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Instituto Superior de Ciências de

Educação (ISCED) de Cabinda

Física I

Docente: Domingos Kimpolo Nzau

Cabinda, Ano Académico 2021/22


Física I

Sumário das Unidades Temáticas:


Unidade I – Natureza e espaço-tempo
Unidade II – Mecânica Geral
Unidade III – Trabalho e energia
Unidade IV – Termodinâmica
Unidade I – Natureza e espaço-tempo

1.1– Introdução
1.1.1 – Física e o conceito da Natureza
Física, uma palavra de origem grega physike
ou do latim physica que significa natureza.
Física define-se como a ciência que estuda as
propriedades da matéria e as suas interacções
mútuas no seu estado natural para explicar
outros fenómenos naturais que podemos
observar.
Natureza
Matureza não é nada mais do que o Universo.
Definido como tudo o que existe dentro e fora da
Terra, que é imensamente grande e que pode também
tomar o nome de Cosmos.
Existem muitas teorias para explicar a formação do
Universo, no entanto, a teoria mais recente e aceite
actualmente pela comunidade científica, é a Teoria do
“BIG BANG” (a grande explosão ou o grande Bum!).
Que admite todo o Universo ter estado concentrado
numa bola de massa pequena que explodiu nascendo o
Universo, há muitos biliões de anos.
Segundo essa teoria, o espaço, que o
Universo ocupa, encontra-se em expansão
permanente e está impregnado de muitos
milhões de corpos celestes nomeadamente os
astros, como estrelas, cometas, planetas que
formam os sistemas solares e estes, as galáxias
(nebulosas).
Os sistemas solares formaram-se a partir de
Super-novas, que têm a sua origem na explosão
de grandes estrelas formadas depois do Big
Bang, há muitos biliões de anos (Fig. 1.1).
Fig. 1.1 – Formação do Sistema Solar (In Carl Sagan: http://www.google.pt/search).

O nosso Sistema Solar, cujo núcleo de massa (Super-


nova) todos os outros astros do sistema derivaram e como
tal a constituição dos nossos astros deve ser semelhante.
Ele é constituído pelo Sol, a estrela, Mercúrio, Vénus,
Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno e Plutão,
como Planetas principais e uma série de Luas, conhecidas
por Planetas secundárias.
1.2- Conceito do espaço-tempo e a sua medição

Já vimos que o espaço do Universo continua em


expansão permanente. Isto torna o estudo dos
fenómenos físicos muito complicados. Nestes termos,
é necessário simplificar o espaço para se estudar os
referidos fenómenos.
Dizemos que um objecto está em movimento
relativo a outro, quando sua posição medida com
relação ao segundo corpo varia com o tempo.
Quando sua posição relativa não varia com o tempo,
o objecto está em repouso relativo.
Repouso e movimento são conceitos relativos, isto é,
dependem da escolha do corpo que serve como
referência.
Uma árvore e uma casa, por exemplo, estão em
repouso relativo à Terra, mas em movimento em
relação ao Sol.
Quando um autocarro passa por uma paragem
dizemos que o autocarro está em movimento em
relação à paragem.
Mas, um passageiro no autocarro pode dizer que a
paragem está em movimento relativo ao autocarro.
Aliás, o movimento é a forma de existência da
matéria, ou seja, todos os corpos estão
continuamente em movimento, isto devido à
expansão do Universo.
Por isso, para descrever o movimento de um
corpo, o observador deve definir primeiro um
sistema de referência ou referencial em relação ao
qual o movimento é analisado.
Vamos representar um espaço em sistema de
eixos dado por (x, y, z), onde um observador pode-se
posicionar para estudar o movimento de um objecto
no espaço (Fig. 1.2).
z

x y
Fig. 1.2 – Sistema de eixos referenciais
A partir deste sistema de eixos referenciais,
nós podemos estudar o movimento de um
objecto num espaço:
a) unidimensional (x), (y) ou (z), portanto,
numa linha recta;
b) bidimensional (x,y), (x,z) ou (y,z), neste
caso, o movimento observa-se numa superfície;
c) tridimensional (x,y,z), portanto o
movimento a ocorrer-se num volume, como, por
exemplo, numa sala de aula ou o movimento dos
pássaros no campo.
1.2.2- Medir o tamanho do Universo sem sair da Terra

