Você está na página 1de 35

1.

Metais e Ligas Metálicas

1.2. Ligação química nos metais e


noutros sólidos

Professora Paula Melo Silva


Metas e conteúdos
Metas e conteúdos
Metas e conteúdos
1.2. Ligação química nos metais e noutros sólidos
Sólidos metálicos versus outros tipos de sólidos

Metálicos

Iónicos
Sólidos
cristalinos
Covalentes

Moleculare
s
1.2. Ligação química nos metais e noutros sólidos
Sólidos metálicos versus outros tipos de sólidos

Unidade
Metálicos
estrutural átomo

Unidade
Iónicos
estrutural ião
Sólidos
cristalinos
Unidade
Covalentes
estrutural átomo

Unidade
Moleculares estrutural
molécula
1.2. Ligação química nos metais e noutros sólidos
Sólidos metálicos versus outros tipos de sólidos

Propriedades dos sólidos dependem:


Tipo de partículas que constituem o Magnitude das forças atrativas que
sólido mantêm o sólido unido

Rede cristalina
As partículas distribuem-se em Células unitárias (matematicamente
padrões que se repetem no espaço. limitadas)
1.2. Ligação química nos metais e noutros sólidos
Sólidos metálicos versus outros tipos de sólidos
2.0. Consolidar conhecimentos sobre…
Ligação química

A ligação química resulta das atrações e repulsões envolvendo eletrões


e núcleos atómicos, conferindo ao conjunto de átomos, iões ou
moléculas ligados uma menor energia do que quando separados.

M2 2. Ligação química nos metais e noutros sólidos


2.0. Consolidar conhecimentos sobre…
Tipos de ligações químicas

• As ligações iónicas, covalentes e metálicas caracterizam-se por


uma partilha significativa de eletrões entre os átomos ou iões.

• As ligações intermoleculares (ião-dipolo, ligações de hidrogénio e


ligações de van der Waals) são caracterizadas por uma partilha
pouco significativa de eletrões entre os átomos, iões e moléculas.

• As ligações iónicas, covalentes e metálicas são mais fortes do que


as ligações intermoleculares.

M2 2. Ligação química nos metais e noutros sólidos


2.0. Consolidar conhecimentos sobre…
Tipos de ligações químicas

M2 2. Ligação química nos metais e noutros sólidos


2.0. Consolidar conhecimentos sobre…
Tipos de ligações intermoleculares

As ligações intermoleculares são de natureza eletrostática. Quanto maior


for a força de atração, maior será a coesão entre as unidades estruturais.

M2 2. Ligação química nos metais e noutros sólidos


2.1. Ligação metálica

A ligação metálica resulta da partilha dos eletrões de valência


deslocalizados pelos átomos do metal. A estabilidade da ligação
metálica advém das interações entre esses eletrões e os cernes
dos átomos do metal.

M2 2. Ligação química nos metais e noutros sólidos


1.2. Ligação química nos metais e noutros sólidos
Sólidos metálicos versus outros tipos de sólidos

Redes Atenção que na sua


• Cúbica de faces centradas maioria apenas uma
• Cúbica de corpo centrado
Cristais metálicos •
parte dos átomos fica
Hexagonal
• Etc.
contida na célula
unitária.
1.2. Ligação química nos metais e noutros sólidos
Sólidos metálicos versus outros tipos de sólidos
1.2. Ligação química nos metais e noutros sólidos
Sólidos metálicos versus outros tipos de sólidos
1.2. Ligação química nos metais e noutros sólidos
Sólidos metálicos versus outros tipos de sólidos

Os cristais
Cristais Ex: diamante, covalente formam
covalentes sílica SiO2 uma “molécula”
única gigante.
1.2. Ligação química nos metais e noutros sólidos
Sólidos metálicos versus outros tipos de sólidos

As moléculas
Cristais Ex: enxofre, iodo, existem como
moleculares naftaleno unidades
individualizadas.
1.2. Ligação química nos metais e noutros sólidos
Sólidos metálicos versus outros tipos de sólidos

Grande estabilidade
devido à diminuição
O raio dos iões
Distribuição dos iões da energia potencial
determina a
Cristais iónicos em rede (cúbica para do sistema (energia de
aproximação na rede
NaCl por exemplo). rede cristalina: desde
cristalina.
iões isolados gasosos
até sólidos iónicos U).
1.2. Ligação química nos metais e noutros sólidos
Sólidos metálicos versus outros tipos de sólidos
2.2. Propriedades características dos metais
Condutividade elétrica

• Os eletrões deslocalizados que existem no metal, ao possuírem


uma grande mobilidade dentro da rede, permitem que a
passagem da corrente elétrica através do metal ocorra com
facilidade.
• Por isso os metais são bons condutores da eletricidade.

