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HIGIENE DO TRABALHO V

TEMPERATURAS EXTREMAS
INTRODUÇÃO
 Pelas normas regulamentadoras (NR), temperaturas fazem
parte dos riscos físicos e ergonômicos (NR 9 e NR 17)
 NR 9 e 15 (anexo 3 e 9)- temperaturas extremas!!!
 NR 15: atividades e operações insalubres, anexo 9 (FRIO)
Atividades ou operações executadas no interior de câmaras
frigoríficas, ou em locais que apresentem condições similares,
que exponham os trabalhadores ao frio
 NR 17 – temperatura entre 20º e 23º C
umidade não inferior a 40%
velocidade do ar não superior a 0,75m/s
INTRODUÇÃO
 De acordo com a Norma Regulamentadora (NR) 09 - Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), expedida pelo
Ministério do Trabalho e Emprego, consideram-se
temperaturas extremas (frio e calor) agentes de risco físico.

 A NR 09 estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais


a serem observados na execução do PPRA (Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais), podendo os mesmos ser
ampliados mediante negociação coletiva de trabalho.
 9.1.5 Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais
os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos
ambientes de trabalho que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição, são
capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

 9.1.5.1 Consideram-se agentes físicos as diversas formas de


energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais
como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem
como o infra-som e o ultra-som.
 O calor pode estar presente nas atividades de siderurgia,
indústria de vidro, têxtil, padarias, ou mesmo em situações ao
ar livre em que podem ocorrer exposições acima do seu
Limite de Tolerância, ou seja, acima da concentração máxima
ou mínima permitida pela norma, relacionada com a natureza
e o tempo de exposição desse agente que não causará danos
à saúde do trabalhador.

 O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional


(PCMSO), previsto na Norma Regulamentadora nº 7, deve
prever procedimentos e avaliações médicas considerando a
necessidade de exames complementares e monitoramento
fisiológico quando ultrapassados os limites de exposição e
caracterizado risco de sobrecarga térmica e fisiológica dos
trabalhadores expostos ao calor.
Limite de exposição ocupacional ao calor para trabalhadores
aclimatizados
Nota 1: Os limites estabelecidos são válidos apenas para
trabalhadores com uso de vestimentas que não incrementem
ajuste de IBUTG médio.
Nota 2: Os limites são válidos para trabalhadores com aptidão
para o trabalho, conforme avaliação médica prevista na NR 07.
Incrementos de ajuste do IBUTG médio para alguns tipos de
vestimentas*

*Vestimentas com capuz devem ter seu valor acrescido em 1°C


• O frio pode ser caracterizado, de acordo com a Norma
Regulamentadora (NR) 15, como “as atividades ou operações
executadas no interior das câmaras frigoríficas, ou em locais
que apresentem condições similares, sem a proteção
adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de
laudo de inspeção realizada no local de trabalho”.
(SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO, 2016).
 As atividades laborais em indústrias alimentícias em que há
exposição ao frio capaz de causar danos à saúde dos
trabalhadores estão relacionadas a ambientes refrigerados
com câmaras frias, trabalhos com embalagens de carnes,
transportes de cargas congeladas, podendo ocorrer em
frigoríficos, indústrias de sorvete e frutas, indústria de
pescados, etc.
 O uso do frio é largamente utilizado hoje em dia por causa da
manutenção do produto a ser conservado, além do que
prolonga o período de comercialização, diminuindo os
processos de degradação e reduzindo perdas no mercado.

 As técnicas de armazenamento permitem que sejam


preservadas no alimento suas características nutricionais e
sabor e a inibição ou retardo do crescimento e atividade dos
microrganismos, exercendo assim um papel fundamental nas
indústrias ou setores produtivos e se tornando inerentes à
atividade, estando o trabalhador totalmente submisso a essa
condição ambiental (CHARAVA, 2014).
 Camargo e Furlan (2011) explicam que o organismo humano
possui reguladores próprios que controlam as trocas térmicas
de altas ou baixas temperaturas do ambiente através de
transpiração ou tremores, respectivamente.

