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PSICOPATAS

DAHMER - O CANIBAL DE MILWAUKEE

“Depois que o medo e o terror do que eu fiz se foi, o que levou um mês ou
dois, eu comecei mais uma vez. Eu sentia uma espécie de fome, eu não sei
como descrevê-la, uma compulsão e eu apenas continuei fazendo, fazendo e
fazendo novamente, sempre que a oportunidade aparecia...” - Jeffrey Dahmer
Jeffrey Dahmer, empregado numa fábrica de chocolates, era para todos um
"bom rapaz", afável, interessado em competições desportivas, e que morava
ali apenas há ano e meio, vindo de casa de uma avó, residente também em
Milwaukee.

Ignorava-se que já estivera preso, condenado a cinco anos por abusar de um


menor, mas com pena reduzida a um ano, por interferência do pai.

E ignorava-se que em casa da avó havia


sido descoberto um monte de ossos, que
Jeffrey, dissera, naturalmente, serem
ossos de animais.

Ninguém estranhara pois em criança,


Jeffrey tinha o gosto doentio de desossar
animais.
A polícia achou no apartamento dele crânios
ainda com cabelos e pedaços de corpos nas
estantes e no freezer. Um balde cheio de mãos
cortadas. Um dorso na pia de cozinha aberto do
pescoço até o estômago. Um jarro com um pênis
conservado, um pênis cortado pela metade na pia.
Um pênis cortado em uma panela de lagostas
guardada na geladeira.
Mais de 50 latas de lixo com restos de corpos que
apodreciam.
EddieGein inspirou os filmes Psicose e O Massacre da
Serra Elétrica

Teve uma infância difícil: sua mãe, Augusta, era uma


fanática religiosa e moralista, que impedia tanto Eddie e seu
irmão, Henry, de trabalharem fora da fazenda da família e de
manterem qualquer contato com mulheres.

Com a morte de seu irmão e sua mãe (seu pai morrera pouco tempo antes)
ficou sozinho em sua fazenda, neste momento suas atitudes bizarras
começaram a aparecer: empalhou o corpo da mãe e o guardou num quarto,
masturbando-se ocasionalmente em frente ao mesmo.

Passou a violar túmulos recentes e roubar a pele dos corpos para fazer roupas e
outros objetos.

Em dezembro de 1954 que Eddie abandonou os atos bizarros para cometer seu
primeiro homicídio, atacando a tiros Mary Hogan, de 54 anos.
Em 1957, Eddie fez sua segunda vítima, Bernice Horden, mas deixou seu
caminhão parado toda a noite em frente a cena do crime, foi preso.
Quando entraram na sua casa da fazenda, os policiais se depararam com
horrores que mal podiam imaginar: um crânio usado como tigela de sopa,
braceletes e um abajur de pele humana, um cinto feito de mamilos, um coração
humano no forno e o corpo de Bernice, do lado de fora, pendurado, decapitado
e partido ao meio.
Transtornos da Personalidade Anti-social (DSM IV)
Transtornos da Personalidade Dissocial (CID 10)

DIFERENÇAS NAS OPERACIONALIZAÇÃO DOS


CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO

DSM IV maior ênfase nos comportamentos anti-sociais;

CID-10 mais ênfase na personalidade.

Atualmente os estudiosos concordam que existe a presença dos dois


componentes.
Conceituando

Segundo DSM IV, é um padrão persistente de vivência íntima ou comportamento


que se desvia acentuadamente das expectativas da cultura do indivíduo, é
generalizado e inflexível, tem início na adolescência ou no começo da idade
adulta, é instável ao longo do tempo e provoca sofrimento ou prejuízo.

Para Kaplan; Sadock e Grebb (2003) é um estado mental patológico


caracterizado por desvios, principalmente, de caráter, que desencadeiam
comportamentos antissociais. Costuma ir se estruturando desde a infância. Por
isso, as vezes, alguns dos seus sintomas podem ser observados nesta fase e/ou na
adolescência, por meio de comportamentos agressivos que, durante estes
períodos, são denominados de transtornos de conduta.
Divide-se em três grupos

• Grupo A – Paranóide, Esquizóide e Esquizotímica;

• Grupo B – Anti-social, Borderline, Histriônica e Narcisista;

• Grupo C – Esquiva, Dependentes e Obsessivo-Complusiva.


TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTI-SOCIAL (TPA)

O psicopata é uma pessoa perversa, supõe-se o doente é um sujeito que se


mantém a par da realidade mas, desprovido de superego.

Psicopatia é um transtorno de natureza crônica que inicia-se como


transtorno de conduta em torno de 15 anos e consolida-se como TPA aos
18 anos.

Atinge mais homens do que mulheres e tem componentes genéticos,


familiares, neurológicos e sociais.

O número de seus portadores é expressivo na sociedade atual.


Revisão histórica

• INSANIDADE SEM DELÍRIOS: Para Pinel (1806) seria uma perturbação


mental específica que atingiria o afeto e as paixões, mas não a razão.

• INSANIDADE MORAL: Para Prichard (1835) averia uma depravação da


mente e não um déficit.

• INFERIORIDADE CONSTITUCIONAL: Maudsley (1874); Koch (1891);


Assumem que existe uma base de Inferioridade constitucional (degeneração da
personalidade), mas sem conotação moral e que se estende muito para além dos
comportamentos anti-sociais
• Kraeplin (1887) introduz os termos estados picopáticos e personalidade
psicopática. Salienta o déficit na volição e no afeto. Assume que a origem é
constitucional ou degenerescência da personalidade e representariam condições
duradouras. Distingue diversos tipos desta condição.

• Schneider (1923) designa como Personalidades psicopáticas. A psicopatia não


se limita ao mundo dos criminosos incorrigíveis. Pode também ser encontrada
em muitos indivíduos bem sucedidos na comunidade. A sua presença não torna
os indivíduos inimputáveis. Distingue várias subcategorias.

• Cleckley (1941) Chama a atenção para a falta de remorsos, incapacidade de


amar, impulsividade, ausência de emoções, charme superficial, incapacidade de
aprender com a experiência. Portanto, menos ênfase na vertente anti-social; esta
condição não seria exclusiva dos criminosos persistentes e violentos.
• Robert Hare (1986) concebe que o conceito de psicopatia inclui duas grandes
componentes: personalidade narcisística (afetivo/interpessoal) e
comportamento/estilo de vida anti-social; Construiu uma escala para a avaliar as
personalidades psicopatas. Instrumento mais utilizado atualmente.

"O psicopata é como o gato, que não pensa no que o rato sente.

Ele só pensa em comida.

Mas o rato tem uma vantagem em relação as vítimas do psicopata:

é que o rato sempre sabe quem é o gato"


PCL - R (Psychopathy Checklist Revised) (HARE, 1986)

Foi validada no Brasil através da tese de doutorado da psiquiatra Hilda


Morana, na Faculdade de Medicina da USP.

Ela identificou a partir de que pontuação um sujeito pode ser considerado


psicopata dentro da nossa cultura e sociedade, no Brasil .
Assassino em série?

Uma personalidade psicopata não se restringe ao

assassinato em série
Causas???

Genética

Ambiental (social)

Neurobiológica
Genética
Gene da agressividade TPH
precursor da enzima MAOA
Encurtamento
A ‘monoamina oxidase A’ é uma enzima que decompõe importantes
neurotransmissores no cérebro, como dopamina, norepinefrina e
serotonina.

A enzima é regulada pelo gene da monoamina oxidase A (MAOA). Os


humanos têm diferentes tipos de genes que resultam em diferentes níveis
de enzima. As pessoas que possuem altos níveis do gene MAOA (MAOA-
H), produzem mais enzimas, já aqueles que possuem menores níveis do
gene (MAOA-L), produzem menos enzimas.
Brunner et al (1993) identificaram, em indivíduos com comportamento
agressivo e anti-social, uma mutação recessiva em um gene do cromossomo X
(e que portanto só afeta indivíduos do sexo masculino).

