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PRESTAÇÃO DE CUIDADOS

BÁSICOS DE SAÚDE

1
ENTIDADE
Euroconsult – Consultores de Engenharia e Gestão, Lda.
FORMADORA

Andreia Sopa
COORDENADOR
DA AÇÃO:
Tel.: 225 510 836| E-mail: andreia.sopa@euroconcult.pt

FORMADOR DA Ana Vieira


AÇÃO:
Tel.: 919 683 942 E-mail: anacatarinavieira22@gmail.com

2
• Utilizar os meios de 1.ª intervenção.
• Aplicar técnicas de 1.ª intervenção em primeiros socorros.
OBJETIVOS GERAIS:
• Aplicar os procedimentos estabelecidos nos planos de emergência.

• Identificar os sinais vitais

OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Preparar e administrar medicação a clientes/utilizadores dependentes e semi-dependentes


• Atuar em diferentes situações de urgência

3
Este recurso técnico pedagógico foi desenvolvido com base nos objectivos
estabelecidos para a acção e o grupo de formandos alvo.

O documento é constituído por:


BENEFÍCIO E • Apresentação de Conteúdos: articulando os conteúdos com o itinerário pedagógico
estabelecido, permitindo aos formandos uma base de apoio ao longo do
CONDIÇÕES
desenvolvimento das sessões de formação, e facilitando a aprendizagem contínua;
DE •Exercícios/Actividades Práticas: são apresentadas actividades pedagógicas que
UTILIZAÇÃO permitem aos formandos a execução/simulação práticas, em contextos de sala de
formação, das aprendizagens efectuadas com a formação.

O documento deverá ser entregue aos formandos no inicio da acção de formação.

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SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Avaliação de acordo com os seguintes parâmetros:
Parâmetro de Avaliaç ão Desc riç ão Fator Ponderaç ão
1 Aquisição de conhecimentos 20,00%
2 Aplicação de conhecimentos 20,00%
3 Mobilização de competências em novos contextos 20,00%
AVALIAÇÃO DAS 4 Partipação e motivação 10,00%

APRENDIZAGENS 5 Relações interpessoais 6,00%


6 Trabalho em equipa 6,00%
7 Adaptação a uma nova tarefa 6,00%
8 Pontualidade 6,00%
9 Assiduidade 6,00%

Análise da satisfação dos participantes com a formação, através da aplicação


AVALIAÇÃO DA
de um questionário de Avaliação da Reacção no final da formação, a preencher
FORMAÇÃO por cada formando

5
CUIDADOS BÁSICOS
DE SAÚDE

6
CUIDADOS BÁSICOS DE SAÚDE

Saúde - bem-estar físico, mental e social da


pessoa e, não apenas a ausência de
doença
(Organização Mundial de Saúde)

7
PIRÂMIDE DE MASLOW

8
CUIDADOS BÁSICOS
DE SAÚDE

- SINAIS VITAIS -

9
SINAIS VITAIS

Sinais vitais - são indicadores, rápidos,


eficazes e indispensáveis, do estado de
saúde de uma pessoa, através de medidas
que avaliam as funções corporais básicas.

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SINAIS VITAIS
Existem 5 sinais vitais:
•Temperatura corporal

•Pulsação

•Respiração

•Tensão arterial

•Dor

11
TEMPERATURA
• Nível de temperatura corporal ideal:
– entre 35,5ºC e os 37,3ºC

• Temperatura acima de 37,5ºC:


– Hipertermia (febre)

• Temperatura abaixo de 35ºC:


– Hipotermia

12
TEMPERATURA
• Meios de avaliação de temperatura:
– Termómetro de vidro:

– Termómetro digital:

– Termómetro timpânico:

13
TEMPERATURA

14
TEMPERATURA
• Locais onde se pode avaliar a
temperatura:
– Boca

– Ouvido (timpânica)

– Axilas (debaixo do braço)

– Ânus (retal)

15
TEMPERATURA
• Avaliação oral da temperatura:

16
TEMPERATURA
• Avaliação de temperatura retal:

17
TEMPERATURA
• Avaliação da temperatura axilar:

18
TEMPERATURA
• Outra forma de avaliação da temperatura
corporal:

19
TEMPERATURA
• Procedimentos para avaliar a temperatura:
– Lavar as mãos antes e entre várias
avaliações
– Desinfetar o termómetro/trocar as proteções

– Registar os valores, o local de avaliação e a


hora

20
TEMPERATURA
• Fatores que influenciam os valores de
temperatura corporal:
– Idade

– Atividade física/repouso

– Hora do dia

– Estado emocional

– Local de medição

21
TEMPERATURA
• Influência da idade:
– Crianças tendem a ter a temperatura
ligeiramente mais elevada
– Idosos têm tendência a apresentar valores de
temperatura ligeiramente mais reduzidos

22
TEMPERATURA
• Influência da hora do dia

Ciclo Circadiano da Temperatura Corporal Humana

23
TEMPERATURA
• Influência do local de avaliação:

24
TEMPERATURA
• Sintomas de hipertermia (febre):
– Pele quente e rosada

– Calor

– Irritabilidade

– Transpiração

– Cefaleia (dor de cabeça)

