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Prova oral 6

01- FRATURA COLO FÊMUR ADULTO


02- LUXAÇÃO JOELHO
03- FRATURA RÁDIO DISTAL
04- PSEUDARTROSE ANTEBRAÇO
05- LUXAÇÃO C7-T1
06- PARALISIA CEREBRAL
07- FRATURA FÊMUR CÇA
08- ESTENOSE DE CANAL
09- FRATURA ÚMERO H. LEWIS
10- RUPTURA TENDÃO PATELAR
11- FRATURA TÍBIA CÇA
12- FRATURA TÁLUS
13- LESÃO COMPRESSIVA NERVO ULNAR COTOVELO
14- SARCOMA DE EWING
15- ARTROGRIPOSE
16- OMBRO FLUTUANTE
17- OSTEONECROSE JOELHO
18- OSTEONECROSE QUADRIL
19- FRATURA OSSOS PERNA NO ADULTO
20- PÉ CAVO
Fratura do colo femoral
• Incidência das fraturas do quadril: M branca> H branco> M negra > H negro; sendo a incidência de # trans aumenta com a
idade em mulher branca e negra, mas no homem a taxa de # trans é estavél em todas as idades independente da raça
• Média de idade nas # do colo é 3 anos mais novo que a das # trans
• 8º decada  para as duas
• # do femur prox esta relacionado a osteoporose e outros fatores
• Osteomalacia não é fator predisponente
• Osteoporose na fratura do colo: Importante na etiologia da fratura; Gera maior cominuição posterior do colo ; Piora
qualidade de fixação dos implantes sendo portanto a qualidade óssea o elemento critico para estabilidade da fixação nas #
do colo (Swinonthwski et al)
• MT (por Kocher):
idosos = baixa energia (trauma direto sobre grande trocanter ou RE ou microtrauma repetitivos)
Jovens = # por estresse ou trauma de alta energia
• RX: AP bacia, AP com RI do membro acometido, “cross-table” lateral view faz diag, avaliar:
Tipo da #, desvio, grau de cominuição posterior, grau osteoporose é essencial para determinar seu tto
• Classificação: Garden e AO
• Métodos de redução: em extensão = DEYERLE: TRAÇÃO + RE  RI E LIBERA TRAÇÃO
SWIONTKOWSKI: ABD + RE  TRAÇÃO ATE CORRIGIR O VARO  RI + ADUÇÃO; em flexão=
LEADBETTER: TRAÇÃO + F + RI  ABD + EX; FLYN:TRAÇÃO + F + TRAÇÃO LAT  RI + ABD + EX
• TTO: Garden I e II (jovem e idoso) = sintese (preferencia parafuso canulado ou DHS)
Garden III e IV = <65anos, bom estoque osseo e pouca cominuição posterior  sintese e
Se não fazer artroplastia
• Complicações: pseudoartrose em 20-30% garden III e IV; Osteonecrose:
Garden I/II= 11%, Garden III/IV= 66%; 80% Colapso da cabeça femoral ocorre
em 2 anos,Há casos descritos após 17 anos; TVP
Fratura Radio Distal
INCIDENCIA: 10 a 20% fraturas da emergência. Pico bimodal: Jovens atletas e Idosos com trauma de baixa energia. Principalmente
sexo feminino, após a quarta década.
ANATOMIA: Comprimento radial = 12 mm Variância ulnar ( índice rádio ulnar) = 2mm:
Inclinações: Dorsopalmar ( sagital) = 11° Lado ulnar ( coronal) = 22
MECANISMO DE TRAUMA: Força aplicada com o punho em flexão dorsal e o
antebraço em pronação.. Alta energia nos jovens. Baixa energia nos idosos ( osteoporose).
EXAME FISICO: fechada/aberta; deformidades; neurovascular( principalmente nervo mediano)
DIAGONSTICO: clinico + rx ap + perfil + obliquas. TAC: pouco usada. RX sob anestesia => pra melhor classificar
EPONIMOS: barton, colles, smith, Chauffeur, die punch.
CLASSIFICAÇAO: UNIVERSAL
Tipo I - Extra-articulares, sem desvio.
Tipo II - Extra-articulares., com desvio. A - redutível e estável.
B - redutível e instável.
C - irredutível
Tipo III - Intra-articular e sem desvio.
Tipo IV Intra-articular, com desvio A - redutível e estável.
B - redutível e instável.
C - irredutível
D - cominutiva
AO: A) Fratura extra- articular: B) Fratura articular parcial: C) Fratura articular completa:
1- ulna 1- estilóide radial 1- articular simples, metafisária simples
2- rádio s/ cominuição e impactada ou deslocada. 2- dorsal 2- arti. simples, metafisária cominuta
3 – rádio c/cominuição, impactada ou deslocada 3- volar 3- articular cominuta
CRITÉRIOS DE INSTABILIDADE E IRREDUTIBILIDADE: LAFONTAINE
Olhar no livro.
TRATAMENTO: Conservador: Fraturas sem desvios e Fraturas com desvio redutíveis e estáveis. Gesso BQP 4 semanas + luva
gessada 2 semanas Cirurgico: Fixação percutânea:Redução fechada ou aberta Fios de Kirschner. Média = 6 semanas.
RAFI: placas convencionais e ou bloqueadas. – dorsal ou volar ou ambas. Fixaçao externa. Artrodese temporaria. POS-OP
COMPLICAÇOES:Pseudoartrose , Consolidação viciosa ,Distrofia simpático reflexa pós– traumática (Sudeck). Tenossinovite (flexores e
extensores) Ruptura tendínea: ELP, FLP. STC
Fx Luxaçao C7-t1
EPIDEMIOLOGIA: são secundárias a mecanismos de alta energia, como acidentes automobilísticos (45%) e quedas de altura (20%).
Esportes de contato e mergulho (15%) e violência (15%)
Ocorre lesão neurológica em 40% dos pacientes com fratura cervical. Um dano à medula espinhal está + freqüentemente associado a
fraturas e luxações da coluna cervical inferior, em vez da superior.
2-6% dos pacientes assintomáticos apresentam lesão cervical
ANATOMIA: Sistema de 3 colunas (Denis)
Coluna anterior: corpo vertebral anterior e o disco intervertebral resistem às cargas compressivas, enquanto o ligamento longitudinal
anterior e o ângulo fibroso são os freios mais importantes para as forças de distração (extensão).
Coluna média: o corpo vertebral posterior e as articulações uncovertebrais resistem à compressão, enquanto o ligamento
longitudinal posterior e o ângulo fibroso limitam a distração.
Coluna posterior: as facetas articulares e as massas laterais resistem às forças compressivas enquanto as cápsulas das facetas
articulares, os ligamentos interespimhosos e supra-espinhosos contrabalançam as forças de distração.
Os ligamentos longitudinais anterior e posterior são os principais estabilizadores da articulação intervertebral. A medula ocupa
aproximadamente metade do canal vertebral acima de C5, no nível C6-C7 ocupa cerca de 70%.
MECANISMO DE LESÃO:
Acidentes com veículos motorizados (jovens), quedas (idosos), acidentes de mergulho e traumatismos fechados.
A flexão ou a extensão forçadas resultante de forças de desaceleração sem restrição, com ou sem distração ou compressão axial, é o
mecanismo da maioria das lesões da coluna cervical
AVALIAÇÃO CLÍNICA:
Pensar em lesão cervical: TCE, intoxicação alcoólica, perda de consciência, lesões múltiplas, traumas de face, lesões acima da
clavícula. Atendimento inicial (ATLS).Inspeção, palpação de toda coluna vertebral
Fraturas sem lesão neurológica (dor local ou irradiada, incapacidade funcional e espasmo muscular). Lesão neurológica  perda da
resposta dolorosa, incapacidade de realizar movimentos voluntários, alterações do controle esfincteriano e reflexos patológicos.
Manter imobilização cervical rígida
Exame neurológico: Pares cranianos, exame sensorial e motor completo, reflexos, exame retal(sensação perianal, tônus retal),
reflexo bulbo-cavernoso
 
