Você está na página 1de 62

Área 1 – Pessoa e Cultura

O que é uma Pessoa?

É possível dar à expressão "ser humano" um


significado preciso. Podemos usá-la como
equivalente a "membro da espécie Homo
sapiens". A questão de saber se um ser
pertence a determinada espécie pode ser
cientificamente determinada por meio de um
estudo da natureza dos cromossomas das 
células dos organismos vivos.
O que é uma Pessoa?
Neste sentido, não há dúvida que, desde os
primeiros momentos da sua existência, um 
embrião concebido a partir
de esperma e óvulo humanos é um ser
humano; e o mesmo é verdade do ser
humano com a mais profunda e irreparável
deficiência mental — até mesmo de um bebé 
anencefálico(literalmente sem cérebro).
O que é uma Pessoa?

Há outra definição do termo "humano", proposta por Joseph


Fletcher, teólogo protestante e autor prolífico de escritos
sobre temas éticos. Fletcher compilou uma lista daquilo a que
chamou "indicadores de humanidade", que inclui o seguinte:
–  Autoconsciência
–  Autodomínio
–  Sentido do futuro
– Sentido do passado
– Capacidade de se relacionar com outros
–  Preocupação pelos outros
–  Comunicação
– Curiosidade
O que é uma Pessoa?

É este o sentido do termo que temos em mente


quando elogiamos alguém dizendo que "é muito
humano" ou que tem "qualidades verdadeiramente
humanas". Quando dizemos tal coisa não estamos,
é claro, a referir-nos ao facto de a pessoa pertencer
à espécie Homo sapiens que, como facto biológico,
raramente é posto em dúvida; estamos a querer
dizer que os seres humanos possuem tipicamente
certas qualidades e que a pessoa em causa as
possui em elevado grau.
O que é uma Pessoa?

Estes dois sentidos de "ser humano" sobrepõem-se


mas não coincidem. O embrião, o feto subsequente,
a criança gravemente deficiente mental e até mesmo
o recém-nascido, todos são indiscutivelmente
membros da espécie Homo sapiens, mas nenhum
deles é autoconsciente nem tem um sentido do
futuro ou a capacidade de se relacionar com os
outros. Logo, a escolha entre os dois sentidos pode
ter implicações importantes para a forma como
respondemos a perguntas como "Será que o feto é
um ser humano?"
O que é uma Pessoa?

Quando escolhemos as palavras que usamos em


situações como esta, devemos empregar os termos
que permitam exprimir o que queremos dizer com
clareza e que não introduzam antecipadamente
juízos sobre a resposta a questões substanciais.
Estipular que usamos o termo "ser humano",
digamos, no primeiro sentido e que, portanto, o feto
é um ser humano e o aborto é imoral não ajudaria
em nada. Tão-pouco seria melhor escolher o segundo
sentido e defender nesta base que o aborto é
aceitável. 
O que é uma Pessoa?

A moral do aborto é uma questão substancial,


cuja resposta não pode depender do sentido
que estipularmos para as palavras que
usamos. Para evitar fazer petições de princípio
 e para tornar o meu sentido claro, porei de
lado, por agora, o ambíguo termo "ser
humano" e substitui-lo-ei por dois termos
diferentes, correspondentes aos dois sentidos
diferentes de "ser humano". 
O que é uma Pessoa?

Para o primeiro sentido, o biológico, usarei simplesmente a


expressão extensa mas precisa "membro da espécie Homo
sapiens", enquanto para o segundo sentido usarei o
termo "pessoa".

Este uso da palavra "pessoa" é, ele mesmo, infeliz,


susceptível de criar confusões, dado que a palavra "pessoa"
é muitas vezes usada como sinónimo de "ser humano". No
entanto, os termos não são equivalentes; poderia haver
uma pessoa que não fosse membro da nossa espécie.
Também poderia haver membros da nossa espécie que não
fossem pessoas. 
O que é uma Pessoa?
A palavra "pessoa" tem a sua origem no termo latino
para uma máscara usada por um actor no teatro
clássico. Ao porém máscaras, os actores pretendiam
mostrar que desempenhavam uma personagem. Mais
tarde "pessoa" passou a designar aquele que
desempenha um papel na vida, que é um agente. De
acordo com o Oxford Dictionary, um dos sentidos
actuais do termo é "ser autoconsciente ou racional".
Este sentido tem precedentes filosóficos
irrepreensíveis. 
O que é uma Pessoa?
John Locke define a pessoa como "um ser
inteligente e pensante dotado de razão e
reflexão e que pode considerar-se a si
mesmo como aquilo que é, a mesma coisa
pensante, em diferentes momentos e
lugares."
O que é uma Pessoa?