 Quando o indivíduo é submetido a temperaturas extremas


por períodos prolongados, os mecanismos de regulação já não
são suficientes e o equilíbrio corporal é ameaçado, podendo
ocorrer alterações fisiológicas que causam danos a sua saúde,
sendo necessário protege-lo enquanto se realizam as
atividades laborais.
 A exposição ao calor deve ser avaliada por meio do "Índice de
Bulbo Úmido Termômetro de Globo“ (IBUTG)

 Medição com e sem exposição solar

Ambientes internos ou externos sem carga solar:


IBUTG= 0,7 tbn + 0,3tg
Ambientes externos com carga solar:
IBUTG= 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
Onde:
tbn= temperatura de bulbo úmido natural
tg= temperatura de globo
tbs= temperatura de bulbo seco
CALOR

TEMPERATURAS EM ºC
REGIME DE TRABALHO TIPO DE ATIVIDADE
INTERMITENTE COM
DESCANSO NO PRÓPRIO
LOCAL DE TRABALHO (por LEVE MODERADA PESADA
hora)

Trabalho contínuo até 30,0 até 26,7 até 25,0


45 minutos trabalho 30,1 a 30,5 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
15 minutos descanso
30 minutos trabalho 30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
30 minutos descanso
15 minutos trabalho 31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
45 minutos descanso
Não é permitido o
trabalho, sem a
adoção de medidas acima de 32,2 acima de 31,1 acima de 30,0
adequadas de
controle
 PROBLEMAS – SÍNDROMES HIPERTÉRMICAS

 TEMPERATURA CORPORAL > 37,2ºC

 SÍNDROMES DE LESÃO PELO CALOR > 40ºC

I- CAIMBRAS
II- EXAUSTÃO PELO CALOR
III- INTERMAÇÃO
IV- COLAPSO PELO CALOR
 FATORES PREDISPONENTES:

1- DO PACIENTE: febre, idade, destreinado, excesso de


vestimentas, desidratação;

2- AMBIENTAIS: altas temperaturas, alta umidade, falta de vento;

3- CONDIÇÕES CLÍNICAS: obesidade, esclerodermia, diabetes,


doenças psiquiátricas, tireotoxicose;

4- DROGAS: anfetaminas, anticolinérgicos, barbitúricos,


betabloqueadores, diuréticos, fenotiazinas.
 I- CAIMBRAS: mais benigna

1- indivíduos jovens não aclimatados;


2- clima quente (com ou sem exposição ao sol);
3- atividade de alta intensidade;
4- perda excessiva de sódio, cloreto e água;
5- náuseas, vômitos e fadiga;
6- músculos endurecidos e com espasmos que podem durar
de 1 a 3 minutos, afetam os grupamentos musculares mais
solicitados, geralmente pernas e coxas
7- temperatura corporal normal ou discretamente
aumentada, sudorese normal ou excessiva
 II- EXAUSTÃO PELO CALOR

1- mais comum;
2- pode ser precedida por câimbras;
3- indivíduos não aclimatados;
4- clima quente e úmido;
5- atividade extenuante;
6- grave desidratação e perda de eletrólitos;
7- cefaleia, fadiga e vômitos;
8- apáticos, palidez cutânea, hipotensão arterial.
 III- INTERMAÇÃO

1- de esforço (jovens) ou não relacionada ao esforço (idosos,


debilitados, intoxicados);
2- indivíduo não aclimatado em clima quente;
3- alteração dos mecanismos termorregulatórios;
4- cefaleia, vertigem, desconforto abdominal, confusão,
prostração, delirium;
5- pele quente e seca, hipoidrose, temperatura retal ≥ 41ºc,
temperatura interna ≥ 44,4ºc, taquicardia, hiperventilação,
hipotensão arterial, flacidez muscular, redução dos reflexos
profundos;
6- complicações: rabdomiolise, IC, IRA, insuficiencia hepática
aguda, HDA;
7- laboratório: hipercalemia, hipocalcemia, aumento da
creatinina, leucocitose, CID, acidose láctica, hipoglicemia,
proteinúria
 IV- COLAPSO (SÍNCOPE) PELO CALOR

1- atividade física de alta intensidade por > 2 horas


2- perda de consciência transitória e do tônus postural
3- pele fria e pegajosa
4- hipotensão arterial (PAS<100mmhg) e taquicardia
FRIO

 PROBLEMAS - SÍNDROMES HIPOTÉRMICAS

TEMPERATURA CORPORAL < 35ºC

PODE SER INCIDENTAL (ambiente frio) OU SECUNDÁRIA


(disfunção da termorregulação hipotalâmica)

I- URTICÁRIA PELO FRIO


II- FENÔMENO DE RAYNAUD
III- PERNIOSE
IV- PÉ DE TRINCHEIRA
V- GELADURA
VI- HIPOTERMIA
 FATORES PREDISPONENTES:

1- DO PACIENTE: alteração do estado mental, idade,


vestimentas inadequadas, roupas úmidas, imobilidade;

2- AMBIENTAIS: baixas temperaturas, vento;

3- CONDIÇÕES CLÍNICAS: encefalopatia, desnutrição,


mixedema, hipoglicemia, uremia, cirurgia prolongada,
demência, fenômeno de Raynaud;

