncias químicas.
• Este coeficiente é obtido ao se agitar um agente químico em uma mistura de solvente
orgânico e água (Condições de pH e temperatura controladas).
• Substâncias Polares, Hidrossolúveis – se concentram na fase aquosa
• Substâncias Apolares, Lipossolúveis – se concentram na fase orgânica
• Quanto ↑[Substância] na fase orgânica – ↑Lipossolubilidade.
• Ex.: Coeficiente de partição n-octanol/água a 37° C e pH 7,4 de algumas substâncias:
• Clorpromazina = 79,7; AAS = 11,7; Paracetamol = 1,79.
TOXICOLOGIA

 FASES DA INTOXICAÇÃO
• Fatores relacionados com a substância química:

• GRAU DE IONIZAÇÃO OU DE DISSOCIAÇÃO:


• ATs são, em sua maioria, Ácidos ou Bases fracas que possuem um ou mais grupos
funcionais capazes de se ionizarem.
• Extensão desta ionização dependerá do pH do meio em que a substância está presente
e do seu próprio pKa.
• É importante relembrar que a Forma ionizada – Polar, Hidrossolúvel e com pouca ou
nenhuma capacidade de transpor membranas por Difusão passiva.
• Grau de ionização das substâncias, em diferentes pH, poderá ser obtido através da
aplicação da fórmula de Henderson-Hasselbach, para ácidos fracos e bases fracas.
TOXICOLOGIA

 FASES DA INTOXICAÇÃO
• Fatores relacionados com a substância química:

• GRAU DE IONIZAÇÃO OU DE DISSOCIAÇÃO:


• Quando o pH do meio é igual ao pKa de um composto – 50% deste estará na Forma
ionizada e 50% na Forma não-ionizada.
• Importante ressaltar que o pKa sozinho não indica se um composto tem caráter Ácido
ou Básico – já que os Ácidos fracos tem ↑pKa e as Bases fortes ↑pKb.
• Da mesma maneira os Ácidos fortes tem ↓pKa e as Bases fracas ↓pKb

AH + H20 ↔ A- + H30+
Teoria Meio ácido Meio básico
Droga ácida [HA] [A-]
Droga básica [A-] [HA]
TOXICOLOGIA
 FASES DA INTOXICAÇÃO
• Fatores relacionados com a substância química:

• GRAU DE IONIZAÇÃO OU DE DISSOCIAÇÃO:

• PROPRIEDADES FÍSICO QUÍMICAS E ATIVIDADE BIOLÓGICA

Coeficiente de
pKa
ionização
Equação de Henderson-Hasselbach

HA + H2O = A- + H3O+

[espécie ionizada] [H3O+][A-]


pKa = pH - log Ka =
[espécie não ionizada] [HA]
TOXICOLOGIA
 FASES DA INTOXICAÇÃO
• Fatores relacionados com a substância química:

• GRAU DE IONIZAÇÃO OU DE DISSOCIAÇÃO:

• pH dos compartimentos biológicos

• Mucosa gástrica  pH 1
• Equação de Henderson-Hasselbach pode ser
• Mucosa intestinal  pH 5
empregada na previsão do comportamento
• Plasma  pH 7,4
farmacocinético de fármacos

HA
Meio Meio
extracelular intracelular
H3O+ + A-
TOXICOLOGIA

 TOXICOCINÉTICA
• É o estudo da relação que o AT e o organismo estabelecem entre si (interação) durante a
movimentação do AT através dos fluidos biológicos, ou seja, para dentro (Absorção), dentro e
inclusive no tecido alvo (Distribuição) e para fora do sistema (Excreção).

• Termo Toxicocinética refere-se ao modelo e descrição matemática do curso de tempo de


disposição de Xenobióticos no organismo.