Esta definição aproxima a "pessoa" do


sentido que Fletcher deu a "ser humano",
com a diferença que escolhe duas
características cruciais — a racionalidade e a
autoconsciência — para cerne do conceito. É
muito possível que Fletcher concordasse que
estas duas características são centrais e que
as restantes decorrem mais ou menos delas. 
O que é uma Pessoa?

Em todo o caso, proponho-me usar o


termo "pessoa" no sentido de um ser
racional e autoconsciente, para captar os
elementos do sentido popular de "ser
humano" que não são abrangidos pelo
termo "membro da espécie Homo
sapiens".
Questões colocadas no texto:
• O que é uma Pessoa?
• "Será que o feto é um ser humano?“
• Poderia haver uma pessoa que não fosse
membro da nossa espécie?
• Também poderia haver membros da
nossa espécie que não fossem pessoas?
Persona, Pessoa e Personalidade

Pessoa e Personalidade: 

Pessoa e personalidade estão relacionados


um com outro mas porém, de forma
diferente. Pessoa é a característica do
individuo dotado de personalidade.
Persona, Pessoa e Personalidade

A personalidade é mais uma característica que permite


distinguir os indivíduos; é como a maneira de
“representar “. Pode ser definida como o conjunto de
características psicológicas que determinam a
individualidade pessoal e social dos seres humanos.
Representa uma tendência comportamental previsível
em face de certas circunstâncias. É a personalidade que
torna os nossos comportamentos, de certo modo,
congruentes e previsíveis.

O processo de formação é complexo, gradual e único.


Persona, Pessoa e Personalidade

Concluindo:

Podemos afirmar que somos todos actores sociais porque,


ao longo da nossa vida, vamos assumindo vários papéis,
adaptando-nos às diferentes etapas e circunstâncias da vida.

É a personalidade do individuo que o diferencia dos outros.


A personalidade do ser humano é influenciada por vários
factores como, por exemplo, a herança biológica, o meio
natural, a experiência de vida, a cultura, a socialização e os
lideres de opinião.
Persona, Pessoa e Personalidade

O processo de formação da personalidade é


complexo porque envolve vários factores, é
gradual porque se faz etapa a etapa, e é
único porque é exclusivo de cada individuo.

Pessoa é o indivíduo dotado de


personalidade.
A herança biológica, o meio físico e a
experiência de vida

Herança biológica e personalidade

A herança biológica constitui a matéria-


prima com que é moldada a
personalidade.
A herança biológica, o meio físico e a
experiência de vida
A personalidade forma-se, sobretudo, por acção
de outros factores, como o meio em que se vive,
a educação recebida ou valores da época em
que se vive. Esta situação verifica-se, por
exemplo, como os gémeos, que, embora tendo
uma herança biológica comum, foram
construindo a sua personalidade com base em
outros factores, apresentando, por isso,
personalidades próprias
A herança biológica, o meio físico e a
experiência de vida
O meio físico e a personalidade
 
O meio físico é considerado pelos estudiosos
como um dos factores que menos condiciona a
personalidade dos indivíduos. Constitui, contudo,
um dos factores que influencia bastante a cultura
dos povos, isto é, a sua maneira de pensar, sentir
e agir colectiva, mas não a individual.
A herança biológica, o meio físico e a
experiência de vida
Experiência de vida e personalidade
 
Um dos factores que mais fortemente contribui
para a construção da personalidade. Uma
experiência bem sucedida poderá criar auto-estima
e impulsionar o individuo para tarefas mais
arrojadas e criativas; pelo contrário, a ausência de
auto-estima poderá justificar retracção, medo e
fazer tender para uma personalidade diferente do
primeiro sujeito.
A herança biológica, o meio físico e a
experiência de vida
Concluindo:
 
Na formação da personalidade intervêm vários factores. Já
estudei os seguintes: a herança biológica, o meio físico e a
experiência de vida.