 
 
Fx Luxaçao C7-C1
 AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA: AP e perfil cervical (occípto – T1) + trans-oral
Perfil: Alinhamento anterior e posterior dos corpos vertebrais, junção espinolaminar, processos espinhosos, alinhamento e
superposição das facetas, altura dos discos vertebrais, lordose fisiológica.
Aumento do espaço entre vértebras cervicais e partes moles podem indicar lesões não visíveis no RX.
AP: Alinhamento dos processos espinhosos, massas laterais e corpos vertebrais.
 Radiografias dinâmicas - Deve ser realizada somente em pacientes com RX normal, sem alteração neurológica e em perfeito estado
de alerta. TAC útil na avaliação da morfologia da fratura, estabilidade do segmento lesado e da compressão do canal
medular.Indicada ainda para suspeita de lesões occiptocervicais ou cérvico torácica, déficit neurológico inexplicável e observação de
detalhes não vistos nas radiografias.RNM: Avaliação mais detalhada de lesões da medula espinhal, lesões vasculares ocultas, roturas
do disco intervertebral, lesões ligamentares e coleções líquidas.
Síndrome SCIWORA - spinal cord injury without radiographic abnormality : Crianças com lesão medular e Rx normal
Estiramento ligamentar durante o trauma levando ao estiramento ou até a ruptura medular com lesão nervosa. Correspondem até a
70% das lesões medulares em crianças e são mais comum em < 8 anos. Até 30% iniciam os sintomas neurológicos até o 4° ou 5º dias
após o trauma. Maioria tem recuperação completa, principalmente se iniciaram os sintomas tardiamente .
 CLASSIFICAÇÃO – ALLEN E FERGUSSON (mecanismo)
Distração
Distração-flexão
Distração-extensão
Compressão
Compressão-extensão
Compressão-flexão
 
CLASSIFICAÇÃO AO-ASIF
A – compressão
B – distração
C - Rotação
 
 
CLASSIFICAÇÃO A.O.
Fx Luxaçao C7-C1
  CRITÉRIOS DE INSTABILIDADE – WHITE E PANJABI (>5 = INSTABILIDADE)
Lesão elementos anteriores 2
Lesão elementos posteriores 2
Translação sagital > 3,5 mm 2
Angulação > 11º 2
Teste de alongamento (tração) 2
Lesão medular 2
Lesão radicular 1
Espaço discal anormal 1
Estenose congênita 1
Espera de carga perigosa 1
 TRATAMENTO – OBJETIVOS: Manutenção das condições vitais .Manutenção ou recuperação das funções neurológicas
Estabilização do segmento lesado

 TRATAMENTO CONSERVADOR: Colar Philadelphia, Gesso Minerva ou Halo vest. Tração prolongada :↑morbidade e mortalidade
 INDICAÇÕES DE TRATAMENTO CIRÚRGICO:Compressão medular irredutível . Lesão ligamentar com instabilidade facetária
Cifose > 15°. Compressão vertebral > 40%. Subluxação > 20%. Lesão irredutível ou instabilidade persistente pós redução
 TIPO A:
A1 - Colar rígido; Deformidade > 15 – 20°: cirurgia
A2 - Colar rígido. Cirurgia: sintomas neurológicos, desvio posterior do fragmento, cifose importante
A3 - Redução fechada + imobilização (3 meses - instabilidade tardia) . Cirurgia (VA)
 
TIPO B – Tratamento conservador = ↑ instabilidade tardia
Tratamento cirúrgico: B1 e B2 – VA ou VP; B3 – VA
TIPO C – ALTA INSTABILIDADE
VA, VP ou VA + VP
Pseudoartrose antebraço
 não consolidação em 6 meses, maioria d0s casos
EPIDEMIOLOGIA: Complicação incomum (2,7 - 2,9%). Relacionada : infecção e falha técnica (redução inadequada, e quando não se
obtém redução e manutenção da redução com técnica fechada
ETIOPATOGENIA: Deficiência biológica ou mecânica.
AVALIAÇÃO CLINICA: Mobilidade do foco, dor
AVALIAÇÃO RADIOLOGICA: Ausência de evolução da formação do calo ósseo em radiografias em sequência.
Area de trabalho e braço de alavanca no mat sintese
Esclerose bordos, alargaento canal- estreitamento cortical
CLASSIFICAÇÃO: Weber e Cech

TRATAMENTO
CIRURGICOS
Realizar redução apropriada (principal causa de pseudoartrose).

