FUNDAÇÃO DO AMAZONAS

Francisco de Orellana* (nasc. mort.)

Saiu rio adentro da floresta** em busca do ouro da lendária Eldorado. Sua viagem, realizada entre 1540-41 foi narrada em "Relación" do frei
Gaspar de Carvajal e, a lendária viagem acabou por recriar a lenda das Icamiabas (do tupi: "peito partido"), uma tribo só de mulheres guerreiras. O
rei Carlos V de Espanha, ao ler os relatos, comparou tais mulheres às lendárias amazonas, da mitologia grega. O livro "Amazonas Misterioso", de
Gastão Cruls (RJ 1888-1959) fez uma nota importante:

"Aí existe mesmo, já nas cabeceiras do rio, a serra Itacamiaba, que por
muito tempo se quis ter como o habitat da famosa tribo, e cujo nome
deturpado para icamiaba, foi também empregado como sinônimo de
Amazonas"

*Explorador espanhol que participou com Francisco Pizarro, em 1535, da conquista do Peru.
Recomendados:
O Amazonas Macunaíma,
já foi parte do EstadodedoMario de Andrade;
Maranhão e Grão-Pará, com capital em São Luis-
As Amazonas - A conquista do rio mar, de Jo Oliveira (tradução do relato do frei Gaspar de Carvajal em português)
MA. Foi transferida (quando ?) para Santa Maria de Belém do Gráo-Pará, tornando-se o Estado
do Grão-Pará e Rio Negro, com a fundação da Capitania do Rio Negro (quando ?). Em meados
do séc. XVIII/XIX a Barra do Rio Negro, atual Manaus, foi elevada à categoria de Villa e efetivada
como capital da Capitania do Rio Negro.

Pedro Teixeira - No contexto da Dinastia Filipina**, ou União Ibérica, participou, com Jerônimo
de Albuquerque, na campanha para expulsar os franceses de São Luís do Maranhão, em 1615.
Portugal enviou uma expedição à foz do Amazonas para consolidar a presença imperial na
região*. Lutou contra ingleses, holandeses e ajudou a exterminar os Tupinambás, que se
aliaram ao inimigo. Achou o melhor caminho terrestre-fluvial entre o Pará e o Maranhão,
ajudando a desenvolver o interior.

* Francisco Caldeira Castelo Branco, fundador da cidade de Belém-PA em janeiro de 1616, que
 A região Amazônica
(no contexto dos Bandeirantes)

Com a Restauração Portuguesa, em 1640, o Estado do Maranhão voltou à soberania de Lisboa, agora expandido, uma vez que por essa época, os
portugueses, a partir de Belém do Pará, já promoviam expedições regulares no Amazonas e no baixo rio Madeira.
Entre 1648 e 1652, o bandeirante paulista Antônio Raposo Tavares saiu em seu périplo e, subindo a bacia do rio Paraguai, atingiu o Guaporé (atual
Rondônia), percorreu o Altiplano, e de lá alcançou e desceu o Amazonas até Gurupá, no Pará, junto à foz. Foi a primeira expedição luso-brasileira de amplo
reconhecimento.
Em 1669 foi fundado o Forte de S. José da Barra do Rio Negro (atual Manaus***), servindo como base para o povoamento do amazonas, permitindo
a subida dos rios Negro e Branco, no atual Roraima. Jesuítas espanhóis pacificavam os índios, mas Portugal os expulsou e substitiu por brigadas militares e
missionários portugueses.
*** Em referência aos índios manaós, que enfretavam os invasores espanhóis.

Cronologia

1. Incorporação da região ao estado do Maranhão, criado em 1621 por Felipe III de Espanha*
2. Com a Restauração Portuguesa (1640), houve expedições para subindo o rio, floresta adentro. Em 1669 foi fundado o Forte de S José da Barra do Rio Negro, atual
Manaus.
3. Devido à insistente presença de estrangeiros na região, a navegação foi fechada por Portugal em 1732
4. O estado do Maranhão virou "Grão-Pará e Maranhão" em 1737 e sua sede foi transferida de S Luis para Belém (PA). O Tratado de Madri** definiu Portugal soberana
da região.
5. Em 1755 foi criada a Capitania de São José do rio Negro, atual Amazonas, subordinada ao Grão-Pará, e incluia Roraima, parte do Acre e se expandia para onde hoje é
o Mato Grosso. O governo foi formado em 1757 e os jesuítas foram expulsos, por ordem do Marquês de Pombal
6. Para incentivar o desenvolvimento da região, o governo concedeu privilégios e liberdades, como isenção de impostos por 16 anos. Foi fundada a Cia Geral do
Comércio do Gráo Pará e Maranhão.
7. Em 1772 a capitania passou a se chamar Grão Pará e rio Negro e o Maranhão foi desmembrado. Com a chegada da família real (1888?) foram instaladas diversas
manufaturas e iniciaram-se muitas ocupações citadinas. Em 1821 passou a se chamar apenas "Grão-Pará".
8. Uma revolta em 1832 exigiu a autonomia do Amazonas como província separada do Pará. Embora a coroa não tenha aceito, durante a Cabanagem (1835-40), o
Amazonas manteve-se fiel ao governo imperial e não aderiu à revolta. Como espécie de recompensa, o Amazonas se tornou uma província autônoma em 1850,
separando-se definitivamente do Pará. A capital, São João da Barra, foi renomeada como Manaus, em 1856. Em 1866 a navegação internacional foi aberta, e várias
empresas, sobretudo inglesas, se instalaram na região, em busca das “drogas do Norte”
 Povos indígenas

Histórico dos povos e situação atual; problemas atuais (educação, saneamento, aculturação, etc.)

Desenvolvimento do Amazonas Cultura Amazônica

1. Desenvolv. Econ. nas guerras mundiais 1. Folclore

2. Cia Vale do Rio Doce
3. Floresta Amazônica e Pantanal
4. Zona Franca de Manaus, Rodovia
Transamazônica e Hidrelétrica de ________,
Piscicultura (Pirarucu) e gado
9 ANO REVISÃO

Questões sobre floresta tropical, ressurgência e el nino

turismo
EUROPA