25
TEMPERATURA
– Pulso e frequência respiratória acima do normal

– Olhos vidrados e sensíveis à luz

– Dores musculares

– Falta de apetite

– Pode ocorrer convulsões (principalmente nos


bebés)

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TEMPERATURA
• Sintomas de hipotermia:
– Tremores

– Pele pálida e fria

– Apatia

– Pulso e frequência respiratória abaixo do normal


(lentos)
– Redução da capacidade de sentir dor

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PULSAÇÃO

• Pulsação – batimentos cardíacos sentidos


em determinadas artérias,
correspondentes a contrações cardíacas

28
PULSAÇÃO

• Caraterísticas do pulso:
– Frequência cardíaca

– Profundidade do pulso

– Ritmo do pulso

29
PULSAÇÃO
• Frequência cardíaca:

30
PULSAÇÃO
• Frequência cardíaca:

31
PULSAÇÃO
• Profundidade do pulso:
– Forte/cheio

– Fraco/fino

Está relacionado com a força dos batimentos


cardíacos

32
PULSAÇÃO

• Ritmo:
– Regular

– Irregular

33
PULSAÇÃO
• Locais de avaliação da pulsação:
– Radial (pulso – face anterior do punho)

– Apical (no espaço intercostal esquerdo)

– Braquial (face anterior do cotovelo)

– Temporal (cabeça)

– Femoral (virilha)

34
PULSAÇÃO

–Poplíteo (face anterior do joelho)

–Dorsal pedioso (pé)

–Carotídeo (pescoço)

35
PULSAÇÃO

36
PULSAÇÃO
• Fatores que geram valores de pulsação
elevados:
– Febre

– Dor

– Exercício físico

– Ansiedade/Medo

– Consumo elevado de café, tabaco ou álcool

37
PULSAÇÃO
• Valores que geram valores de pulsação
baixos:
– Problemas cardíacos

– Hemorragia

– Atletas de alta competição.

38
PULSAÇÃO
• Meios de identificação da pulsação:
– Ambiente calmo

– Mão quente (não ter a mão fria)

– Escolher o local de avaliação

– Com o 2.º e 3.º dedo da mão fazer um pouco de


pressão sobre a artéria
– Avaliar durante 1 minuto

39
PULSAÇÃO
EM CASO DE DÚVIDA

REPETIR A AVALIAÇÃO

UMA AVALIAÇAO COM VALORES


ERRADOS PODE INDUZIR A FALSO
DIAGNÓSTICO!

40
RESPIRAÇÃO

• Respiração - ação de respirar, efetuando


trocas de oxigénio e dióxido de carbono
entre os pulmões, os tecidos corporais e o
ambiente

41
RESPIRAÇÃO

• Composição da respiração:
– Ciclo respiratório
• Inspiração (entrada de ar)

• Expiração (libertação de ar)

42
RESPIRAÇÃO
• Fatores que influenciam a respiração:
– Idade

– Exercício físico

– Atividades que requeiram esforço

– Ansiedade

– Stress

– Medo

43
RESPIRAÇÃO

– Altitude

– Medicação

– Sono

44
RESPIRAÇÃO

• Caraterísticas da respiração:
– Frequência

– Amplitude

– Ritmo

45
RESPIRAÇÃO
• Frequência respiratória (número de
ciclos):

46
RESPIRAÇÃO
• Amplitude da respiração (expansão da
caixa torácica):
– Superficial

– Normal

– Profunda

47
RESPIRAÇÃO
• Ritmo (ciclos que ocorrem em intervalos
de tempo):
– Regular

– Irregular

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RESPIRAÇÃO
• Meios de avaliação da respiração:
– Avaliar sem que a pessoa se aperceba para que
não influencie (o ser humano consegue controlar
a respiração)
– Observar o tórax e o abdómen durante 1 minuto e
contar os ciclos (1 inspiração + 1 expiração = 1
ciclo)

49
DÚVIDAS

50
EXERCÍCIO PRÁTICO
- Avaliação dos
Sinais Vitais

51
- REVER -
Sinais Vitais:

- Quantos?

- Quais?

52
53
CUIDADOS BÁSICOS
DE SAÚDE

- MEDICAÇÃO -

54
MEDICAÇÃO

Medicação - utilização de substâncias


químicas para o tratamento de doenças,
alívio dos sintomas e prevenção.

55
MEDICAÇÃO

Medicação - permite aumentar a esperança


média de vida, melhorar a qualidade de vida
e aumentar as expectativas das pessoas
doentes, famílias e sociedade.

56
MEDICAÇÃO
• Origem das falhas na toma de medicação:
– Falta de comunicação entre os vários
intervenientes;
– Ambiguidade no nome dos produtos;

– Utilização de abreviaturas médicas;

– Letra impercetível;

57
MEDICAÇÃO
– Automedicação;

– Erros de diagnóstico;

– Entre outros.