 EXPOSIÇÃO X EFEITOS
• Para que se produzam Efeitos tóxicos é necessário que os ATs ou seus Subprodutos atinjam os
sítios apropriados do organismo (Receptores), em Concentração (Dose) e Tempo suficientes.
• Na maioria das vezes – quanto ↑[AT] - ↑Intensidade do efeito produzido.
TOXICOLOGIA
 DISTRIBUIÇÃO
ABSORÇÃO

Pele e Pulmão
TGI

Circulação sanguínea e Biotransformação


Fígado Linfática Subprodutos

Bile Armazenamento Rim


Fluido Extracelular
Pulmão

Órgãos e Ossos DISTRIBUIÇÃO


Tecidos gordurosos BIOTRANSFORMAÇÃO

Fezes Urina Ar expirado EXCREÇÃO


TOXICOLOGIA

 TOXICOCINÉTICA
 ABSORÇÃO
• Absorção é um fator limitante à Toxicocinética e à Toxicodinâmica, pois sem ela, não existe AT
para fazer a Distribuição, Metabolização e Excreção, e muito menos para a Fase
Toxicodinâmica.
• Principal detalhe – para haver a absorção o AT, é necessário que ele seja a Lipossolúvel.
• Quanto mais lipossolúvel, melhor e maior a absorção.
• Tamanho da molécula (PM) também influi, pois, moléculas grandes também são impedidas
ou tem dificuldade em serem absorvidas.
TOXICOLOGIA

 TOXICOCINÉTICA
 ABSORÇÃO
• Transporte do AT através de membranas do meio externo para o meio interno.
• Ocorre principalmente no intestino delgado, mas pode ocorrer também no estômago  TGI
TOXICOLOGIA
 TOXICOCINÉTICA
 ABSORÇÃO
 LIPOFILICIDADE
• Habilidade de um composto químico dissolver-se em gorduras, óleos vegetais, lipídios.
• Substância Lipofílica – tem afinidade e é solúvel em lipídios.
• Coeficiente de partição de uma substância entre a Fase aquosa e Fase orgânica.
 Coeficiente de partição :
• Lipossolubilidade  razão entre a [Xenobiótico] na
Corg Corg fase orgânica e [Xenobiótico] na fase aquosa
K = • Quanto ↑Lipossolubilidade – ↑Afinidade do
Caq Xenobiótico – ↑Facilidade de atravessar as MPs
Caq constituídas de uma bicamada lipídica – ↑Absorção
 LIPOFILICIDADE
O2
MOLÉCULAS CO2
HIDROFÓBICAS
N2
(APOLARES)
Benzeno

MOLÉCULAS POLARES PEQUENAS H2O


< 10% H2O PASSA
NÃO CARREGADAS Uréia
ELETRICAMENTE POR DIFUSÃO
Glicerol

MOLÉCULAS GRANDES GLICOSE Podem atravessar a mp se


NÃO CARREGADAS associando a proteínas na
SACAROSE superfície, que atuam
como canais: Difusão
H+, Na+ facilitada, Transporte ativo
Íons ou Pinocitose
HCO3-, K+,
Ca+2, Cl-, Mg+2
TOXICOLOGIA

 TOXICOCINÉTICA
 ABSORÇÃO
 LIPOFILICIDADE
• Propriedade mais importante para um fármaco, está relacionada a Absorção,
Distribuição, Potência e Eliminação.
• Interfere em todas as seguintes Propriedades Biológicas ou FQs:
• Solubilidade
• Clearance renal e biliar
• Absorção
• Penetração SNC
• Ligação proteína plasmáticas
• Depósito em tecido
• Clearance metabólico
• Biodisponibilidade
• Volume de distribuição
• Toxicidade
• Interação com alvo
TOXICOLOGIA

 TOXICOCINÉTICA
 ABSORÇÃO
 Transportes na Membrana – Transporte Ativo
• Substâncias são transportadas com gasto de energia (Hidrólise do ATP), podendo ocorrer
do local de menor para o de maior concentração (contra o gradiente de concentração).
• Esse gradiente pode ser químico ou elétrico, como no transporte de íons.
• Bomba de Na+ / K+  liga-se em um íon Na+ na face interna da membrana e o libera na
face externa, que se liga a um íon K+ e o libera na face externa.
TOXICOLOGIA