Se infecção pode-se tentar tratamento com ATB com bons resultados


segundo a literatura
Se falha mecânica, substituição do método.
Se falha biológica, pode-se realizar enxertia óssea.
Fratura Femur na Criança
INCIDENCIA: pico de incidência ocorre na idade de 2 anos. 8 – 12 anos (causas comuns):t raumas de alto impacto (acidentes
automobilísticos, quedas de altura ou projéteis de arma de fogo).
80% das fraturas femorais em crianças com menos de 2 anos são ocasionadas por maus-tratos.
ANATOMIA: A epífise capital se ossifica durante os 6 primeiros meses. O trocanter maior entre 2 e 5 anos. O trocanter menor entre 9
e 13 anos. Quanto mais jovem mais rápido a consolidação. Hipercrescimento ocorre, predominantemente, na idade entre 3 e 7
Anos.. Característica do osso – Maior flexibilidade, menor resistência tênsil, abundante irrigação sanguínea e rápida
consolidação. Periósteo Espesso –Auxilia na proteção de partes moles e facilita uma consolidação rápida.
MECANISMO DE TRAUMA: Difícil de identificar..Sobrecarga direta ou indireta sobre a diáfise femoral. Violência indireta é comum.
EXAME FISICO: dor, Deformidade angular, Mobilidade anormal, Encurtamento.
AVALIAÇAO CLINICA: deformidades. Aberta ou fechada, neurovascular
AVALIAÇAO RADIOLOGICA: RX AP + PERFIL (incluindo a articulaçao proximal e distal.)
CLASSIFICAÇAO: Quanto à Localização – Proximal, Medial e Distal.Quanto ao Traço de Fratura – Transversa, Oblíqua e Espiral.
Quanto aos Fragmentos – Simples e Cominutiva. Quanto à Exposição Óssea – Fechada e Aberta.
TRATAMENTO:
Nascimento ate 24 m: Suspensório de Pavlik (ate 6 meses idade) ; Tração ; Gesso Pelve-Podálico imediato
24 meses ate 5 anos: Tração ; Gesso Pelve-Podálico; 6 Ate 11 anos: Fixador Externo; Haste Intramedular Flexível; Placa
Compressiva; Tração. 12 anos ate maturidade: Haste Intramedular Travada, Haste Intramedular Flexível, Placa Compressiva; F.E.
OBS: manter traçao ate visulizar bom calo osseo (+ou- 4 semanas) e entao após gesso pevico-podalico de 3-4 semanas
INDICAÇAO DE FIXAÇAO INTERNA: TCE, Trauma múltiplo, Fraturas associadas, Lesão vascular, Criança mais velha ou adolescente
POS-OP: controlar angulações e complicações - pele, se usado tração. E controle de rx semanal
DESVIOS ACEITAVEIS: Varo e Valgo Anterior e Posteiror Encurtamento
RN ate 2 anos: 30 30 1,5
2 ate 5 anos: 15 20 2,0
6 ate 11 anos: 10 15 1,5
11 anos ate maturidade: 5 10 1,0
COMPLICAÇOES: diferença comprimento Consolidação viciosa com deformidade angular. Retardo de consolidação e pseudartrose.
TIPOS DE TRAÇAO CUTANEA: horizontal (Buck), 90-90 (é esqueletica ), obliqua (Russel), verical (Bryant),
Fratura do colo femoral na criança
INCIDENCIA:
MECANISMO TRAUMA: trauma de alta energia (carga axial, torção, hiperabdução e trauma direto)
Maior indice de complicações (NAV, coxa vara) que adultos
Investigar criança espancada
EXAME FISICO: Edema no triangulo de Scarpa, Encurtamentoe e RE, incapacidad de deambular
RADIOLOGIA: AP + Perfil
CLASSIFICAÇAO: Delbet-Colonna:
Tipo IA – separação transepifisaria sem deslocamento do acetábulo
Tipo IB – separação transepifisaria com deslocamento (8%)- NAV = 100%
Tipo II – fratura transcervical (45%) NAV =52% RATLIFF:
Tipo III – fratura basovervical (36%) NAV =27%
Tipo IV - fratura intertrocanterica (11%) NAV= 14%
TRATAMENTO:
TIPO I: Redução – tração, abdução e RI < 2 anos = Estavel – gesso pelvipodalico em
abdução e rotação neutra 8 a 12 semanas – ou Instavel – fixação com fio liso + gesso 8 a 12 semanas
2 anos = redução fechada ou aberta (acesso para lado do desvio da cabeça, geralmente postero lat), fixação cirurgica sempre,
mesmo nas estaveis sem desvio
TIPO II E III: A preferência é a estabilização cirurgica de todas as fraturas, pois as taxas de coxa vara e pseudoartrose são menores com
a reduçaõ anatomica e fixação; Recomendado 3 parafusos canulados se possível. Retirar os parafusos 6 a 12 meses após a
consolidação; Deixar gesso pelvipodalico em abduão por 6 semanas pos operatório nas criançãs menores; Sempre indicado aspiração
do hematoma ou capsulotomia para diminuir risco de NAV
TIPO IV: O tratamento incruento nesse tipo de fratura costuma dar bons resultados com tração e e imobilização pelvipodalica; Nos
casos com muito desvio e dificuldade para redução está indicado redução aberta e fixação com parafuso
COMPLICAÇÕES: NAV =A NAV pode ocorrer até 2ª;Após 6 semanas já pode ser notado alterações radiograficas O desvio inicial das
tipo II e III que são o principal fator de osteonecrose sendo que a redução anatomica e fixacao interna não diminuem tal risco; Os
resultados a longo prazo são ruins (60%);Crianças mais velhas tendem a ter resultado piorCi ntilo (48H) e RNM (24H) fazem diag da
osteonecrose; se após 6sem não houver sinal de osteonecrose na RNM a chance dela desenvolver é pequena Necrose avascular –
30 %/Coxa vara – 20% a 36%/Pseudoartrose – 10% (semelhante adulto) não é observado no tipo I e IV
