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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE


CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
ENFERMAGEM EM CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA

Assistência Sistematizada de
DOCENTE: ALEX FRANCO

Enfermagem ao Paciente em CTI


nos Distúrbios Renais (IRA)
4 SÉRIE / BLOCO I / TURMA A
A2: Ana Santos, Breno Martins, Joici Carvalho, Larisse Fayal,
Pamela Furtado e Wylly Barros.
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA EXCRETOR

● Rins, ureteres, bexiga e uretra;


● Funções excretoras, reguladoras e secretoras;

Sistema
excretor

Formação da urina Auto-regulação


da pressão
arterial
Excreção de Regulação de
produtos eletrólitos, ácido
residuais e água
JOICI CARVALHO
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA EXCRETOR
● Rins

Parenquima Renal
➔ Córtex Renal
➔ Medula Renal

Pelve Renal
➔ Artéria Renal
➔ Veia Renal

Figura: Rins
JOICI CARVALHO
Fonte: TORTORA, G. J. 2014.
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA EXCRETOR
● Néfrons

➔ Corticais
➔ Justamedulares

➔ A formação da urina
envolve um processo
complexo de filtração
glomerular, reabsorção e
secreção tubular.

➔ Unidades Funcionais dos


rins.

Figura: Componentes do Néfron.


JOICI CARVALHO
Fonte: TORTORA, G. J. 2014.
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA EXCRETOR

Figura: Néfron.
JOICI CARVALHO Fonte: TORTORA, G. J. 2014.
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA EXCRETOR

Mulheres: 105 mL/min


● Taxa de filtração glomerular Média 180L/dia
Homens: 125 mL/min

● Filtração eficiente depende de um fluxo sanguíneo adequado manter uma pressão


consistente através do glomérulo

● Excretados na urina: Agua, sódio, cloreto, bicarbonato, potássio, glicose, uréia,


creatinina, ácido úrico e periodicamente albulinas e albumina;

JOICI CARVALHO
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA EXCRETOR

Figura: Substâncias Filtradas, Reabsorvidas e Secretadas por Dia


JOICI CARVALHO Fonte: TORTORA, G, J. 2014.
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA EXCRETOR

Figura: Substâncias Filtradas, Reabsorvidas e Secretadas por Dia


JOICI CARVALHO Fonte: TORTORA, G, J. 2014.
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA EXCRETOR

Clearance Renal Hormonio Antidiurético

● Capacidade dos rins de filtrar solutos a ● ADH (Vasopressina) regula a excreção


partir do plasma. hídrica e a concentração urinária no túbulo
● Depende de fatores como: rapidez que a ao variar a quantidade de água que é
substância é filtrada através do glomérulo, reabsorvida.
quantidade da substância reabsorvida ao
longo dos túbulos e da quantidade
secretada para eles.

JOICI CARVALHO
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA EXCRETOR

Regulação de eritrócitos e Síntese de


Secreção de prostaglandinas
vitamina D

● A liberação de eritropoietina (<O2 no fluxo ● Produção de prostaglandina E e a


sanguíneo renal) estimula a medula óssea prostaciclina, que apresentam efeito
a produzir eritrócitos, aumentando a vasodilatador e agem na manutenção do
quantidade de hemoglobina para fluxo sanguíneo renal;
transportar O2.
● Conversão final de vitamina D inativa em
forma ativa, necessária para manter o
equilíbrio normal de cálcio no organismo.

JOICI CARVALHO
INSUFICIÊNCIA RENAL

•Os rins perdem a capacidade de


•É comum em pacientes que já
efetuar suas funções básicas. A
estão internados com alguma outra
insuficiência renal pode ser aguda,
condição. Pessoas que estão
quando ocorre súbita e rápida
gravemente doentes e necessitam
perda da função renal, ou crônica,
de cuidados intensivos têm maior
quando esta perda é lenta,
risco de desenvolvimento
progressiva e irreversível

WYLLY BARROS
IRA

Lorem 1 Lorem 2 Lorem 3

É um quadro de •A principal causa é a necrose •É secundárias a


hipoperfusão devido à tubular aguda (NTA isquêmica obstrução intra ou extra-
reduçao do fluxo e/ou tóxica). Outras causas: renal por cálculos,
plasmático renal e do ritmo nefrites tubulo-intersticiais, traumas, coágulos,
de filtraçao glomerular pielonefrites, tumores e fibrose
associado a hipotensão glomerulonefrites e necrose retroperitoneal
arterial e hipovolemia cortical