58
MEDICAÇÃO
• Medicamentos iguais com embalagens e
nomes diferentes:
(DIFERENTES MARCAS E CAIXA PARA O MESMO MEDICAMENTO)

59
PLANO DE MEDICAÇÃO
• Plano de medicação - instrumento de
auxílio para a organização, preparação e
administração da medicação, com o
objetivo de reduzir a probabilidade de
erro.

60
PLANO DE MEDICAÇÃO
• Plano de medicação - Este é elaborado
tendo em conta os dados fornecidos pelo
médico na consulta e na prescrição
médica

61
PLANO DE MEDICAÇÃO
• Organização de um plano de medicação:
– Nome completo da pessoa a que corresponde
o plano
– Data da prescrição de cada medicamento

– Nome completo do medicamento

– Dose que deve tomar

62
PLANO DE MEDICAÇÃO
– Via de administração

– Horário em que deve ser tomado

– Duração do tratamento

63
PLANO DE MEDICAÇÃO

64
PLANO DE MEDICAÇÃO
• Para cada plano de medicação deve
existir uma pessoa responsável, a qual
deve atualizá-lo sempre que necessário,
deve preparar a medicação todos os dias
e deve gerir a administração.

65
PLANO DE MEDICAÇÃO

A pessoa responsável só
deve alterar o plano perante
prescrição médica.

66
PLANO DE MEDICAÇÃO

• O seguimento do plano de medicação


corretamente é bastante importante,
porque determina o sucesso do
tratamento.

67
PLANO DE MEDICAÇÃO

• Um plano mal elaborado ou mal


interpretado pode levar a não atingir os
objetivos do tratamento e, mais grave,
pode causar lesões na pessoa que toma
medicação.

68
GRUPO FARMACOLÓGICO
• Anti-inflamatórios

• Analgésicos

• Anti-hipertensores

• Antipiréticos

• Anti-histamínicos

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GRUPO FARMACOLÓGICO
• Antiviral

• Antibiótico

• Anticético

• Antifúngico

• Entre outros

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APRESENTAÇÃO
• Comprimidos

• Cápsulas

• Xarope

• Pomada

• Gel

• Supositórios

71
APRESENTAÇÃO
• Adesivo transdérmico

• Solução injetável

• Gotas

• Granulados

• Sprays

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ADMINISTRAÇÃO
• Oral

• Retal

• Cutânea

• Oftálmica

• Auricular

• Sublingual

73
ADMINISTRAÇÃO
• Nasal

• Endovenosa (EV)

• Intramuscular (IM)

• Subcutânea (SC)

• Vaginal

74
DURAÇÃO
• Crónica: para tomar ao longo de toda a
vida
• Toma única: só toma uma vez e não toma
mais

• SOS: toma quando necessitar

75
DURAÇÃO

• Prazo fixo: toma até ao prazo estabelecido


pelo médico (p. ex.: até ao final da caixa,
durante 15 dias)

76
PLANO DE
ACOMPANHAMENTO
• Nome completo da pessoa que vai à consulta

• Plano de medicação

• Historial de doenças

• Exames anteriores

• Cartão de cidadão

77
DIA ANTERIOR À
CONSULTA
• Quem vai a acompanhar (seguindo as
preferências da pessoa)
• O transporte

• Preparar roupa confortável e prática

• Não esquecer dos auxiliares de marcha

78
DIA ANTERIOR À
CONSULTA
• Verificar o horário da consulta, para não
chegar atrasados ou acelerar o ritmo da
mobilidade da pessoa

79
NA CONSULTA
• Estado de saúde da pessoa

• Medicação que vai tomar (esteja atento ao


nome e para que é a medicação)
• Dose de medicação

• Horário de administração da medicação

80
NA CONSULTA
• Se serão necessários outros tratamentos para
além da medicação (p. ex.: fisioterapia,
massagens, acompanhamento psiquiátrico, …)
• Data da próxima consulta

• Exames (se terá que efetuar algum exame e o


motivo)

81
MARCAÇÃO DE EXAMES
• Data, hora e local do exame

• Preparação que a pessoa tem que efetuar (p.


ex.: jejum de 6 horas, ir com a barriga cheia)

• Que documentos necessita levar no dia do


exame

82
MARCAÇÃO DE EXAMES
• Se necessita de levar os exames
anteriores

83
DIA DO EXAME
• A pessoa realiza/realizou a preparação
exigida
• Leva a credencial/p1 do exame que vai
efetuar (e que a mesma se encontra dentro
do prazo de validade e assinada pelo
médico)

84
DIA DO EXAME
• Se leva a documentação e os exames
anteriores solicitados
• Saber o motivo porque irá realizar o
exame

• Historial de doenças

85
CUIDADOS BÁSICOS
DE SAÚDE
- CASOS DE URGÊNCIA -

86
LEMBRE-SE SEMPRE:

A SUA AJUDA PODE VALER


A VIDA DE OUTRA PESSOA

87
CONTROLO EMOCIONAL
• Linhas orientadoras para controlo das
emoções:
– Ministrar formação de primeiros socorros ao
maior número de pessoas possível
– Possuir informações de organização do local
onde estamos