/Fechamento prematuro fise – 28% - geralmente ocorre quando há NAV ou penetração dos pinos atraves da fise (tipos II ou III)
Estenose Vertebral
Def: Estreitamento do canal vertebral
Causas: Congênita/Degenerativa*/Metabólica
Class: Cervical, torácica ou lombar* / Central, recesso lateral,
foraminal ou extraforaminal / Localizada ou difusa
Loc: L4-L5 > L5-S1 > L3-L4
Pato: Degeneração discal + sobrecarga com hiperostose
facetária e ligamentar
Clín: 95% -lombalgia / 91% - claudicação / 70% - défict sensitivo /
30 % défict motor/ 12%-défict urinário / Central – não-
dermatomal / Lateral –dermatomal / Relação flexão-extensão e
sintomas
Imagens: Rx: hiperostose/Dinâmicos – 4-5mm ou 15graus
(instável), RNM: 67% alteradas em assintomáticos
TTO: Paget – calcitonina / Conservador – dor moderada /
Cirúrgico – dor grave ou insucesso conservador
Estenose Lombar
Def: Estreitamento do canal espinhal, radicular ou forame intervertebral, c/ compressão tronco nervoso, c/ reprodução clínica
Etiol: congênitas(acondroplasia, espondililistese displásicas); adquirida( Degener.,Iatrogênica, Miscelânia ( Paget, EA)Trauma)
Epid: + comum em H, > 50 anos, região lombar + afetada.
Patog: ↑ idade e a presença de discop.  ↑ de pressão sobre as articul. facetárias, e 2ª à↓ do espaço do canal. Deg. discal  ↑
mobil.
facetária  Instabilidade  Hipertr. facetária  Esten. Deg: Hipertr. lig. Amarelo compres. da raíz( é o elemento + import. da esten.)
Diag: ≠ar congênita(exames de imagens) X adquiridas (geralmente degenerativas), que são localizadas nas facetas e no ligam Amarelo,
+ comum em L4-L5, seguido L5-S1 e L3-L4. herniaçoes e espondilolistese pode exacerbar o estreitamento
Imagens: Raio X : alt.deg. listese, dç óssea local ou generalizada ( paget ). MieloTAC: configuração em ampulheta do canal TAC e RNM :
fecham o diag.(mostram as características do canal, extensão, e compr. dos elem. nervosos) ENMG(alt. em 80% dos pacientes, diferencia
de ELA);forma do canal(+ comuns : triangular e ovóide e o em trevo. é a + vulner. a alt.deg.); Verbiest 1954, (cortes sagitais TC): >12mm
=
s/ estenose;10-12mm = relativa; <10mm = absoluta; 1975 TC axial;área < 100mm2 sugestiva
Clas: central: geralmente por protusão discal, osteóf. ou espessamento do lig. Amarelo. lateral: causam radiculopatia.
Zona de Lee 1=recesso lateral(artrite facetária causa + comum), dç do disco ou anulo fibroso. 2= foraminal (por fratura da pars
hérnia disco lateral) 3=forame intervert.(espondilolistese assoc. a subluxação ou artrite facetária, disco muito lateral).
Clínica: a principal queixa é a claudicação neurogênica intermitente, dor irradiada p/ perna, s/ localização precisa, piora c/ a marcha e
posição em pé, melhora c/ o flexão da coluna. Na central é mau localizada, e localizada na foraminal. Dor radicular-ciática, síndr. da
cauda
equina crônica(perda parcial ou total da funç. urinária, intestinal e sexual) cauda equina aguda(hérnia discal): Anestesia em sela, retenção
urinária, obstipação, ciatalgia contínua e anest. plantar e na distribuição dos n. sacrais (nádega, períneo, escroto, lábios, pênis e clitóris)
Ex. fís: ausência do reflexo anal e bulbocavernoso, hiporeflexia e paresia dos Ms Is. Lásegue bilateral. Bexiga distendida; CX até 72
horas
Raramente recupera-se totalmente independente do intervalo entre o início e a cirurgia
História natural: sint. incidiosos exacerbados por traumas ou pesos, maioria: c/ alt. RX, curso estável, 50% melhoram com tto conserv)
Tto: conser. Boa resposta, repouso até 2 dias, (Rep. e ativ.física controlada, AINEs e analgésicos, corticóide epidural(radiculopatia grave,
risco cx. Diag. pré-op nível, não melhora lombalgia, poucos efeitos colaterais, resultados incertos: 25-75%.
Cirurgia: Dor radicular intolerável nas atividades diárias, ↓ do percurso de marcha, Alt. Esfinct.e Lombalgia persiste( não responsiva
ao conserv. ) a estenose lombar não resulta em paralisia somente ↓ capacidade de deambulação ; cervical e toracica( + assoc. a paralisia
indolor na forma de mielopatia): descompressão por laminectomia é a o tto de escolha. Artrodese qdo: ressecção óssea excessiva, c/
comprometimento da estabilidade, espondilolistese Ístimica ou deg., escoliose ou cifose, degeneração do seg adjacente a artrodese
prévia, estenose recorrente, remoção de + de 1 faceta completa.
Diag ≠ Claudicação Vascular, esclerose lateral aminiotrófica(ELA)
Prog: Lombalgia é o sintoma que + permanece após a cirurgia. Alt. esfincterianas pré op, longa duração dos sintomas, doença
psicossomática, litígio, e má seleção do paciente, são os principais fatores associados com maus resultados pós operatórios.Causa
# Diafisária Úmero
• Epidemiologia: 3-5% de todas as fraturas / 20% das fraturas umerais em adultos / Mais comum em
Homens 20-30 anos, 2 pico de incidencia em mulheres 60-80 anos
