Disciplina: História

Militar do Brasil

UD : 3
As Invasões Holandesas
 SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO

2 – DESENVOLVIMENTO
 MOTIVOS DAS INVASÕES HOLANDESAS
 DEFESAS COLONIAIS
 INVASÃO HOLANDESA A BAHIA
 INVASÃO HOLANDESA A PERNAMBUCO
 PRINCIPAIS LÍDERES

3- CONCLUSÃO
 MOTIVOS DAS INVASÕES HOLANDESAS

- MUDANÇA DO CONTEXTO POLITICO NA EUROPA = UNIÃO

IBÉRICA

- GUERRA ENTRE ESPANHA E HOLANDA

- INDEPENDÊNCIA DA REPÚBLICA DAS SETE PROVÍNCIAS

UNIDAS DOS PAÍSES BAIXOS NÃO RECONHECIDA PELA
ESPANHA
 MOTIVOS DAS INVASÕES HOLANDESAS

- OS PORTUGUESES TINHAM BOAS RELAÇÕES COM OS

HOLANDESES, POIS ESTES TINHAM IMPORTANTE PAPEL AO
DISTRIBUIR E REFINAR OS PRODUTOS DAS COLÔNIAS
PORTUGUESAS NA EUROPA;

- COM FILIPE II, ESSE

LUCRATIVO COMÉRCIO FOI
PROIBIDO ;
 MOTIVOS DAS INVASÕES HOLANDESAS

- A SOLUÇÃO PARA HOLANDESES SERIA CONTROLAR

DIRETAMENTE AS ZONAS PRODUTORAS ( NO CASO DO BRASIL O
NORDESTE PRODUTOR DE AÇÚCAR);

- CRIAÇÃO DA COMPANHIA DAS ÍNDIAS ORIENTAIS (1602) PARA A

ÁFRICA E ÁSIA E A COMPANHIA DA ÍNDIAS OCIDENTAIS (1621)
PARA O BRASIL E OUTRAS REGIÕES DA AMÉRICA.

- AS COMPANHIAS VISAVAM O
CONTROLE DA PRODUÇÃO E A
EXPLORAÇÃO COMERCIAL DE
PRODUTOS VOLTADOS AO COMÉRCIO
INTERNACIONAL.
 MOTIVOS DAS INVASÕES
HOLANDESAS

- OS LUCROS COM O AÇÚCAR E

OS BENEFÍCIOS ADVINDOS DA
POSSE DA COLÔNIA COBRIRIAM
OS GASTOS DA CONQUISTA;

- O TRÁFICO NEGREIRO ERA UMA OUTRA POSSÍVEL

FONTE DE LUCROS;

- TRATAVA-SE DE UM LOCAL ESTRATÉGICO PARA:

- INCURSÕES AOS NAVIOS ESPANHÓIS, CARREGADOS

DE METAIS DA ROTA CARIBE-EUROPA e;

- CONTROLE DA NAVEGAÇÃO DO ATLÂNTICO-SUL;

 DEFESAS COLONIAIS BRASILEIRAS

- A DEFESA BRASILEIRA BASEAVA-SE NA SUA MAIORIA NAS

TROPAS RECRUTADAS ENTRE OS MORADORES LOCAIS

- EXISTENCIA DE POUCOS EFETIVOS PROFISSIONAIS

(TROPAS DE 1ª LINHA)

- EXISTÊNCIA DE DIVERSAS FORTALEZAS PARA DEFESA DO

TERRITÓRIO
 A GUERRA HOLANDESA - PERÍODOS

1 – INVASÃO E RECUPERAÇÃO 2 – INVASÃO E CONQUISTA

DA BAHIA (1624/1625) DE PERNAMBUCO (1630/1636

3 – GOVERNO DE NASSAU 4 – INSURREIÇÃO E RESTAURAÇÃO

(1637/1644) PERNAMBUCANA (1645/1654)
A INVASÃO HOLANDESA À BAHIA
(1624-1625)
- JACOB WILLEKENS FOI DESIGNADO PARA LIDERAR UMA
EXPEDIÇÃO MILITAR DESTINADA A CONQUISTAR O
RECÔNCAVO BAIANO, ONDE SE LOCALIZAVAM A CAPITAL
DA COLÔNIA (SALVADOR) E MUITOS ENGENHOS;

-A RESISTÊNCIA À INVASÃO FOI ORGANIZADA PELO

GOVERNADOR-GERAL MENDONÇA FURTADO E PELO BISPO
D. MARCOS TEIXEIRA;

- A RESISTÊNCIA TINHA COMO BASE AS FORTIFICAÇÕES;

- A DEMORA DA INVASÃO LEVOU OS DEFENSORES A
RELAXAREM OS PREPARATIVOS PARA O COMBATE

- TAMBÉM O COMÉRCIO SE VIA PREJUDICADO E AS

LAVOURAS ESTAVAM ABANDONADAS. DIANTE DISSO,
MENDONÇA FURTADO DECIDIU DESMOBILIZAR OS
HABITANTES QUE RETOMARAM SEUS AFAZERES
HABITUAIS.