Agora como medir o Universo sem sair da Terra,


sobretudo as grandes distâncias?
Na Grécia Antiga já se sabia que um triângulo era
completamente determinado, bastando conhecer um dos
seus lados e dois dos seus ângulos (Método de
triangulação).
Com este método, Hiparco calculou, em 129 a.C, a
distância da Terra-Lua, que era aproximadamente de
380.000 km, colocando dois observadores distanciados de
700 km a medirem simultaneamente a posição angular da
Lua no céu (Fig. 1.3).
´

Lua
A

d

O
 b (Terra) ´ O´
Posição A Posição B

Fig.1.3 – Medição da distância da Lua-Terra.


Assim se quisermos calcular a distância d=0A
conhecendo b e os ângulos 
e , procede-se´
de modo seguinte:

De onde vem:
O problema, no entanto, é para uma dada
base, portanto, a objectos cada vez mais
longínquos que correspondem a ângulos cada
vez mais próximos de 90º são mais difíceis de
medir com exactidão.
Assim, se aumentarmos a base, isto é, a
distância entre os dois observadores, para o
mesmo objecto, teremos ângulos menores e
portanto mais fáceis de determinar.
Nos séculos seguintes, assiste-se assim, à
procura de base cada vez maiores.
Em 1672, por exemplo, Cassini e Richter
calcularam a distância de Terra-Marte de cerca de
7,8.107 km, colocando dois observadores
distanciados de 10.000 km.
Em 1837, Bessel calculou a distância da Terra à
Estrela 61 da constelação de Cygnus de cerca de 1014
km com um único observador, que efectou duas
dimensões espaçadas de 6 meses.
A base utilizada foi, portanto, o diâmetro da
órbita da Terra em volta do Sol, que é de cerca de
3.108 km (Fig. 1.4), com um único observador, que
efectou duas dimensões espaçadas de 6 meses.
Terra

d  3.10 8 km Estrela 61
Sol

Terra

Fig.1.4 – Medição da distância daTerra-Estrela 61.


A base utilizada foi, portanto, o diâmetro da órbita
da Terra em volta do Sol, que é de cerca de 3.108 km
(Fig. 1.4), que nos permite calcular distâncias até
cerca de 1015 km, ainda muito aquém da dimensão da
nossa galáxia, a Via Láctea que tem cerca de 1018 km.
A outra forma de medir está relacionada com a
suposição admitida por Newton, que considerou
todas as estrelas serem iguais ao Sol, e admitiu que a
razão entre a luminosidade da estrela a medir e a do
Sol seria igual ao quadrado da razão entre as
respectivas distâncias à Terra, e chegou a estimular a
distância às estrelas mais próximas em 5.1013 km.
Hoje conhecemos um pouco melhor que existe uma
relação entre a luminosidade absoluta (luminosidade
total emitida) e a temperatura à superfície da estrela (a
cor com que vemos essa estrela). A determinação da
cor de uma estrela e da luminosidade aparente permite
calcular a distância da estrela à Terra, ou seja, da cor
tira-se a temperatura T, da temperatura tira-se a
luminosidade total emitida. Assim, a luminosidade
aparente (aquela que é medida) é igual a luminosidade
total a dividir pelo quadrado da distância.
Este método, embora não se consegue saber a cor de
estrelas muito ténues, permitiu ainda assim chegar ao
extremo da Via Láctea estimado em 1018 km.
Para chegar às distâncias mais longínquas temos ainda,
como admitiu Newton, de supor uma certa uniformidade
no nosso Universo e assumir que a luminosidade da
galáxia mais brilhante de um conjunto de galáxias é
sempre a mesma. A partir dessa hipótese chegamos aos
1023 km, que é a fronteira do Universo admitida
actualmente.
A colocação de telescópios fora da zona da atmosfera
veio aumentar a nossa capacidade de observação,
sobretudo na gama dos ultravioletas, que são largamente
absorvidos pela atmosfera, infelizmente, poderão vir a ser
cada vez menos utilizados devido a diminuição da camada
de ozono, devido à poluição do espaço onde actua.
1.2.3- Como medir pequenas distâncias