88
CONTROLO EMOCIONAL
– Existir uma pessoa responsável pelas normas
e procedimentos nestas situações (quando
aplicável)

89
CONTROLO EMOCIONAL
• Enquanto controla as emoções:
– Observar atentamente à sua volta

– Perceber o que se passou, o que está a


acontecer e o que poderá ocorrer
– Prevenir que a situação piore (alertar o 112 e
socorrer a vítima)

90
ALERTA 112
• Informações a prestar:
– Que tipo de situação se trata? (incêndio,
engasgamento, afogamento, perda de
consciência, doença súbita, …)
– Onde está? (morada exata, com pontos de
referência)

91
ALERTA 112
– Descrever a/as vítima/as (idade, género,
estado no momento, em que posição está,
queixas atuais)
– Número de vítimas

– O que poderá efetuar para ajudar (sei SBV,


tenho formação em primeiros socorros, …)

92
MANTENHA SEMPRE A
CALMA E OBSERVE CADA
DETALHE

93
DESCONTROLO
EMOCIONAL E PÂNICO
• Descontrolo emocional e pânico temporário:
– Manter a calma

– Ouvir a pessoa de forma ativa

– Dar apoio

94
DESCONTROLO
EMOCIONAL E PÂNICO
• Descontrolo emocional e pânico patológico
(confusão mental, doença psiquiátrica,
demência):
– Verificar se a vítima possui medicação SOS

– Manter a calma

95
DESCONTROLO
EMOCIONAL E PÂNICO
– Pedir ajuda a alguém para conter fisicamente
a pessoa
– Garantir a sua segurança

– Garantir a segurança de quem o rodeia

96
DESEQUILÍBRIO

• Desequilíbrio – vulgarmente conhecido


por “tontura” ou “oura”; sensação de
queda temporária ou permanente

97
DESEQUILÍBRIO

• Causas mais recorrentes:


– Alterações no ouvido

– Valores alterados de tensão artéria, pulso e/ou


glicemia
– Estado emocional

– Outras patologias.

98
DESEQUILÍBRIO

• Como agir:
– Manter a calma

– Sentar ou deitar a pessoa

– Prestar apoio

99
DESEQUILÍBRIO

– Perceber a causa do desequilíbrio (avaliar


sinais vitais, verificar outros sintomas e
recorrer a equipa médica)

100
INCÊNDIO

• Incêndio - ocorrência de fogo não


controlado, que coloca em risco a vida dos
seres humanos e a viabilidade das
infraestruturas

101
INCÊNDIO
A INALAÇÃO DE FUMO, A PERDA DE
CONSCIÊNCIA PELA INALAÇÃO DE
GASES E AS QUEIMADURAS
RESULTANTES DE UM INCÊNDIO PODEM
LEVAR À MORTE, SE NÃO SE AGIR
RÁPIDA E CORRETAMENTE

102
INCÊNDIO

• Informações importantes:
– Onde se encontram os alarmes de fogo (no
caso de existir)
– Onde se localiza o quadro elétrico para
proceder ao corte de energia

103
INCÊNDIO
– Que dispositivos possuem para combater as
chamas
– Qual o plano de evacuação.

104
INCÊNDIO
• Como agir:
– Manter a calma

– Socorrer as pessoas que estiverem em perigo


eminente
– Ativar o alarme de incêndio e ligar para o 112
a pedir ajuda

105
INCÊNDIO
– Tentar prevenir que a situação piore ou
controlar a situação, apenas se possuir
conhecimentos e equipamentos adequados
para atuar
– Evacuar o local, no caso de o fogo se
descontrolar

106
INCÊNDIO
Ter atenção para não inalar fumo nem gases,
devendo para isso colocar um
pano/camisola/máscara em frente à boca e
nariz e, se possível, andar baixado, o mais
junto possível do chão, uma vez que aí existe
menos fumo e maior quantidade de oxigénio.

107
INCÊNDIO

108
INCÊNDIO

• Outros aspetos importantes:


– Proceder ao corte de energia no quadro

– Não utilizar os elevadores

– Cumprir o plano de evacuação (caso este


exista)

109
INCÊNDIO
– Fechar entradas de ar para isolar o fogo e
reduzir a quantidade de oxigénio disponível
para a combustão (janelas, portas, etc.),
exceto em caso de fuga de gás
– Não volte para trás, nem perca tempo, para
recuperar bens pessoais

110
QUEIMADURAS

Queimaduras – lesões na pele causadas


por agentes térmicos (frio ou calor),
químicos e elétricos.