A herança biológica é muito importante para a personalidade


do indivíduo, mas não é o único factor que intervém na
formação da sua personalidade. Indivíduos com a mesma
herança genética, como os gémeos, apresentam
personalidades diferentes devido às suas experiências de
vida.
A herança biológica, o meio físico e a
experiência de vida
O meio físico também condiciona a
personalidade do individuo. A exuberância
da flora e da fauna do Brasil influência a
personalidade dos brasileiros, como se
pode ver pela alegria das suas músicas,
danças e maneira de ser.
A Cultura
Cultura e personalidade
 
Apesar de já trazer os genes necessários ao ser humano,
a criança ao nascer é, ainda, um ser culturalmente em
branco. À medida que toma contacto com o ambiente
grupal que a rodeia, a criança torna-se, rapidamente,
um ser cultural. A criança vai tomando consciência do
que lhe é exterior, repetindo e imitando atitudes e
comportamentos que descobre nos outros indivíduos,
inicialmente nos seus familiares.
A Cultura
Gradualmente a criança vai assimilado valores e
normas, adoptando atitudes e comportamentos,
aprendendo técnicas e práticas, ultrapassando a
sua fase biológica. O comportamento individual
não é instintivo, antes resulta de um processo de
aprendizagem. À medida que interage com os
restantes elementos do grupo, cada individuo
assimila a cultura que lhe é legada, tornando-se
um ser cultural.
A Cultura
Elementos materiais e imateriais da cultura
 
Exemplos de elementos materiais: Ferramentas de
trabalho, casas, estradas, vestuário, alimentos, etc.

Exemplos de elementos imateriais: Religião, valores,


normas, música, arte, etc.
 
Existe uma relação entre os dois tipos de elementos –
uns baseiam-se nos outros e reforçam-se mutuamente.
A Cultura
Padrões de cultura
 
Cultura é um conjunto articulado de maneiras próprias de
resolver os problemas do quotidiano (folkways), isto é, um
complexo de maneiras próprias de pensar, sentir e agir que
caracterizam um grupo e permitem que o distinguem dos
outros. Quando nos referimos a grupos socais específicos,
falamos de padrões de cultura. Assim, com base nesses
padrões de cultura, é possível distinguir os americanos dos
europeus, os mais jovens dos mais velhos, etc.
A Cultura
Concluindo:
 
Cultura, em sentido sociológico, significa o
conjunto de maneiras de pensar, sentir e
agir de um grupo social. Este conceito
distingue-se do sentido corrente da
palavra.
Socialização e integração social

Socialização
 
É um processo permanente, que começa
quando o individuo nasce e só termina
quando ele morre. Nesse processo intervêm
vários agentes, como a família e a escola, por
exemplo.
 
Socialização e integração social
Mecanismos da socialização
 
Aprendizagem → Tentativas, erros e repetições
 
Imitação → Cópia de comportamentos observados
 
Identificação → Identificação com outra pessoa que
se considera próxima com apropriação dos seus
comportamentos.
Socialização e integração social
Socialização e integração social – a coesão social
 
Suas características → Processo global, processo
interactivo, processo contínuo, processo
dinâmico.
 
Primária → Processo por meio do qual a criança
se transforma em membro participante da
sociedade.
Socialização e integração social
Secundária → Processos posteriores, por meio
dos quais o individuo faz a aprendizagem de
novos papéis.
 
Etapas → Infância, juventude/adolescência,
maturidade ou idade adulta. Agentes: Família,
meios de comunicação social, outras instituições,
escola, amigos.
Socialização e integração social
Concluindo:

Quando nasce, o ser humano é um ser culturalmente


“em branco”. O individuo aprende a cultura do seu
grupo através do processo da socialização.

A socialização é um processo dinâmico e continuo


porque começa com o nascimento dos indivíduos e
só acaba com a sua morte.
Socialização e integração social
Concluindo:

Quando nasce, o ser humano é um ser culturalmente


“em branco”. O individuo aprende a cultura do seu
grupo através do processo da socialização.