- OS HOLANDESES DESFECHARAM ATAQUES, PILHARAM E

OCUPARAM A CIDADE DE SALVADOR.
- EM VIRTUDE DA PERDA DE SALVADOR
MENDONÇA FURTADO E PELO BISPO D. MARCOS
TEIXEIRA DECIDEM ISOLAR SALVADOR
ADOTANDO PARA ISSO A CHAMADA GUERRA
BRASÍLICA

-A GUERRA BRASÍLICA INCUÍA:

-FUGIAM DO FORMALISMO DOS COMBATES

EUROPEUS DA ÉPOCA

-EMBOSCADAS

-EMPREGO DE TÁTICAS NATIVAS

-ATAQUES SUPRESA

-USO JUDICIOSO DO TERRENO

-USO DA INQUIETAÇÃO
-ENFRAQUECIDOS PELA FALTA
DE SUPRIMENTOS E DE
REFORÇOS MILITARES VINDOS
DA METRÓLE HOLANDESA, O
CONTIGENTE HOLANDÊS É
EXPULSO DA REGIÃO PELOS
REFORÇOS ESPANHÓIS
COMANDADOS POR D.
FADRIQUE EM 1625
HOLANDESES
PRINCIPAIS
SALVADOR
PORTAS
OUTRAS
ATAQUE
DESEMBARQUE
APÓS RESISTÊNCIA
DE
HOLANDÊS
ÀS
FORTIFICAÇÕES
SÃO
FORTES
FORTIFICAÇÕES
OCUPAM
EBENTO
ATAQUE
INICIAL,
– 09SALVADOR
EMAIO
DO
TERRESTRE
POPULAÇÃO
CARMO
1624
- 10 MAIO
REFUGIA-SE
1624
NO INTERIOR (ALDEIA DE ESPÍRITO SANTO)
. LUSO-BRASILEIROS
O GROSSO
RESISTÊNCIA
LÍDERES, RESPECTIVAMENTE:
DALUSO-BRASILEIRA
FROTACERCAM
DA WICOS
RETORNA
HOLANDESES
A PARTIRPARA A
DO
ANTÃO
EM
EUROPA
ARRAIAL
SALVADOR
MESQUITA,
DOUTILIZANDO-SE
RIOBISPO
VERMELHO
D. MARCOS
DA “GUERRA
TEIXEIRA,
NUNES MARINHO E MOURA ROLIM
BRASÍLICA”
. FILIPE IV ENVIA FROTA EM APOIO AOS LUSO-BRASILEIROS
(JORNADA DOS VASSALOS)
. FECHA-SE O CERCO AOS HOLANDESES
. COMPOSTA POR 33 NAVIOS ESPANHÓIS, 26 PORTUGUESES E
.4RENDIÇÃO
NAPOLITANOS.
HOLANDESA
CONDUZIA
EM 1.185
27 ABR
CANHÕES
1625 E 12.563 HOMENS
A INVASÃO HOLANDESA DE
PERNAMBUCO (1630-1636)
 Acontecimentos anteriores

- EM 1628, PIETER HEYN APRISIONOU

UMA “FROTA DE PRATA” ESPANHOLA NA
BAÍA DE MATANZAS, EM CUBA.
 A ESCOLHA DE PERNAMBUCO
- PERNAMBUCO ERA UMA PRÓSPERA
CAPITANIA PRODUTORA DE AÇÚCAR, ONDE SE
ENCONTRAVAM NÚCLEOS POPULACIONAIS
IMPORTANTES, COMO OLINDA E RECIFE;

- ESTAVA MENOS DEFENDIDO DO QUE A BAHIA

(AS DEFESAS DESTA FORAM REFORÇADAS
DEPOIS DA EXPULSÃO DOS HOLANDESES);

- SUA POSSE POSSIBILITARIA ATAQUES DE

CORSO A EMBARCAÇÕES LUSO-ESPANHOLAS
QUE LEVASSEM RIQUEZAS À EUROPA;

- O PORTO DE RECIFE PODERIA ABRIGAR UMA

ESQUADRA CAPAZ DE MANTER O CONTROLE
DE VIAS DE ACESSO MARÍTIMAS VITAIS PARA
A MANUTENÇÃO E EXPANSÃO DA
CONQUISTA.
 A INVASÃO HOLANDESA DE
PERNAMBUCO E A CONSOLIDAÇÃO
DA CONQUISTA (1630-1636)
• 15 FEV 1630, CHEGOU A PE A
ESQUADRA HOLANDESA SOB
CMDO DE H.C. LONCK.