111
QUEIMADURAS
ANATOMIA DA PELE

112
QUEIMADURAS

• Classificação da queimaduras:
– Extensão

– Profundidade

– Localização

113
QUEIMADURAS
• Extensão: percentagem da área do corpo
atingida (Regra dos 9)

114
QUEIMADURAS
• Profundidade (relacionado com as
camadas de pele que foram atingidas):
– 1.º Grau

– 2.º Grau

– 3.º Grau

115
QUEIMADURAS
• 1.º Grau:
– Atinge apenas a epiderme

– Apresenta ligeiro rubor (vermelhidão)

– Dor na área atingida

– Normalmente causado por exposição solar

116
QUEIMADURAS
• 2.º Grau:
– Atinge a epiderme e a derme

– Apresenta flictenas (bolhas)

– Ligeiro edema (inchaço)

– Rubor

– Dor local moderada a intensa

117
QUEIMADURAS
– Pode ser causada por:
• Líquidos quentes

• Exposição solar prolongada

• Químicos

• Fogo

• Entre outros

118
QUEIMADURAS
• 3.º Grau:
– Atinge todas as camadas da pele, podendo
mesmo afetar músculos e ossos
– Não há sensação de toque nem dor

– Pode ter uma coloração esbranquiçada,


castanha ou mesmo preta

119
QUEIMADURAS

120
QUEIMADURAS

121
QUEIMADURAS

• Localização:
– Auxilia na determinação da gravidade da
queimadura

122
QUEIMADURAS
QUEIMADURAS NOS OLHOS, FACE,
PESCOÇO, TÓRAX, VIAS RESPIRATÓRIAS
E ARTICULAÇÕES SÃO SEMPRE GRAVES,
INDEPENDENTEMENTE DO GRAU OU
EXTENSÃO

123
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
• 1.º Grau:
– Arrefecimento local com água à temperatura
ambiente ou soro fisiológico, durante 10 a 15
minutos
– Retirar todos os acessórios da vítima (pelo risco
de edema)

124
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
– Limpar com soro fisiológico

– Aplicação de creme hidratante, sem álcool

125
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
• 2.º Grau:
– Arrefecimento local com água à temperatura
ambiente ou soro fisiológico, durante 10 a 15
minutos
– Retirar todos os acessórios da vítima (pelo risco
de edema)

126
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
– Limpar com soro fisiológico, com cuidado
para não rebentar as bolhas
– Vigiar os sinais vitais

– Encaminhar para um profissional de saúde

127
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
• 3.º Grau:
– Arrefecimento local com soro fisiológico

– Vigiar os sinais vitais

– Encaminhar para o hospital com máxima


urgência

128
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
• O que não deve fazer:
– Rebentar ou retirar a pele das flictenas (aumenta o
risco de infeção)
– Aplicar gelo (risco de choque térmico)

– Aplicar cremes farmacêuticos sem indicação


médica

129
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
– Não aplicar nada seco na queimadura (pode
aderir)

130
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
• Queimaduras elétricas:
– Verificar se a vítima já não se encontra em
contacto com a fonte elétrica antes de prestar
socorro
– Se sim, não lhe toque

131
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
– Para retirar a vítima da fonte utilize material
não condutor
– Levar sempre a vítima ao hospital
(probabilidade de lesões internas)

132
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
• Queimaduras químicas:
– Utilizar sempre luvas de proteção

– Colocar a vítima debaixo de água morna


corrente e retirar a roupa contaminada com o
produto

133
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
• Após a prestação de primeiros cuidados:
– Dar água a beber (para hidratação)

– Dar analgésicos (para reduzir a dor)

– Apoio emocional

– Auxiliar em tratamentos prescritos pelo médico

134
COLOCAÇÃO DE
PENSOS
• Colocação de pensos: necessária na
presença de feridas agudas (lesões na
pele causadas por traumatismos)

135
COLOCAÇÃO DE
PENSOS

136
COLOCAÇÃO DE
PENSOS

137
COLOCAÇÃO DE
PENSOS
• Tratamento de feridas:
– Colocar sempre luvas

– Verificar se a pessoa tem a vacina


antitetânica
– Lavar com soro fisiológico ou água limpa

138
COLOCAÇÃO DE
PENSOS

– Cobrir com compressas e nunca com algodão

– Nunca falar nem espirrar para cima da ferida

139
COLOCAÇÃO DE
PENSOS

CORPOS ESTRANHOS PRESENTES NAS


FERIDAS NUNCA DEVEM SER
RETIRADOS

140
COLOCAÇÃO DE
PENSOS
• Picadas de abelhas:
– Retirar o ferrão com uma pinça

– Desinfetar com antissético (“Betadine”)

– Aplicar gelo no local da picada

141
COLOCAÇÃO DE
PENSOS

Vítima alérgica, picada na boca ou picada


por múltiplas abelhas encaminhar de
imediato para o hospital

142
COLOCAÇÃO DE
PENSOS
• Nunca deve:
– Tocar na ferida sem luvas

– Utilizar o mesmo material em mais que uma


pessoa
– Falar ou tossir para cima da ferida

143
COLOCAÇÃO DE
PENSOS
– Tentar tratar uma ferida grave, profunda,
infetada ou com objetos estranhos sem ajuda
de um profissional de saúde
– Colocar iodo ou tintura preta sobre feridas

144
COLOCAÇÃO DE
PENSOS
• Colocação ideal de um penso:
– Ter luvas, soro fisiológico, antissético, penso,
compressas e adesivo
– Lavar as mãos