A socialização é um processo dinâmico e continuo


porque começa com o nascimento dos indivíduos e
só acaba com a sua morte.
Socialização e integração social
Socialização

É um processo permanente, que começa


quando o individuo nasce e só termina
quando ele morre. Nesse processo
intervêm vários agentes, como a família e a
escola, por exemplo.
Socialização e integração social
Mecanismos da socialização

Aprendizagem → Tentativas, erros e repetições


 
Imitação → Cópia de comportamentos observados
 
Identificação → Identificação com outra pessoa que se
considera próxima com apropriação dos seus
comportamentos.
 
 
Socialização e integração social
Socialização e integração social – a coesão
social
 

Suas características → Processo global, processo


interactivo, processo contínuo, processo dinâmico.

Primária → Processo por meio do qual a criança se


transforma em membro participante da sociedade.
Socialização e integração social
Secundária → Processos posteriores, por meio dos
quais o individuo faz a aprendizagem de novos papéis.

Etapas → Infância, juventude/adolescência,


maturidade ou idade adulta.
Agentes: Família, meios de comunicação social, outras
instituições, escola, amigos.
Socialização e integração social
Concluindo:
 
Quando nasce, o ser humano é um ser culturalmente
“em branco”. O individuo aprende a cultura do seu
grupo através do processo da socialização.

A socialização é um processo dinâmico e continuo


porque começa com o nascimento dos indivíduos e
só acaba com a sua morte.
Socialização e integração social
Por imitação, aprendizagem e identificação os
indivíduos aprendem a cultura d grupo em que se
encontram inseridos. A socialização permite a
integração e a coesão sociais.

A socialização primária permite à criança transformar-


se num membro do seu grupo social; já a socialização
secundária possibilita ao indivíduo a aprendizagem das
matérias escolares, de uma profissão, o saber
relacionar-se com os outros, etc.
Socialização e integração social
A família como agente de socialização
 
A importância do grupo familiar no processo de
socialização é indiscutível, dado que a criança vai
aprendendo aquilo que os seus familiares realizam,
no momento em que se encontra mais permeável à
aquisição da cultura. Esta socialização faz-se por via
afectiva, revestida, pois, de forte componente
emocional, sem que a criança tome consciência dela.
A importância da socialização nos primeiros anos de
vida do individuo é, assim, indubitável.
Socialização e integração social
A escola como agente de socialização
 
Ao sairmos do grupo familiar somos forçados a
inserir-nos em vários outros. Desses novos
grupos, a escola surge como agente de
socialização. O elevado número de anos que
passamos nos bancos escolares e a função própria
da escola, conferem-lhe esse estatuto de grande
agente de socialização.
Socialização e integração social
A escola é um agente de socialização formal** e
informal*.
 
** Transmite conhecimentos, e desenvolve capacidades e
competências próprias para a futura inserção no mundo
do trabalho.
 
* Ensina os outros comportamentos indispensáveis à
integração social, como o saber trabalhar em quipá,
respeitar as hierarquias, etc.
Socialização e integração social
Concluindo:

A família e a escola são dois importantes


agentes de socialização, porque ensina,
através desse processo, os comportamentos
considerados correctos para a sociedade em
que o individuo se encontra inserido.
Socialização e integração social
A família intervém na socialização primária,
preparando o jovem a ser um membro do seu
grupo social; já a escola actua no domínio da
socialização secundária, ensinando o jovem a ser
útil na sociedade, através da preparação para o
exercício de uma profissão.

A escola é um agente de socialização formal e


informal.
Mass media e publicidade

Os mass media como agentes de socialização


 
A rádio, a televisão, a imprensa escrita e o
cinema constituem hoje poderosos instrumentos
de aprendizagem, uma vez que nos inculcam
normas, valores, modelos de conduta, etc., isto
é, modelam-nos os comportamentos.
 
Mass media e publicidade
Os mass media como agentes de socialização
 
A rádio, a televisão, a imprensa escrita e o
cinema constituem hoje poderosos
instrumentos de aprendizagem, uma vez que
nos inculcam normas, valores, modelos de
conduta, etc., isto é, modelam-nos os
comportamentos.
 
Mass media e publicidade
Pode-se então concluir que a publicidade
exerce uma função de socialização ao
transmitir de forma sugestiva e cativantes
muitas maneiras específicas de pensar,
sentir e agir, isto é, a publicidade é um
agente de socialização.
Mass media e publicidade
Concluindo:

Os mass media e a publicidade são dois


importantes agentes de socialização
porque ensinam os comportamentos
considerados correctos para a sociedade
em que o individuo se encontra inserido.
A opinião pública e os líderes de opinião

Os líderes de opinião como agentes de socialização

Os líderes de opinião são indivíduos que, pelo seu


status, influenciam as populações.

