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BÁSICOS DE SAÚDE
1
ENTIDADE
Euroconsult – Consultores de Engenharia e Gestão, Lda.
FORMADORA
Andreia Sopa
COORDENADOR
DA AÇÃO:
Tel.: 225 510 836| E-mail: andreia.sopa@euroconcult.pt
2
• Utilizar os meios de 1.ª intervenção.
• Aplicar técnicas de 1.ª intervenção em primeiros socorros.
OBJETIVOS GERAIS:
• Aplicar os procedimentos estabelecidos nos planos de emergência.
3
Este recurso técnico pedagógico foi desenvolvido com base nos objectivos
estabelecidos para a acção e o grupo de formandos alvo.
4
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Avaliação de acordo com os seguintes parâmetros:
Parâmetro de Avaliaç ão Desc riç ão Fator Ponderaç ão
1 Aquisição de conhecimentos 20,00%
2 Aplicação de conhecimentos 20,00%
3 Mobilização de competências em novos contextos 20,00%
AVALIAÇÃO DAS 4 Partipação e motivação 10,00%
5
CUIDADOS BÁSICOS
DE SAÚDE
6
CUIDADOS BÁSICOS DE SAÚDE
7
PIRÂMIDE DE MASLOW
8
CUIDADOS BÁSICOS
DE SAÚDE
- SINAIS VITAIS -
9
SINAIS VITAIS
10
SINAIS VITAIS
Existem 5 sinais vitais:
•Temperatura corporal
•Pulsação
•Respiração
•Tensão arterial
•Dor
11
TEMPERATURA
• Nível de temperatura corporal ideal:
– entre 35,5ºC e os 37,3ºC
12
TEMPERATURA
• Meios de avaliação de temperatura:
– Termómetro de vidro:
– Termómetro digital:
– Termómetro timpânico:
13
TEMPERATURA
14
TEMPERATURA
• Locais onde se pode avaliar a
temperatura:
– Boca
– Ouvido (timpânica)
– Ânus (retal)
15
TEMPERATURA
• Avaliação oral da temperatura:
16
TEMPERATURA
• Avaliação de temperatura retal:
17
TEMPERATURA
• Avaliação da temperatura axilar:
18
TEMPERATURA
• Outra forma de avaliação da temperatura
corporal:
19
TEMPERATURA
• Procedimentos para avaliar a temperatura:
– Lavar as mãos antes e entre várias
avaliações
– Desinfetar o termómetro/trocar as proteções
20
TEMPERATURA
• Fatores que influenciam os valores de
temperatura corporal:
– Idade
– Atividade física/repouso
– Hora do dia
– Estado emocional
– Local de medição
21
TEMPERATURA
• Influência da idade:
– Crianças tendem a ter a temperatura
ligeiramente mais elevada
– Idosos têm tendência a apresentar valores de
temperatura ligeiramente mais reduzidos
22
TEMPERATURA
• Influência da hora do dia
23
TEMPERATURA
• Influência do local de avaliação:
24
TEMPERATURA
• Sintomas de hipertermia (febre):
– Pele quente e rosada
– Calor
– Irritabilidade
– Transpiração
25
TEMPERATURA
– Pulso e frequência respiratória acima do normal
– Dores musculares
– Falta de apetite
26
TEMPERATURA
• Sintomas de hipotermia:
– Tremores
– Apatia
27
PULSAÇÃO
28
PULSAÇÃO
• Caraterísticas do pulso:
– Frequência cardíaca
– Profundidade do pulso
– Ritmo do pulso
29
PULSAÇÃO
• Frequência cardíaca:
30
PULSAÇÃO
• Frequência cardíaca:
31
PULSAÇÃO
• Profundidade do pulso:
– Forte/cheio
– Fraco/fino
32
PULSAÇÃO
• Ritmo:
– Regular
– Irregular
33
PULSAÇÃO
• Locais de avaliação da pulsação:
– Radial (pulso – face anterior do punho)
– Temporal (cabeça)
– Femoral (virilha)
34
PULSAÇÃO
–Carotídeo (pescoço)
35
PULSAÇÃO
36
PULSAÇÃO
• Fatores que geram valores de pulsação
elevados:
– Febre
– Dor
– Exercício físico
– Ansiedade/Medo
37
PULSAÇÃO
• Valores que geram valores de pulsação
baixos:
– Problemas cardíacos
– Hemorragia
38
PULSAÇÃO
• Meios de identificação da pulsação:
– Ambiente calmo
39
PULSAÇÃO
EM CASO DE DÚVIDA
REPETIR A AVALIAÇÃO
40
RESPIRAÇÃO
41
RESPIRAÇÃO
• Composição da respiração:
– Ciclo respiratório
• Inspiração (entrada de ar)
42
RESPIRAÇÃO
• Fatores que influenciam a respiração:
– Idade
– Exercício físico
– Ansiedade
– Stress
– Medo
43
RESPIRAÇÃO
– Altitude
– Medicação
– Sono
44
RESPIRAÇÃO
• Caraterísticas da respiração:
– Frequência
– Amplitude
– Ritmo
45
RESPIRAÇÃO
• Frequência respiratória (número de
ciclos):
46
RESPIRAÇÃO
• Amplitude da respiração (expansão da
caixa torácica):
– Superficial
– Normal
– Profunda
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RESPIRAÇÃO
• Ritmo (ciclos que ocorrem em intervalos
de tempo):
– Regular
– Irregular
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RESPIRAÇÃO
• Meios de avaliação da respiração:
– Avaliar sem que a pessoa se aperceba para que
não influencie (o ser humano consegue controlar
a respiração)
– Observar o tórax e o abdómen durante 1 minuto e
contar os ciclos (1 inspiração + 1 expiração = 1
ciclo)
49
DÚVIDAS
50
EXERCÍCIO PRÁTICO
- Avaliação dos
Sinais Vitais
51
- REVER -
Sinais Vitais:
- Quantos?
- Quais?
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53
CUIDADOS BÁSICOS
DE SAÚDE
- MEDICAÇÃO -
54
MEDICAÇÃO
55
MEDICAÇÃO
56
MEDICAÇÃO
• Origem das falhas na toma de medicação:
– Falta de comunicação entre os vários
intervenientes;
– Ambiguidade no nome dos produtos;
– Letra impercetível;
57
MEDICAÇÃO
– Automedicação;
– Erros de diagnóstico;
– Entre outros.
58
MEDICAÇÃO
• Medicamentos iguais com embalagens e
nomes diferentes:
(DIFERENTES MARCAS E CAIXA PARA O MESMO MEDICAMENTO)
59
PLANO DE MEDICAÇÃO
• Plano de medicação - instrumento de
auxílio para a organização, preparação e
administração da medicação, com o
objetivo de reduzir a probabilidade de
erro.
60
PLANO DE MEDICAÇÃO
• Plano de medicação - Este é elaborado
tendo em conta os dados fornecidos pelo
médico na consulta e na prescrição
médica
61
PLANO DE MEDICAÇÃO
• Organização de um plano de medicação:
– Nome completo da pessoa a que corresponde
o plano
– Data da prescrição de cada medicamento
62
PLANO DE MEDICAÇÃO
– Via de administração
– Duração do tratamento
63
PLANO DE MEDICAÇÃO
64
PLANO DE MEDICAÇÃO
• Para cada plano de medicação deve
existir uma pessoa responsável, a qual
deve atualizá-lo sempre que necessário,
deve preparar a medicação todos os dias
e deve gerir a administração.
65
PLANO DE MEDICAÇÃO
A pessoa responsável só
deve alterar o plano perante
prescrição médica.