• DEFESAS ORGANIZADAS PELO

GOVERNADOR-GERAL (MATIAS
DE ALBUQUERQUE)

• A RESISTÊNCIA À INVASÃO
(MOBILIZAÇÃO DE PESSOAL,
MELHORIA NAS FORTIFICAÇÕES).

• HOLANDESES PRESSIONAM RECIFE E

ALBUQUERQUE ORDENA A RETIRADA E
FUNDA O ARRAIAL DO BOM JESUS TENDO
EM VISTA ORGANIZAR NOVA RESISTÊNCIA

• ( APLICAÇÃO DA GUERRA BRASÍLICA)

 ALBUQUERQUE
. HOLANDESES
HOLANDESES SE TENTAM
FUSTIGA-OS
CONQUISTAR
COMEM
ENTRINCHEIRAM A “GUERRA
O ARRAIAL,
RECIFE MAS
E OLINDA
BRASÍLICA”
FRACASSAM.
- REALIZAÇÃO DE VÁRIAS EMBOSCADAS AS TROPAS HOLANDESAS A PARTIR DO ARRAIAL
. PASSAM A SENTIR FALTA DE SUPRIMENTOS

ARRAIAL

RECIFE DOCE

OLINDA TAPADO

PAU AMARELO
ARMAMENTOS HOLANDESES
ARMAMENTOS LUSO-BRASILEIROS
- EMBORA A SITUÇÃO CRÍTICA, OS HOLANDESES RECEBEM A AJUDA DE CALABAR
- OS HOLANDESES OBTEM CONHECIMENTO DO TERRENO E DA FORMA DE FUERRA BRASÍLICA
- POSTERIORMENTE COM NOVOS REFORÇOS E AJUDA DE CALABAR CONQUISTA O ARRAIAL
DO BOM JESUS E CONSOLIDA A CONQUISTA DE PERNAMBUCO

ITAMARACÁ
OLINDA

RECIFE
AFOGADOS
• A CAMPANHA NO NORESTE BRASILEIRO
CAUSOU MUITOS GASTOS A WIC

• INDICAÇÃO DE NASSAU PARA SER

GOVERNADOR DA “NOVA HOLANDA”
A ADMINISTRAÇÃO DE MAURÍCIO DE NASSAU (1637-1644)
 ELE TOMOU DIVERSAS MEDIDAS QUE ARREFECERAM O ÂNIMO
COMBATIVO DAS FORÇAS DE RESISTÊNCIA:
- BRASILEIROS FORAM CONVIDADOS PARA ALGUNS CARGOS ADMINISTRATIVOS

- FORAM CONVOCADAS REUNIÕES, NAS QUAIS SE PERMITIA O ARROLAMENTO DE

QUEIXAS E DESAGRAVOS, PARA SE EVITAR CONFLITOS ENTRE A POPULAÇÃO E AS
FORÇAS DE OCUPAÇÃO

- FOI ESTABELECIDA A LIBERDADE RELIGIOSA

- O VALOR DOS IMPOSTOS FOI DIMINUÍDO

- RECIFE FOI REFORMADA

- ATIVIDADES CIENTÍFICAS FORAM ESTIMULADAS

. NA
DERROTOU
CONQUISTOU
ATACOU
ÁREADUAS
MILITAR,
BAGNOLI
PORTO
O
VEZES
CEARÁ
NASSAU,
SALVADOR
NA
CALVO
, BATALHA
SERGIPE
ATÉ 1640:
(1638
DE
E ELMINA
COMANDAIATUBA
E 1640),
(ÁFRICA)
SEM SUCESSO

REIS MAGOS

CABEDELO

RECIFE

PORTO CALVO
COMANDAIATUBA

SALVADOR
 1640 – O FIM DE UNIÃO IBÉRICA

• 1640 - RESTAURAÇÃO DO TRONO PORTUGUÊS (D. JOÃO IV).

• 1641 - ACORDO DE PAZ ENTRE PORTUGAL E HOLANDA:

- PORTUGAL RECONHECIA A CONQUISTA DE PE, PB E RN;

- CESSAR AS HOSTILIDADES CONTRA OS HOLANDESES;

- A HOLANDA NÃO EXPANDIRIA SUAS CONQUISTAS NO BRASIL DURANTE

10 ANOS;

- SERIA ASSEGURADO AOS LUSO-BRASILEIROS O LIVRE TRÂNSITO PELA

“NOVA HOLANDA”.