4- DROGAS: anestésicos, antidepressivos, narcóticos,


bloqueadores musculares, antitireoideanos.
 I- URTICÁRIA PELO FRIO

1- hipersensibilidade familiar (autossômica dominante) ou


adquirida (associada a medicamentos ou à infecção);

2- áreas expostas;

3- diagnóstico: pedra de gelo no antebraço (volar) por 4


minutos e observar por 10 minutos.
 III- PERNIOSE (FERIDA PELO FRIO)

1- mais comum na face, dorso das mãos e dos pés;

2- prurido, sensação de queimação, dor e eritema;

3- edema e formação bolhosa;

4- sem congelamento dos tecidos


 IV- PÉ DE TRINCHEIRA (PÉ DE IMERSÃO)

1- exposição ao frio úmido, < 10ºc, > 10 a 12 horas;

2- fase pré hiperêmica: frio e anestesiado;

3- fase hiperêmica: eritema, queimação e dor;

4- fase pós hiperêmica: palidez ou cianótico;

5- complicações: gangrena de liquefação, lesão de nervo,


linfangite, celulite e tromboflebite.
 V- GELADURA

1- áreas acrais (dedos dos pés e das mãos, orelhas e nariz);


2- temperatura do tecido <0ºC;
3- acometimento superficial, intermediário ou profundo;
4- superficial com pele branca, redução da sensibilidade e
prurido;
5- intermediária com acometimento de pele e subcutâneo. pele
branca, pegajosa, anestesiada e com redução do enchimento
capilar;
 6- comprometimento profundo até músculo (3º grau) ou tendões
e ossos (4º grau), tecido endurecido e sem enchimento
capilar,pode evoluir para amputação, exposição > 7 horas a
temperaturas < 6,7ºC.
 VI –HIPOTERMIA
graus de hipotermia (temperatura retal ):
► leve > 33ºC
► moderada a severa < 33ºC
1- anestesia no local da exposição (temperatura do tecido
<10ºC) com pele rosada;
2- vasoconstricção periférica, diurese de frio, vasoconstricção
generalizada;
3- taquicardia, aumento da pressão arterial média, aumento
do débito cardíaco;
4- broncorreia e broncoespasmo;
 5- irritabilidade, confusão, reflexos pupilares e profundos
lentificados;
 6- laboratório: acidose metabólica, hipercalemia,
hiponatremia, hiperglicemia, hiperfosfatemia
 VI –HIPOTERMIA
7- complicações: rabdomiólise, íleo paralítico, hda,
pancreatite aguda, cid e insuficiência hepática

 ECG:
1- bradicardia sinusal,
2- prolongamento de QT,
3- alargamento de QRS,
4- inversão da onda T,
5- fibrilação ventricular,
6- clássica onda Osborne(32ºc, elevação do ponto j nas
derivações d2 e v6),
Aclimatação

 A aclimação é o processo pelo qual o trabalhador é submetido


de modo lento e progressivo a períodos de trabalho de forma
a adaptá-lo às novas temperaturas em sua atividade laboral.

 Para Moraes (2014), o processo de aclimatação induz ajustes


biológicos que reduzem os efeitos adversos fisiológicos do
estresse pelo calor e melhora o desempenho do exercício
durante a exposição ao clima quente.

 Acredita-se que o trabalhador ao se expor pela primeira vez


às temperaturas muito elevadas não possui a resistência ideal
para suportá-las, sendo necessário assim adquirir a sua
tolerância térmica de forma complementar.
 A aclimatação quanto a tolerância térmica são importantes
quando estimuladas de forma conjunta, uma vez que a
aclimatação reduz os efeitos adversos ao calor
fisiologicamente, enquanto a tolerância térmica adquirida
aumenta a probabilidade do indivíduo sobreviver a uma
determinada carga solar .
 Quando um trabalhador se expõe ao calor intenso pela
primeira vez, tem sua temperatura interna significativamente
elevada e baixa sudorese; quando aclimatado sua mais e
consegue manter a temperatura do corpo em valores mais
baixos.

 Isso se dá pela capacidade do organismo em se adaptar a


nova condição climática e equilibrar o seu próprio organismo
a fim de não sofrer os efeitos adversos de altas temperaturas.
 Recomenda-se, que o trabalhador, para ser aclimatado, inicie
sua jornada de trabalho com 50% da carga horária no
primeiro dia, devendo aumentar 10% por dia até atingir 100%
no sexto dia.

