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A CRIMINOLOGIA E O

COMPORTAMENTO HUMANO

Slide 2
A Criminologia Clínica
• A Criminologia clínica preocupa-se com
os distúrbios da personalidade.
• Dentre os mais frequentes distúrbios,
podemos citar: as neuroses, as psicoses,
as personalidades psicopáticas e os
transtornos da sexualidade ou
parafilias.
• Neuroses são estados mentais da pessoa humana,
que a conduzem à ansiedade, a distúrbios emocionais
como: medo, raiva, rancor, sentimentos de culpa.
• As neuroses são muito difundidas, sem base
anatômica conhecida e, ainda que intimamente
ligadas à vida psíquica do paciente, não lhe alteram a
personalidade como as psicoses, e consequentemente
se acompanham de consciência penosa.
• Nessa perspectiva podemos citar as neuroses
obsessivas, caracterizadas por obsessões, fobias e
tiques, cujas formas de projeção alinham-se á
cleptomania, à piromania, ao impulso ao suicídio e ao
homicídio.
• Psicoses são conjuntos de doenças caracterizadas por
distúrbios emocionais do indivíduo e sua relação com a
realidade social, com o convívio em sociedade. Citamos,
dentre outras, a paranoica, a maníaco depressiva e a
carcerária.
• as psicoses paranoicas são transtornos mentais
marcados por concepções delirantes permitindo
manifestações de autofilia e egocentrismo,
conservando-se claros pensamento, vontade e ações.
• Os paranoicos fantasiam, e nos seus delírios relacionam o
seu bem-estar ou a dor com as pessoas que lhes rodeiam,
atribuindo a estas a causa de seu estado.
• Temos por exemplo, a paranoia do ciúme, a de
perseguição, a erótica.
• A psicose maníaco depressiva, hoje estudada como
transtorno bipolar do comportamento, é marcada por
crises de excitação psicomotora e estado depressivo.
• A fase maníaca é caracterizada por hiperatividade
motora e psíquica, com agitação e exaltação da
afetividade e do humor.
• A melancólica ou depressiva caracteriza-se pela inibição
ou diminuição das funções psíquicas e motoras.
• O indivíduo apresenta um quadro marcado pela tristeza,
pessimismo, sentimento de culpa.
• As tentativas de suicídio são frequentes nesta fase
melancólica.
• o meio carcerário é o principal fator responsável da
evolução da psicose carcerária entre os habitantes da
prisão, e mostra como ele afeta o desenvolvimento da
psicose em um presidiário com história de problemas
mentais anteriores. 
• Estando em uma prisão se limita a acessibilidade para
se sustentar uma relação sã e positiva com outros
presos.
• A falta de produtividade e a ociosidade provocam uma
atrofia no estado emocional e mental tornando
evidente a aparição das psicoses carcerárias. Isto não
somente afeta a funcionalidade da pessoa como
também provoca um grande aumento no numero de
hospitalizações.

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