66
PLANO DE MEDICAÇÃO
67
PLANO DE MEDICAÇÃO
68
GRUPO FARMACOLÓGICO
• Anti-inflamatórios
• Analgésicos
• Anti-hipertensores
• Antipiréticos
• Anti-histamínicos
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GRUPO FARMACOLÓGICO
• Antiviral
• Antibiótico
• Anticético
• Antifúngico
• Entre outros
70
APRESENTAÇÃO
• Comprimidos
• Cápsulas
• Xarope
• Pomada
• Gel
• Supositórios
71
APRESENTAÇÃO
• Adesivo transdérmico
• Solução injetável
• Gotas
• Granulados
• Sprays
72
ADMINISTRAÇÃO
• Oral
• Retal
• Cutânea
• Oftálmica
• Auricular
• Sublingual
73
ADMINISTRAÇÃO
• Nasal
• Endovenosa (EV)
• Intramuscular (IM)
• Subcutânea (SC)
• Vaginal
74
DURAÇÃO
• Crónica: para tomar ao longo de toda a
vida
• Toma única: só toma uma vez e não toma
mais
75
DURAÇÃO
76
PLANO DE
ACOMPANHAMENTO
• Nome completo da pessoa que vai à consulta
• Plano de medicação
• Historial de doenças
• Exames anteriores
• Cartão de cidadão
77
DIA ANTERIOR À
CONSULTA
• Quem vai a acompanhar (seguindo as
preferências da pessoa)
• O transporte
78
DIA ANTERIOR À
CONSULTA
• Verificar o horário da consulta, para não
chegar atrasados ou acelerar o ritmo da
mobilidade da pessoa
79
NA CONSULTA
• Estado de saúde da pessoa
80
NA CONSULTA
• Se serão necessários outros tratamentos para
além da medicação (p. ex.: fisioterapia,
massagens, acompanhamento psiquiátrico, …)
• Data da próxima consulta
81
MARCAÇÃO DE EXAMES
• Data, hora e local do exame
82
MARCAÇÃO DE EXAMES
• Se necessita de levar os exames
anteriores
83
DIA DO EXAME
• A pessoa realiza/realizou a preparação
exigida
• Leva a credencial/p1 do exame que vai
efetuar (e que a mesma se encontra dentro
do prazo de validade e assinada pelo
médico)
84
DIA DO EXAME
• Se leva a documentação e os exames
anteriores solicitados
• Saber o motivo porque irá realizar o
exame
• Historial de doenças
85
CUIDADOS BÁSICOS
DE SAÚDE
- CASOS DE URGÊNCIA -
86
LEMBRE-SE SEMPRE:
87
CONTROLO EMOCIONAL
• Linhas orientadoras para controlo das
emoções:
– Ministrar formação de primeiros socorros ao
maior número de pessoas possível
– Possuir informações de organização do local
onde estamos
88
CONTROLO EMOCIONAL
– Existir uma pessoa responsável pelas normas
e procedimentos nestas situações (quando
aplicável)
89
CONTROLO EMOCIONAL
• Enquanto controla as emoções:
– Observar atentamente à sua volta
90
ALERTA 112
• Informações a prestar:
– Que tipo de situação se trata? (incêndio,
engasgamento, afogamento, perda de
consciência, doença súbita, …)
– Onde está? (morada exata, com pontos de
referência)
91
ALERTA 112
– Descrever a/as vítima/as (idade, género,
estado no momento, em que posição está,
queixas atuais)
– Número de vítimas
92
MANTENHA SEMPRE A
CALMA E OBSERVE CADA
DETALHE
93
DESCONTROLO
EMOCIONAL E PÂNICO
• Descontrolo emocional e pânico temporário:
– Manter a calma
– Dar apoio
94
DESCONTROLO
EMOCIONAL E PÂNICO
• Descontrolo emocional e pânico patológico
(confusão mental, doença psiquiátrica,
demência):
– Verificar se a vítima possui medicação SOS
– Manter a calma
95
DESCONTROLO
EMOCIONAL E PÂNICO
– Pedir ajuda a alguém para conter fisicamente
a pessoa
– Garantir a sua segurança
96
DESEQUILÍBRIO
97
DESEQUILÍBRIO
– Outras patologias.
98
DESEQUILÍBRIO
• Como agir:
– Manter a calma
– Prestar apoio
99
DESEQUILÍBRIO
100
INCÊNDIO
101
INCÊNDIO
A INALAÇÃO DE FUMO, A PERDA DE
CONSCIÊNCIA PELA INALAÇÃO DE
GASES E AS QUEIMADURAS
RESULTANTES DE UM INCÊNDIO PODEM
LEVAR À MORTE, SE NÃO SE AGIR
RÁPIDA E CORRETAMENTE
102
INCÊNDIO
• Informações importantes:
– Onde se encontram os alarmes de fogo (no
caso de existir)
– Onde se localiza o quadro elétrico para
proceder ao corte de energia
103
INCÊNDIO
– Que dispositivos possuem para combater as
chamas
– Qual o plano de evacuação.