• NASSAU APROVEITOU O PERÍODO DE NEGOCIAÇÕES PARA:

EXPANDIR AS POSSESSÕES HOLANDESAS
NASSAU CONQUISTOU SERGIPE E O MARANHÃO NO BRASIL E ANGOLA,
SÃO TOMÉ E ANO BOM (PARTE DA GUINÉ EQUATORIAL) NA ÁFRICA

MA

CE

RN

PB

PE

SE

BA
. OS. SECRETAMENTE D. JOÃO
PERNAMBUCANOS IV INCUMBIU
SOLICITARAM O GOVERNADOR-GERAL
O APOIO DE D. JOÃO IV PARA TELES DA
EXPULSAR
. O MARANHÃO É RECUPERADO POR TROPAS ENVIADAS DA BAHIA E DO PARÁ
OSSILVA PARA APOIÁ-LOS
HOLANDESES

MA

CE

RN

PB

PE

SE

BA
 Consequências da saída de Nassau

•A NOVA JUNTA TOMOU MEDIDAS IMPOPULARES:

- EXIGIU DOS COLONOS O PAG. DAS DÍVIDAS.

- CONFISCOU TERRAS (SENHORES DE ENGENHO INADIMPLENTES).

- INTOLERÂNCIA NA ESFERA RELIGIOSA.

(PADRES FORAM PROIBIDOS DE ENTRAR NA “NOVA HOLANDA”)

- RESTRINGIU A PARTICIPAÇÃO POL. DOS PERNAMBUCANOS.

- INCENTIVOU A INIMIZADE ENTRE ÍNDIOS E LUSO-BRASILEIROS.

. ÁREA MILITAR: DIMINUIU OS EFETIVOS MIL., PARA CORTAR DESPESAS.

“TAIS PROCEDIMENTOS CRIARAM CONDIÇÕES PROPÍCIAS PARA QUE A CONSPIRAÇÃO

ARTICULADA CONTRA OS HOLANDESES DESDE 1641 SE TRANSFORMASSE EM UM
MOVIMENTO INSURRECIONAL. “
A INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA
 O INÍCIO DO MOVIMENTO

. EM PE, A ARTICULAÇÃO CONSPIRATÓRIA

TINHA COMO PRINCIPAL MENTOR JOÃO
FERNANDES VIEIRA, (RICO PROPRIETÁRIO DE
ENGENHOS).
. EM 23 DE MAIO DE 1645, 18 MORADORES DE
PE INFLUENTES REUNIRAM-SE E FIRMARAM
UM CÉLEBRE COMPROMISSO:
 BATALHA DE MONTE TABOCAS

- APÓS REALIZAREM DIVERSAS ACÕES DE EMBOSCADAS OS LUSOS- BRASILEIROS

OBTÉM A PRIMEIRA GRANDE VITÓRIA EM MONTE TABOCAS SOB COMANDO DE
ANTÔNIO DIAS CARDOSO:

- OS HOLANDESES SOFREM GRANDES BAIXAS E ENVIAM OS FERIDOS PARA RECIFE

 BATALHA DO
MONTE DAS TABOCAS

03 Ago 1645
 RIO
N

UAL
B
M
BA
MONTE
CAMPINA

EIRA
G EM
CLAR A
SS
PA
 RIO
N

UAL
B
M
BA
MONTE
CAMPINA

EIRA
G EM
CLAR A
SS
PA
 ACONTECIMENTOS APÓS A BATALHA DO MONTE DAS TABOCAS

. EM 11 AGO 1645, CHEGARAM A RECIFE, PROVENIENTE DA BA, UMA ESQUADRA

(CMDO SALVADOR DE SÁ ) E UMA FLOTILHA (CMDO SERRÃO DE PAIVA).

. AS FORÇAS NAVAIS DESEMBARCARAM TROPAS EM REFORÇO AOS INSURRETOS,

MAS HESITARAM EM ATACAR RECIFE, QUE ERA SUA MISSÃO PRINCIPAL.

. SALVADOR DE SÁ PREFERIU RETIRAR-SE PARA A EUROPA.

. A FLOTILHA DE SERRÃO ACABOU ATACADA E DESTRUÍDA PELOS HOLANDESES.

. EM UM NAVIO DE SERRÃO, OS HOLANDESES ENCONTRARAM DOCUMENTOS QUE

COMPROVAVAM O APOIO DE D. JOÃO IV AOS INSURRETOS, O QUE O DEIXOU EM
UMA SITUAÇÃO DIPLOMÁTI-CA EMBARAÇOSA.
 ACONTECIMENTOS APÓS A BATALHA DO MONTE DAS TABOCAS

• EM RAZÃO DISSO, D. JOÃO IV MANDOU SUSTAR QUALQUER APOIO AOS

INSURRETOS.