WYLLY BARROS
IRA

Fonte: Brazilian Journay of Nefrologhy


WYLLY BARROS
FISIOPATOLOGIA

•Ocorre como uma resposta fisiológica


do rim à diminuição na perfusão
sangüínea renal, seja por hipovolemia
absoluta ou relativa

•alterações do endotélio, •Resulta em •precipitação


com conseqüente descamação do epitélio intratubular de cristais
vasoconstrição, e da tubular, obstrução insolúveis ou proteínas
estrutura e composição intraluminal e vazamento leva à obstrução,
bioquímica das células transtubular do filtrado aumentando a pressão
tubulares, glomerular. intratubular

WYLLY BARROS
FISIOPATOLOGIA

•A vasoconstrição intra-renal é causada por


um desequilíbrio entre os fatores
vasoconstritores e vasodilatadores,
resultante da ação, tanto sistêmica como
local, de agentes vasoativos

•A vasoconstrição intra-renal é causada por


um desequilíbrio entre os fatores
vasoconstritores e vasodilatadores, resultante
da ação, tanto sistêmica como local, de
agentes vasoativos
WYLLY BARROS
CAUSAS

•Alterações celulares, vascular •Desidratação e


•Choque circulatório,
e obstrução renal queimaduras extensas
anafilaxia e sepse

•Medicamentos tóxicos como •Insuficiência cardíaca grave,


antinflamatórios, antibióticos e hepática e glomerulonefrite aguda
quimioterápicos

WYLLY BARROS
FADIGA AFAGIA

INCHAÇO
SINTOMAS

ANGINA
COCEIRA

DIFICULDADE EM CONVULSÕES OU COMA


RESPIRAR

NÁUSEAS E VÔMITOS

DIMINUIÇÃO DA
PRODUÇÃO DE URINA

PÂMELA FURTADO
DIAGNÓSTICO E EXAMES

CONSULTA SINAIS E
MÉDICA SINTOMAS

➔ Normalmente é diagnosticada durante I.H

PÂMELA FURTADO
EXAMES DIAGNÓSTICOS

MEDIÇÕES E EXAMES DE URINA

BIÓPSIA

EXAMES DE SANGUE.

EXAMES DE IMAGEM

PÂMELA FURTADO
COMPLICAÇÕES

PLAQUETOPENIA
ANOREXIA

DOR ABDOMINAL ANEMIA


GASTROINTESTINAIS
DISFUNÇÃO
DIARREIA HEMATOLÓGICOS
PLAQUETÁRIA

NÁUSEAS PERICARDITE

TAMPONAMENTO
VÔMITOS PERICARDICO

LARISSE FAYAL
COMPLICAÇÕES

● HIPERCALEMIA; HIPERFOSFATEMIA
● HIPOCALCEMIA; SOBRECARGA VOLÊMICA
DISTÚRBIOS
HIDROELETROLÍTICOS ● HAS; CONGESTÃO PULMONAR
● EDEMA AGUDO DE PULMÃO
● EDEMA PERIFÉRICO; ACIDOSE METABÓLICA

● ALTERAÇÃO COGNITIVA
ENCEFALOPATIA
● CONFUSÃO MENTAL
UREMICA
● CONVULSÃO E COMA

LARISSE FAYAL
TRATAMENTO

O conhecimento da etiologia da IRA permite que sejam adotadas medidas


especificas para seu tratamento.
•Estar sempre atento a fatores que estejam associados com ou ocasionando a IRA
e corrigi-los assim que identificados.
•Monitorizar o balanço hídrico e pesar diariamente o paciente.
•Introdução precoce e manutenção de suporte de nutricional adequado.
•Controle glicêmico rigoroso, evitando o desenvolvimento e a manutenção de
estados hiperglicêmicos.

