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PATRULHA

CFST
2017
DISCIPLINA: PATRULHA

UNIDADE DIDÁTICA: 7
(PATRULHA)

ASSUNTO: Patrulha de combate

•OBJETIVO: - Descrever as ações de uma patrulha de combate;


• - Descrever os aspectos dou­trinários e os procedimentos de
uma patrulha de combate.

MANUAL C 21-75
• Capítulo 1
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO:
• Considerações Iniciais
DESENVOLVIMENTO
:
• Conceituação de Patrulha
Conceituação de Patrulha
• Classificação Pa Cmb
• Organização Geral das Patr
• Peculiaridades das Patr Cmb

CONCLUSÃO:
• Considerações Finais
• Questionário
CONCEITO DE PATRULHA:

Patrulha é uma força de valor e


composição variável, destacada
para cumprir missões de
reconhecimento,
reconhecimento
de combate
ou da combinação de ambas.
Quanto a finalidade da missão:

Patrulha de combate
A missão de combate é caracterizada
pela ação ou operação militar, de
objetivo restrito, destinada a
proporcionar segurança às instalações
e tropas amigas ou hostilizar, destruir
e capturar pessoal, equipamentos e
instalações inimigas.
PATRULHAS DE COMBATE.
1. Inquietação;
2. Oportunidade;
3. Emboscada;
4. Captura ou prisioneiro de material;
5. Interdição;
6. Suprimento;
PATRULHAS DE COMBATE.

7. Contato;
8. Segurança;
9. Destruição;
10.Neutralização;
11.Resgate.
ORGANIZAÇÃO
DAS
PATRULHAS
ORGANIZAÇÃO

- Constituída dentro do Pel


Fzo;
Poderá ser acrescida de
tantos homens quantos
forem necessários para o
melhor cumprimento das
missões.
CCmttmt

Gp Cmdo

1º GC 2º GC 3º GC Gp Ap

Esqda
Esqda Esqda
2º GC Esqda
3º GC Mrt

Mtr
Cmt ______

______
Tu Cmdo
______

1º GC 2º GC 3º GC Gp Ap
Cmt ____ Cmt ____ Cmt ____ Cmt ___
Aux ____ Aux ____ Aux ____ Mtr
At ____ At ____ At ____ Ch 1ª Pç ___
Fzo ____ Fzo ____ Fzo ____ Aux ___
Fzo ____ Fzo ____ Fzo ____ Ch 2ª Pç ___
Aux ____ Aux ____ Aux ____ Aux ___
At ____ At ____ At ____ Mrt L
Fzo ____ Fzo ____ Fzo ____ Ch Pç ___
Fzo ____ Fzo ____ Fzo ____ Aux ___
ORGANIZAÇÃO DAS PA
 Varia com os fatores da decisão. (MITeMeT)
 Constituída de 02 ou 03 escalões.
Esc de Rec ou Ass + Esc de Seg

SFC Esc Ap Fogo

 Cada Esc é formado por um ou mais Gp, conforme


decisão do Cmt , que define ainda o efetivo do Gp.
Escalão de Segurança
- Missão

• Proteger e orientar a patrulha


durante o deslocamento.

• Guardar os “pontos de reunião”.


Escalão de Segurança
- Missão

- Alertar, oportunamente, sobre a


aproximação do inimigo
• Realizar a proteção afastada do
escalão de reconhecimento ou
escalão de assalto, durante a ação no
objetivo.
Escalão de Segurança
- Organização
• Em um ou mais grupos de segurança,
e um grupo de acolhimento, em
função do efetivo da patrulha, da
natureza da missão e do terreno.
• Nr Gp Seg=Nr VA
Escalão de Segurança
• Gp SEGURANÇA=Esc Seg
• Gp Acolhimento: tem por
missão realizar a proteção do
PRPO e o acolhimento da Pa
neste local;
Escalão de Assalto
a) Missão:
- Definida pela missão específica da
patrulha de combate.
b) Organização:
-  Organiza-se em grupo(s) de assalto,
grupo (s) de tarefa (s) essencial (is) e
grupo (s) de tarefa (s) complementar
(es).
FUNDAMENTOS DE PATRULHAS E
NORMAS DE COMANDO
Organograma Patr Cmb:
Cmt

Gp Cmdo

Esc Seg Esc Ass

Gp Seg Gp Tar Gp Tar


Gp Ass Gp Ap F
Ess Comp
Escalão de Assalto
b) Organização:

-  O grupo de assalto tem por atribuição garantir


o cumprimento da tarefa essencial, agindo pelo
fogo e/ou combate aproximado, de modo a
proteger o (s) grupo (s) que executa(m) essa
tarefa.
As tarefas essenciais são executadas pelos
grupos que realizam as ações impostas pela
missão (eliminar, destruir, etc)
PATRULHA DE COM BATE