 TOXICOCINÉTICA
• ABSORÇÃO
• Transportes na Membrana – Transporte Ativo
TOXICOLOGIA
 TOXICOCINÉTICA
 ABSORÇÃO
 Transportes na Membrana – Pinocitose
• Absorção de fluidos por células vivas, através de prolongamentos e invaginações da MP;
• Processo de endocitose em que a célula ingere líquidos ou pequenas partículas
inespecíficas em solução aquosa, sem ser por Difusão, mas por Transporte em massa
através da MP.
• Sistema de alimentação celular complementar à Fagocitose.
• É uma das formas como as células recebem grandes proteínas, inclusive hormônios, e
como os pequenos vasos sanguíneos obtêm sua nutrição.
TOXICOLOGIA
 TOXICOCINÉTICA
• Processo de absorção celular de moléculas
 ABSORÇÃO
biológicas e materiais particulados no qual a
 Transportes na Membrana – Pinocitose
célula engloba substâncias líquidas ou
macromoléculas dissolvidas em água.
TOXICOLOGIA
TRANSPORTES NA MP
TOXICOLOGIA
TRANSPORTES NA MP
TOXICOLOGIA

 TOXICOCINÉTICA
• FASES DA INTOXICAÇÃO
• Inicia-se com a Absorção e mostra o caminho percorrido pelo AT no organismo.
• Divide-se em:
• Absorção
• Distribuição
• Armazenamento
• Biotransformação
• Eliminação
TOXICOLOGIA

 TOXICOCINÉTICA
• FASES DA INTOXICAÇÃO
• ABSORÇÃO
• Passagem da substância química da via de exposição até à corrente sanguínea.
• Fatores relacionados ao AT que influenciam a Absorção:
• Solubilidade
• Grau de ionização
• Transporte através da membrana – Transporte passivo, Transporte especiais,
Difusão facilitada, Transporte ativo, Difusão por troca, Filtração simples
TOXICOLOGIA

 TOXICOCINÉTICA
• FASES DA INTOXICAÇÃO
• DISTRIBUIÇÃO
• Caracterizado pelo processo em que o AT absorvido se desloca do local da
Absorção para outras áreas do organismo.
• Uma vez na corrente sanguínea, o AT disponível para ser transportado pelo
organismo para diferentes destinos (Local de ação) – onde provocará o Efeito
tóxico ou os locais de armazenamento como: Fígado, Rins, Cérebro, Ossos ou
órgãos, que vão promover a sua Metabolização (Biotransformação).
TOXICOLOGIA

 TOXICOCINÉTICA
• FASES DA INTOXICAÇÃO
• DISTRIBUIÇÃO
• Distribuição é realizada pelas proteínas presentes no plasma (Albumina, Proteína
Plasmática ou Tecidual), que pode ser um fator determinante para a ação dos AT no
organismo.
• AT ligados à Albumina – não têm capacidade de ir para a fase toxicodinâmica.
• AT livre – pode promover efeito tóxicos (Dose – Dependente) no organismo.
TOXICOLOGIA

 TOXICOCINÉTICA
• FASES DA INTOXICAÇÃO
• DISTRIBUIÇÃO
• Fatores que influenciam a Distribuição:
• Solubilidade do Agente Tóxico
• Grau de ionização no meio biológico
• Afinidade química do Xenobiótico com o organismo
• Vascularização no local
• Composição aquosa e lipídica do órgão ou tecido
• Capacidade de biotransformação do organismo
• Condições físicas do organismo
TOXICOLOGIA

 TOXICOCINÉTICA
• FASES DA INTOXICAÇÃO
• ARMAZENAMENTO:
• Depende das Propriedades FQ, Meia-vida biológica (t1/2) e da [AT] no organismo.
• Principais locais são:
• Proteínas plasmáticas
• Lipídios
• Ossos
• Fígado
• Rins
TOXICOLOGIA

 TOXICOCINÉTICA
• FASES DA INTOXICAÇÃO
• BIOTRANSFORMAÇÃO:
• Transformação (Fígado) que a substância sofre no organismo visando torna-la mais
Hidrossolúvel (↓Efeito tóxico), preparando para sua excreção
• Objetivos – Tornar a molécula mais polar, ↑Tamanho e o ↑PM, Facilitar a Excreção
• Algumas vezes durante o processo de Metabolização, pode ocorrer a ativação ou a
bioativação dos AT – Metabólito gerado tem atividade igual ou maior que seu percussor.
• Metabolização é Hepática (Fígado) – mas eventualmente os AT podem ser
metabolizados pelo Intestino, Rins, Pulmões, Pele, Testículos, Placenta, entre outros.
TOXICOLOGIA