• DETERMINOU O FIM DAS HOSTILIDADES E A DEVOLUÇÃO DOS TERRITÓRIOS

RETOMADOS.

• OS INSURRETOS DECIDIRAM CONTINUAR A LUTA, EM DUPLA REBELDIA A PORTUGAL

E À HOLANDA.

• ATÉ ENTÃO OS BRASILEIROS TINHAM LUTADO AO LADO DE TROPAS PORTUGUESAS,

ESPANHOLAS E ITALIANAS.

• PASSARIAM A LUTAR DENTRO DE UMA CONCEPÇÃO POLÍTICA

PREDOMINANTEMENTE BRASILEIRA - CONTRARIANDO A ORIENTAÇÃO POL. E
ESTRATÉGICA DE PORTUGAL.
 ACONTECIMENTOS APÓS A BATALHA DO MONTE DAS TABOCAS

• EM SETEMBRO DE 1645, TROPAS DA WIC FORAM

EXPULSAS DA:
o CAPITANIA DE SERGIPE.
o REGIÃO DE:
 SERINHAÉM;
 CABO;
 PONTAL;
 NAZARÉ;
 PORTO CALVO;
 OLINDA.

• ANTE O SUCESSO DOS INSURRETOS, OS

HABITANTES ADERIRAM EM MASSA AO
MOVIMENTO RESTAURADOR .
. .INSURRETOS
OS INSURRETOS FUNDARAM
RECUPERAM O ARRAIAL
TODOS NOVO
OS TERRITÓRIOS,
DO BOM
EXCETO JESUS,
A ILHA DEBASE DE OPERAÇÕES
ITAMARACÁ PRÓXI-
E OS FORTES DOS
MA A RECIFE
TRÊS REIS MAGOS E DE CABEDELO, OS QUAIS EVI-
- NOVAMENTE
TARAM ATACARCERCAM O INIMIGO
POR FALTA EMNAVAL
DE PODER RECIFEE DE
ARTILHARIA

REIS MAGOS

CABEDELO

RECIFE

SALVADOR
 ACONTECIMENTOS ENTRE OS ANOS DE 1646 E 1647

. HOLANDESES RECEBERAM SUPRIMENTOS E REFORÇOS

COMANDADOS POR VON SCHKOPPE

. HOLANDESES PILHARAM DIVERSAS ÁREAS DO LITORAL

NORDESTINO, INCLUSIVE PARTE DO RECÔNCAVO BAIANO

. O SUCESSO DOS INSURRETOS FAZ COM QUE D. JOÃO IV

VOLTASSE A APOIÁ-LOS

- EM 1647, APO=ÓS REBER REFORÇOS MILITARES E DE

SUPRIMENTOS OS HOLANDESES DECIDEM ROMPER O
CERCO SOBRE RECIFE E ABRIR CAMINHO PARA A UMA
POSSIVEL INVESTIDA NA BAHIA

- ENTREMENTES, PARA TAL TIVERAM QUE PASSAR PELA

REGIÃO DE GUARARAPES, ONDE OCORRERIA BATLHA
DECISIVA
Primeira Batalha
dos Guararapes
19 Abr 1648
 LUSO-BRASILEIROS
ARRAIAL

HOLANDESES

GUARARAPES

BOQUEIRÃO

ALAGADOS

MAR RECIFE
 OITIZEIRO

MATAS OITEIRO N

HD

TELÉGRAFO

VN

FV

BO BOSQUE
QU
EI R
FC ÃO
DC

R R
H H
RESTINGA
 RESUMO DA 1º BATALHA DOS GUARARAPES

. USO JUDICIOSO DO TERRENO E AÇÕES DE EMBOSCADAS “ GUERRA

BRASÍLICA”

- HOLANDESES FICARAM IMPOSSIBILITADOS DE UTILIZAR A PLENITUDE SEU

PODERIO MILITAR EM FUNÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DO TERRENO “
BOQUEIRÃO”

- PARTICIPAÇÃO EM GRANDE MASSA DOS “BRASILEIROS” (COLONOS,

ÍNDIOS, ESCRAVOS) COMO VOLUNTÁRIOS PARA LUTAR CONTRA O INVASOR,
MOTIVADOS POR DEFENDER A SUA TERRA E A RELIGIÃO CATÓLICA.

.
 ACONTECIMENTOS APÓS A 1a. BATALHA DOS GUARARAPES
. A VITÓRIA DOS INSURRETOS REDUZIU SENSIVELMENTE A CAPACIDADE OFENSIVA
TERRESTRE E NAVAL DO INIMIGO.