– Colocar as luvas

145
COLOCAÇÃO DE
PENSOS
– Posicionar a pessoa de forma confortável e
adequada
– Limpar a ferida (da região mais limpa para a
mais suja)
– Colocar o penso de modo a cobrir toda a ferida

– Fixar a ferida com adesivo ou ligadura

146
COLOCAÇÃO DE
LIGADURAS
• Ligadura – utilizada para contornar
diversas partes do corpo com o objetivo
de suporte, fixação, compressão e/ou
imobilização

147
COLOCAÇÃO DE
LIGADURAS
• Cuidados a ter:
– Escolher o tamanho da ligadura adequado

– Desenrolar apoiando uma extremidade na


pessoa e o rolo na palma da mão voltado
para fora para desenrolar

148
COLOCAÇÃO DE
LIGADURAS
– Efetuar maior ou menor pressão de acordo
com o efeito que se pretende
– Deixar os dedos (mãos e pés) expostos

149
COLOCAÇÃO DE
LIGADURAS
• Ligaduras em espiral e circular

150
COLOCAÇÃO DE
LIGADURAS
• Ligadura em espiga

151
COLOCAÇÃO DE
LIGADURAS

152
COLOCAÇÃO DE
LIGADURAS
• Ligadura capacete de Hipocrates

153
COLOCAÇÃO DE
LIGADURAS
• Outras ligaduras:

154
COLOCAÇÃO DE
LIGADURAS

155
COLOCAÇÃO DE
LIGADURAS

156
INCONSCIÊNCIA

• Inconsciência – perda dos sentidos,


perda de consciência

157
INCONSCIÊNCIA
• Tipos de inconsciência:
– A perda momentânea dos sentidos, sem que
o coração e a respiração parem – desmaio
– A perda de consciência, onde a respiração e
o coração param – paragem
cardiorrespiratória

158
INCONSCIÊNCIA
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

O SBV é um “conjunto de procedimentos bem


definidos e com metodologias padronizadas” com
os objetivos maiores de ganhar tempo até à chegada
de ajuda diferenciada e recuperar a vida da vítima

INEM, 2011

159
INCONSCIÊNCIA
ALGORITMO – SBV ADULTO

160
INCONSCIÊNCIA
• Condições de segurança

161
INCONSCIÊNCIA
• Estado de consciência

162
INCONSCIÊNCIA
Deve-se abanar os dois ombros, porque a
vítima pode ter sofrido algum tipo de lesão
em um dos lados do corpo, o que levaria a
uma avaliação errada da consciência e, deve-
se falar alto, uma vez que a vítima pode ter
uma diminuição da acuidade auditiva.

163
INCONSCIÊNCIA

164
INCONSCIÊNCIA

165
INCONSCIÊNCIA
• Permeabilização da via aérea

166
INCONSCIÊNCIA

No caso de trauma ou suspeita de


trauma não deve ser realizada a extensão
da cabeça, pois pode provocar ainda
mais lesões irreversíveis à vítima.

167
INCONSCIÊNCIA
• Ver, ouvir e sentir (10 segundos)

168
INCONSCIÊNCIA
• Ver os movimentos torácicos

• Ouvir de existem sons respiratórios/ruídos


de saída de ar pela boca ou pelo nariz
• Sentir na face se existe ar expirado pela
vítima

169
INCONSCIÊNCIA

170
INCONSCIÊNCIA
PLS – Posição lateral de segurança

Passo 1
– Remoca corpos estranhos do corpo da vítima
(óculos, canetas, fios, …), pois ao posicionar,
estes podem causar lesões
– Estenda as pernas da vítima

171
INCONSCIÊNCIA
– Coloque o braço mais próximo (do seu lado)
• em ângulo reto com o corpo

• com o cotovelo dobrado

• com a palma da mão virada para cima

172
INCONSCIÊNCIA

173
INCONSCIÊNCIA
Passo 2
•Segure o outro braço (mais afastado de si),
cruzando o tórax e fixe o dorso dessa mão
na face do seu lado.

174
INCONSCIÊNCIA

175
INCONSCIÊNCIA
Passo 3
•Com a outra mão (sua) levante a perna do
lado oposto, dobrando-a e deixando o pé
pousado no chão.

176
INCONSCIÊNCIA

177
INCONSCIÊNCIA
Passo 4
– Enquanto uma das suas mãos apoia a
cabeça da vítima, a outra puxa a perna do
lado oposto, rodando a pessoa para o seu
lado

178
INCONSCIÊNCIA
– Estabilize a perna da pessoa, formando
ângulos retos na anca e no joelho
– Efetue a inclinação da cabeça para trás,
assegurando a permeabilidade da via aérea
– Ajuste a mão da pessoa debaixo da face, de
modo a manter a extensão da cabeça

179
INCONSCIÊNCIA
– Reavalie regularmente a respiração. (No
caso de a pessoa deixar de respirar ou se
tiver dúvidas, desfaça a PLS, permeabilize
a via aérea, avalie a respiração)

180
INCONSCIÊNCIA

181
INCONSCIÊNCIA
• Ligar 112

182
INCONSCIÊNCIA
• 30 compressões

183
INCONSCIÊNCIA
• 2 insuflações

184
INCONSCIÊNCIA
• Só se cessam as manobras se:
– Atingir um estado de exaustão

– Chegar ajuda diferenciada (médica)

– A vítima reverter

185
EXERCÍCIO PRÁTICO
-SBV Adulto

186
187
ASFIXIA
• Asfixia (sufocação/sufoco) - dificuldade
respiratória que leva à falta de oxigénio no
organismo.