Essa mutação causa a deficiência de uma enzima, a momoamina oxidase A


ou MAOA (responsável pelo metabolismo da dopamina, serotonina e
noradrenalina).

Felizmente, essa deficiência parece ser rara. Entretanto, outros estudos


realizados em gêmeos (LaBuda et alii, 1993) sugerem que a delinqüência
juvenil possa ter pouca influência genética, mas a delinqüência que persiste na
idade adulta teria um componente genético importante.
Heil et al (1996). um polimorfismo ligado ao gene transportador da serotonina que
causa uma recaptação diminuída dessa substância na fenda sináptica.

Oliveira et al (1998) estudaram a nossa população e mostraram que pacientes


com doença de Alzheimer e distúrbios psiquiátricos (depressão maior, distimia e
doença bipolar) diferem quanto a esse polimorfismo em comparação com
controles normais.

Em um estudo muito interessante realizado na Noruega verificou-se que, entre os


alcoólatras, aqueles que se tornam agressivos sob o efeito do álcool também
diferem dos não-agressivos em relação a esse polimorfismo.

Crabbe et al (1994) e Palmour et al (1997) em estudos em modelos animais


mostraram que poderiam existir genes que levam ao alcoolismo ou à dependência
de drogas, pois enquanto alguns se tornam dependentes outros têm aversão às
mesmas substâncias .

O mesmo comportamento já havia sido observado em humanos, uma vez que um


estudo realizado em um grupo de voluntários verificou que a injeção de heroína,
em teste cego, provocava uma reação de prazer em alguns e de aversão em
outros.
Hennig (2008) achou componentes específicos de agressão em 58 participantes pareceram
relacionados ao alelo U (variação) de um gene chamado TPH, um marcador que deve estar
ligado a outro gene ainda desconhecido. Mediram genótipos apelidados de AA, AC e CC. O
genótipo "AA" estava associado com os índices mais altos de agressão, enquanto o
genótipo "CC" estava associado com os índices mais baixos.

Usando outra amostra de 48 homens, os autores também validaram a distinção entre


"hostilidade neurótica" e "hostilidade agressiva", esta última mais violenta e sem sentimento
de culpa. Os autores dizem que sua descoberta enfatiza o valor de distinguir entre os
diferentes aspectos de agressão.

Finalmente, apenas os homens "agressivamente hostis" liberaram índices altos de cortisol, o


hormônio chave do estresse, depois de tomar uma droga antidepressiva que torna a
serotonina mais disponível no cérebro.
Especulam que, depois de serem privados de serotonina, os receptores neurais desses
homens estavam sensíveis e reagiram além do normal, em parte por produzirem cortisol
extra.

Juntando as três descobertas, Henning conclui que, "Nós descobrimos que os polimorfismos
do gene contribuem para a variação que pode ser encontrada nos testes neuro-endócrinos e
questionários de personalidade em indivíduos saudáveis. Isso demonstra que certos
aspectos de comportamento relacionam-se a sistemas biológicos, tais como o sistemas
neurotransmissores."
Ambiental

Acredita-se que o fator ambiental, somado a condições econômicas precárias,


possa estar superando fatores genéticos na formação dos psicopatas atuais. A
maioria dos psicopatas faz parte das populações carcerárias.

Estes indivíduos vivenciaram, geralmente, situações de pobreza, desamparo e


desamor nas quais seus familiares, por vezes, se tornaram seus maiores
“inimigos”. Isto pode estar facilitando o desvio de conduta e, conseqüentemente,
favorecendo a instalação deste transtorno.
Causas Neurobiológicas

• Lobo frontal;

• Amígdala;

• Diversas estruturas do sistema limbico;