. CONTANDO COM O FARTO MB CAPTURADO

NO EMBATE, OS LUSO-BRASILEIROS APERTARAM O CERCO E FIZERAM DIMINUIR NO
LITORAL AS INCURSÕES DOS HOLANDESES, QUE CARECIAM DE VÍVERES E AGUADAS.

. A DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE DE AÇÃO ESTRATÉGICA E NAVAL HOLANDESA CRIOU

CONDIÇÕES PARA A LIBERTAÇÃO DE ANGOLA (LIBERTADA EM AGOSTO DE 1648, POR UMA
EXPEDIÇÃO QUE PARTIU DO RIO DE JANEIRO, AO COMANDO DE SALVADOR CORREIA DE SÁ
E BENEVIDES, O COMPOSTA DE 15 NAVIOS E 900 COMBATENTES LUSO-BRASILEIROS)

. EM 17 DE FEVEREIRO DE 1649, OS HOLANDESES, SOB COMANDO DE VAN DEN BRINCK,

NOVAMENTE BUSCARAM UMA BATALHA DECISIVA CONTRA OS LUSO-BRASILEIROS, MAS
FORAM DERROTADOS NOVAMENTE, NA SEGUNDA BATALHA DOS GUARARAPES.
 CAPITULAÇÃO HOLANDESA (1654)

. EM 14 DE JANEIRO DE 1654, EM AÇÃO CONJUNTA

DO EXÉRCITO LUSO-BRASILEIRO E DE UM A
ESQUADRA DA C OMPANHIA DE COMÉRCIO DO
BRASIL, COMPOSTA DE 64 NAVIOS, TEVE INÍCIO O
ASSÉDIO FINAL A RECIFE.

. APÓS 12 DIAS DE LUTA, EM 26 DE JANEIRO DE

1654, NA CAMPI-NA DO TABORDA, OS
HOLANDESES ASSINARAM A RENDIÇÃO DE TODAS
AS SUAS FORÇAS NO BRASIL
 PRINCIPAIS LIDERANÇAS DAS TROPAS LUSO-BRASILEIRAS

Dentre os muitos heróis das

lutas contra os holandeses
destacaram-se, pela
liderança e
pelo papel decisivo, João
Fernandes Vieira, André
Vidal de Negreiros, Antônio
Filipe Camarão, Henrique
Dias, Francisco Barreto
Meneses e Antônio Dias
Cardoso.
 PRINCIPAIS LIDERANÇAS DAS TROPAS LUSO-BRASILEIRAS

João Fernandes Vieira (Ilha da

Madeira, 1613? -Olinda, 1681)
Foi um dos principais chefes
militares nas lutas pela expulsão
dos holandeses de Pernambuco.
TENDO PARTICIPADO DAS
BATLHAS DE MONTE TABOCAS E
DOS GUARARAPES
 PRINCIPAIS LIDERANÇAS DAS TROPAS LUSO-BRASILEIRAS

Francisco Barreto de Menezes (Peru, 1616

- Portugal,1668)
Militar, foi nomeado, pelo rei de
Portugal, em 1647, para exercer as
funções de comandante-em-chefe do
“Exército Restaurador”.
Comandou as tropas luso-brasileiras nas
duas Batalhas de Guararapes. Depois da
guerra foi governador
da Capitania de Pernambuco e
governador-geral do Brasil.
 PRINCIPAIS LIDERANÇAS DAS TROPAS LUSO-BRASILEIRAS

Henrique Dias (Recife, 1662) era filho de escravos

africanos libertos.
Liderando um grande número de combatentes
afro-brasileiros, lutou contra
os holandeses durante todo o período em que
esses estiveram em Pernambuco. Participou de
inúmeros combates, distinguindo-se nos de
Igaraçu, no qual foi ferido duas vezes, e no de
Porto
Calvo, quando teve a mão esquerda estilhaçada
por um tiro. Nas Batalhas dos Guararapes
comandou
suas tropas em ações fundamentais para o êxito
da Insurreição. Devido aos seus relevantes feitos,
recebeu diversas honrarias, entre as quais, o título
de Cavaleiro da Ordem de Cristo.
 PRINCIPAIS LIDERANÇAS DAS TROPAS LUSO-BRASILEIRAS

Antônio Filipe Camarão (Capitania do Rio Grande do

Norte)
Era índio da tribo potiguar. Durante as invasões
holandesas, à frente dos guerreiros
de sua tribo, organizou ações de guerrilha que se
revelaram essenciais para a derrota final dos
invasores. Destacou-se na defesa de Salvador (1638)
e nas Batalhas de Porto Calvo (1637), de Mata
Redonda (1638) e da 1ª dos Guararapes. Nesta
última, sofreu um ferimento que lhe seria mortal. Foi
sucedido no comando dos combatentes indígenas
por seu sobrinho Diogo Pinheiro Camarão, que
teve desempenho exemplar na 2ª Batalha dos
Guararapes.
 PRINCIPAIS LIDERANÇAS DAS TROPAS LUSO-BRASILEIRAS