 TOXICOCINÉTICA
• FASES DA INTOXICAÇÃO
• BIOTRANSFORMAÇÃO:
• Transformação – Lipossolúvel (Apolar) para Hidrossolúvel (Polar)
• REAÇÕES ENVOLVIDAS – Oxidação, Redução, Hidrólise, Conjugação
• FATORES QUE INFLUENCIAM – Idade, Sexo, Patologias, Nutrição, Espécie, Raça, Gravidez..
• OUTROS FATORES – Indução Enzimática (↑Atividade CYP450) e Inibição enzimática (↓
Atividade CYP450).
TOXICOLOGIA

 TOXICOCINÉTICA
• FASES DA INTOXICAÇÃO
• BIOTRANSFORMAÇÃO:
• Alcançada a corrente sanguínea, o AT deverá, mais uma vez, atravessar inúmeras
barreiras representada pela MP a fim de alcançar seu sítio de ação (Receptores).
• Este deslocamento depende:
• Habilidade do AT em atravessar estas barreiras
• Afinidade do AT pelos diferentes tecidos
• Vascularização dos tecidos
TOXICOLOGIA

 TOXICOCINÉTICA
• FASES DA INTOXICAÇÃO
• BIOTRANSFORMAÇÃO:
• Transformação que a substância sofre no organismo visando torna-la mais
Hidrossolúvel (Facilita a excreção).
• VIAS:
• Renal (através da urina)
• Pulmonar (através do ar expirado)
• Biliar (através da bile)
• Secreções – Suor, Saliva, Leite
• TGI (Fezes)
TOXICOLOGIA

 TOXICOCINÉTICA
• FASES DA INTOXICAÇÃO
• BIOTRANSFORMAÇÃO:
• Vascularização dos Tecidos – Há um maior deslocamento do AT para os tecidos mais
vascularizados.
• Considerando um indivíduo médio de 72 Kg
• Vísceras e órgãos – recebem 73% da irrigação (peso 10 Kg)
• Pele e tecidos de sustentação (ossos, músculos) – recebem 24% da irrigação (50 Kg)
• Tecido adiposo – recebe 3% da irrigação (12 Kg)
TOXICOLOGIA

 TOXICOCINÉTICA
• FASES DA INTOXICAÇÃO
• BIOTRANSFORMAÇÃO:
• AT pode ser transportado na corrente sanguínea na forma livre ou ligado à proteínas e
hemácias (forma inativa, de armazenamento);
• Capacidade sequestrante das proteínas é limitada – uma vez saturados seus sítios
complexantes, haverá ↑Toxicidade do composto pelo desequilíbrio entre o complexo e
a forma livre do AT.
TOXICOLOGIA

 TOXICOCINÉTICA
• FASES DA INTOXICAÇÃO
• BIOTRANSFORMAÇÃO:
 Proteínas Transportadoras:
• Albumina
• Transferrina (Metais tóxicos)
• Ceruloplasmina (Cobre)  Fe2+ para Fe3+
• Lipoproteínas
• α1 – glicoproteína ácida
TOXICOLOGIA
 TOXICOCINÉTICA
• FASES DA INTOXICAÇÃO
• BIOTRANSFORMAÇÃO:
↓Biotransformação ↑Biotransformação
↑Toxicidade ↓Toxicidade ↓Biotransformação
↑Excreção ↑Toxicidade
TOXICOLOGIA
 TOXICOCINÉTICA
• FASES DA INTOXICAÇÃO
• BIOTRANSFORMAÇÃO:
TOXICOLOGIA