104
INCÊNDIO
• Como agir:
– Manter a calma
105
INCÊNDIO
– Tentar prevenir que a situação piore ou
controlar a situação, apenas se possuir
conhecimentos e equipamentos adequados
para atuar
– Evacuar o local, no caso de o fogo se
descontrolar
106
INCÊNDIO
Ter atenção para não inalar fumo nem gases,
devendo para isso colocar um
pano/camisola/máscara em frente à boca e
nariz e, se possível, andar baixado, o mais
junto possível do chão, uma vez que aí existe
menos fumo e maior quantidade de oxigénio.
107
INCÊNDIO
108
INCÊNDIO
109
INCÊNDIO
– Fechar entradas de ar para isolar o fogo e
reduzir a quantidade de oxigénio disponível
para a combustão (janelas, portas, etc.),
exceto em caso de fuga de gás
– Não volte para trás, nem perca tempo, para
recuperar bens pessoais
110
QUEIMADURAS
111
QUEIMADURAS
ANATOMIA DA PELE
112
QUEIMADURAS
• Classificação da queimaduras:
– Extensão
– Profundidade
– Localização
113
QUEIMADURAS
• Extensão: percentagem da área do corpo
atingida (Regra dos 9)
114
QUEIMADURAS
• Profundidade (relacionado com as
camadas de pele que foram atingidas):
– 1.º Grau
– 2.º Grau
– 3.º Grau
115
QUEIMADURAS
• 1.º Grau:
– Atinge apenas a epiderme
116
QUEIMADURAS
• 2.º Grau:
– Atinge a epiderme e a derme
– Rubor
117
QUEIMADURAS
– Pode ser causada por:
• Líquidos quentes
• Químicos
• Fogo
• Entre outros
118
QUEIMADURAS
• 3.º Grau:
– Atinge todas as camadas da pele, podendo
mesmo afetar músculos e ossos
– Não há sensação de toque nem dor
119
QUEIMADURAS
120
QUEIMADURAS
121
QUEIMADURAS
• Localização:
– Auxilia na determinação da gravidade da
queimadura
122
QUEIMADURAS
QUEIMADURAS NOS OLHOS, FACE,
PESCOÇO, TÓRAX, VIAS RESPIRATÓRIAS
E ARTICULAÇÕES SÃO SEMPRE GRAVES,
INDEPENDENTEMENTE DO GRAU OU
EXTENSÃO
123
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
• 1.º Grau:
– Arrefecimento local com água à temperatura
ambiente ou soro fisiológico, durante 10 a 15
minutos
– Retirar todos os acessórios da vítima (pelo risco
de edema)
124
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
– Limpar com soro fisiológico
125
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
• 2.º Grau:
– Arrefecimento local com água à temperatura
ambiente ou soro fisiológico, durante 10 a 15
minutos
– Retirar todos os acessórios da vítima (pelo risco
de edema)
126
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
– Limpar com soro fisiológico, com cuidado
para não rebentar as bolhas
– Vigiar os sinais vitais
127
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
• 3.º Grau:
– Arrefecimento local com soro fisiológico
128
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
• O que não deve fazer:
– Rebentar ou retirar a pele das flictenas (aumenta o
risco de infeção)
– Aplicar gelo (risco de choque térmico)
129
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
– Não aplicar nada seco na queimadura (pode
aderir)
130
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
• Queimaduras elétricas:
– Verificar se a vítima já não se encontra em
contacto com a fonte elétrica antes de prestar
socorro
– Se sim, não lhe toque
131
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
– Para retirar a vítima da fonte utilize material
não condutor
– Levar sempre a vítima ao hospital
(probabilidade de lesões internas)
132
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
• Queimaduras químicas:
– Utilizar sempre luvas de proteção