• MT: Direto – traços transversos com ou sem cominuição ou Indireto – traços espirais ( melhor
prognóstico pela maior área para consolidação )
• Diagnóstico: Clínico- Radiográfico(AP+P+tração) – Não esquecer de examinar o neurologico (n. radial) e
perfusão
• Tratamento: Conservador ( Seguimento rigoroso, troca semanal de imobilização pelo médico até 3 sem
pela redução do edema, posição de semi-fowler ). Desvios aceitos : 30° varo / 20° Anterior / 2.5cm
encurtamento e 15° de rotação.
– Pinça confeitero; gesso pendente; brace
• Indicações absolutas Cirurgia : Lesão vascular (FE) / Exposta(FE,Placas) / Paralisia após
manipulação(Placas)? / Interposição de partes moles(Placas) / Cotovelo flutuante(placas) / Doença
maligna / Politrauma(Hastes) / Impossibilidade do tto conservador
• Indicações relativas Cirurgia: Bilateralidade (Pelo menos uma delas) / Obesidade(Difícil o conservador) /
Fratura segmentar com desvio(Hastes)
• Placa: GOLD STANDARD; 1/3 prox e médio usar acesso ântero-lateral / 1/3 distal usar acesso posterior
• Haste IM :Melhor indicação: Fraturas patológicas; Fraturas Seguimentares; Mas condições de partes
moles (queimadura ou obesidade); politrauma. Não Usar: Paralisia n. radial; Pcte com patologias previa
do ombro; Diâmetro umeral <9mm, those who will be permanent upper extremity weight-bearers
• N. Radial: Mais comum no 1/3 médio e distal e # espiral. Neuropraxia ou axonotmese(Bom pronóstico).
Se indicação cirúrgica pelas circunstâncias da fratura, explorar o nervo( ex: expostas) e fixar com placas.
Se paralisia mantida após 4 meses , explorar.
Fratura Diafise Úmero
• Epidemiologia: 3-5% de todas as fraturas / 20% das fraturas umerais em adultos / Mais comum em
Homens 20-30 anos, 2 pico de incidencia em mulheres 60-80 anos
• MT: Direto – traços transversos com ou sem cominuição ou Indireto – traços espirais ( melhor
prognóstico pela maior área para consolidação )
• Diagnóstico: Clínico- Radiográfico(AP+P+tração) – Não esquecer de examinar o neurologico (n. radial) e
perfusão
• Tratamento: Conservador ( Seguimento rigoroso, troca semanal de imobilização pelo médico até 3 sem
pela redução do edema, posição de semi-fowler ). Desvios aceitos : 30° varo / 20° Anterior / 2.5cm
encurtamento e 15° de rotação.
– Pinça confeitero; gesso pendente; brace
• Indicações absolutas Cirurgia : Lesão vascular (FE) / Exposta(FE,Placas) / Paralisia após
manipulação(Placas)? / Interposição de partes moles(Placas) / Cotovelo flutuante(placas) / Doença
maligna / Politrauma(Hastes) / Impossibilidade do tto conservador
• Indicações relativas Cirurgia: Bilateralidade (Pelo menos uma delas) / Obesidade(Difícil o conservador) /
Fratura segmentar com desvio(Hastes)
• Placa: GOLD STANDARD; 1/3 prox e médio usar acesso ântero-lateral / 1/3 distal usar acesso posterior
• Haste IM :Melhor indicação: Fraturas patológicas; Fraturas Seguimentares; Mas condições de partes
moles (queimadura ou obesidade); politrauma. Não Usar: Paralisia n. radial; Pcte com patologias previa
do ombro; Diâmetro umeral <9mm, those who will be permanent upper extremity weight-bearers
• N. Radial: Mais comum no 1/3 médio e distal e # espiral. Neuropraxia ou axonotmese(Bom pronóstico).
Se indicação cirúrgica pelas circunstâncias da fratura, explorar o nervo( ex: expostas) e fixar com placas.
Se paralisia mantida após 4 meses , explorar.
Lesões dos tendões patelar e quadricipital
Def: Lesao tendão patelar.
Pato: não ocorre normalmente, traumaticas , com contração excêntrica , e podendo estar associadas a distúrbios sistemicos como: DM, IRC, AR, LES, uso de
corticóides, obesidade, etc... , ocorre mais no polo inferior da patela, no terço medio pode associar-se a dç sistemicas
Class: aguda e crônica
Epid: < de 40 anos e que pratiquem esportes de saltos
Q. clín: dor edema, incapacidade de marcha, não consegue estender o membro
Exames: Rx= patela alta, US= ajuda no Dg, RM= para dg de lesões associadas no joelho
Tto: Aguda: reparo assim que dg, deve ser realizado com reparo, reinserção transtendão, casos ondem não tem substância realizar enxerto com tendão dos
flexores, pode ser associado o uso de reforço com fio de cerclagem para proteção, o qu e faria liberação para ganho de ADM com dias, e não com 4-6
semanas , qdo não é realizado o reforço.
Crônicas: migração proximal da patela por retração do quadriceps, realizar liberação do quadriceps, risco de osteonecrose da patela. Planejar com RX
contralateral, para altura da patela( acima da incisura intercondilar em 45º de flexão)> pode ser realiado o reparo direto, ou nexessidade de enxerto dos
flexores, aloenxerto(risco de transmissão de dç) ou enxertos sintéticos. Podé- se realizar o encurtamento em Z do t. patelar e alongamento do t.
Quadricipital.
Prognóstico: bom independente da técnica, melhor se o reparo for agudo
Compl: Pele, infecções, e patela baixa ( cuidados para não tensionar o tendão em demasia assim como o fio), transmição de dç,

