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LIVE 17-POLÍTICA EXTERNA DA

A R G E N T I N A E R E L A Ç Õ E S B I L AT E R A I S
ARG-BRA 1º E 2º MOMENTOS
3 º C I C L O D E E S T U D O S

P R O J E T O C A C D M V S
PRIMEIRO MOMENTO (1810-1898)
Instabilidade estrutural com predomínio de rivalidade
-Argentina via com maus olhos o fato de o brasil ser colônia
-Independência da Argentina em 1816 e do Brasil em 1822
-Horizontalidade e simetria
-Brasil e Argentina herdaram a disputa entre Portugal e Espanha
-Predomínio de rivalidade
-Questão de Palmas
-Guerra da Cisplatina (1825-1828)
-Instabilidades ocorridas pela disputa da Bacia do Prata
-Criação do Uruguai (Estado-tampão) entre Brasil e Argentina
-Grã-Bretanha consegue a livre navegação na Bacia do Prata
Arbritado
pelo
Presidente
Cleveland e
defendido
por Barão de
Rio Branco

Q U E S T Ã O D E PA L M A S - M A R C O D A S
R E L A Ç Õ E S B I L AT E R A I S
P R ATA -
REGIÃO
E S T R AT É G I C
A
P R ATA
C I S P L AT I N A
Guerra da Cisplatina: Brasil Argentina e
Uruguai. A Argentina tentou anexar a
Cisplatina, até então província do Brasil.
Argentina ganha a guerra mas não anexa
o território, pois Uruguai torna-se
independente em 1828. Apoio da
Inglaterra.
Instabilidade estrutural com predomínio de rivalidade
Tese da mutilação do território argentino
-cisplatina, territórios perdidos para o Paraguai e para a Bolívia
-Imaginário argentino: aumento da rivalidade que existia com o Brasil
-Ascensão do governador da província de Buenos Aires, Juan Manuel de Rosas
-Rosas buscou fortalecer a Argentina; opõe-se ao projeto do presidente Rivadavia
PRIMEIRO MOMENTO (1810-1898)
Instabilidade estrutural com predomínio de rivalidade
--Rosas era a favor do federalismo descentralizador e Rivadavia, da unificação centralizada;
-Queda de Rosas e ascensão de Urquiza (1854-1860)
-Brasil entra em guerra contra dois presidentes: Manuel Oribe (Uruguai) e Rosas (gov de Buenos
Aires);
-Brasil invade os dois territórios (Guerra do Prata)-Uruguai e Argentina queriam unir países
-Queda dos presidentes Uruguaio e Argentino
-Brasil com postura ativa, interesse em dominar a região
PRIMEIRO MOMENTO (1810-1898)
Instabilidade estrutural com predomínio de rivalidade
--Rosas era a favor do federalismo descentralizador e Rivadavia, da unificação centralizada;
-Queda de Rosas e ascensão de Urquiza (1854-1860)
-Brasil entra em guerra contra dois presidentes: Manuel Oribe (Uruguai) e Rosas (gov de Buenos
Aires);
-Brasil invade os dois territórios (Guerra do Prata)-Uruguai e Argentina queriam unir países
-Queda dos presidentes Uruguaio e Argentino
-Brasil com postura ativa, interesse em dominar a região
PRIMEIRO MOMENTO (1810-1898)
Instabilidade estrutural com predomínio de rivalidade
-Justo José de Urquiza assume no lugar de Rosas (1854-1860)
-Urquiza se alia ao Brasil e as relações Brasil-Argentina melhoram
Guerra do Paraguai: Brasil, Argentina, Uruguai X Solano Lopes
-Projeto expansionista do Paraguai
-Contribuiu para a derrocada do império brasileiro
-Brasil manteve tropas no território paraguaio para que não houvesse anexação por parte da
Argentina
ÁREAS
PERDIDAS
DO
PA R A G U A I
PRIMEIRO MOMENTO (1810-1898)
Instabilidade estrutural com predomínio de rivalidade
-O exército brasileiro provocou a queda de Rosas e a ascensão de Urquiza
-Urquiza é grato ao Brasil
-Urquiza defendeu a descentralização total e não havia projeto unificado de Argentina como
potência.