133
TRATAMENTO DE
QUEIMADURAS
• Após a prestação de primeiros cuidados:
– Dar água a beber (para hidratação)
– Apoio emocional
134
COLOCAÇÃO DE
PENSOS
• Colocação de pensos: necessária na
presença de feridas agudas (lesões na
pele causadas por traumatismos)
135
COLOCAÇÃO DE
PENSOS
136
COLOCAÇÃO DE
PENSOS
137
COLOCAÇÃO DE
PENSOS
• Tratamento de feridas:
– Colocar sempre luvas
138
COLOCAÇÃO DE
PENSOS
139
COLOCAÇÃO DE
PENSOS
140
COLOCAÇÃO DE
PENSOS
• Picadas de abelhas:
– Retirar o ferrão com uma pinça
141
COLOCAÇÃO DE
PENSOS
142
COLOCAÇÃO DE
PENSOS
• Nunca deve:
– Tocar na ferida sem luvas
143
COLOCAÇÃO DE
PENSOS
– Tentar tratar uma ferida grave, profunda,
infetada ou com objetos estranhos sem ajuda
de um profissional de saúde
– Colocar iodo ou tintura preta sobre feridas
144
COLOCAÇÃO DE
PENSOS
• Colocação ideal de um penso:
– Ter luvas, soro fisiológico, antissético, penso,
compressas e adesivo
– Lavar as mãos
– Colocar as luvas
145
COLOCAÇÃO DE
PENSOS
– Posicionar a pessoa de forma confortável e
adequada
– Limpar a ferida (da região mais limpa para a
mais suja)
– Colocar o penso de modo a cobrir toda a ferida
146
COLOCAÇÃO DE
LIGADURAS
• Ligadura – utilizada para contornar
diversas partes do corpo com o objetivo
de suporte, fixação, compressão e/ou
imobilização
147
COLOCAÇÃO DE
LIGADURAS
• Cuidados a ter:
– Escolher o tamanho da ligadura adequado
148
COLOCAÇÃO DE
LIGADURAS
– Efetuar maior ou menor pressão de acordo
com o efeito que se pretende
– Deixar os dedos (mãos e pés) expostos
149
COLOCAÇÃO DE
LIGADURAS
• Ligaduras em espiral e circular
150
COLOCAÇÃO DE
LIGADURAS
• Ligadura em espiga
151
COLOCAÇÃO DE
LIGADURAS
152
COLOCAÇÃO DE
LIGADURAS
• Ligadura capacete de Hipocrates
153
COLOCAÇÃO DE
LIGADURAS
• Outras ligaduras:
154
COLOCAÇÃO DE
LIGADURAS
155
COLOCAÇÃO DE
LIGADURAS
156
INCONSCIÊNCIA
157
INCONSCIÊNCIA
• Tipos de inconsciência:
– A perda momentânea dos sentidos, sem que
o coração e a respiração parem – desmaio
– A perda de consciência, onde a respiração e
o coração param – paragem
cardiorrespiratória
158
INCONSCIÊNCIA
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
INEM, 2011
159
INCONSCIÊNCIA
ALGORITMO – SBV ADULTO
160
INCONSCIÊNCIA
• Condições de segurança
161
INCONSCIÊNCIA
• Estado de consciência
162
INCONSCIÊNCIA
Deve-se abanar os dois ombros, porque a
vítima pode ter sofrido algum tipo de lesão
em um dos lados do corpo, o que levaria a
uma avaliação errada da consciência e, deve-
se falar alto, uma vez que a vítima pode ter
uma diminuição da acuidade auditiva.
163
INCONSCIÊNCIA
164
INCONSCIÊNCIA
165
INCONSCIÊNCIA
• Permeabilização da via aérea
166
INCONSCIÊNCIA
167
INCONSCIÊNCIA
• Ver, ouvir e sentir (10 segundos)
168
INCONSCIÊNCIA
• Ver os movimentos torácicos
169
INCONSCIÊNCIA
170
INCONSCIÊNCIA
PLS – Posição lateral de segurança
Passo 1
– Remoca corpos estranhos do corpo da vítima
(óculos, canetas, fios, …), pois ao posicionar,
estes podem causar lesões
– Estenda as pernas da vítima
171
INCONSCIÊNCIA
– Coloque o braço mais próximo (do seu lado)
• em ângulo reto com o corpo
172
INCONSCIÊNCIA
173
INCONSCIÊNCIA
Passo 2
•Segure o outro braço (mais afastado de si),
cruzando o tórax e fixe o dorso dessa mão
na face do seu lado.
174
INCONSCIÊNCIA
175
INCONSCIÊNCIA
Passo 3
•Com a outra mão (sua) levante a perna do
lado oposto, dobrando-a e deixando o pé
pousado no chão.