Se tiver a frente um objecto pequeno,


começamos por aproximá-lo dos nossos olhos.
Isto porque cada olho funciona como um
sistema óptico (Fig. 1.5), com uma lente convexa
(o cristalino) e um alvo (a retina).
Objecto Retina

Cristalino Imagem

Fig.1.5 – Sistema óptico.


Mudando a posição do objecto, a imagem fica
desfocada (fora do foco) e forma-se atrás da retina
se o objecto estiver muito perto do olho.
Existe, no entanto, músculos ligados ao cristalino
(a lente convexa) que permitem que ele (o cristalino)
se deforme e se adapte, de modo a que a imagem se
reproduza novamente na retina.
No olho existem limites de acomodação da
imagem no cristalino (a lente), pois se aproximarmos
demasiado um objecto no olho (olhar, por exemplo,
para a ponta de um lápis que se vai aproximando ao
olho) deixa de ser possível focá-lo, por isso não visto.
Assim se o objecto for demasiado pequeno
para ser observado a olho nu, recorre-se a
lentes adicionais para reforçar a nossa lente
natural.
No caso de um microscópio usa-se um
sistema de duas lentes, a ocular e a objectiva.
O objecto observado através de microscópio
aparece muito maior (imagem virtual do
objecto). Mais informação sobre a matéria
poderá ser dada na Óptica.
1.2.4- Medir intervalos de tempo

No movimento de um objecto no espaço, ele


toma diferentes posições no espaço, em tempos
distintos (Fig. 1.6), por isso, dizemos que o
movimento exprime-se em espaço-tempo
representado por um vector de posição que
depende de tempo, ou seja, .
z
(P0; t0)

r0  (P; t)
r

0
x y

Fig. 1.6 – Diferentes posições que um objecto em


movimento pode tomar no espaço-tempo.
O espaço exprime-se em unidades de
comprimentos e o tempo em unidades de
tempo.
O tempo mede-se geralmente com os
relógios, onde se utiliza a repetição de um dado
fenómeno, por exemplo, a sucessão dos dias e
das noites ou as vibrações de um cristal de
quartzo sujeito a um pequeno campo eléctrico.
O período de repetição ou a sua fracção (dia,
segundo, por exemplo) pode servir de unidade
de tempo.
Para medir intervalos de tempo muito grandes o
problema está em encontrar relógios adequados, isto é,
processos naturais com períodos suficientemente grandes.
A radioactividade veio permitir lidar com fenómenos que
estão associados a escalas de tempo muito grandes e que
podem ser usadas como padrão.
Estes processos passam-se ao nível do núcleo atómico
(um processo constituído por um dado número de protões,
as partículas carregadas, e de neutrões, as partículas
neutras), onde um núcleo pode-se transformar noutro pela
emissão de partículas (dois protões e dois neutrões) ou de
partículas , isto é, electrões (um neutrão transforma-se em
um protão e em um electrão, que é expulso do núcleo,
conservando-se desta forma, a carga).
O tempo que uma porção de núcleos de um
dado elemento leva a transformar-se em
núcleos de outro elemento varia de substância a
substância, podendo fazer um tempo que varia
de fracção de segundo até a milhões de anos.
O que é importante para estes processos
poderem servir para contar o tempo é que a
fracção de núcleos que se desintegra (de núcleo
A para núcleo B + partículas), por unidade de
tempo, é, experimentalmente, constante no
tempo.
1.3 – Os limites da medição