-Rivalidade BRA-ARG atenuada-diálogo
-Assinatura do Acordo de Amizade, Comércio e Navegação (1856)
-Queda de Urquiza
PRIMEIRO MOMENTO (1810-1898)
Instabilidade estrutural com predomínio de rivalidade
-Guerra civil na Argentina em 1860-Batalha de Pavon, conflito entre as forças de Urquiza e de Bartolomeu Mitre (Federalistas
vs os que defendiam a unificação do país)
-Vitória de Mitre e dos unificadores-queda de Urquiza
-Mitre manteve diálogo com o Brasil por conta da Guerra do Paraguai-ação conjunta
-Guerra do Paraguai (1864-1870)
-Projeto expansionista de Francisco Solano Lopez. Ideia de construir um “Grande Paraguai”.
-Brasil, Argentina e Uruguai formaram a Tríplice Aliança e venceram o Paraguai
-A guerra esgotou o império no Brasil, impulsionando a Proclamação da República
-Acordo de que após a vitória da Guerra, nenhum país anexaria territórios paraguaios. Mitre e Dom Pedro II estavam de acordo.
PRIMEIRO MOMENTO (1810-1898)
Instabilidade estrutural com predomínio de rivalidade
-Conflito na transição entre Mitre e Sarmiento
-Não estava claro que Sarmiento iria cumprir o acordo da Tríplice Aliança
-Por questão de dúvida, o Brasil manteve as tropas no território paraguaio para que não houvesse anexação por parte da
Argentina
-Domingos Sarmiento
-Estimula o fortalecimento da Argentina por meio de investimentos na educação e na cultura
-Formação de elite cultural
-Fim da guerra do Paraguai marca volta às rivalidades
-Florescimento econômico do país-senso de superioridade-aumento das rivalidades
PRIMEIRO MOMENTO (1810-1898)
Instabilidade estrutural com predomínio de rivalidade
-Chanceler Saens Peña-América para a Humanidade
-Argentina sob influência europeia
-Rio Branco (Brasil)-paradigma americanista
-Argentina contra a doutrina Monroe
Fim do séc XIX: aumento da rivalidade por causa da região de Palmas (Missões)
-Após a Guerra do Paraguai, a questão de Palmas gerou discórdia.
PRIMEIRO MOMENTO (1810-1898)
Instabilidade estrutural com predomínio de rivalidade
-Chanceler Quintino se esforçou para se aproximar dos vizinhos regionais
-Tratado de Montevidéu (1890)-tentava resolver a Questão de Palmas, porém sem sucesso.
-Arbitragem internacional -Presidente Glover Cleveland arbitrou em favor do Brasil e do Rio
Branco.
Relação triangular-BRA, ARG, EUA. Desconfianças constantes até a metade do século XX.
SEGUNDO MOMENTO (1898-1962)
Instabilidade conjuntural com busca de cooperação
-Disputas territoriais entre Brasil e Argentina resolvidas
-Busca da cooperação
-Início com governo argentino do General Roca (1898-1904)
-Instabilidade por conta do relacionamento triangular
-Para ganhar a confiança da Argentina, o Brasil deveria abandonar o americanismo. Ao fazer isso, perderia
seu principal parceiro.
General Roca
-Buscou um bom relacionamento com o Brasil-margem para acordos posteriores
SEGUNDO MOMENTO (1898-1962)
Instabilidade conjuntural com busca de cooperação
Pacto ABC (1909)-Argentina, Brasil e Chile
Objetivo do pacto: estabelecer mecanismos de consulta mútua para construir boas relações e regular
a navegação e também a possibilidade de resolver conflitos sem a presença dos EUA.
