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FUNÇÕES DO Enfª Carina Oliveira,

ENFERMEIRO NO BLOCO 6921


Enfª Germana Bastos,
1892

OPERATÓRIO

Maio, 2021
OBJETIVOS

 Relembrar as competências e funções do enfermeiro em


contexto de Bloco Operatório

 Consolidar conhecimentos relativos às funções do enfermeiro


nas suas valências peri-operatórias.
DEFINIÇÕES

 Processos Assistenciais Integrados

 Conjunto de ações baseadas numa metodologia organizacional, que coloca o


cidadão, com as suas necessidades e expectativas, no centro do sistema.
 Tem como objetivo fornecer uma abordagem humanizada e de qualidade,
sendo o cidadão informado acerca das várias hipóteses terapêuticas, para que
possa ter uma parte ativa nas decisões clinicas. (DGS, 2013)

 ERAS (Enhanced Recovery After Surgery – Otimização da Recuperação


Pós operatória)
 Planos realizados através de uma abordagem multidisciplinar, fundamentados,
cujo objetivo passa por otimizar todos os cuidados no perioperatório.
 Serve o propósito de minimizar a dor, reduzir a administração de opioides,
acelerar a recuperação de pacientes e reduzir as complicações no
perioperatório e o tempo de internamento hospitalar.
DEFINIÇÕES

 Enfermeiro

 Segundo o Código Deontológico do Enfermeiro, existe uma constante


“(…)intencionalidade na prestação de cuidados e o modo como cada
profissional tem em conta a dignidade da Pessoa(…)”, assumindo o
papel de “(…)defensor ou advogado do doente, transmitindo informação
e apoiando-se nos processos de escolha(…)”.
Realizar o penso cirúrgico, garantindo a
manutenção da técnica assética;

Enf. Instrumentista
Procede à monitorização e mantém uma
observação / vigilância hemodinâmica
intensiva do doente

Enf. Anestesia
Providenciar a sala operatória com todos os
equipamentos necessários no ato anestésico:
termómetro esofágico ou timpânico,
aquecedor e manta térmica, glicosímetro,
aquecedor de soros, TOF e BIS, entre outros.

Enf. Anestesia
Verificar o plano operatório (nome do doente,
diagnóstico, procedimento programado e
equipa cirúrgica).

Enf. Anestesia, Circulante e


Instrumentista
Colaborar com a equipa cirúrgica durante
todo o procedimento, conhecendo o
procedimento em causa e antecipando
necessidades;

Enf. Circulante e Instrumentista


 Verificar e testar a funcionalidade de todos os
equipamentos (marquesa operatória, luzes,
canivete elétrico, e outros que sejam requisitados
para a cirurgia como torre de laparoscopia, etc),
respeitando a prática recomendada de utilização
dos mesmos.

Enf. Circulante
Colabora e executa a técnica anestésica
planeada para o doente, de acordo como
anestesista, durante todo o processo
anestésico/cirúrgico

Enf. Anestesia
Acolhimento e apresentação ao utente,
confirmando pulseira de identificação e
respetiva pulseira de alergias e/ou quedas;

Enf. Anestesia, Circulante e


Instrumentista
Confirmar com o cirurgião o plano operatório,
o material necessário e os passos críticos da
cirurgia;

Enf. Circulante e Instrumentista


Certificar a operacionalidade da sala
operatória (temperatura, humidade,
ventilação e higienização da sala).

Enf. Circulante
Confirmar que o material utilizado cumpre as
garantias de esterilização;

Enf. Circulante e Instrumentista


Avaliar o jejum, meias de contensão elástica
e a ausência de próteses ou adornos;

Enf. Anestesia
Prepara o material necessário para o início do
ato anestésico, colaborando com a técnica
anestésica planeada.

Enf. Anestesia
Colaborar na verificação e acondicionamento
do instrumental antes do envio para o Serviço
Central de Esterilização e supervisiona a
higienização da sala e do equipamento.

Enf. Circulante e Instrumentista


Preparação das mesas cirúrgicas, garantindo
que todo o material necessário está presente;

Enf. Instrumentista
Validar a preparação pré-operatória do doente
(consentimento cirúrgico assinado e reserva
de hemoderivados);

Enf. Anestesia, Circulante e


Instrumentista
Garantir a correta remoção e recolha de todo
o material contaminado;

Enf. Anestesia, Circulante e


Instrumentista
Colaborar na transferência e no
posicionamento do doente na marquesa
operatória

Enf. Anestesia e Circulante


Inicia os procedimentos de Checklist Cirúrgica
com a presença física da equipa
multidisciplinar

Enf. Circulante
Inicia os procedimentos da Lista de
Verificação Anestésica com a presença física
do Anestesista

Enf. Anestesia
Cumprir as regras de esterilização e assepsia;

Enf. Anestesia, Circulante e


Instrumentista
Garantir a passagem de informação relevante
a transmitir à equipa de UCPA, com o
preenchimento adequado da folha de
Handover

Enf. Anestesia
 Proceder à devida identificação e
acondicionamento, com dupla verificação, de
todo e qualquer produto biológico proveniente
da pessoa/cliente

Enf. Circulante e
Anestesia/Instrumentista
Garantir, durante toda a cirurgia, a segurança
do material (contagem de ferros cirúrgicos,
compressas e corto-perfurantes)

Enf. Circulante e Instrumentista


Providenciar antecipadamente a saída do
doente;

Enf. Anestesia e Circulante


Verificar o equipamento presente no carro de
anestesia (fármacos de urgência,
funcionalidade do laringoscópio e
disponibilidade do C-Mac e material de
entubação difícil);

Enf. Anestesia
Garantir uma adequada comunicação com a
restante equipa.

Enf. Anestesia, Circulante e


Instrumentista
ENFERMEIRA/O - UCPA

 Monitorização dos sinais vitais, estado de consciência e condição


neurocirculatória;
 Vigilância de perfusões, eliminação vesical/intestinal, pensos do
local cirúrgico e drenagens, transmitindo qualquer alteração
significativa à anestesia ou equipa cirúrgica;
 Implementar atitudes ou prescrições terapêuticas (elevação da
cabeceira, temperatura corporal, glicémia capilar e despiste de
náuseas e vómitos, posicionamento de acordo com o procedimento
cirúrgico realizado, etc);
 Fazer todos os registos no processo do utente em Soarian,
atualizando o Processo de Enfermagem e respetivo plano de
cuidados;
 Transmitir toda a informação significativa na transferência do
utente, para o serviço de internamento, garantindo a continuidade
dos cuidados prestados.
CONCLUSÕES

 Toda e qualquer ação por parte dos profissionais de saúde deve ter
como objetivo cuidar da pessoa/cliente de um modo integral,
atualizado, humanizado, holístico de acordo com os melhores níveis de
cuidados e evidência disponíveis;
 Tornar a pessoa/cliente participativa em todo o seu processo de
tratamento;
 É fulcral que a pessoa/cliente receba um acompanhamento cuidado e
multidisciplinar, por parte de um grupo de profissionais onde reina o
trabalho em equipa, com competências e conhecimentos adequados,
com preocupação sobre o seu bem estar, segurança e respeito pela sua
individualidade;
 Todas as nossas funções devem promover um serviço limpo e agradável,
com proteção de dados, controlo de infeção, acesso a registos clínicos
fiáveis e acesso fácil para um continuidade de cuidados.

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