A base de toda a Física está na medição das


propriedades das partículas ou objectos e das suas
interacções.
Medir implica sempre a capacidade de comparar as
grandezas com os padrões convencionais e de, ao
mesmo tempo aceitar a inevitabilidade do erro.
Em relação aos padrões, é importante que estes
sejam, eles próprios, facilmente reprodutíveis em
qualquer laboratório bem equipado, e que possibilitem
um rigor adequado às medições que se queiram fazer.
a) Tempo
A capacidade que temos hoje de medir pequenas
variações do movimento de rotação e de translação
da Terra levou a que se tenha deixado de definir o
segundo a partir do período destes movimentos.
Nada mais é estável e rigoroso hoje do que os
pequeníssimos períodos dos movimentos quânticos
dos átomos, para definir um padrão de tempo
adoptado em 1967, ou seja, que a unidade de tempo,
o segundo, ser 9.162.631.770 vezes o período da
transição do Césio 133 puro, não perturbado, entre
os níveis hiperfinos do estado padrão.
O relógio atómico de césio, que permite definir
este padrão, tem um erro máximo de 1s em
30.000 anos.
b) Comprimento
O metro era, até 1983, definido pelo
comprimento de uma barra metálica especial
(platina-iridiada), o “metro padrão” de Sèvres.
Pouco prático, como se pode imaginar. Cada
grande laboratório tinha então uma cópia, ou pelo
menos, uma régua calibrada numa liga menos
nobre, para aferir as suas próprias medidas.
A Relatividade de Einstein, uma nova teoria de
desenvolvimernto da Física que apacereu no Século
XX, veio mostrar que a velocidade de propagação da
luz no vazio era uma constante fundamental da
Natureza, que foi fixada, por convenção, no valor
exprimental mais rigoroso de que se dispõe de ser:
.
O metro passou então a ser definido
indirectamente a partir do tempo e da velocidade da
luz, em 1983, como sendo o comprimento da
trajectória percorrida pela luz no vácuo durante a
fracção de de segundo.
As medidas de espaço e tempo menos ligadas
com a nossa vida quotidiana, tornaram-se, no
entanto, muito mais rigorosas, e sobretudo
universais.
Tempo, comprimento e massa são três das
grandezas de base em Física, conhecidas como
grandezas fundamentais, a partir das quais se
definem e medem todas as outras.
O metro e o segundo estão hoje
inequivocamente definidos a partir de leis físicas,
baseadas na Relatividade Restrita e na Mecânica
Quântica.
Qualquer laboratório bem equipado pode aferir
os seus instrumentos de medida pelos padrões
internacionalmente estabelecidos, de comprimento
e de tempo, sem se ter de os deslocar a uma
instituição centralizadora onde os protótipos desse
padrão se encontram guardados.
Porém, a massa continua a depender do seu
padrão, que é o quilograma, que é a massa de um
pequeno cilindro em platina e irídio, guardado
dentro de duas redomas de vidro no Departamento
Internacional de Pesos e Medidas, em Sèvres, perto
de Paris.
O ideal seria, tal como aconteceram com o
metro e o segundo, estabelecer o padrão de
massa a partir de leis físicas.
Mas nenhuma lei física, até agora
encontrada, estabelece que a massa seja uma
grandeza inalterável, embora a ideia de massa
de um átomo estável abundante do Carbono 12
tenha sido usada como referência, mas que
ainda não encontrou consenso.
Até lá, o campo de pesquisa continua aberto.
1.3.1- Os erros da medição

Não há medições sem erros.


É constume distinguir dois tipos de erros:
a) os erros sistemáticos, que reflectem
limitações da aparelhagem, deficiências nas
condições experimentais, por exemplo um
relógio que é não perfeito, o experimentador
que se enerva e reage precipitadamente, ou que
é muito lento, etc.
b) erros aleatórios, que têm a ver com os
factores incontroláveis, devidos ao acaso, que
sempre ocorrem nas medições.
O bom experimentador, isto é, o bom medidor,
saberá eliminar, ao máximo, os primeiros erros,
construindo boa aparelhagem e utilizando-a
correctamente durante a medição e conviver com
os segundos de maneira controlada.
Para fazer o controlo dos erros aleatórios
recorre-se à Estatística e à repetição da experiência.
Repetindo a experiência de medições muitas vezes, tem-se
melhor informação, não só sobre qual o valor mais provável
para o resultado da medição, que é também o valor médio,
como sobre o desvio máximo possível relativamente a esse
valor médio.
Essa largura de erro na medição, essa fluatuação, é a barra
de erro.
Não há qualquer resultado de uma medição experimental
que não tenha a indicação do intervalo de erro.
Uma medição traduz-se, nestes termos, não num número,
mas em dois, o valor médio e a barra de erro.
Os detalhes sobre o valor médio e barra de erro numa
medição são assuntos que se aprende no começo de qualquer
prática laboratorial.
1.4 - Grandezas fundamentais, sistemas e unidades de medidas do espaço-tempo.

