Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
HISTÓRIA DO MARANHÃO
@houveessahistoria
FRANÇA EQUINOCIAL (1612-1615) @houveessahistoria
Antecedentes:
✔ final do século XVI, Jacques Riffault e Charles des Vaux chegam ao Maranhão na
ilha de Upaon-Açu. Entusiasmado, des Vaux retorna à França e revela ao rei
Henrique IV o potencial do Maranhão.
✔ O rei envia imediatamente uma expedição de reconhecimento para confirmar as
informações de des Vaux.
✔ A empresa marítima desperta interesse de particulares calvinistas como o
banqueiro Nicolau de Harley e de François de Rasilly que, em conjunto com a
coroa francesa, disponibilizaram recursos necessários ao êxito do
empreendimento, cujo objetivo central era fundar uma colônia francesa na “linha
equinocial”.
@houveessahistoria
FRANÇA EQUINOCIAL (1612-1615)
Motivos para a invasão:
• Portugueses + Tabajaras
• Franceses + Tupinambás
• pouco comércio;
• caça e pesca.
Causas:
✔ a ausência de escravos africanos;
✔ os conflitos entre colonos e jesuítas;
✔ o estanco colonial exercido pela Companhia de
Comércio do Estado do Maranhão.
✔ desmandos e abusos cometidos pelas autoridades
locais.
Função da Companhia de Comércio:
✔ mandar 500 negros por ano ao Maranhão;
✔ fornecer alimentos importados e comprar a produção
maranhense.
@houveessahistoria
A Revolta de Beckman (1684)
Líderes: Manuel Beckman, Tomás Beckman, Jorge Sampaio, Eugênio
Maranhão, Francisco Deiró.
Ações: deposição do governador (Francisco de Sá e Menezes), expulsão
dos jesuítas, fechamento dos armazéns da companhia de comércio,
formaram uma Junta Governativa e envio de Tomás Beckman a
Metrópole.
Repressão: A esquadra enviada pelo rei de Portugal e comandada por
Gomes Freire de Andrade (futuro governador) eliminou o movimento.
✔ Frente Pastoril:
- por volta de 1730, através dos Pastos Bons.
- Iniciativa privada.
PRIMEIRO REINADO
O MARANHÃO PÓS-INDEPENDÊNCIA
A BALAIADA (1838-1841)
Contexto Geral:
• Causas:
Principais lideranças:
Estopim:
✔ 13 de dezembro de 1838: Raimundo Gomes invadiu a cadeia da vila da
Manga do Iguará para libertar os presos. (atual município de Nina
Rodrigues).
A Balaiada (1838-41)
Características
✔ Os saques e pilhagens acabaram se constituindo na principal característica do
movimento.
✔ A revolta se espalhou por Guimarães, Viana, Itapecuru, Manga, Vargem
Grande, Chapadinha, Brejo, Barra do Corda, Pastos Bons, Matões, São
Bernardo, Balsas, Icatú, Grajaú, Codó, etc.
✔ Os rebeldes conquistaram Caxias, uma das maiores cidades do Maranhão.
✔ Repressão liderada por Luís Alves de Lima e Silva.
@houveessahistoria
SEGUNDO REINADO (1850 – 1889) @houveessahistoria
Principais características:
Principais características:
✔ Década de 1860: a Guerra de Secessão promove um crescimento
da cotonicultura, recuperando-se da crise no setor.
✔ Codó, Aldeias Altas, Caxias: destacam na produção.
@houveessahistoria
Economia Maranhense no Séc. XIX
✔ Economia Açucareira:
- Em 1860: 410 engenhos 🡪 284 movidos à vapor e à força
hidráulica.
- Meados da década de 1880: a economia açucareira entra em
decadência.
Motivos: competição promovida no mercado interno e externo, o açúcar
antilhano era mais aceito no mercado internacional, a expansão do
açúcar de beterraba na Europa, falta de reaparelhamento do
maquinário e o colapso da escravidão.
@houveessahistoria
✔ Parque Fabril:
- Companhias de Comércio, de Água, de Luz, Bancárias, etc., são
instaladas no maranhão na segunda metade do século XIX,
fomentando a economia fabril.
- Destaques: Companhia de Fiação e Tecidos Maranhenses (1888);
Companhia de Fiação e Tecelagem (1894); Companhia de Fiação e
Tecido do Rio Anil (1893); Companhia de Fiação e Tecido de
Cânhamo (1891), etc.
@houveessahistoria
Características
✔ Hegemonicamente escravista (na segunda década do século XIX, a
população de escravos chegou a aproximadamente 55%).
Classe dominante: altos escalões administrativos; aristocracia rural e
ricos comerciantes.
Extrato médio: pequenos fazendeiros, oficiais militares, burocratas,
profissionais liberais, etc.
Extrato baixo: negros forros, vaqueiros, artesãos, pescadores,
caçadores, na base, os escravos.
@houveessahistoria
Como todo governo que toma conta do poder, os republicanos que assumiram
o comando do Maranhão deflagraram diversas medidas de caráter vingativa,
ressaltando-se a destruição de materiais e símbolos do antigo regime –
bandeiras, insígnias, brasões e retratos do ex-imperador -, demissões de
funcionários públicos, extinção de instituições, como a Escola de Aprendizes
Artífices, prisões dos considerados inimigos ou adversários do regime
implantado, e castigos aos negros que idolatravam a Princesa Isabel, que lhes
outorgara o direito à liberdade.
Esse legado de represálias que a República trouxe no seu bojo, perdura até
hoje no Maranhão, a despeito dos avanços democráticos conquistados pelo
povo brasileiro. Se há algo que os detentores do poder aprenderam com o
regime instalado em 1889, são as práticas consubstanciadas nas
perseguições e nos revanchismos contra os eventuais opositores e
adversários.