GRUPO DE COM ANDO

ESCALÃO DE ESCALÃO DE
SEGURANÇA ASSALTO

Gp SEGURANÇA G p ASSALTO G p TAREFA G p TAREFA


E S S E N C IA L COM PLEM ENTAR
Patrulha de Combate

Grupo de
Comando

Escalão de Escalão de
Segurança Assalto

Grupo de Grupo de Grupo de Grupo Apoio Grupo de Tarefas Grupo de Tarefas


Acolhimento Segurança Assalto de Fogo Essenciais Complementares
Escalão de Assalto
b) Organização:

-   As tarefas complementares são executadas


pelos grupos que realizam as ações em
benefício dos demais (silenciamento de
sentinela, etc)
-   Um terceiro escalão, o de apoio de fogos,
deve ser organizado quando o número de
armas coletivas ou a descentralização de seu
emprego, assim o recomendar.
Patrulha de Combate Ap F
Grupo de
Comando

Escalão de Escalão de
Segurança Assalto

Grupo de Grupo de Grupo de Grupo Apoio Grupo de Tarefas Grupo de Tarefas


Acolhimento Segurança Assalto de Fogo Essenciais Complementares

Escalão
de Ap F

Gp Ap F
HOMEM CARTA-BÚSSOLA

* * Deve Info sempre ao Cmt:

- A Dir do Dsl (Az);


- Qto já se Dsl;
- Qto falta se Dsl;
* É o responsável pela Dstr de todo o Mat de
Nav.
HOMEM PASSO

* * Info a Dist percorrida (por Ex: 500


em 500 m);
* Os esclarecedores não assumem
esta função;
* Não devem se Dsl muito próximos.
HOMEM GPS

* Trabalha junto com o H carta –


bússola, programa o GPS com os pontos de
Ct do Itn, de acordo com o quadro Aux Nav;
* Durante o Dsl, deverá estar próximo do
H carta – bússola checando a orientação e
conferindo os P estação;
* Resp pela Dstr do GPS em caso de
captura.
RADIOP

* Responsável direto pela preparação de todo


material de Com;
* Deve testar os Eqp Rad (Bat e pré – sintonia),
impermeabilizar o Mat, ancorar os componentes
e acondicionar o material nas mochilas;
* Deve executar as Mdd de C Intlg ;
* Deve Prep e conduzir, SFC, antenas
improvisadas, Ct a Distr das Cx Bat Res;
RADIOP

* Informa diariamente a troca de


senha e contra - senha;
ESCLARECEDORES

* Mantém a Lig visual com a Eqp


Nav;
* Não abordam os Pt críticos
sem que a Patr faça o alto;
* Informam-se sobre o Itn (Utlz a
bússola), P Reu, TAI;
ESCLARECEDORES
PERMANECEM SEMPRE
ATENTOS AOS INDÍCIOS,
RASTROS E DETRITOS,
REALIZANDO AS SEGUINTES
TAREFAS:
P are;
O lhe;
C heire;
O uça !
ORGANIZAÇÃO PARA O MOVIMENTO

2- Formações utilizadas
a) Em coluna
- visibilidade reduzida(selva, noite,
nevoeiro)
- dificulta o desenvolvimento à frente e à
retaguarda
- melhor Ct e maior velocidade
- potência de fogo nos flancos e facilidade
nas Aç laterais
COLUNA

Cmt
Seg 3 SCmt Seg 2 Elim Ass Seg 1
ROp
ORGANIZAÇÃO PARA O MOVIMENTO

2- Formações utilizadas
a) Em coluna
ORGANIZAÇÃO PARA O MOVIMENTO

2- Formações utilizadas
b) Em linha
- Peq Patr para transposição de cristas ou
locais de passagem obrigatória sujeitos à
observação ou F Ini
- utilizada no assalto
- máximo volume de fogo à frente e boa
dispersão
ORGANIZAÇÃO PARA O MOVIMENTO

2- Formações utilizadas
b) Em linha
- evitar Dsloc longos
- dificulta o Ct e
o sigilo
EM LINHA

Seg 3 Seg 2 Elim Ass Seg 1

SCmt Cmt ROp


ORGANIZAÇÃO PARA O MOVIMENTO

2- Formações utilizadas
c) Em losango
- Patr de grande efetivo
- maior segurança e
rapidez no desenvolvimento
- Com entre o Cmt e patrulheiros
- potência de fogo em todas as direções
- necessidade de dispersão
LOSANGO