Def: Lesao tendão Quadricipital


Pato: sobrecarga, com uma patologia existente no tendão( tendinite na maioria dos casos, geralmente ocorre nos 2 cm proximais ao polo superior da patela,
lesão do reto, que pode se estender ao vasto intermédio ou para retináculo medial ou lateral.
Class: aguda e crônica
Epid: > de 40 anos, estudo de revisão publicado (1880-1978), 88% ocorre acima do 40, e t. patelar 80% abaixo dos 40 anos.
Q. clín: dor edema, incapacidade de marcha, não consegue estender o membro
Exames: Rx= patela Baixa, US= ajuda no Dg, RM= para dg de lesões associadas no joelho
Tto: Aguda: reparo direto, que pode ser protegido com cerclagem. Gesso por 6 semanas. Pode-se utilizar reforço para essas lesões com a técnica de
Scuderi(retalho triangular do próprio t. quadricipital, que é rebatido para reforço da sutura.
Cronica: reconstrução difil pela retração que ocorre podendo ser de 2,5- 5 cm . Se as bordas se aproximarem fazer com reforço de Scuderi, porém se
estiverem retraídas com defeito grande usar tecnica de Codvilla(um V invertido na espessura total do tendão, que é invertido e suturado distalmente
como Scuderi, e suturar proximal o apice do retalho)
Prognóstico: resultados favoráveis porém 50% não reecuperam níveis recreacionais pré lesão. Piores resultados nos crônicos, atraso de 1 semana já tem
significancia. Melhoram a estabilidade, porém a extensão completa e intensa nem todos alcançam.
Compl: Pele, infecções, e patela baixa ( cuidados para não tensionar o tendão em demasia assim como o fio)
FRATURAS DO COLO TALUS
Anatomia talus: Cólo, corpo, cabeça, processos;5 superfícies articulares (anterior, medial,
lateral, inferior e sup); 60% coberto por superfície articular
Artéria do canal do tarso (50 a 75% do corpo do tálus)
Traumas alta energia (risco de síndrome compartimental)
RX: AP do tornozelo, AP da pinça,perfil tornozelo, AP OLÍQUA (CANALE):
Pé pronado 15 graus; RX entrando em 75 graus(vide esquema e foto)
Tomografia: para checar a redução nas Hawkins I
Redução e mergencial é necessario: Hawkins II = tração e flexão plantar;
Hawkins III = tração + flexão plantar + estresse em varo tornozelo
Calssificação: Hawkins:
Tipo I = sem nenhum desvio, confirmar com CT, tto gesso 8-12sem,
Necrose 13-15%
Tipo II = sublux ou lux da subtalar, redução imediata incruenta ou aberta,
+ fixação parafuso ou mini placas, necrose 20-50%
Tipo III = lux subtalar e da tibiotalar, redução fechada dificil, redução aberta + fixação,
necrose 70-100%, pseudoartrose 12%, artrose 60-70%
Necrose avascular do talus: sinal de Hawkins = aparece entre 6-8 sem como ossso
radiotransparente na cupula do talus e indica revascularizaçnao do talus
Classificação da necrose na RNM Thodarson,boa a partir da 3 sem:
Tipo A: osso homogêneo
no corpo do tálus
Pos op: sem carga ate consolidar
Tipo B: alteração de sinal
Pode revascularizar o talus em ate 3-5 anos
de 25% do corpo
Se necessrio manter ortese PTB até
Tipo C: 25 a 50%
revascularizaçnao do talus
Tipo D: mais de 50% do
corpo comprometido
Compressão do Nervo Mediano no
Cotovelo
Síndrome do Pronador
Clínica: Dor e parestesia em toda a extensão do antebraço e território do mediano,
podendo haver fraqueza do FLP
– Tinel e Phalen no punho são negativos; Dor à dígito-pressão do n.
mediano no nível do pronador redondo; Dor a flexão resistida
Outros sítios de compressão: Ligamento de Struthers; Lacertus fibrosus; Arco
proximal do flexor superficial dos dedos
Tratamento:
Conservador: Evitar movimentos, alongamento, analgesia, órtese de bloqueio.
Cirúrgico: Acesso anterior amplo, liberando o nervo mediano em todos os possíveis
locais de compressão. Mais comum o insucesso com o tratamento

Síndrome do Interósseo Anterior


Def: Caracteriza-se pelo acometimento eminentemente motor
Clínica: Fraqueza para a flexão das IFP do 1º e 2º dedos da mão
Tratamento:
Conservador: Alongamento, analgesia (Reservado para casos leves e contra-
indicação cirúrgica).
Cirúrgico: Acesso anterior amplo, liberando o nervo mediano em todos os
possíveis locais de compressão
Ewing
Epid: 4º maligno mais comum(2º < 30ª,1º<10a), Ocorre em qualquer faixa etária, + comum 5-25 anos, +
freqüentes em homens, Raro em negros
Localizações: diáfise de ossos longos, chatos de escápula e pelve. Pmtte: fêmur, fíbula, tíbia e pelve, raro na
coluna, e ossos de mãos e pés
Clínica: Dor universal insidiosa e de longa duração, febre, eritema e edema que sugerem osteomielite;
Translocação t(11;22)(q24;q12) em > 85% dos casos, Antígeno de superfície MIC2
Lab: Aspirado pode se assemelhar a pús, Leuc./ VHS e PCR altosHá ↑ de DHL, Deve-se fazer punção de
medula óssea para afastar doença difusa
Rx: lesão longa diafisária em casca de cebola, pode acometer o osso inteiro; CT: Pulmões 1ºmetástase; Cintilo:
para procurar metástases ósseas a distância osso 2º; RNM:de todo o osso deve ser feita para avaliar a
extensão da lesão, delimitar lesão Mielograma: rotina
Diag≠al: osteossarcoma de células redondas, osteomielite, linfoma ósseo primário, neuroblastoma,
rabdomiossarcoma, PNET
Imuno: Tumor de células pequenas e redondas da infância, origem células neuroectodérmicas primitivas ou
célula tronco mesenquimal, Pode ser uma forma mais indiferenciada de tumor primitivo neuroectodérmico.
Prognóstico: são pior em : se > 8 cm, metástase é o fator de pior prognóstico; Locais: pulmão (30%), osso
(30%), medula óssea (10%), ↑idade 12-15ª, masculino,laboratórios,recorrência, Sinais sistêmicos indicam
doença sistêmica e grave, tem bom em: reposta a terapia neo-adjuvante (necrose > 90%), ¼ apresentam
metástase ao diagnóstico, Grau histológico não afeta o prognóstico porque todos são considerados de alto
grau
TTO: QT neo + ressecção ampla ou RT + QT ad e/ou RT; QT Neo-adjuvante por 15 semanas; Boa resposta:
redução > 50% do tumor e/ou sinais de reossificação óssea; Cirurgia: se persistir como IIB após QT 
amputação; Reconstrução é melhor com retalho ósseo por ser geralmente diafisário; QT Adjuvante;
Radioterapia pode ser útil nas lesões grandes não acessíveis ou com margens comprometidas