188
ASFIXIA
• Sinais de asfixia:
– Agitação

– Tosse

– Respiração ruidosa

– Cianose (tonalidade azulada)

189
ASFIXIA
• Sinal universal de asfixia:

190
ENGASGAMENTO
• Engasgamento - tipo de obstrução da via
aérea que ocorre quando um corpo
estranho obstrui a passagem de ar pelas
vias aéreas

191
ENGASGAMENTO
• Possíveis consequências:
– Comprometimento da oxigenação dos órgãos

– Lesões irreversíveis

– Morte da vítima

192
ENGASGAMENTO

O reconhecimento precoce desta


situação é fundamental para a
sobrevivência da vítima.

193
ENGASGAMENTO
• O engasgamento pode ser causado por
qualquer objeto sólido:
– Comida

– Brinquedos

– Placas dentárias

– Etc.

194
ENGASGAMENTO

195
ENGASGAMENTO
• Quando ocorre o engasgamento, a
primeira coisa a fazer é avaliar a
gravidade da situação:
– Ligeira
– Grave

196
ENGASGAMENTO

• Obstrução ligeira:
– Obstrução parcial da via aérea

• Obstrução da via aérea grave:


– Existe obstrução total

197
ENGASGAMENTO

198
ENGASGAMENTO

199
ENGASGAMENTO
• Obstrução ligeira:
– Encorajar a pessoa a tossir

– Vigiar regularmente para verificar se a tosse


continua a ser eficaz ou se houve
agravamento

200
ENGASGAMENTO
• Obstrução grave:
– Se consciente:
• 5 pancadas interescapulares + 5 compressões
abdominais

– Se inconsciente:
• Ligar 112 + manobras de SBV

201
ENGASGAMENTO
• Técnica para as pancadas interescapulares:
– Coloque ao lado e ligeiramente por detrás da vítima,
com uma das pernas encostadas de modo a ter
apoio
– Passe o seu braço por baixo da axila da vítima,
suportando-a com a sua mão ao nível do tórax

202
ENGASGAMENTO
– Mantenha a vítima inclinada para a frente, de
modo a que se o objeto for deslocado com as
pancadas possa sair livremente pela boca
– Aplique até 5 pancadas com a base da outra
mão, na parte superior das costas, entre as
omoplatas (região interescapular)

203
ENGASGAMENTO

– Aplique a força necessária para resolver a


situação, verificando após cada pancada a
sua eficácia

204
ENGASGAMENTO

205
ENGASGAMENTO
• Técnica para as compressões
abdominais (manobras de Heimlich):
– Coloque-se por detrás da vítima, com uma
das suas pernas entre as pernas da vítima
– Coloque os seus braços à volta do abdómen
da vítima

206
ENGASGAMENTO
– Feche uma das suas mãos, em punho

– Posicione o punho acima do umbigo, com o


polegar voltado para o abdómen da vítima
– Coloque a outra mão sobre a outra

– Aplicar uma compressão rápida para dentro e


para cima

207
ENGASGAMENTO

208
AFOGAMENTO

• Afogamento - termo utilizado para


sufocação por um fluído, geralmente
água.

209
AFOGAMENTO
• A consequência mais grave da submersão
é o encharcamento dos pulmões,
impedindo a respiração e, por isso a
diminuição do oxigénio no sangue.

210
AFOGAMENTO

• Importa lembrar que uma criança pequena


pode afogar-se em poucos centímetros de
água, até mesmo na banheira durante o
banho ou num tanque quase vazio.

211
AFOGAMENTO
• Classificação de gravidade:
– Grau I (leve) – É o grau de menor gravidade.
Ocorre quando a pessoa foi retirada da água de
imediato, ou seja, nos primeiros minutos de
asfixia, tendo engolido apenas alguma água
sem grandes complicações.

212
AFOGAMENTO
– Grau II (moderado) – Acontece quando a pessoa é
retirada da água mais tarde que na situação anterior,
tendo já aspirado alguma água e manifestado um
quadro iniciante de afogamento. Encontra-se
consciente, mas já com alguns sinais de afogamento,
como presença de secreções espumosas.

213
AFOGAMENTO
– Grau III (grave) – Ocorre quando a pessoa já
aspirou uma quantidade considerável de
água, apresentando um quadro nítido de
afogamento, com acentuados problemas
respiratórios e circulatórios.

214
AFOGAMENTO
– Grau IV (muito grave) – Quando a pessoa foi
retirada da água tardiamente, encontrando-se
já inconsciente e em paragem
cardiorrespiratória. A sua recuperação é difícil
e o prognóstico reservado.

