O documento discute as ideias do sociólogo Sigmund Bauman sobre a modernidade líquida. Bauman argumenta que as relações humanas na sociedade pós-moderna são mais frágeis e descartáveis, em contraste com a modernidade sólida caracterizada por relações mais duradouras. Ele cunhou os termos "amor líquido" para descrever relações superficiais e "medo líquido" para o sentimento difuso de insegurança na sociedade moderna.
O documento discute as ideias do sociólogo Sigmund Bauman sobre a modernidade líquida. Bauman argumenta que as relações humanas na sociedade pós-moderna são mais frágeis e descartáveis, em contraste com a modernidade sólida caracterizada por relações mais duradouras. Ele cunhou os termos "amor líquido" para descrever relações superficiais e "medo líquido" para o sentimento difuso de insegurança na sociedade moderna.
O documento discute as ideias do sociólogo Sigmund Bauman sobre a modernidade líquida. Bauman argumenta que as relações humanas na sociedade pós-moderna são mais frágeis e descartáveis, em contraste com a modernidade sólida caracterizada por relações mais duradouras. Ele cunhou os termos "amor líquido" para descrever relações superficiais e "medo líquido" para o sentimento difuso de insegurança na sociedade moderna.
Bauman (1925~2017) foi um filósofo, sociólogo, professor e
escritor polonês. Sua obra influencia estudos em sociologia, filosofia e psicologia. É um dos maiores intelectuais do século XXI. Ao estudar as interações humanas na Modernidade tardia, também denominada Pós- Modernidade,em seu estudo sobre as relações humanas no mundo moderno Bauman concluí que estas “Escorrem pelos espaços entre os dedos” são relações menos duradouras existe um medo difuso os indivíduos que os tornam inseguros e autocentrados, O indivíduo da sociedade pós moderna busca superar a sua insegurança através do prazer imediato do consumo isolamento voluntário, no distanciamento dos diferentes e na fugacidade de relações frágeis que não suportam erros • Observando estes pontos Bauman encontra a liquidez como ponto comum e conceitua como: modernidade líquida, amor líquido e medo líquido. Modernidade líquida • Bauman definiu como modernidade líquida um período que se iniciou após a Segunda Guerra Mundial e ficou mais perceptível a partir da década de 1960. Esse sociólogo chamou de modernidade sólida o período anterior. • modernidade sólida era caracterizada pela rigidez e solidificação das relações humanas, das relações sociais, da ciência e do pensamento. A busca pela verdade era um compromisso sério para os pensadores da modernidade sólida. As relações sociais e familiares eram rígidas e duradouras, e o que se queria era um cuidado com a tradição. Apesar dos aspectos negativos reconhecidos por Bauman da modernidade sólida, o aspecto positivo era a confiança na rigidez das instituições e na solidificação das relações humanas. • A modernidade liquida é oposta à modernidade sólida e ficou evidente na década de 1960, mas a sua semente estava no início do capitalismo industrial, durante a Revolução industrial . As relações econômicas ficaram sobrepostas às relações sociais e humanas, e isso abriu espaço para que cada vez mais houvesse uma fragilidade de laço entre pessoas e de pessoas com instituições. • A lógica do consumo entrou no lugar da lógica da morar, assim, as pessoas passaram a ser fortemente analisadas não pelo que elas são, mas pelo que elas compram. A ideia de compra também adentrou nas relações sociais, e as pessoas passaram a comprar afeto e atenção. Amor líquido • com o surgimento da modernidade líquida as relações humanas foram fortemente abaladas,Bauman usa o termo “conexão” para nomear as relações na modernidade líquida no lugar de relacionamento, pois o que se passa a desejar a partir de então é algo que possa ser acumulado em maior número, mas com superficialidade suficiente para se desligar a qualquer momento. A amizade e os relacionamentos amorosos são substituídos por conexões, que, a qualquer momento, podem ser desfeitas. • redes sociais e a internet serviram de instrumento para a intensificação do que Bauman chamou de amor líquido: a relação pseudoamorosa da modernidade líquida. Não se procura, como na modernidade sólida, uma companhia afetiva e amorosa como era na modernidade sólida, mas se procura uma conexão (que pode ser sexual ou não, sendo que a não sexual substitui o que era a amizade) que resulte em prazer para o indivíduo. O imperativo da modernidade líquida é a busca por prazer a qualquer custo, mesmo que utilizando pessoas como objetos. Aliás, na modernidade líquida, o sujeito se torna um mero objeto. • As conexões estabelecidas entre pessoas são laços banais e eventuais. As pessoas buscam um número grande de conexões, pois isso se tornou motivo de ostentação, pois quanto mais conexões, mais célebre a pessoa é considerada,Assim como a sociedade moderna busca suprir sua necessidade por segurança através do consumo material ela também trás este pensamento para as relações deixando de se importar com a qualidade e se preocupando com a quantidade de relações. Medo líquido • A sociedade morderna é marcada pelo medo e este medo molda os tempos atuais o medo é definido por Bauman como ignorância da ameaça e do que deve ser feito. Ele desenvolve o conceito de medo secundário, um medo, sempre reatualizado social e culturalmente, que norteia o comportamento do indivíduo havendo ou não uma ameaça direta. Esse sentimento, também chamado de derivado, provoca a sensação de vulnerabilidade ao perigo e de insegurança e é facilmente desvinculado das ameaças que inicialmente causaram-no, ou seja, é um medo descolado da realidade, que gera insegurança e ansiedade mesmo em se tratando de situações hipotéticas. • Há, na sociedade líquida e moderna, a fragmentação do medo primário — medo da morte — em incontáveis preocupações e a sua incorporação no fluxo da vida cotidiana, já que a ideia de morte foi desvinculada de seu sentido religioso de passagem para outra vida e de eternidade. Essa inserção do medo primário na preocupação cotidiana torna-o totalizante e primordial nas escolhas a serem feitas e na própria constituição do comportamento • Bauman enfatiza o fato de a proteção contra os infortúnios individuais, antes delegada ao Estado (do bem-estar social) ou às comunidades, tornar-se responsabilidade dos indivíduos, o que tem como consequência a fragilização dos vínculos humanos, a inconstância das lealdades comunais e a revogabilidade de compromissos. Os indivíduos buscam soluções isoladas para problemas produzidos socialmente e são encorajados a priorizarem sua segurança pessoal. A busca individual por quaisquer objetivos e o não pertencimento a um grupo levam à desconfiança da possível solidariedade alheia e até à crença de que a maleficência compõe a intenção dos outros. • O medo derivado, enquanto norteador do comportamento, leva os indivíduos a estarem sempre alertas quanto aos riscos, e pelo fato de o medo estar difuso, ele pode ser encontrado em qualquer parte, até no comportamento das outras pessoas. Todos se tornam estranhos em potencial, já que nunca é possível prever-se totalmente a intenção alheia. A segurança é identificada no autoisolamento • Este medo Intrínseco a sociedade atual faz com que a busca pela felicidade e segurança seja geralmente individual uma vez que o indivíduo se encontra cada vez mais inseguro. A busca por proteção é materializada em mercadorias pela manipulação do medo da morte como gerador de lucro. A quantidade de serviços de entretenimento e a imitação de uma cidade dentro de um condomínio fechado podem ser vistas como formas de forjar-se a liberdade perdida com o isolamento espacial. O próprio consumo em si pode provocar sensação de liberdade, já que a posse do dinheiro permite várias escolhas de locomoção e aquisição de bens Amor líquido • A vida em sua totalidade e na especificidade das relações humanas é ilustrada por Bauman como uma sucessão de episódios e uma série de recomeços.
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