 Entende-se assim que, em uma jornada de trabalho de 8


horas diárias deve-se expor o trabalhador no primeiro dia a 4
horas de trabalho em temperatura extrema e ir aumentando
a exposição na proporção de 10% da jornada até que no sexto
dia de trabalho possa atingir 100% de exposição em oito
horas.

 A aclimatação é iniciada após quatro a seis dias e tende a ser


satisfatória após uma a duas semanas, sendo o médico o
responsável por avaliar se a aclimatação está satisfatória.
 Apesar do termo aclimatação ser comumente utilizado para
altas temperaturas, também é aplicada para ambientes com
baixas temperaturas considerando que se trata de uma
condição térmica diferente da que o organismo humano está
habituado semelhante a altas temperaturas, necessitando de
adaptação.

 Isso explica que cerca de 10 a 14 dias de exposição a


temperaturas relativamente mais altas ou mais baixas do que
se está acostumado são suficientes para começar a colher os
benefícios da aclimatação, sendo significativas assim em
ambas as condições térmicas.
 EXEMPLO 01 - Regime de trabalho intermitente com
descanso no próprio local de trabalho.
 Um forneiro numa fundição gasta 3 min para carregar o forno,
aguarda 4 min para que a carga atinja a temperatura
desejada, sem sair do local de trabalho e gasta outros 3 min
para descarregar o forno. Este ciclo de trabalho é
continuamente repetido durante o turno de trabalho.

Os parâmetros obtidos, foram:


tg = 36 °C
tbn = 27 °C
Atividade moderada
IBUTG = 0,7 x 27 + 0,3 x 36 = 29,7 °C
Ciclo de trabalho e descanso
3 + 4 + 3 = 10 min.
Em 1 hora, teremos 6 ciclos e
36 min. de TRABALHO
24 min. de DESCANSO
Pelo QUADRO n° 1 (NR-15 - Anexo n° 3), o limite de tolerância
é
15 min de TRABALHO;
45 min de DESCANSO.

LOGO, A CONDIÇÃO É INSALUBRE.


 Quando se tratar dos Limites de Tolerância para exposição ao
calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de
descanso em outro local será considerado como local de
descanso ambiente termicamente mais ameno, com o
trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve, dados
segundo o Quadro nº 2 da NR 15:
Dessa forma, deverá ser calculada a taxa de metabolismo média
ponderada, que trata da média ponderada de valores obtidos
durante um intervalo de uma hora, determinada pela fórmula:
Mt *Tt  Md *Td
M
60
Sendo:
Mt - taxa de metabolismo no local de trabalho.
Tt - soma dos tempos em minutos, em que se permanece, no
local de trabalho.
Md - taxa de metabolismo no local de descanso.
Td - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no
local de descanso.
 Ao mesmo tempo em que deverá ser calculado o valor IBUTG
médio ponderado que trata da média ponderada dos valores
obtidos durante um intervalo de uma hora, determinado pela
fórmula:

IBUTG t *Tt  IBUTG d *Td


IBUTG 
60
Sendo:
IBUTGt - valor do IBUTG no local de trabalho.
IBUTGd - valor do IBUTG no local de descanso.
Tt e Td - como anteriormente definidos.
Os tempos Tt e Td devem ser tomados no período mais
desfavorável do ciclo de trabalho, sendo Tt + Td = 60 minutos
corridos.
 EXEMPLO 02 - Regime de trabalho intermitente com período
de descanso em outro local.

 Determinar se há insalubridade na seguinte situação: um


trabalhador desenvolve suas atividades num ambiente com
as seguintes características: a cada meia hora há um
derramamento de material aquecido em lingoteiras; essa
operação dura 5 min e durante a mesma, o indivíduo
desenvolve um trabalho pesado (500 kcal/h); nesses
instantes, são registrados os seguintes valores: Temperatura
de Globo = 33 °C, Temperatura úmida natural= 32 °C.
Durante o restante do período, o indivíduo executa um
trabalho leve (150 kcal/h); e as medições mostram o seguinte:
Temperatura de Globo = 28 °C Temperatura úmida natural=
20 °C
IBUTGT = 0,7 x 32 + 0,3 x 33 = 32,3 °C
IBUTGD = 0,7 x 20 + 0,3 x 28 = 22,4 °C
Tt = 10 min
Td = 50 min

32,3º C*10min  22, 4º C*50min


IBUTG   24,05º C
60 min

500kCal / h *10 min  150kCal / h *50 min


M  208,3kCal / h
60 min

Pelo quadro n° 2 (NR-15 - Anexo n° 3), o limite de tolerância é


IBUTG máx > 28,5 °C
Como IBUTG < IBUTG máx a atividade está liberada,
NÃO EXISTINDO INSALUBRIDADE.

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