BRENO MARTINS
TRATAMENTO NUTRICIONAL

Tem o objetivo de diminuir o consumo de alimentos rico em sal, potássio,


proteina, calcio e fósforo.
A atenção a fatores nutricionais e metabólicos pode prevenir muitas das
complicações da IRA.
•Evitar desnutrição;
•Melhora na cicatrização;
•Melhora na função imune
•Manutenção de massa e atividade muscular;
•Controle volêmico

BRENO MARTINS
DIÁLISE PERITONEAL

O momento ideal para ser iniciado varia de acordo


com as características clínicas do paciente, do tipo e
da gravidade da IRA.
•Deve ser indicada de urgência quando:
•Hipervolemia sem resposta com terapia diurética
•Hipercalemia ou acidose metabólica refrataria ao
tratamento clinico
•Intoxicação por drogas ou toxinas dialisáveis quando
indicado Fonte: enfnaproducaotextual.com

•Uremia

BRENO MARTINS
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM

O enfermeiro deve estabelecer um plano de cuidados utilizando para isso ferramentas


essenciais do seu processo de trabalho. Essas ferramentas incluem a Sistematização
da assistência de enfermagem (SAE) e a classificação de intervenções de
enfermagem (NIC).

ANA SANTOS
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

Autocontrole ineficaz da saúde, Estilo de vida sedentário, relacionado á


relacionado à complexidade do regime falta de treino para fazer o exercício físico,
terapêutico, evidenciado por falha em evidenciado por demostrar falta de
incluir regimes de tratamento a vida diária condicionamento físico.

Volume de liquido excessivo, relacionado Fadiga relacionada ao estado de doença e


aos mecanismos regulados comprometido, anemia, evidencia por aumento das
evidenciado por edema, eletrólitos queixas físicas, cansaço, e incapacidade
alterados, ganho de peso em um curto de manter nível habitual de atividade
período, hematocrito diminuído, física.
hemoglobina diminuída, ingestão maior
que o debito, mudanças na pressão
arterial.

ANA SANTOS
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

Risco de desequilíbrio eletrolítico, Risco de trauma vascular, relacionado á


relacionado ao desequilíbrio hídrico e duração do tempo de inserção, calibre do
disfunção renal cateter e velocidade de infusão

Risco de infecção, relacionado á doença Integridade da pele prejudicada,


crônica e procedimento invasivos. relacionado a mudanças no estado hídrico
e fatores mecânicos, evidenciada por
rompimento da superfície da pele por
agulha

ANA SANTOS
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

ALTERAÇÕES CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Cefaleia Avaliação clínica do paciente; administrar


medicação prescrita;

Hipertensão arterial Monitoração dos SSVV a cada trinta


minutos

Hipotensão arterial Monitorar o peso do paciente antes e


depois da diálise

Infecção do cateter de duplo lúmen Avaliar a via de acesso e monitorar sinais


flogísticos; adotar medidas para controle
de infecções

Ansiedade Proporcionar suporte emocional

ANA SANTOS
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
ALTERAÇÕES CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Dor Aguda ou Crônica Avaliar dor e administrar analgésicos


prescritos; aplicar bolsas de calor ou frio;
realizar massagens visando o relaxamento
do paciente.

Perfusão renal Monitorar o peso do paciente antes e


depois da diálise; manutenção do acesso
da diálise

Arritmias cardíacas Monitorar níveis anormais de eletrólitos


séricos; ofertar se necessário
oxigenoterapia; verificar SSVV

Rompimento da pele Realizar curativos do cateter: monitorar os


locais das punções, alternando-as;
inspecionar a pele.
ANA SANTOS
REFERENCIAS

● BERNARDINA, L. D. et al. Evolução clínica de pacientes com insuficiência renal aguda em unidade de
terapia intensiva. Revista Acta Paulista Enfermagem: São Paulo. p.174-178. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ape/a/fL8XR4MHwqm47tfgqb6FnDF/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 13 nov.
2021.

● BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Tradução: SMELTZER, S. C.,


BARE, B. G. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 1729p.

● COSTA, J. A. C. da; VIEIRA-NETO, O. M.; MOYSÉS NETO, M. Insuficiência renal aguda. Medicina
(Ribeirão Preto), [S. l.], v. 36, n. 2/4, p. 307-324, 2003. DOI: 10.11606/issn.2176-7262.v36i2/4p307-324.
Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/729. Acesso em: 15 nov. 2021.

● NUNES, T. F.; BRUNETTA, D. M.; LEAL, C. M.; PISI, P. C. B.; RORIZ-FILHO, J. S. Insuficiência renal
aguda. Medicina (Ribeirão Preto), [S. l.], v. 43, n. 3, p. 272-282, 2010. DOI: 10.11606/issn.2176-
7262.v43i3p272-282. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/184. Acesso em: 15 nov.
2021.
● TORTORA,

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