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Aprendizagem

por
consequências
Prof. Me. Vinícius de Aquino Braga
 Comportamento respondente -> um tipo de relação entre o
ambiente (estímulo) e o organismo (resposta), na qual dizemos
que um estímulo elicia uma resposta;

 Ajuda a entender parte do comportamento e da aprendizagem


humana;

 Comportamento operante -> produz consequências


(modificações no ambiente) e é afetado por elas;

 Condicionamento respondente x operante;


 S – R ⇌ Sr;
 As conseqüências de nossos comportamentos vão influenciar
suas ocorrências futuras;

 As conseqüências não têm influência somente sobre


comportamentos "adequados" ou socialmente aceitos;

 Podemos modificar os comportamentos das pessoas (e dos


animais nãohumanos) programando conseqüências especiais
para seus comportamentos;
Reforço
 Tipo de conseqüência do comportamento que aumenta a
probabilidade de um determinado comportamento voltar a
ocorrer.

 As características físicas ou a natureza de um estímulo não


podem qualificá-lo como reforçador;

 Reforçadores naturais x arbitrários;

 Observação sobre explicações mentalistas;


 Consequências do reforço;

 Diminuição da freqüência de outros comportamentos diferentes


do comportamento reforçado;

 Diminuição da variabilidade na topografia (na forma) da resposta


(do comportamento) reforçado;
Extinção operante
 Quando suspendemos (encerramos) o reforço de um
comportamento, verificamos que a probabilidade de esse
comportamento ocorrer diminui;

 Suspensão do reforço (procedimento de extinção do


comportamento operante) -> gradual diminuição da freqüência
de ocorrência do comportamento (processo de extinção do
comportamento operante);

 Resistência à extinção -> o tempo - ou o número de vezes -


que um organismo continua emitido uma resposta
(comportamento) após a suspensão do seu reforço;
 Quanto mais tempo (ou maior número de vezes) o comportamento
continua a ser emitido sem ser reforçado, maior será a resistência à
sua extinção;

 Fatores que influenciam a resistência à extinção:

História de aprendizagem;
Número de reforços anteriores;
Custo da resposta;
Esquemas de reforçamento;
Recuperação espontânea – ressurgimento.
 Efeitos da extinção:

Retorno da frequência a níveis prévios;


Aumento na frequência da resposta no início;
Aumento na variabilidade da topografia;
Eliciação de respostas emocionais;
Modelagem
 Procedimento de reforçamento diferencial de aproximações
sucessivas de um comportamento;

 O resultado final é um novo comportamento;

 Imediaticidade do reforço;
Controle aversivo do
comportamento
 Controle aversivo -> organismo se comporta para que algo não
aconteça;

 Reforço (aumento na frequência) x Punição (diminuição na


frequência)

 Reforço negativo -> retirada de consequência aversiva;

 Punição positiva -> acréscimo de consequência aversiva;

 Punição negativa -> retirada de consequência reforçadora.


 Tipos de comportamento mantidos por reforço negativo;

 Fuga: determinado estímulo aversivo está presente no


ambiente, e o comportamento retira-o do ambiente

 Esquiva: determinado estímulo aversivo não está presente no


ambiente, e emitir o comportamento faz com que o estímulo não
apareça, ou demore mais para aparecer;
 Suspensão da contingência punitiva -> recuperação da resposta
(clínica);

 Reforço deve ser mantido e organismo exposto às contingências;

 Punição negativa x extinção:


retirada de estímulo reforçadores contingentes sem prejuízo do
reforço que mantém o comportamento x retirada do reforçador
que mantém diretamente o comportamento;
 Efeitos colaterais do controle aversivo:

Eliciação de respostas emocionais;


Supressão de outros comportamentos além do punido;
Emissão de respostas incompatíveis ao comportamento punido
(resposta controladora);
Contracontrole.
Por que punimos tanto?
 Imediaticidade da conseqüência;

 Eficácia não dependente da privação;

 Facilidade no arranjo das contingências;

 Alternativas ao controle aversivo:

Reforço positivo;

Extinção em vez de punição;

Reforçamento diferencial;

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