Objetivos: Conhecer as doenças que podem afetar a polpa;
fornecer subsídios biológicos e clínicos para a identificaçao das alteraçoes pulpares. Funçao da Polpa: Protetora; Indutora; Formadora; Funçao de defesa e Nutritiva. Polpa Normal FRIO CALOR DOR DOR PROVOCADA ESPONT. Dor fraca a moderada que Não cessa após a remoção do estímulo PERCUSSÃO PALPAÇÃO INSPEÇÃO E TESTE RX ELÉTRICO negativa negativa normal Normal Diagnóstico Pulpar: Pulpite Reversível FRIO: Dor repentina e de curta duração. Desaparece com a remoção do estímulo. CALOR: Idem. DOR PROVOCADA: Idem. DOR ESPONTANEA: Idem. PERCUSSAO: Negativa. PALPAÇAO: Negativa. INSPEÇAO E RX: Cárie, restauração recente, falta de proteção pulpar. Abrasão, exposição de colo. TESTE ELÉTRICO: Responde com menor intensidade de corrente que o dente homólogo Diagnóstico Pulpar: Pulpite Irreversível Sintomática Inicial FRIO CALOR DOR DOR PROVOCADA ESPONTAN. Intensifica a Pode ou não Sim Sim dor que aliviar a dor Dor aguda, intermitente continua após passando a contínua, a remoção do localizada passando a reflexa, estímulo lancinante, aumenta ao deitar. PERCUSSÃO PALPAÇÃO INSPEÇÃO E TESTE RX ELÉTRICO negativa negativa Cárie profunda Responde reincidência com menor de cárie, intensidade de restauração corrente-dente extensa . homólogo. Diagnóstico Pulpar: Pulpite Irreversível Sintomática Avançada FRIO CALOR DOR DOR PROVOCADA ESPONTAN. Costuma Intensifica a Sim Sim aliviar a dor dor após a Dor intolerável, contínua; remoção do pulsátil,desesperadora, reflexa, estímulo lancinante aumenta ao deitar PERCUSSÃO PALPAÇÃO INSPEÇÃO E TESTE RX ELÉTRICO Positiva quando já há Cárie profunda Menor comprometimento apical restauração intensidade de extensa . Aos corrente-dente rx pode haver homólogo. Ou espessamento + intensidade apical (caminha para necrose) Diagnóstico Pulpar: Pulpite Irreversível Assintomática (Crônica) FRIO/CALOR: Não há dor acentuada. DOR PROVOCADA: Sim. DOR ESPONTANEA: Não. Dor não é fator preponderante, pode ocorrer dor moderada ou estar ausente, exceto quando há compressão da polpa exposta. Toque de instrumento ou obstrução da via de drenagem (reagudecimento) PERCUSSAO/PALPAÇAO: Negativa. INSPEÇAO DE RX: Cavidade cariosa profunda com exposição pulpar ou pólipo pulpar. aos rx pode haver espessamento apical TESTE ELÉTRICO: Responde com maior intensidade de corrente que o dente homólogo Diagnóstico Pulpar: Necrose Pulpar FRIO CALOR DOR DOR PROVOCADA ESPONTAN. negativo negativo negativo negativo PERCUSSÃ PALPAÇÃO INSPEÇÃO E TESTE O RX ELÉTRICO negativo ou negativo ou ... negativo positivo positivo
INSPEÇAO E RX: Cavidade profunda,cárie, falta de
proteção pulpar. O dente pose apresentar hígido em caso de traumatismo. Aos rx é comum haver espessamento ou lesão apical Acesso Coronário: -Utilizaçao das Brocas 1557 e Endo Z -Ponto de eleição 2 mm distante do cíngulo em dentes anteriores e na fossa central em pré-molares. -Deve-se proporcionar forma de conveniência de modo que os orifícios de entrada dos canais radiculares fiquem bem visíveis, não destruindo em excesso as estruturas dentais. A irrigação dever ser abundante, para remover completamente os tecidos pulpares, restos necróticos e partículas de dentina soltas. Preparo do canal Radicular: -Na radiografia do dente, deverá ser medido o CTP e CDR 2/3 Iniciais: Deverá ser colocado uma lima de calibre próximo ao do orifício, de modo que penetre até que toque as paredes do canal radicular e fique preso, de modo que a lima esteja calibrada em 2/3 do CTP e anotando a lima inicial. Após a utilização da lima inicial, deverá ser feito o preparo do terço cervical com as brocas Gates Glidden (GG) 2, 3, 4, 5, e seu uso deverá ser feito com base na lima inicial. Preparo do canal Radicular: Terço Apical: Depois da utilização das GG, as limas deverão ser calibradas no tamanho do CTP e não mais em 2/3. Utilize limas de