Ao defender uma determinada ideia ou procedimento,


esses líderes de opinião indicam comportamentos a
seguir pelos membros da sociedade em que exercem
essa influência. Nesse sentido, são agentes de
socialização que contribuem para a formação da opinião
pública.
A opinião pública e os líderes de opinião

Os líderes de opinião como agentes de socialização

Os líderes de opinião são indivíduos que, pelo seu status,


influenciam as populações.

Ao defender uma determinada ideia ou procedimento,


esses líderes de opinião indicam comportamentos a seguir
pelos membros da sociedade em que exercem essa
influência. Nesse sentido, são agentes de socialização que
contribuem para a formação da opinião pública.
A opinião pública e os líderes de opinião

Concluindo:
 
Na formação da opinião pública intervém os líderes de
opinião. Que, pela sua importância social, orientam a
maneira de as populações “lerem” os acontecimentos.
Assim sendo, os líderes de opinião podem ser
considerados agentes de socialização.

A opinião pública é um fenómeno das sociedades


democráticas. De facto, só em liberdade é que as opiniões
reflectem efectivamente o sentir das populações.
Aculturação
Aculturação é o conjunto das mudanças
resultantes do contato, de dois ou mais grupos de
indivíduos, representante de culturas diferentes,
quando postos em contato direto e contínuo.

A aculturação é o resultado dos contatos, de


natureza constante, que implicam geralmente na
transmissão de certos elementos da cultura de
uma sociedade para a outra.
Subcultura
A noção de subcultura é bastante
habitual na sociologia e na
antropologia. O conceito é utilizado
para fazer referência a um grupo de
pessoas, geralmente minoritário, com
um conjunto de características próprias
(comportamentos e crenças), que
representa uma subdivisão dentro de
uma cultura dominante da sua
comunidade.
Subcultura
• Pode-se dizer que a subcultura é um
grupo diferenciado dentro de uma
cultura. Os seus membros podem reunir-
se por diversos motivos, como a idade, a
etnia, a identidade sexual, os gostos
musicais ou a estética, entre outros.
Contracultura
Contracultura é um movimento que teve seu auge na
década de 1960, quando teve lugar um estilo
de mobilização e contestação social e utilizando novos
meios de comunicação em massa. Jovens inovando estilos,
voltando-se mais para o anti-social aos olhos
das famílias mais conservadoras, com um espírito mais
liberal, resumido como uma
cultura underground, cultura alternativa ou
cultura marginal…
Contracultura
…focada principalmente nas transformações
da consciência, dos valores e
do comportamento, na busca de outros espaços
e novos canais de expressão para o indivíduo e
pequenas realidades do cotidiano, embora o
movimento Hippie, que representa esse auge,
almejasse a transformação da sociedade como
um todo, através da tomada de consciência, da
mudança de atitude e do protesto político.
Contracultura

A contracultura pode ser definida como um


ideário altercador que questiona valores
centrais vigentes e instituídos na cultura
ocidental. Justamente por causa disso, são
pessoas que costumam se excluir
socialmente e algumas que se negam a se
adaptarem às visões aceitas pelo mundo.
Contracultura
Com o vultoso crescimento dos meios de
comunicação, a difusão de normas, valores, gostos e
padrões de comportamento se libertavam das amarras
tradicionais e locais – como a religiosa e a familiar ,
ganhando uma dimensão mais universal e
aproximando a juventude de todo o globo, de uma
maior integração cultural e humana. Destarte, a
contracultura desenvolveu-se na América
Latina, Europa e principalmente nos EUA onde as
pessoas buscavam valores novos.
Racismo
Racismo consiste no preconceito e na discriminação
com base em percepções sociais baseadas em
diferenças biológicas entre os povos. Muitas vezes
toma a forma de ações sociais, práticas ou crenças, ou
sistemas políticos que consideram que diferentes
raças devem ser classificadas como inerentemente
superiores ou inferiores com base em características,
habilidades ou qualidades comuns herdadas. Também
pode afirmar que os membros de diferentes raças
devem ser tratados de forma distinta.

Você também pode gostar