• Serotonina.
Desde o famoso caso de Phineas Gage, lesões do lobo frontal
têm sido associadas ao desenvolvimento de comportamento
anti-social impulsivo.
Trabalhava na construção de estradas de ferro nos Estados
Unidos, em meados do século XIX.
Era descrito como equilibrado, meticuloso e persistente quanto aos seus
objetivos, além de profissional responsável e habilidoso. Em um acidente nas
explosões de rotina para abertura de túneis nas rochas da região, foi atingido por
uma barra de ferro que transpassou seu cérebro, entrando pela face esquerda,
abaixo da órbita, e saindo pelo topo da cabeça. Permaneceu consciente após o
acidente, e sobreviveu ao ferimento e 2 meses após o acidente estava recuperado,
sem déficits motores e com linguagem e memória preservadas.
A sua personalidade, no entanto, havia se modificado completamente.
Transformou-se em uma pessoa impaciente, com baixo limiar à frustração,
desrespeitoso com as outras pessoas, incapaz de adequar-se às normais sociais e
de planejar o futuro. Não conseguiu estabelecer vínculos afetivos e sociais
duradouros novamente ou fixar-se em empregos

Lobo frontal
Lobo frontal
Nos últimos 20 anos muitos estudos tem mostrados que assassinos e criminosos
muito violentos tem evidencias precoce de doença cerebral.

Mais de 64% dos criminosos


considerados psicopatas foram
diagnosticados com anormalidades no
lobo frontal.

Muitos comportamentos associados às relações sociais são


controladas pelo lobo frontal que está localizado na parte mais
anterior dos hemisférios cerebrais.
O uso abusivo da lobotomia pré-frontal como
ferramenta terapêutica pelos cirurgiões em
muitas doenças mentais nas décadas de 40 e 50
forneceu dados suficientes aos pesquisadores
para concluir que a gênese de muitas
personalidades anti-sociais se encontra no lobo
frontal .

Antonio e Hanna Damásio (1990) são pesquisadores da Universidade de IOWA e


investigaram as bases neurológicas da psicopatia.

Eles concluíram que indivíduos que sofreram lesões no córtex frontal (e que
tinham personalidades normais antes da lesão) desenvolveram comportamentos
sociais anormais, levando a conseqüência pessoais negativas.
PET SCAN
Os avanços metodológicos obtidos nas últimas décadas, como por exemplo:
as técnicas de investigação em neuroimagem tem permitido que diferentes
hipóteses sobre as bases neurobiológicas de diferentes transtornos mentais
sejam sucessivamente testadas.

O PET obtém seções transversais do cérebro reconstruídas por computador,


mostrando em cores vívidas o nível da atividade metabólica de neurônios.

Isto é conseguido injetando-se moléculas de glicose marcadas


radioativamente no sangue de pacientes e observando o quanto dele é
incorporado em células cerebrais vivas. Quanto mais ativas são as células,
mais intensa é a imagem naquele ponto.
Usando o PET, o pesquisador médico americano Adrian Raine et al (2000)
estudaram assassinos, com resultados surpreendentes.

Eles encontraram que 41 assassinos tinham um nível muito diminuído do


funcionamento cerebral no córtex pré-frontal em relação às pessoas normais,
indicando um déficit relacionado ao processamento da violência.

Em outras palavras, mesmo quando nenhuma alteração patológica visível era


apresentada, o dano frontal era aparente, através de uma atividade anormalmente
baixa do cérebro naquela área.

"O dano nesta região cerebral, pode resultar em impulsividade, perda do auto-
controle, imaturidade, emocionalidade alterada e incapacidade para modificar o
comportamento, o que pode facilitar atos agressivos“ afirma Raine.
Anormalidades observadas pelo estudo de PET do cérebro de assassinos
incluiu um metabolismo neural reduzido no giro parietal superior, giro angular
esquerdo, corpo caloso, e assimetrias anormais de atividade na amígdala,
tálamo, e lobo temporal medial.

É provável que estes efeitos sejam relacionados à violência e criminalidade;


pois algumas destas estruturas fazem parte do chamado sistema límbico, que
processa emoções e comportamento emocional.
BEM – Teste de Bateria de Emoções Morais

Mapeando as emoções através de imagens (RMF) do cérebro de Indivíduos


normais e psicopatas durante o teste acima

Quando uma pessoa normal faz julgamentos morais


ativam-se as áreas pré-frontais (laranja e roxo)
responsáveis pelos aspectos cognitivos (frios e
racionais) do julgamento.