@houveessahistoria
O Maranhão na República Velha
O poder oligárquico no Maranhão:
Nos embates políticos entre 1895 e 1898 em Grajaú, conhecidas como a "Guerra do Leda",
Leão Leda foi a figura mais proeminente. Angariou apoio em todo o Alto Sertão do Mearim,
arregimentando grupos armados que corriqueiramente confrontavam as forças oficiais do
governo conservador de São Luis. O estopim da fúria do governo maranhense foi quando
declarou em Grajaú a formação da República de Pastos Bons, auto-declarando-se seu
primeiro presidente. Não obteve o apoio desejado, e mergulhou seu grupo num sangrento
conflito no ano de 1898.
Em 16 de agosto de 1898, durante o auge do conflito, é assassinado o Promotor Público
de Grajaú, Dr. Estocolmo Eustáquio Polary, em agosto de 1898, morte atribuída ao grupo
de Leda e ao seu genro Tomaz Moreira. A morte do promotor justificou o envio pelo
governo maranhense de um grande contingente do Corpo Militar do Estado, forçando o
grupo de Leda a fugir para o norte do estado do Goiás (atual Tocantins).
Prefeito e Revolta de Boa Vista @houveessahistoria
Entre 1898 e 1889 vagou pelo sul do Maranhão e norte do Goiás até que em 1900
fixa-se em Boa Vista do Tocantins (atual Tocantinópolis). Adquiriu várias propriedades
rurais na região de Boa Vista, tornando-se muito rico. Aos poucos refaz seu grupo
político.
Como o apoio do presidente do estado de Goiás Rocha Lima, disputa e vence as
eleições municipais de Boa Vista do Tocantins em 1907, dando um grande golpe no
poder das autoridades eclesiásticas, que dominavam a política local. Por conta do
resultado dessa eleição angaria outro rival, o padre e político João de Sousa Lima.
Como Padre João passou a fazer oposição às suas ações à frente da prefeitura, os
grupos passam a confrontar-se com armas, além de realizar saques contra as
propriedades de membros rivais de seus grupos. Leão Leda declarou no calor da
Segunda Revolta de Boa Vista a criação do Estado de Pastos Bons, pondo toda a
região naquele que foi o maior conflito do Bico do Papagaio até a Guerrilha do
Araguaia.
O grupo de Leda qual a princípio vencia o conflito teve um grande revés com a eleição
do Padre Lima como deputado estadual. O Padre Lima conseguiu apoio do governo e
realizou diversas manobras enfraquecendo politicamente o grupo rival. A escalada do
conflito chegou ao seu apogeu quando foi assassinado o genro de Leda, Tomaz
Moreira pelo grupo do Padre Lima; o conflito destruiu toda a estrutura da cidade de
Boa Vista. Vendo-se cercado, o grupo de Leda foge para o Pará
Chegada a Conceição e Morte @houveessahistoria
Em finais de 1908, Leão Leda instalou-se em Conceição do Araguaia que tinha sido
incorporada (juntamente com Marabá, São João do Araguaia e o restante do sudeste
do Pará) ao estado de Goiás, durante os desdobramento da Segunda revolta de Boa
Vista no Pará (Revolta dos Galegos e Declaração de Marabá). O artífice da vinda de
Leda à Conceição foi Estevão Maranhão que era seu sobrinho.
AGRICULTAVEIS
Plantado principalmente em Balsas, Barra do Corda, Mearim e Itapecuru
BABAÇU
- Utilidades: óleo bruto, combustível, ceras, sabonetes e glicerina
- Era exportado para os países europeus envolvidos na primeira guerra
- Instalação de uma empresa estrangeira no maranhão, a overseas company
ARROZ
- Se desenvolveu graças a disponibilidade de mão de obra e terras agricultáveis
CRISE DA INDÚSTRIA
Falta de mão de obra
Crise econômica gerada pela crise do encilhamento
Preço dos fretes elevados
O Vitorinismo (1947-1964) @houveessahistoria
✔ Vitorino Freire
• Egresso do movimento tenentista;
integrou a equipe do ministro de Viação e Obras Públicas, José Américo de Almeida e dirigiu o
Departamento de Meteorologia sob a gestão do ministro da Agricultura, Juarez Távora, cargo
do qual se afastou para combater a Revolução Constitucionalista de 1932. Diretor do
Departamento Nacional de Saúde Pública por força do ministro da Educação, Gustavo
Capanema, foi escolhido secretário-geral do Maranhão em 1933 e nessa condição serviu ao
interventor Antônio Martins de Almeida. Oficial de gabinete do presidente da Câmara dos
Deputados, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, afastou-se da política maranhense durante o
Estado Novo por recomendação do presidente Getúlio Vargas e foi contemplado com uma vaga
no gabinete de João de Mendonça Lima, ministro de Viação e Obras Públicas.
Na capital maranhense foi diretor dos jornais A Tarde e Diário de São Luís.
• Volta na década de 40 para consolidar o poder de Getúlio.
@houveessahistoria
O Vitorinismo (1947-1964)
✔ Vitorino Freire: foi o mais influente político maranhense durante a
República Populista 🡪 todos os governadores eleitos foram
correligionários de Vitorino Freire e indicados por ele.
✔ Nomeou delegados, procuradores, elegeu deputados, senadores e
governadores.
✔ “Vou ao Maranhão apertar as cangalhas!”
@houveessahistoria
O Vitorinismo (1947-1964)
✔ Greve Geral de 1951, a “Balaiada Urbana”:
- Maior movimento urbano de São Luís;
Eugênio Barros (Apoiado por Vitorino)
X
Saturnino Belo (Oposições Coligadas)
Apoiado por Neiva Moreira.