- Formação e experiência profissional (assessoria Brasil/África, docência, coordenação, supervisão- rede pública de ensino, colaboradora associada da Escola de Governo). • Cia de Jesus: modelo próprio da Europa
(Educação indígena: ausência modelo repressivo)
Orlando Villas Boas
• converter nativos a fé católica com mudança de
hábitos e costumes.
Em 1599 Ratio Studiorum
Dois modelos de instrução:
a) indígena: leitura, escrita, operações;
b) Filhos dos colonos: ensino mais culto. HOMEM PERFEITO- BOM CRISTÃO (trinômio- estudar,repetir, disputar)
- 1759- Reforma pombalina, educação a serviço do estado e não mais
da fé;
- 1807- Vinda da Família Real (ensino técnico e superior- ed. popular
esquecida)
- 1822 (Independência): educação primária gratuita a todos os
cidadãos;
- 1844: atendimento de 2.400, numa população de 250.000 crianças;
- Entre 1889 e 1929: Influência de Augusto Comte: ensino leigo, livre
e gratuito. (Analfabetismo atingia a 65% da população) - Pós I Guerra: aumenta população imigrantes no Brasil;
- Movimento da Escola Nova: Ensino que
atenda as diversidades e se adeque as necessidades do alunado, democratização do ensino;
- 1930- Ministério da Educação e Saúde
Pública (direito de todos: dever família e Estado); - Década de 1950: JK- Industrialização- ensino técnico;
- 1964/1984: ensino privado ganha espaço,
criação do vestibular (controle total da população);
- 1988: Constituição Federal e última LDB.
Uma forma de apropriar-se da realidade política por meio de regras declaradas tornadas públicas, regras essas que regem a convivência social e suscitam o sentimento e a ação da cidadania.
Partindo deste pressuposto, a não
apropriação do conhecimento em relação às leis configura-se, de certo modo, em uma renúncia à autonomia e a um dos atos constitutivos da cidadania. (C. R. Jamil Cury) - Constituição de 1824 (Indep. 1822): instrução primária gratuita a todos; - 1827: 1ª Lei Orgânica do Ensino no Brasil (sem professor para efetivar trabalho); - Constituição de 1891: Estados brasileiros organiza seus sistemas educacionais; - 1942- Reforma Capanema (EF, ginásio e E.M) - Primeira LDB: 4024/61- João Goulart
(maior autonomia do Estado; regulamentação CEE e CFE;
aumento financiamento União e município, obrigatoriedade quatro anos ens. primário, dinheiro público não exclusivo à instituição pública, ensino religioso facultativo). - Segunda LDB: 5692/71
(currículo comum para 1º e 2º grau, ensino
obrigatório dos sete aos quatorze anos, EAD como possibilidade de ensino supletivo) LDB vigente: 9.394/96
Contexto de democratização no país
(Darcy Ribeiro- relator, gestão democrática do ensino público,
progressiva autonomia pedagógica e administrativa das U.E.s (papel do Estado, EF obrigatório e gratuito, oitocentos horas e duzentos dias letivos, investimento da União em 18%, estados e municípios 25%, criação do PNE, Ed. Infantil enquanto modalidade de ensino, escolas terem autonomia para organizar seus sistemas de ensino). União- 18% Estados e Distrito Federal- 42% Municípios- 40% - Investimento deriva de duas fontes:
a) Salário- educação (20%, contribuição das
empresas com valor correspondente a 2,5% da folha de pagamento anual);
b) Impostos- 80% (convertidos em orçamento
municipal, estadual e federal) - 60%: FOLHA DE PAGAMENTO- PROFESSORES, GESTORES E FUNCIONÁRIOS;
- 27%: MANUTENÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS ESCOLAS;
- 6,6%- CONSTRUÇÃO E REFORMAS;
- 6%- CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA E TRABALHISTA;
- 0,4%- DESENVOLVIMENTO DE PESQUISA
CAQ- 180,00 MENSAIS/ALUNO- 2009
Questões:
a) Falta dinheiro? b) Dinheiro mal gerido?
(Exemplos Descentralização de recursos nas
escolas, centralização de recursos) FUNDEF (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério); Emenda nº 14, vigora em 1998 Divisão mais equitativa dos recursos (SOMENTE EF)
FUNDEB (Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) Onze faixas da E. Básica
- 1ª a 4ª serie urbana e rural;
- 5ª a 8ª serie urbana e rural; - EM urbano e rural; - EM profissionalizante; - EJA; - Educação Especial, indígena e quilombola Metas
Universalizar até 2012, crianças de 4 e 5 anos
e atender 50% das crianças com até 3 anos na escola em 2020 (hoje cerca de 80% nessa faixa etária fora da escola);
(Mulher trabalhadora, criança cuidando de
criança, mudança dos padrões de família).
Direito da criança? Direito da Mulher?
Universalizar EF de 9 anos (6 a 14 anos- em 2009 atendimento era de 97,6%);
Universalizar até 2016 o atendimento para
população de 15 a 17 anos (hoje 85, 2% atendidos). Aprovação média de 88,5
(Evasão por conta do modelo de ensino)
Atende o perfil contemporâneo da sociedade?
Universalizar para a população de 4 a 17 anos o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, superdotados- na rede regular de ensino;
Alfabetizar todas as crianças até no máximo
os oito anos;
(didática de alfabetização, Conselhos de Classe (1º ano ensino
das letras, 4º ano ensino de texto, se cobra o que não se ensina?) Educação em tempo integral para 50% das escolas de Educação Básica;
(atenção: mais do mesmo?)
Atingir meta gradual no IDEB (quanto maior o
nível, menor a nota)
Avaliação externa, bônus, mérito, direito de todos os alunos?
População de 18 a 24 anos (pelo menos 12 anos de estudo)
Analfabetismo hoje no Brasil:
9,7% da população analfabeta;
22,3% analfabeto funcional 25% das matrículas dos anos finais do EF e EM ser integrado a Educação Profissionalizante;
(Demanda de mão de obra qualificada)
Brasil próximo a ser a sexta economia mundial
Elevar taxa de matrícula no E. Superior para 50%;
Ampliar número de mestres e doutores nas
instituições de Ensino Superior;
Aumentar ofertas de strictu sensu
Professores da Educação Básica ter formação
no ensino superior e atuar em sua área (CUBA e Finlândia)
(Realidade que contrasta com Norte e Nordeste do Brasil)
Aumentar salário (Piso hoje R$ 1.187,00 por 40h/semanais)
Nomeação de diretor por critérios técnicos
com participação da comunidade
(cargo de confiança, concurso público)
Ampliar o PIB para 7%.
GÊNERO E RAÇA / COR SALÁRIO ANOS DE ESTUDO Homem Branco 1.364,70 9,4
Mulher Branca 975,30 10,7
Homem Negro 837,40 8,0
Mulher Negra 627,90 9,3
Homem Branco = 2,17 Mulher Negra
Mulher Branca = 1,55 Mulher Negra
Fonte: Microdados PNAD 2006/IBGE, trabalhadores com