-Pacto ABC não deu certo (desconfianças da Argentina)
-Telegrama forjado de Estanislao Zeballos (chanceler argentino)
-Presidente Roque Seans Oeña tenta consertar as relações (“tudo nos une e nada nos separa”)
SEGUNDO MOMENTO (1898-1962)
Instabilidade conjuntural com busca de cooperação
-Aquisição de encouraçados ingleses por parte do Brasil
-Desenvolvimento naval brasileiro
Relações conflituosas até os anos 30 do século XX (BRA-ARG)
-Período de crises políticas e econômicas na Argentina
-Alguns analistas aconselharam a Argentina se aproximar dos EUA
-Vargas consolida seu poder no brasil
-General Justo governa a Argentina, mas uma série de mudanças políticas leva a ascensão de Perón em
1946.
SEGUNDO MOMENTO (1898-1962)
Instabilidade conjuntural com busca de cooperação
-Segunda Guerra Mundial: Brasil se alinha aos EUA
-Brasil apoia os aliados
-Argentina neutra até 1944, quando decide apoiar os aliados também
-Brasil ganha investimentos dos EUA (Companhia Siderúrgica Nacional, prestígio, modernização
das Forças Armadas)-isso incomoda a Argentina.
-Com o fim da Guerra, Perón assume na Argentina e Dutra no Brasil
SEGUNDO MOMENTO (1898-1962)
Instabilidade conjuntural com busca de cooperação
-Dutra: alinhamento automático
-Perón: Tercera Posición
-Na lógica da Guerra Fria, Perón não era alinhado aos EUA nem à URSS.
-Perón pressionava Dutra a deixar o americanismo e contruir relações na América do Sul.
-Brasil não cede às pressões
-Brasil e Argentina adotaram posições diferentes na assinatura do TIAR.
Brasil-entusiasmado Argentina-assinou desconfiada, por causa de seu americanismo
SEGUNDO MOMENTO (1898-1962)
Instabilidade conjuntural com busca de cooperação
-Vargas e Perón mantém uma relação morna: nem inimizade nem aliança profunda
-Perón tenta se aproximar, mas Vargas não estava focado na Argentina. Estava tentando reproduzir o
alinhamento negociado com os EUA que havia feito na 2ª Guerra.
-Perón retoma ideia do Pacto ABC, dizendo que dessa vez, a reação argentina será diferente.
-Vargas não queria um problema extra, pois a situação em âmbito doméstico estava tensa.
-A assinatura do Pacto ABC era vista como problemática porque aproximaria o Brasil de Perón, uma
figura mal vista no cenário internacional. Poderia gerar prejuízos com os EUA.
-Brasil rejeita o pacto
SEGUNDO MOMENTO (1898-1962)
Instabilidade conjuntural com busca de cooperação
-Perón continua ligado à terceira posição e defende o soberanismo
-Não aderência argentina ao FMI. Perón promove a desvalorização artificial da moeda argentina
para diminuir os preços dos produtos e aumentar a exportação. Como o FMI era contrário a essa
prática, a Argentina preferiu manter sua soberania.
-1955: Militares argentinos depõem Perón
-Argentina entra no FMI e no Banco Mundial
-Argentina muda sua relação preferencial com o Reino Unido e busca aproximação dos EUA. (EUA
como potência global)
SEGUNDO MOMENTO (1898-1962)
Instabilidade conjuntural com busca de cooperação
-Eleição de Arturo Frondizi
-Tentativa de retomar o peronismo na politica
-Todavia, houve instabilidades no seu mandato e ele foi derrubado em 1962-golpe militar.
-Sob a gestão de Frondizi, as relações BRA-ARG passam por momento importante
Frondizi e Jânio Quadros
-Assinatura do Convênio de Amizade e Consulta entre os países (1961)-Espírito de Uruguaiana.
-Ápice da boa convivência, embora interrompido por golpes militares na Argentina e no Brasil.
Novamente, a cooperação deu lugar à rivalidade.

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