176
INCONSCIÊNCIA
177
INCONSCIÊNCIA
Passo 4
– Enquanto uma das suas mãos apoia a
cabeça da vítima, a outra puxa a perna do
lado oposto, rodando a pessoa para o seu
lado
178
INCONSCIÊNCIA
– Estabilize a perna da pessoa, formando
ângulos retos na anca e no joelho
– Efetue a inclinação da cabeça para trás,
assegurando a permeabilidade da via aérea
– Ajuste a mão da pessoa debaixo da face, de
modo a manter a extensão da cabeça
179
INCONSCIÊNCIA
– Reavalie regularmente a respiração. (No
caso de a pessoa deixar de respirar ou se
tiver dúvidas, desfaça a PLS, permeabilize
a via aérea, avalie a respiração)
180
INCONSCIÊNCIA
181
INCONSCIÊNCIA
• Ligar 112
182
INCONSCIÊNCIA
• 30 compressões
183
INCONSCIÊNCIA
• 2 insuflações
184
INCONSCIÊNCIA
• Só se cessam as manobras se:
– Atingir um estado de exaustão
– A vítima reverter
185
EXERCÍCIO PRÁTICO
-SBV Adulto
186
187
ASFIXIA
• Asfixia (sufocação/sufoco) - dificuldade
respiratória que leva à falta de oxigénio no
organismo.
188
ASFIXIA
• Sinais de asfixia:
– Agitação
– Tosse
– Respiração ruidosa
189
ASFIXIA
• Sinal universal de asfixia:
190
ENGASGAMENTO
• Engasgamento - tipo de obstrução da via
aérea que ocorre quando um corpo
estranho obstrui a passagem de ar pelas
vias aéreas
191
ENGASGAMENTO
• Possíveis consequências:
– Comprometimento da oxigenação dos órgãos
– Lesões irreversíveis
– Morte da vítima
192
ENGASGAMENTO
193
ENGASGAMENTO
• O engasgamento pode ser causado por
qualquer objeto sólido:
– Comida
– Brinquedos
– Placas dentárias
– Etc.
194
ENGASGAMENTO
195
ENGASGAMENTO
• Quando ocorre o engasgamento, a
primeira coisa a fazer é avaliar a
gravidade da situação:
– Ligeira
– Grave
196
ENGASGAMENTO
• Obstrução ligeira:
– Obstrução parcial da via aérea
197
ENGASGAMENTO
198
ENGASGAMENTO
199
ENGASGAMENTO
• Obstrução ligeira:
– Encorajar a pessoa a tossir
200
ENGASGAMENTO
• Obstrução grave:
– Se consciente:
• 5 pancadas interescapulares + 5 compressões
abdominais
– Se inconsciente:
• Ligar 112 + manobras de SBV
201
ENGASGAMENTO
• Técnica para as pancadas interescapulares:
– Coloque ao lado e ligeiramente por detrás da vítima,
com uma das pernas encostadas de modo a ter
apoio
– Passe o seu braço por baixo da axila da vítima,
suportando-a com a sua mão ao nível do tórax
202
ENGASGAMENTO
– Mantenha a vítima inclinada para a frente, de
modo a que se o objeto for deslocado com as
pancadas possa sair livremente pela boca
– Aplique até 5 pancadas com a base da outra
mão, na parte superior das costas, entre as
omoplatas (região interescapular)
203
ENGASGAMENTO
204
ENGASGAMENTO
205
ENGASGAMENTO
• Técnica para as compressões
abdominais (manobras de Heimlich):
– Coloque-se por detrás da vítima, com uma
das suas pernas entre as pernas da vítima
– Coloque os seus braços à volta do abdómen
da vítima
206
ENGASGAMENTO
– Feche uma das suas mãos, em punho
207
ENGASGAMENTO
208
AFOGAMENTO
209
AFOGAMENTO
• A consequência mais grave da submersão
é o encharcamento dos pulmões,
impedindo a respiração e, por isso a
diminuição do oxigénio no sangue.
210
AFOGAMENTO
211
AFOGAMENTO
• Classificação de gravidade:
– Grau I (leve) – É o grau de menor gravidade.
Ocorre quando a pessoa foi retirada da água de
imediato, ou seja, nos primeiros minutos de
asfixia, tendo engolido apenas alguma água
sem grandes complicações.