Também são ativados o hipotálamo (azul)


relacionado as emoções básicas (raiva e medo) e o
lobo temporal anterior (vermelho) ligado as
Normal
emoções morais, tipicamente humanas.
Diminui sensivelmente a ativação das áreas
relacionadas tanto as emoções primárias (azul)
quanto as morais (vermelho) e aumenta as
atividades das áreas pré-frontais (laranja e
roxo) ligado as circuitos cognitivos de razão
pura.

Psicopata
Normal Psicopata
Amígdala e Serotonina
Estruturas do sistema límbico, especialmente a amígdala, estariam envolvidas na
patogênese do TPAS. Além disso, redução da função serotonérgica também
estaria relacionada com TPAS, se não com todos os seus aspectos, pelo menos
com o seu componente impulsivo/agressivo.
Via neural Serotonérgica
Todo mundo sente raiva, é agressivo ou perde o controle de vez em
quando.

O que diferencia a pessoa normal da psicopata são a intensidade e a


freqüência das crises, a desproporção entre o motivo da explosão e
a violência da reação.
Diagnóstico
PRINCIPAIS SINTOMAS
• Ausência de culpa;

• Mestres da mentira;

• Manipulação e egoísmo;

• Inteligência;

• Ausência de afeto;

• Impulsividade;

• Isolamento. .
Tratamento???
Os tratamentos para o TPA na maioria das vezes resultam em nada.

O emprego do psicofarmacos é limitado pelo risco de dependência e as


psicoterapias dão pequeno resultado, em função de que os pacientes têm uma
mente limitada que não aprende com a experiência.

As mudanças que podem ocorrer são muito pequenas e ocorrem em prazos muito
longos.

Poucos pacientes e terapeutas conseguem esperar que isto ocorra, e há um grande


desestímulo neste setor.

Muitos terapeutas rejeitam os pacientes com esta condição.


A teoria que considera que o psicopata é uma pessoa perversa parte do
pressuposto que o doente se mantém a par da realidade, mas que carece
de superego. Isto faz com que a pessoa psicopata possa cometer atos
criminosos sem sentir culpa

A noção cada vez mais reforçada de que as personalidades psicopatas


são psicóticas, enquadra-as dentro das personalidades borderline.

Não obstante, as pessoas psicopatas têm condutas criminais sem nenhum


sentimento de culpa, mantendo plena consciência dos seus crimes ou das
suas intenções criminais.
REFERÊNCIAS
DSM- IV-TR –Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. 4ª
edição . Texto Revisado. American Psychiatric Association.
SILVA,Jozef, F., J. A. R. da, & Greenhalgh, S. (2000). Comportamento
violento e disfunção cerebral: estudo de homicidas no Rio de Janeiro. Revista
Brasileira de Psiquiatria, 22, 124-129. Retirado em 14/08/2002, do scielo
(Scientific Eletronic Library Online) no World Wide Web:
http://www.scielo.br
GOMES, Cema Cardona; ALMEIDA, Rosa Maria Martins; Psicopatia em
homens e mulheres. Arq. bras. psicol. vol.62 no.1 Rio de Janeiro abr. 2010
KAPLAN, H. B.; SADOCK, B. J.; GREBB, J. A. Compêndio de psiquiatria:
Ciências do comportamento e psiquiatria clínica. Porto Alegre: Artes Médicas,
2003.
DAMASIO, H e DAMASIO, AR. Emotion, decision making and thje
orbitofrontal cortex . Oxfordjournals Cerebral Cortex. Oxford Univ Press,
2000.
Raine, A.; Lencz, T.; Bihrle, S.; LaCasse, L. Reduced prefrontal gray matter
volume and reduced autonomic activity in antisocial personality disorder.
Archives of general, Am Med Assoc, 2000.

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