a) Metro
A unidade fundamental das medidas de comprimento no
Sistema Internacional (SI) é o metro, abreviadamente
representado por (m), que é a unidade de comprimento igual
à distância percorrida pela luz no vácuo em segundo
(definição dada em 1983).
Ou ainda, o metro é igual a 1.650.763,73 comprimentos de
onda da radiação electromagnética emitida pelo isótopo 86Kr
(crípton 86 ou criptónio 86) na sua transição entre os estados
2p10 e 5d5 (dois estados físicos particulares do átomo de
crípton).
A definição inicial do metro era “a décima
milionésima parte de um quadrante do meridiano
terrestre” e com essa medida fabricou-se uma
barra-padrão de platina-iridiada em forma de X,
que está guardada, em condições controladas e à
temperatura de 00C na Repartição Internacional de
Pesos e Medidas, em Sèvres (arredores de Pais-
França).
Esta barra representa o comprimento do metro-
padrão, apesar de ter registado nela algumas
alterações, em função ao meridiano terrestre.
b) Segundo
A unidade fundamental das medidas de
tempo no Sistema Internacional (SI) é o
segundo, representado por (s), que é o intervalo
de tempo necessário para o átomo de
nitrogénio (N) realizar oscilações.
Ou ainda, o segundo ser a duração de
9.192.631.770 períodos da radiação
correspondente à transição entre os dois níveis
hiperfinos do estado fundamental do átomo de
Césio 133 (definição dada em 1967).
Inicialmente, de acordo com a União
Internacional Astronómica, o segundo
corresponde a da duração do ano trópico de
1900 (ano trópico é o intervalo que decorre
entre duas passagens sucessivas da Terra pelo
equinócio da primavera, que se verifica
aproximadamente em 21 de Março de cada
ano).
Para medir o tempo usa-se um relógio,
nomeadamente os relógios atómicos.
Para além do Sistema Internacional de
medidas usa-se também outros sistemas como o
CGS (abreviatura de centímetro, grama e
segundo) e o sistema britânico, que
eventualmente iremos trabalhando na medida
do possível, ao longo do nosso curso.
Na tabela I estão as designações dos
múltiplos e submúltiplos das principais unidades
fundamentais no SI, dos quais acrescentamos
apenas a respectiva unidade fundamental.
Tabela I - Prefixos das unidades de medidas no Sistema Internacional (SI).

Factor Prefixo Símbolo Factor Prefixo Símbolo


1018 Exa E 10-1 Deci d
1015 Peta P 10-2 Centi c

10 12
Tera T 10-3 Mili m
109 Giga G 10-6 Micro
106 Mega M 10-9 Nano n
103 Quilo k 10-12 Pico p
102 Hecto h 10-15 Femto f
101 Deca da 10-18 Ato a
100 Unidade fundamental
Tabela 2 - Unidades usadas no sistema britânico
Designação da unidade Símbolo Equivalência em SI
Polegada (em inglês, in ou dupla 0,0254 m
inch) plica (´´)
Pé (em inglês, foot) ft ou uma 0,3048 m
plica (´)
Jarda (inglês, yard) Yd 0,9144 m
Milha (inglês, mile) Mi 1.609 m
Milha náutica mn ou m.n(*) 1.852 m
Tabela 3 - Outras unidades de comprimento largamente utilizadas na comunidade
científica

Designação da unidade Equivalência em SI


Ano-luz 9,460.1012 km
Parsec 3,084.1013 km
Angström 10-10 m

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