212
AFOGAMENTO
– Grau II (moderado) – Acontece quando a pessoa é
retirada da água mais tarde que na situação anterior,
tendo já aspirado alguma água e manifestado um
quadro iniciante de afogamento. Encontra-se
consciente, mas já com alguns sinais de afogamento,
como presença de secreções espumosas.
213
AFOGAMENTO
– Grau III (grave) – Ocorre quando a pessoa já
aspirou uma quantidade considerável de
água, apresentando um quadro nítido de
afogamento, com acentuados problemas
respiratórios e circulatórios.
214
AFOGAMENTO
– Grau IV (muito grave) – Quando a pessoa foi
retirada da água tardiamente, encontrando-se
já inconsciente e em paragem
cardiorrespiratória. A sua recuperação é difícil
e o prognóstico reservado.
215
AFOGAMENTO
O fator tempo é primordial no socorro à
pessoa afogada, sendo a taxa de recuperação
nos primeiros 3 minutos de 75% e caem
abruptamente para 50%, se passarem para 4
minutos e para 25% se o tempo for de 5
minutos
216
AFOGAMENTO
217
ENVENENAMENTO
218
ENVENENAMENTO
• Cuidados a ter:
– Ter o cuidado de não se expor ao tóxico;
219
ENVENENAMENTO
220
HEMORRAGIA
• Hemorragia - perda de sangue através do
rompimento de um vaso sanguíneo
(artéria, veia, capilar)
221
HEMORRAGIA
• Exemplos de hemorragia:
– AVC hemorrágico
– Otorragias
222
HEMORRAGIA
– Hemoptises (eliminação de sangue pelo trato
respiratório – tosse)
– Melenas (sangue já oxigenado nas fezes)
– Etc.
223
HEMORRAGIA
• Classificação quanto à sua origem:
– Arterial
– Venosa
– Capilar
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HEMORRAGIA
• Hemorragias arteriais
– Vaso atingido foi uma artéria e o sangue que
sai apresenta-se vermelho vivo, sendo a
caraterística principal o jato intermitente que
está em causa
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HEMORRAGIA
• Hemorragias venosas:
– São causadas pelo rompimento de veias, e o
sangue apresenta-se vermelho escuro, sendo
o jato contínuo
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HEMORRAGIA
• Hemorragias capilares:
– São os pequenos vasos (capilares) que
sofrem rompimento e, o sangue sai
lentamente.
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HEMORRAGIA
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HEMORRAGIA
• Classificação quanto à sua saída ou não
do corpo:
– Interna
– Externa
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HEMORRAGIA
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HEMORRAGIA
• Hemorragia externa deve-se:
– Colocar luvas (sempre).
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HEMORRAGIA
– Elevar a zona sangrante, se possível.
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HEMORRAGIA
• Hemorragia interna:
– É impossível parar a hemorragia no meio
domiciliar, pelo que se deve providenciar
mais rápido possível a ida para o hospital
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HEMORRAGIA
– No entanto, enquanto não chega a ajuda
indiferenciada, deve:
• Estar atento aos sinais vitais
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HEMORRAGIA
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HEMORRAGIA
• Perante hemorragia nasal deve:
– Manter a pessoa sentada e com a cabeça na
posição normal
– Comprimir, com um dedo, a narina sangrante
(durante 10 minutos)
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HEMORRAGIA
– Se necessário, tentar aplicar panos frios
sobre o nariz
– No caso, de ao fim de 10 minutos a
hemorragia não parar, ir para o hospital
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HEMORRAGIA
• Nesta situação não deve:
– Colocar a cabeça para trás.
– Assoar.
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HEMORRAGIA
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iupiiiiiiiii
VAMOS PARA O PRÓXIMO
MÓDULO!!!
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BIBLIOGRAFIA | FONTES | AUTORES
• INEM (2017). Manual de Suporte Básico de Vida – Adulto (2.ªEd.). Acedido a 12, março,
2019, em
https://www.inem.pt/wp-content/uploads/2017/07/Suporte-Básico-de-Vida-Adulto.pd
f
• Madeira, S., Porto, J., Nieves, F., Amândio, H., Pinto, N., Henriques, G., & Rato, J. (2011).
Manual de Suporte Avançado de Vida (2.ª Ed.). INEM.
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