Antônio Dias Cardoso (Portugal, início do

século XVII- Recife, 1670) foi um dos principais
líderes do conflito. Profundo conhecedor das
táticas da “guerra brasílica”, era chamado de
“mestre das emboscadas”. Lutou contra os
holandeses em Salvador em 1624/25 e em
1638. Pouco antes da Insurreição, partiu para
a Capitania de Pernambuco, onde
arregimentou, treinou e comandou
tropas. Teve um papel fundamental nas
vitórias luso-brasileiras nos montes das
Tabocas e dos Guararapes. Após o conflito, foi
governador da Capitania da Paraíba.
QUESTÃO 1:

APONTE AS PRINCIPAIS CAUSAS DAS INVASÕES HOLANDESAS

RESPOSTA:

- GUERRA ENTRE A HOLANDA E A ESPANHA;

- PROIBIÇÃO DO COMÉRCIO, POR PARTE DE FILIPE II, ENTRE A ESPANHA E SUAS

COLÔNIAS COM A HOLANDA;

- AMBIÇÃO HOLANDESA PELAS REGIÕES AÇUCAREIRAS BRASILEIRAS;

- CRIAÇÃO DA CIA DAS ÍNDIAS OCIDENTAIS (WEST-INDISCHE COMPAGNIE - WIC);

- FRAGILIDADE DO SISTEMA DEFENSIVO BRASILEIRO.

QUESTÃO 2:
. POR QUE OS HOLANDESES ESCOLHERAM PERNAMBUCO COMO ALVO DE SUA SEGUNDA
INVASÃO

RESPOSTA:

- PERNAMBUCO ERA UMA PRÓSPERA CAPITANIA PRODUTORA DE AÇÚCAR, ONDE SE

ENCONTRAVAM NÚCLEOS POPULACIONAIS IMPORTANTES, COMO OLINDA E RECIFE;

- ESTAVA MENOS DEFENDIDO DO QUE A BAHIA (AS DEFESAS DESTA FORAM

REFORÇADAS DEPOIS DA EXPULSÃO DOS HOLANDESES);

- SUA POSSE POSSIBILITARIA ATAQUES DE CORSO A EMBARCAÇÕES LUSO-

ESPANHOLAS QUE LEVASSEM RIQUEZAS À EUROPA;

- O PORTO DE RECIFE PODERIA ABRIGAR UMA ESQUADRA CAPAZ DE MANTER O

CONTROLE DE VIAS DE ACESSO MARÍTIMAS VITAIS PARA A MANUTENÇÃO E
EXPANSÃO DA CONQUISTA.
QUESTÃO 3:

EM 1624-1625, OS EFETIVOS DA LUSO-ESPANHÓIS EXISTENTES NA REGIÃO DE SALVADOR NO

INÍCIO DAS INVASÕES HOLANDESAS NA REGIÃO EM QUESTÃO ERAM INSUFICIENTES
FRENTE AO PODERIO HOLANDÊS. ENTRETANDO , SOB O COMANDO DE MENDONÇA
FURTADO E DO BISPO D. MARCOS TEIXEIRA DECIDIRAM CERCAR O INIMIGO NAS
MURALHAS DA CIDADE ADOTANDO PARA ISSO O QUE VÉIO A SE CHAMAR MAIS TARDE DE
“ GUERRA BRASÍLICA. EXPLIQUE O QUE ERA A “GUERRA BRASÍLICA” ( 3 ESCORES)
QUESTÃO 3:
EM 1624-1625, OS EFETIVOS DA LUSO-ESPANHÓIS EXISTENTES NA REGIÃO DE SALVADOR NO
INÍCIO DAS INVASÕES HOLANDESAS NA REGIÃO EM QUESTÃO ERAM INSUFICIENTES
FRENTE AO PODERIO HOLANDÊS. ENTRETANDO , SOB O COMANDO DE MENDONÇA
FURTADO E DO BISPO D. MARCOS TEIXEIRA DECIDIRAM CERCAR O INIMIGO NAS
MURALHAS DA CIDADE ADOTANDO PARA ISSO O QUE VÉIO A SE CHAMAR MAIS TARDE DE
“ GUERRA BRASÍLICA. EXPLIQUE O QUE ERA A “GUERRA BRASÍLICA” ( 3 ESCORES)

RESPOSTA:

- PROCESSO DE COMBATE AFASTADO DO FORMALISMO E DA RIGIDEZ DOS USADOS PELOS

EXÉRCITOS EUROPEUS

- RESULTOU DA FUSÃO DAS DOUTRINAS MILITARES LUSO-ESPANHOLA E SILVÍCOLA

- CARACTERIZAVA-SE POR AÇÕES DE SURPRESA, PELA MOBILIDADE, PELA INICIATIVA

INDIVIDUAL, PELO JUDICIOSO USO DO TERRENO E PELA DISPERSÃO

- HOMENS REUNIAM-SE EM GRUPOS PARA EMBOSCAR O INIMIGO, LEVANDO-O À

PERMANENTE INQUIETUDE

- NAS EMBOSCADAS, PREPARADAS EM LOCAIS PROPÍCIOS, DISPARAVAM-SE FOGOS CONTRA O

INIMIGO E DEPOIS SE PARTIA RESOLUTAMENTE PARA O COMBATE CORPO A CORPO
 QUESTÃO 4:

EXPLIQUE COMO ERA ESTRUTURADA A DEFESA MILITAR COLONIAL BRASILEIRA A

ÉPOCA DAS INVASÕES HOLANDESAS NO NORDESTE?

RESPOSTA:

-A DEFESA BRASILEIRA BASEAVA-SE NA SUA MAIORIA NAS TROPAS

RECRUTADAS ENTRE OS MORADORES LOCAIS
- EXISTENCIA DE POUCOS EFETIVOS PROFISSIONAIS (TROPAS DE 1ª
LINHA)
-EXISTÊNCIA DE DIVERSAS FORTALEZAS PARA DEFESA DO
TERRITÓRIO
 QUESTÃO 5:

AO LONGO DA GUERRA, QUAL FOI A MODALIDADE ESTRATÉGICA

PREDOMINANTEMENTE ADOTADA PELOS HOLANDESES E PELAS FORÇAS DE
RESISTÊNCIA (DIRETA OU INDIRETA). JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA

RESPOSTA:

- OS HOLANDESES ADOTARAM A DIRETA. POR ESTAREM. NORMALMENTE COM

SUPERIORIDADE DE MEIOS E FORÇAS BUSCAVAM TRAVAR BATALHAS DECISIVAS, AO ESTILO
EUROPEU, COM O FITO DE DERROTAR DECISIVAMENTE O INIMIGO.

AS FORÇAS DE RESISTÊNCIA ADOTARAM A INDIRETA “ GUERRA BRASÍLICA”. POR ESTAREM

NORMALMENTE INFERIORIZADAS MILITARMENTE, OPTARAM POR SE ESQUIVAR DE
CONFRONTOS DECISIVOS, PREFERINDO DESGASTAR O ADVERSÁRIO POR MEIO DE
EMBOSCADAS E OUTRAS AÇÕES. PARALELAMENTE BUSCAVAM REUNIR FORÇAS SUFICIENTES
PARA OBTER VITÓRIAS IMPORTANTES CONTRA AS FORÇAS INVASORAS, COMO AS OCORRIDAS
NOS GUARARAPES
 QUESTÃO 6:
EM 1644, NASSAU FOI SUBSTITUÍDO POR UMA JUNTA GOVERNATIVA.
APONTE AS RAZÕES PRINCIPAIS QUE LEVARAM A WIC A SUBSTITUÍ-LO.

RESPOSTA:

. NASSAU FOI RESPONSABILIZADO:

- PELO DÉFICIT CRÔNICO NOS BALANÇOS DA WIC GERADOS PELA COLÔNIA

- PELOS ATRITOS RELATIVOS A QUESTÕES FINANCEIRAS QUE OCORRIAM ENTRE OS

LUSO-BRASILEIROS DA ZONA RURAL E OS FUNCIONÁRIOS, FINANCISTAS E
COMERCIANTES HOLANDESES

- PELOS DEMASIADOS GASTOS COM EXPEDIÇÕES MILITARES, CONSTRUÇÕES,

ARTISTAS E CIENTISTAS
- DE REALIZAR NEGÓCIOS EM PROVEITO PRÓPRIO E DE FRACASSAR EM SUA
TENTATIVA DE RECUPERAR A ECONOMIA AÇUCAREIRA.

- PELA PERDA DO MARANHÃO

 QUESTÃO 7:
CARACTERIZE (COM TRÊS IDEIAS) A IMPORTÂNCIA DA GUERRA HOLANDESA COMO
GÊNESE DO EXÉRCITO BRASILEIRO E DO ESPÍRITO NATIVISTA

-FUSÃO DE RAÇAS EM DEFESA DO

BRASIL

-MODO DE COMBATER
GENUINAMENTE BRASILEIRO
(“GUERRA BRASÍLICA)

- EXPULSÃO PERPETRADA
PREDOMINANTEMENTE PELOS
NATIVOS