215
AFOGAMENTO
O fator tempo é primordial no socorro à
pessoa afogada, sendo a taxa de recuperação
nos primeiros 3 minutos de 75% e caem
abruptamente para 50%, se passarem para 4
minutos e para 25% se o tempo for de 5
minutos

216
AFOGAMENTO

217
ENVENENAMENTO

• Envenenamento - situação causada pelo


consumo/inalação/absorção de veneno no
organismo, colocando a vida de uma
pessoa em perigo iminente.

218
ENVENENAMENTO
• Cuidados a ter:
– Ter o cuidado de não se expor ao tóxico;

– Proteger-se com luvas, avental e máscara

– Tentar perceber qual a substância que foi


consumida, a que horas e que quantidade
– Ligar para a linha do Centro de Informações Anti-
Venenos (800 250 143)

219
ENVENENAMENTO

Nunca deve provocar o vómito a pessoas


que ingerem substâncias químicas, pois
pode causar danos ainda mais graves no
esófago

220
HEMORRAGIA
• Hemorragia - perda de sangue através do
rompimento de um vaso sanguíneo
(artéria, veia, capilar)

221
HEMORRAGIA
• Exemplos de hemorragia:
– AVC hemorrágico

– Epistaxis (perda de sangue pelo


nariz/hemorragia nasal)
– Cortes

– Otorragias

222
HEMORRAGIA
– Hemoptises (eliminação de sangue pelo trato
respiratório – tosse)
– Melenas (sangue já oxigenado nas fezes)

– Hematemeses (perda de sangue no vómito)

– Etc.

223
HEMORRAGIA
• Classificação quanto à sua origem:
– Arterial

– Venosa

– Capilar

224
HEMORRAGIA
• Hemorragias arteriais
– Vaso atingido foi uma artéria e o sangue que
sai apresenta-se vermelho vivo, sendo a
caraterística principal o jato intermitente que
está em causa

225
HEMORRAGIA

• Hemorragias venosas:
– São causadas pelo rompimento de veias, e o
sangue apresenta-se vermelho escuro, sendo
o jato contínuo

226
HEMORRAGIA

• Hemorragias capilares:
– São os pequenos vasos (capilares) que
sofrem rompimento e, o sangue sai
lentamente.

227
HEMORRAGIA

228
HEMORRAGIA
• Classificação quanto à sua saída ou não
do corpo:
– Interna

– Externa

229
HEMORRAGIA

230
HEMORRAGIA
• Hemorragia externa deve-se:
– Colocar luvas (sempre).

– Fazer compressão direta na ferida, colocando uma


compressa (ou pano limpo sem pelos)e exercer
uma pressão firme. Se verificar que o penso ficou
cheio, coloque outro por cima sem nunca tirar o
inicial.

231
HEMORRAGIA
– Elevar a zona sangrante, se possível.

– Poderá ser aplicado frio.

– Levar a pessoa ao hospital.

Se conseguir parar/estancar a hemorragia,


poderá com a compressa e uma ligadura
realizar um penso compressivo.

232
HEMORRAGIA
• Hemorragia interna:
– É impossível parar a hemorragia no meio
domiciliar, pelo que se deve providenciar
mais rápido possível a ida para o hospital

233
HEMORRAGIA
– No entanto, enquanto não chega a ajuda
indiferenciada, deve:
• Estar atento aos sinais vitais

• Manter a pessoa imóvel e confortável

• Não dar nada de beber nem de comer

• Se possível, elevar ligeiramente os membros


inferiores da pessoa.

234
HEMORRAGIA

235
HEMORRAGIA
• Perante hemorragia nasal deve:
– Manter a pessoa sentada e com a cabeça na
posição normal
– Comprimir, com um dedo, a narina sangrante
(durante 10 minutos)

236
HEMORRAGIA
– Se necessário, tentar aplicar panos frios
sobre o nariz
– No caso, de ao fim de 10 minutos a
hemorragia não parar, ir para o hospital

237
HEMORRAGIA
• Nesta situação não deve:
– Colocar a cabeça para trás.

– Assoar.

– Colocar algodão dentro das narinas.

– Lavar o nariz internamente.

238
HEMORRAGIA

239
iupiiiiiiiii
VAMOS PARA O PRÓXIMO
MÓDULO!!!

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BIBLIOGRAFIA | FONTES | AUTORES

• INEM (2017). Manual de Suporte Básico de Vida – Adulto (2.ªEd.). Acedido a 12, março,
2019, em
https://www.inem.pt/wp-content/uploads/2017/07/Suporte-Básico-de-Vida-Adulto.pd
f

• INEM (2010). Intoxicações (11.ªEd.). Acedido a 12, março, 2019, em


https://www.inwm.pt/wp-content/uploads/2017/06/Intoxicações.pdf

• Madeira, S., Porto, J., Nieves, F., Amândio, H., Pinto, N., Henriques, G., & Rato, J. (2011).
Manual de Suporte Avançado de Vida (2.ª Ed.). INEM.

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