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O que é o Homem?
“s.m. Mamífero primata, bípede, sociável, que
se distingue de todos os outros animais pelo
dom da palavra e desenvolvimento
intelectual; ser vivo composto de matéria e
espírito; ser humano (...)” Dicionário da língua
Portuguesa, Porto Editora.
O Homem não é uma entidade isolada em
relação à totalidade complexa da vida: é
uma unidade autónoma e também um
sistema aberto biológico, social e cultural.
Simpático Parassimpático
O sistema nervoso autónomo ou
vegetativo tem a missão de controlar de forma
automática e inconsciente, ou seja, sem que
dependa da vontade e sem que o notemos.
Há duas partes do sistema autónomo bem
diferenciadas e complementares, pois têm
funções contrapostas, acções antagónicas
que permitem manter um equilíbrio delicado
na adaptação do organismo às várias
situações com as quais nos confrontamos na
vida quotidiana:
o sistema nervoso simpático, que se activa
em situações de alerta
e o sistema nervoso parassimpático, que
predomina nas situações de relaxamento e
descanso.
O encéfalo é constituído por um conjunto de órgãos
protegidos pela caixa craniana;
Nervos periféricos
transmitem as ordens provenientes
do sistema nervoso central aos
órgãos encarregados de as
efectuar (nervos motores) e
conduzem os estímulos sensitivos
procedentes do exterior e do
interior do organismo para o
sistema nervoso central
(nervos sensitivos)
Todos os componentes do sistema nervoso,
desde o sofisticado cérebro até ao nervo
mais simples, são formados por células
especializadas, os neurónios;
Estes constituem uma intrincada rede e estão
intimamente relacionados entre si, pois das
suas interconexões depende o
funcionamento do sistema. As células
nervosas têm diversos tamanhos e
aspectos, mas todas têm um corpo celular
ou soma do qual partem prolongamentos
peculiares encarregues de receber e
transmitir impulsos nervosos de e para
outros neurónios;
As dendrites, ramificações arborescentes e
curtas que recebem os estímulos
procedentes de outras células nervosas, e
o axónio ou cilindroeixo, um prolongamento
único e de comprimento variável que acaba
em minúsculas ramificações (telodendrites)
e é responsável pela transmissão dos
impulsos a outras células nervosas.
O impulso nervoso não se transmite aos neurónios adjacentes por
contacto directo, mas através duma conexão especial denominada
sinapse.
As ramificações do axónio terminam muito perto das dos neurónios
adjacentes, mas sempre separadas por um espaço estreito, a fenda
sináptica.
O impulso nervoso atravessa esse espaço por intermédio de
substâncias químicas denominadas neurotransmissores.
Ramificações finas – as dendrites - prolongam-se para o exterior
recebendo as mensagens dos neurónios vizinhos, conduzindo-as
para o corpo celular. O número de dendrites, que pode atingir as
centenas, varia segundo o tipo de neurónio.
O axónio é a fibra principal de saída - a sua extensão pode variar entre
escassos milímetros e um metro - que se prolonga a partir do corpo
celular e que termina em ramificações chamadas terminais axónicas
ou telodendrites. Nas extremidades destas situam-se os botões ou
bolbos.
Alguns axónios estão cobertos por uma camada de substância branca
de matéria gorda, a bainha de mielina, que permite uma mais rápida
transmissão da mensagem. Outros são apenas constituídos pela
substância cinzenta. Para o neurónio manter a sua actividade e
assegurar as suas funções tem de ser alimentado com oxigénio e
glicose.
São as células gliais ou células de glia que alimentam, isolam e
controlam o crescimento dos neurónios. A interrupção da
alimentação do neurónio provoca a sua morte.
Todos os neurónios estão presentes no momento do nascimento. O
desenvolvimento físico provoca o crescimento dos neurónios que
aumentam de tamanho. Contudo, diferentemente das outras células
do corpo, os neurónios não se dividem nem se reproduzem, sendo
portanto insubstituíveis.
Transmissão da
Contacto da agulha mensagem ao órgão
com o órgão efector: Músculos
receptor: a pele responsáveis pelo
movimento da mão e do
braço
Transmissão da
informação ao Transmissão
nervo sensorial da ordem ao
nervo motor
Transmissão da informação à
Espinal Medula que interpreta a
mensagem e “decide” a resposta
que o organismo efectuará
Refere-se ao conjunto de alterações
estáveis na estrutura do cérebro que
acompanham a experiência. Não diz
respeito apenas a eventos externos ao
organismo, mas também à resposta a
eventos internos, como os efeitos
hormonais, lesões e genes alterados.
Abarca os diversos processos que conduzem à
mudança;
É determinada pela idade, apesar de ocorrer durante
todo o percurso de vida, os diferentes tipos de
plasticidade dominam em certos períodos;
Acompanha o desenvolvimento cerebral normal;
Ocorre como um mecanismo adaptativo de
compensação de funções perdidas ou
maximização de funções diminuídas em
consequência de uma lesão cerebral(função
vicariante ou de suplência);
O meio ambiente desempenha um papel
fundamental na plasticidade.
1) A função vicariante ou de suplência do
cérebro;
2) Uma mesma função exige, em muitos
casos, a contribuição de diversas áreas. A
complexidade de determinadas funções
exige a participação conjugada de diversas
áreas do cérebro (sincronização e
integração de funções)
Região na base do Constituída por 3 partes:
encéfalo que o liga à
• o cerebelo
espinal medula. É a
parte mais antiga do • o bolbo raquidiano
cérebro.
• a protuberância
Constituída por:
A região mais ampla e mais • Tálamo
complexa. Contém os centros
nervosos dos processos • Hipotálamo
mentais mais complexos • Sistema límbico
• Cérebro
Serve como
condutor das
Responsável pela informações dos
coordenação nervos
postural tanto
durante o estado de
descanso quanto em
actividade; pelos
reflexos e
movimentos
voluntários, age
ainda, no sistema
muscular sendo
responsável pelo
tônus muscular