Seg 1

Seg 2 Ass
Cmt ROp

SCmt
Elim

Seg 3
ORGANIZAÇÃO PARA O MOVIMENTO

2- Formações utilizadas
d) Em triângulo
- Seg contra emboscadas
- maior flexibilidade,
porém dificulta o Ct
- necessidade de dispersão
DESLOCAMENTOS

- preocupação com progressão, ligação e Obs


- utilizar cobertas e abrigos
- disciplina de luzes e ruídos
ATENÇÃO ESPECIAL
DEVE SER DADA
AO RODÍZIO DE MATERIAL!
ATENÇÃO ESPECIAL
DEVE SER
DADA A
SUBSTITUIÇÃO
DOS ESCLARECEDORES!
AÇÃO NO OBJETIVO
AÇÃO
NO
OBJETIVO
- É a fase de uma
missão de Patr que
caracterizará o cumprimento
da missão;

- Princípios como: o
sigilo, a surpresa, a eficiência
e a rapidez são agora
imprescindíveis para o êxito
da missão;
Pode ser dividida em 05 (cinco)
fases:

* Ocupação do PRPO;
* Rec Aprox;
* Lib dos Gp e tomada do
Disp;
* Ação no Obj propriamente
dita;
* Retraimento e Reo no
PRPO.
PONTOS DE REUNIÃO

- local onde uma Patr pode reunir-se e reorganizar-


se
- são levantados durante o Rec ou estudo na carta
e confirmados no terreno
- devem ser do conhecimento de todos da Patr
- fácil Idt e acesso e possuir cobertas e abrigos
• Ocupação do PRPO:

- Ocupação conforme a O
Mov;
- Momento crítico, o Gp que
guarnece o PRPO deve
providenciar a sua Seg e o
armadilhamento, quando do
abandono;
* Ocupação do PRPO:
- Mdd que devem ser
adotadas para a reorganização /
ocupação do PRPO:
* Rlz a conferência do
efetivo;
* Verificar as armas e os
carregadores;
* Cmt de Esc devem relatar
todos os dados relevantes ocorridos
durante o Itn ida;
OCUPAÇÃO DO PRPO

PRPO

Seg 3
Seg 1

Ass
Seg 2 Cmdo

Dstr
Ap F
Ponto de reunião próximo ao
Objetivo (PRPO)
12

SEG 3

10 SEG 1 2

CMT
GP CMDO SEG 2

ASSALTO
4
ELIMINAÇÃO

6
* Rec Aprox:

- Desenvolvido durante uma


das fases da ação no objetivo,
difere do reconhecimento realizado
após a ordem preparatória pois é
voltado exclusivamente para o
cumprimento da missão;
* Rec Aprox:

- Permite a identificação do
local exato onde se dará a ação no
Obj;
- O Rec Aprox ratifica ou
retifica o plano em vigor;
- Se desenvolverá de acordo
com um plano, o Plano de Rec
Aprox que conterá:
Rec Aprox:

- Quem Rec (integrantes);


- O que Rec (busca de dados);
- Tempo de Rec;
- P Lib e Reu para e após o
Rec;
- Sist Com.
• Rec Aprox:

- Quem permanece no Cmdo


enquanto o Cmt Patr se encontrar
no Rec;
- Atv desenvolvidas durante o
Rec no PRPO;
- Condutas em situações de
Emerg: quebra prematura do sigilo,
caso os Elm do Rec não retornem
no prazo previsto;
• Rec Aprox:

- O plano de Rec Aprox deve ser


simples e Obj;
- A Mnt do sigilo é vital durante
Rec Aprox;
- O Cmt Patr poderá destacar um
Gp para o monitoramento do alvo,
entre o término do Rec e a tomada
do Disp, de modo a não se
surpreender com as novas Atv do Ini;
• Rec Aprox:

- O Rec termina a Reu dos dados


pelo Cmt Patr;
- Durante o Rec Aprox,
normalmente, o Sub Cmt (Adj Pel)
permanece com a Patr no PRPO, ECD
empregar seus homens em uma
conduta de Emerg.
Lib do Gp e tomada do Disp:

- É realizada após a análise dos


dados produzidos pelo Rec Aprox e os
ajustes necessários;
- Os Gp de Seg serão os primeiros
a serem liberados. Antes do início da
ação propriamente dita terão a
missão de informar a entrada ou a
saída de qualquer pessoal Ini da A
Obj;
* Lib do Gp e tomada do Disp:

- Após a Lib dos


Gp, os Gp do Esc
Ass deverão estar
ECD atuar, caso o
sigilo seja quebrado
prematuramente.
• Ação no Obj propriamente dita :