 TOXICOCINÉTICA
• FASES DA INTOXICAÇÃO
• BIOTRANSFORMAÇÃO:
• Consequências
• ↓Meia vida biológica do Agente Tóxico;
• ↓Tempo de exposição;
• ↓Possibilidade de acumulo do AT;
• Provável modificação na atividade biológica;
• Alteração na duração da atividade biológica;
• Bioativação;
• Biotransformação.
TOXICOLOGIA
 TOXICOCINÉTICA
• FASES DA INTOXICAÇÃO
• BIOTRANSFORMAÇÃO:
• FASES DO METABOLISMO:
• Redução
• Hidrólise
• Oxidação
• Resultam em produtos, geralmente, mais reativos quimicamente e, portanto, algumas
vezes mais tóxicos ou carcinogênicos do que a droga original
• São reações enzimáticas – Sistema CYP450
• Preparam a droga para sofrer a Reação de Fase II – CONJUGAÇÃO (Reações com o Acido
Glicurônico) – Resultam normalmente em compostos inativos.
TOXICOLOGIA
 TOXICOCINÉTICA
• FASES DA INTOXICAÇÃO
• BIOTRANSFORMAÇÃO:
• Fatores internos que interferem na Biotransformação
• Espécie e Raça, Gênero, Idade, Estado patológico.
• Fatores genéticos – Acetiladores rápidos (Orientais) ou lentos (Caucasianos)
• Estado nutricional – Vitaminas do complexo B, Cálcio, Zinco, Ferro, Cobre,
Magnésio participam das reações enzimáticas

• Fatores externos que interferem na Biotransformação


• Inibição Enzimática – Fluoxetina, Omeprazol, Cimetidina, Cetoconazol.
• Indução Enzimática – Fenobarbital, Rifampicina, Álcool, Carbamazepina
TOXICOLOGIA
 TOXICOCINÉTICA
• FASES DA INTOXICAÇÃO
• EXCREÇÃO:
• Eliminação da substância do organismo.
• Renal – principal via de excreção.
• VIAS DE EXCREÇÃO:
• Via renal – Filtração, Reabsorção e Secreção tubular
• Via digestiva – Biliar e Fecal
• Via pulmonar (substâncias voláteis) – Passagem do AT dos alvéolos para o ar
• Leite – Etanol, Diazepam, Tetraciclina, Estrogênio, AAS, Dicumarol, Teofilina,
Progesterona, Cloranfenicol, Fenitoína, Morfina, Clorpromazina, Fenobarbital, etc...
TOXICOLOGIA
 TOXICOCINÉTICA
• FASES DA INTOXICAÇÃO
• EXCREÇÃO:
• Fatores que atuam sobre velocidade e via de excreção são:
• Via de introdução – interfere na velocidade de Absorção, Biotransformação e na
Excreção.
• Afinidade por elementos do sangue e outros tecidos – geralmente o AT na sua
forma livre está disponível à Eliminação.
• Facilidade de Biotransformação – resultado do ↑Polaridade.
• Frequência respiratória – ↑Frequência respiratória, Acelera as trocas gasosas.
• Função renal – principal via de excreção dos Xenobióticos, qualquer disfunção dos
órgãos irá interferir na velocidade e proporção de excreção.
TOXICOLOGIA
 FASES DA INTOXICAÇÃO Morte
Alterações bioquimicas e Surgimento dos
fisiológicas se acentua a cada sintomas C
exposição B

T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11

Concentração Efeito

• ADIÇÃO  Efeito tóxico causado por exposições repetidas com acúmulo


TOXICOLOGIA
 FASES DA INTOXICAÇÃO

Início das Alterações


Limiar do efeito tóxico
bioquímicas e fisiológicas
D

Morte
C
A
Aparecimento dos sintomas
B

 Acúmulo
• Exposição prolongada
• Tecido adiposo sem
T1 T2 T3 T4 T5 efeito metabólico
• Jejum – Mobilização do
Concentração Efeito tecido adiposo
• Efeito tóxico no SNC
EXERCÍCIOS
1. Apresente uma definição para os seguintes termos:
 Alergia
 Efeito Colateral
 Idiossincrasia
 Tolerância
 Dependência
 Dose-Resposta
 Monitorização Terapêutica
 Fracionamento de Dose.
2. Quais são as principais vantagens das interações medicamentosas e seus efeitos negativos ao organismo?
3. Quais são as principais causas das intoxicações medicamentosas?
4. Quais as fases da Intoxicação? Descreve-as.
5. Quais as principais fontes de Iatrogenia?
6. Quais os principais tipos de intoxicação de acordo, com: Severidade e o Tempo de Exposição
7. Como é feito o tratamento de um paciente intoxicado?

Você também pode gostar