Artrogripose Múltipla Congênita
Def: Síndrome de contraturas múltiplas , ao nascimento , não progressiva. Considera-se uma descrição e não um dg.
• Incidência: 1: 3000 NV;
• Et: desconhecida, porém relação com acinesia fetal e a artrogripose(lim. Do mov, fetal como Oligodramnio e
gemelaridade) sgtos intra uterinos, processo neuropático= MM por exemplo, são mais graves. Processo miopático=
maior sobrevida e menor expressividade.
• Class: para todas as artorgriposes: Hall; grupo I: envolvimento primário dos membros ; amioplasia (classica mais
comum) ; artrogripose distal tipo 1 e 2; Grupo II: contraturas dos membros e outras regioes; Larsen e Freeman-
sheldon; pterígio multiplo Grupo III: contratura de membros + envolvimento no SNC (Mielomeningocele; Pterígio
múltiplo letal) ;Goldberg; 4 mm: (Amioplasia, Larsen ) ; mãos e pés: artrogripose distal e “distal II” sindrome de
Freeman-sheldon (rosto do assobio); contraturas de membranas: pterigio multiplo e pterigio popliteo
Histo: Peq. massa musc. c/ fibrose e gordura. Anquilose fibrosa. Red. de céls do corno anterior da medula(neuropatia) .
• Cl=Diag: mm tubulares s/ dobras de pele c/ musculatura reduzida e subcutâneo abundante. Ombros aduzido e em RI,
cotovelo estendido ou flet., antebraço pronados, punho flet. com Desv. Ulnar, dedos flet. os agarrando o polegar que
esta aduzido , quadris displásicos(2/3). Flet. , abduzidos e em RE até luxados , joelhos flet. (mais frequente) , pode
haver ausência do quadriceps ; ou estend., pé torto. Redução global da ADM ,sem dor . Fraqueza muscular . O exame é
o melhor mét. Diag. Qto + distal + graves a contratura . Vísceras poupadas. 15% hérnia inguinal. Difícil alimentação-
maxilar rigido e lingua presa- defit de dessenvolvimento e de dicção. US(Pré-natal) : Ausência de movimento do feto +
poliidrâmnio Rx: Articulações normais com alterações adaptativas; Hist. Natural: algumas contraturas pioram, não
envolvem outras articulaçoes, 25 % não caminham, muitos são deambuladores domiciliares
• Tto: Obj. é o alinhamento dos MMII, com estabilidade p/ deambularção e mobilidades dos MMSS p/ realizar ativ.
diárias. Melhores resultados se cx realizada antes das alterações articulares adaptativas. Osteotomias próximo ao final
do crescimento. Tto fx periparto e mobilizar precoce. Quadril lux. unilateral associado escoliose– operar , bilateral cx
aberta precoce pode ser realizada, porém pode observar., pois a lux. Não será impedimento p/ deambulação. Joelho
– se flexo capsulotomia posterior ou osteotomia de extensão e hiperestensão refretária à FST , quadrícepsplastia . No
pé , rigido deformado, p/ rig, plantigrado. Gesso ajuda tto cx, porem , sempre cx. com liberação circunferencial ,
artrodese tríplice e talectomia para deformidades residuais. Para mmss, aguardar avaliação funcional com a idade.
Operar só se disfunção para alimentação e cuidados pessoais. Na escoliose ( curvas longas em “c”) há maus resultado
com órtese. Artrodese se curvas progressivas > 50 graus.
Osteonecrose do Joelho
• Causas: Idiopática ou secundária à
corticoterapia, LES, alcoolismo, Gaucher,
hemoglobinopatias
• Epi: 3F : 1M , idosos, côndilo medial femoral
• Cl: dor aguda
• Diag: RX + CT + RNM (possivel cintilografia)
• Dd: lesões meniscais e aosteoartrose
• Rx: radiolucência e achatamento do côndilo +
radiodensidade em zona estreita adjacente
• Tto: conservador com redução de carga
• Prog: assintomáticos em alguns meses
• NACF
• Ocorre por interrupção da irrigação da cabeça femoral, tanto
arterial como venosa. Mecanismos: citoxicidade celular (nicotina, Sinal do
álcool- >400ml/sem, Qtx, Rtx, corticoterapia- 30mg/dia crescente no
prednisolona ), fatores arteriais (# do colo – até 80%
osteonecrose; na lux acetabular, depende se as artérias Rx
metafisárias conseguem suprir a cabeça femoral), extra vascular (principalmen
intraósseo (edema e hemorragia intramedular causados por te no
doenças de depósito – Gaucher – ou hipertrofia de adipócitos- lauenstein)
corticóides), intravascular intraósseo ( embolia gordurosa nas
hiperlipidemias, depósitos eritrocitários – falciforme – aumento
do nitrogênio em descompressões súbitas)
• 4H:M1; 30 a 50 anos nas atraumáticas; rotação interna dolorosa
pode ser primeiro achado clínico. Bilateral em 35 a 80% dos T2= sinal duplo contorno (é
casos. patognomonico) – hipersinal dentro de
uma orla de hiposinal
• Classificação de Arlet e Ficat: 0: rx nl, sem dor; 1: dor leve, rx
normal; 2 A : esclerose ou cisto; 2B: sinal do crescente; 3 perda
esfericidade; 4: alterações acetabulares, diminuição do espaço
articular.
• No tratamento, medidas como alívio de descarga de peso não
modificam a história natural.
• Tto: a partir da classif de Ficat
– 1 e 2: descompressão;
– 3: enxerto ósseo (TRAP door) e osteotomia( se necrose <30%). Se necrose
>30% pode tentar protese de superficie ou PTQ
– 4 artroplastia(preferencia por não cimentadas nos jovens.
– Artrodese é contra-indicado pela bilateralidade OBS:Pac ideal para artrodese:
adulto jovem, com apenas 1 artic comprometida; que prefer estilo de vida
ativo, com J e Col nl, em que outros proced não estão indic. Sizinio 388.
Artrose lombar é uma contraind relativa p artrodese de quadril (Campbell).
Osteonecrose Femoral Proximal
• Faixa etária: 20-40 anos/ Bilateral: 34-72%
• Patogênese hipotética
• Etiologia definida: Gaucher/ Anemia falciforme/
Irradiação/Trauma/Disbarismo/Corticóides
• Etiologia possível: Alcool/ Gota/ Panceratite
• Patognomônico: Sinal do crescente e sela de montar
no Rx/ Sinal do duplo contorno na RNM
• Classificação : Ficat e Arlet
• Tto: I – Descompressão / II – Enxerto / III – enxerto
ou Osteotomia / IV – Artroplastia
• OBS: Ler no clínica ortopédica
Fratura Diafise Tibia
INCIDENCIA: 26 fraturas para cada 100 mil habitantes. Homens < Mulheres. Média de Idade homens 37 mulheres 54.
Uma das mais comuns de fx exposta , (tíbia ), porque a mesma se apresenta protegida apenas com pele e subcutâneo
anteriormente.
ANATOMIA: 4 compartimentos: 1)Anterior: TA, ELD ,ELH, Fibular 3, artéria tibial, N fibular profundo (Sd Compartimental)
2) Post. Superficial : gastrocnemio,plantar e o sóleo. N sural , VV safenas
3) Post Profundo: FLD, FLH, TP, art tibial posterior, art fibular , N tibial. (tbem ocorre sd compartimental).
4)Compartimento lateral: FL, FC e nervo superficial.
MECANISMO DE TRAUMA: Torcional com o pé fixado ao solo – espiral. Flexão – podendo ser em 2 ou mais partes ou em cunha
Direto – traço transverso
EXAME FISICO: Dor, deformidade e edema, podendo ter lesões compartimentais onde o mais freqüente é o compartimento
anterior. O exame neurológico é importante. Avaliar partes moles.
EXAME RADIOLÓGICO : AP + Perfil – incluindo 2 articulaçoes
CLASSIFICAÇAO:
AO (42, A: simples B: cunha B3: complexa)
A1: espiral B1: cunha espiral C1: complexa espiral
A2: obliq B2: cunha flexao C2: complexa segmentar
A3: transverso B3:cunha fragmentada C3: complexa cominuta
TSCHERNE E GOTZEN: lesão de partes moles
0 – sem danos ou desprezível
1 – superficial ou contusão por pressão do fragmento
2 – profunda contaminada associada com contusão localizada da pele ou músc. (Sd. compartimental iminente)
3 – grande lesão ou contusão da pele e possível dano musc. grave (Sd. compartimental e lesão vascular)
GUSTILO E ANDERSON: fraturas expostas
Tipo I: Tipo II Tipo III A: com cobertura de partes moles
Tamanho: <1 cm 1-10 cm > 10 cm B: cobertura inadequada
Contaminaçao: Limpa Moderada Contaminada C: Lesão arterial importante, requerendo reparo
Parte moles: Minima Moderada Grave
 Fratura: Simples + ou - Fragmentaçao