- Especial cuidado deve ser


tomado com a rede de alarmes
do Ini (fio e Rad);

- Ap F
deve ser
potente, preciso
e eficiente;
AÇÃO NO OBJETIVO
• Ação no Obj propriamente dita :

- O Gp Ass deve valer-se do


máximo emprego de Gr M e Fum,
além disso, alguns homens devem
controlar a cadência de tiro para
proporcionar um volume Cte de
fogos;
- Os demais Gp que sucedem o
Gp Ass devem estar cobertos e
abrigados;
* Ação no Obj propriamente dita :

- A Pos Ass deve


estar coberta,
e o mais
próxima possível,
sem comprometer
o sigilo;
* Ação no Obj propriamente dita :

OO INÍCIO
INÍCIO DOS
DOS FOGOS
FOGOS DE
DE
ASSSALTO
ASSSALTO DEVE
DEVE SER
SER FEITO
FEITO
ATRAVÉS
ATRAVÉS DE DE UMA
UMA AÇÃO
AÇÃO
EXTREMAMENTE
EXTREMAMENTE OFENSIVA
OFENSIVA E E
AGRESSIVA,
AGRESSIVA, DE
DE MODO
MODO A A
SURPREENDER
SURPREENDER O O INIMIGO
INIMIGO !!
Ação no Obj propriamente dita :

- O Ass poderá ser:


- Contínuo;
- Por lanços;
- Misto;
- Em sigilo;
- Pelo fogo.
PATRULHA DE COMBATE

Seg 2

AS Obj
SA
T LT
Co O
T m
ES p
SE
NC
IA
L

Seg 3
Seg 1

PRPO
AÇÃO NO OBJETIVO

Seg 2 Obj

Sil
Sen
t
Ass
Seg 1
Ds t
r
Seg 3

PRPO
• Retraimento e Reorganização no
PRPO:

- Rlz na ordem inversa da ação


no objetivo;
- Sinal de retraimento deve
ser treinado e ensaiado;
- São Mdd que devem ser
tomadas durante a Reorganização :
Retraimento e Reorganização
no PRPO:

- Realizar a conferência do Ef;


- Executar
a troca dos carregadores;
- Rlz os 1º socorros nos
feridos e prepará - los
para o Trnp;
• Retraimento e Reorganização no
PRPO:

- Deverá ser o mais breve


possível;
- Poderá ser Plnj, em função do
terreno e do itinerário para o
retraimento, um novo Pt, o Ponto de
Reunião Distante do Objetivo
(PRDO).
Preocupações constantes do Cmt Pa
• 1) Inimigo - situação e possibilidades de contato.
• 2) Manutenção da integridade tática.
• 3) Ação no objetivo.
• 4) O controle dos homens.
• 5) Velocidade de deslocamento.
• 6) Sigilo das ações.
• 7) Segurança da patrulha.
• 8) Condições do terreno.
• 9) Condições meteorológicas.
• 10) Visibilidade.
Causas
Causas de
de fracasso
fracasso
• Ruídos de engatilhamento
• Disparos prematuros
• Má camuflagem(individual ou das posições)
• Falta de segurança em todas as direções
• Incidentes de tiro
• Emprego incorreto dos sinais
convencionados
• Apoio de fogo insuficiente
• Despreparo psicológico dos homens
• Atuação lenta e pouco agressiva
FUGA E EVASÃO
EXFILTRAÇÃO – técnica de
movimento realizado de modo sigiloso,
com a finalidade de retirar forças ou
pessoal isolado e/ou material do
interior de território inimigo ou por
ele controlado.
FUGA E EVASÃO
ESTÓRIA COBERTURA – técnica
operacional que trata dos artifícios
usados para encobrir a identidade de
pessoas e instalações, dissimular ações,
com o objetivo de mascarar seus reais
propósitos e atos, nas atividades
operacionais.
CONCLUSÃO
Na patrulha, um
grupo de cervos
comandado por um
leão é muito mais
perigoso que um
grupo de leões
comandado por um
cervo.
Sargento, seja o líder
de seu GC!!
“A guerrilha deve ser comparada com o tigre,
e a força regular com o elefante. Se o tigre
enfrenta o elefante cara a cara, o elefante vai
agarrá-lo com a sua tromba, jogá-lo no chão
e esmagá-lo. Entretanto, se o tigre se esconde
nas árvores(EMBOSCADA) e espera até que
o elefante passe por baixo, ele pode dar um
bote por trás, fora do alcance de sua tromba,
e dilacerará profundamente sua carne. Se o
fizer isso repetidas vezes, o elefante sangrará
até a morte.”Mao Tse-Tung

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