diâmetro decrescentes, com movimentos de penetração de lima, ¼ de volta no sentido horário, ¼ no sentido anti-horário, depois remoção da lima. Repita as operações com todas as limas até que se atinja o CTP. Ao atingir essa etapa, realize a odontometria, para saber o CT real. Em seguida coloque uma lima, acima da lima inicial, no orifício de entrada do canal radicular, diminuindo de diâmetro das limas até atingir o CT. Caso isso não ocorra, repita a operação partindo de uma lima de diâmetro maior até atingir a lima respectiva a aquele dente. Anotar a última lima no CT limpar o forame apical com lima #15 sempre lembrando de irrigar. __________________________________________________ Última lima no CT: I.C.S. - #50 a 60; I.L.S. - #35; C.S. - #35 a 45; I.I. - #30 a 40; C.I. - #30 a 40; P.M.I. - #30 a 40 Obturação: 1. Escolher um cone de guta-percha com comprimento e diâmetro aproximado do canal. 2. Calibrar a ponta do cone de acordo com a espessura da ultima lima no CT e cortar com lâmina de bisturi. 3. Deixar o cone principal e os acessórios FM imersos no hipoclorito 2,5% (5 min). 4. Calibrar o cone com o comprimento do CT (régua milimetrada e compressao da pinça) 5. Inserir o cone no canal até atingir o CT. Se não der certo, reutilizar as GG e fazer as 2 últimas sequencias para definir a última lima no CT 6. Fazer a radiografia com o cone no dente e ver se o mesmo atingiu o CT (prova do cone) 7. Retirar o cone do canal e Imergi-lo no hipoclorito 2,5% Obturação: 8- Aplicar um pouco de EDTA no canal por 3 min. (remover smear layer) 9- Remover o EDTA com irrigação abundante e sugar com a canula de sucçao 10- Secar o canal com cones de papel Absorvente (escolhidos de acordo o comprimento e espessura do canal 11- Manipular o Cimento Obturador em uma placa de vidro, até que forme um fio que não se rompe por pelo menos 10s. 12- Besuntar o Cone principal com cimento e introduzi-lo no canal até que o mesmo atinja o CT e trave no canal 13- Usar espaçadores digitais para criar espaço entre o cone principal e o canal 14- Besuntar o cone secundario e introduzi-lo no espaçop criado. (repetir essa etapa até que so sejam criados espaços proximos a coroa) Obturação:
15- Radiografar o dente (comprovar se houve um
preenchimento adequado do canal) 16- Utilizando uma lamparina, aquecemos o instrumento de Lucas ao rubro, e cortamos com o mesmo os cones de Guta- percha ao nível 1mm abaixo do colo clinico do dente 17- Condensar os cones com os condensadores (repetir até atingir o nível desejado da obturaçao 18- Retirar o excesso de cimento e guta-percha com bolinha de algodao embebida em álcool, em uma pinça 19- Fazer uma radiografia final do dente e checar se o tratamento endodontico ficou satisfatório. Variaçao Anatômica dos Canais Radiculares: • Canal Principal • Canal Lateral • Canal Secundário – Acessório • Inter-conduto (liga o radicular ao principal) • Canal Radicular (paralelo ao principal) • Canal Recorrente (Liga o Principal>Radicular>Principal) • Canal cavo interradicular (canal na regiao de furca) • Delta Apical (ramificaçao apical) Concentraçoes do Hipoclorito (NaOCl): Dakin=0,5%; Milton=1% *Labarraque=2,5%; Soda Clorada=4~6%; Clorox=5,25% OBS: Quanto + concentrada, - compatível Outras Soluções Irrigadoras: -Clorexidina 2%: Usado em pacientes alérgicos ao hipoclorito; ação prolongada; boa tolerância tecidual; mais biocompatível que o hipoclorito. -EDTA (quelantes): Tem propriedade de fixar íons metálicos de um determinado complexo molecular como a dentina. Indicaçao: Canais calcificados; atresiados; remoçao da smear layer. -Soro Fisiológico –Água Destilada –Anestésico Local – Detergentes –Peróxido de Hidrogenio 3% Componentes da Lima #: Cabo; Intermediário; Parte ativa (16mm); Ponta Propriedades Ideais da Lima #: Capacidade de torção; Flexibilidade; Corte; Dureza; LIMA K: Lamina Torcida LIMA H: Cones Sobrepostos