 
Fratura Diafise Tibia
TRATAMENTO: levar em conta: Análise da fratura, Energia do trauma, Característica do osso Condição de partes moles

Conservador: Indicação:
fraturas sem desvios e sem encurtamento
GIP ou bota (se terço inferior)
Rx freqüentes
Troca de GIP por Sarmiento após 6 semanas, mais 4 semanas
Complicação: rigidez de tornozelo e subtalar

Cirurgico :
Fixador externo: fratura exposta, lesões da pele, sd. compartimental, politrauma , alteração de sensibilidade, perda óssea, PA, PA
infectada, consolidação viciosa, fx fechadas instáveis ou complicadas por sd. Compartimental. 2 pinos próximos e 2 pinos longe do
foco da fratura. Cuidados de higiene
Placa e parafusos: Indicação; fraturas metafisárias com comprometimento articular (joelho ou tornozelo) – placa ponte.
Haste Intramedular: padrao ouro. Ate gustilo III B

POS-OP: apoio parcial precoce


COMPLICAÇOES: Pseudoartrose , Consolidação viciosa , Infecção (osteomielite), Sd compartimental, Distrofia Simpática Reflexa
Osteoporose pos fx, Atrofia muscular

ATB nas fraturas expostas:


I e II: kefazol
III: kefazol + gentamicina e eventualmente um metronidazol

Fx EXPOSTA: LIMPEZA + DEBRIDAMENTO + ESTABILIZACAO


PÉ CAVO-VARO
• DEFINÇÃO:É uma deformidade complexa caracterizada pela elevação exagerada do arco
longitudinal devido a flexão plantar rigida do 1º MTT, adução do antepé e garra dos dedos.
• DEFORMIDADES: EQUINO DO ANTEPÉ E 1º MTT, ADUÇÃO DO ANTEPÉ, PRONAÇÃO DO
ANTEPÉ EM RELAÇÃO AO RETROPÉ, GARRA DOS DEDOS, VARO DO RETROPÉ.
• Etiologia principal: charcot-marie, seq. Trauma, polio, MMC, medula presa
• Mais comum em homens, menos comum e mais sintomatico que o pé plano
• Fisiopatologia ver alula!!!!
• Sintomas: metatarsalgia, deformidade, garra pé diminuindo
• Rx: alinhamento 1ºMTT-talus, ângulo calcaneo-solo, ângulo COSTA-BERTANI nl 130º esta
diminuido
• Diagnóstico de charcot: ENMG + antecedentes
• Tto: nas crianças palmilha não operar que resultados ruins
• Nos adultos se há artrose artrodese indicada se não e com teste de colemann há mobilidade
pode ser feita correções com osteotomia Dweyer ou cunhas dorsais para elevação. Somente
nos adultos

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