M2 2. Ligação química nos metais e noutros sólidos


2.2. Propriedades características dos metais
Brilho

• A alta mobilidade dos eletrões deslocalizados é responsável pelo


brilho do metal: fotões de luz são absorvidos com maior facilidade
por eletrões “livres” que conseguem facilmente “saltar” até a um
nível de energia mais elevado.
• Por isso apresentam elevado brilho.

M2 2. Ligação química nos metais e noutros sólidos


2.2. Propriedades características dos metais
Maleabilidade

• Os metais têm a capacidade de se deformarem e moldarem em


resposta a uma força aplicada.
• Por isso são maleáveis.

M2 2. Ligação química nos metais e noutros sólidos


2.2. Propriedades características dos metais
Ductilidade

• Os metais podem ser estirados em longos fios sem se quebrar, o que


se consegue “puxando” o metal aquecido através de orifícios de
diâmetro cada vez menor.
• Por isso apresentam elevada ductilidade.

M2 2. Ligação química nos metais e noutros sólidos


2.3. Sólidos metálicos versus outros tipos de sólidos

Cristal é um material sólido no qual as unidades estruturais se


encontram organizadas de uma forma repetida e regular no
espaço tridimensional.

M2 2. Ligação química nos metais e noutros sólidos


2.3. Sólidos metálicos versus outros tipos de sólidos

Os sólidos cristalinos podem-se dividir e classificar, com base no


tipo de ligação entre as partículas que o constituem, em sólidos
não metálicos (iónicos, covalentes, moleculares) e sólidos
metálicos.
Os sólidos metálicos distinguem-se dos não metálicos por serem
dúcteis e maleáveis, bons condutores de calor e eletricidade e
por apresentarem ligações mais fracas.

M2 2. Ligação química nos metais e noutros sólidos


2.3. Sólidos metálicos versus outros tipos de sólidos
Cristais covalentes

As macromoléculas covalentes são “estruturas gigantes”, nas quais se


encontra um enorme número de átomos reunidos por ligações
covalentes.

M2 2. Ligação química nos metais e noutros sólidos


2.3. Sólidos metálicos versus outros tipos de sólidos
Cristais moleculares

Cristais moleculares são substâncias sólidas constituídas por moléculas


organizadas de maneira regular que se mantêm unidas por ligações
intermoleculares.

M2 Ligação química nos metais e noutros sólidos


2.4. Reciclagem dos metais

O processo de reciclagem dos metais permite:


 a poupança dos recursos naturais;
 a redução do consumo energético e de água;
 a diminuição de resíduos;
 a redução na emissão de poluentes atmosféricos.

É possível reciclar metais de forma repetida e


sucessiva sem degradação da estrutura metálica.
Síntese de conteúdos
• A ligação química resulta das atrações e repulsões envolvendo eletrões
e núcleos atómicos, conferindo ao conjunto de átomos, iões ou
moléculas ligados uma menor energia do que quando separados.
• As ligações iónicas, covalentes e metálicas caracterizam-se por uma
partilha significativa de eletrões entre os átomos ou iões, enquanto as
ligações intermoleculares (ião-dipolo, ligações de hidrogénio e ligações
de van der Waals) são caracterizadas por uma partilha pouco
significativa de eletrões entre os átomos, iões ou moléculas.
• As ligações intermoleculares são de natureza eletrostática. Quanto
maior for a força de atração, maior será a coesão entre as unidades
estruturais envolvidas.

M2 2. Ligação química nos metais e noutros sólidos


Síntese de conteúdos
• A intensidade das ligações intermoleculares (que se relaciona com a
polaridade das unidades estruturais envolvidas) aumenta de acordo
com a seguinte sequência: dipolo instantâneo- dipolo induzido; Dipolo-
Dipolo induzido; Dipolo-Dipolo e, por fim, as mais intensas: ligações de
hidrogénio.
• A ligação metálica ocorre entre os átomos de elementos metálicos.
Caracteriza-se pela partilha de eletrões deslocalizados por todos os
átomos do metal. A estabilidade da ligação está relacionada com as
interações entre esses eletrões e os cernes dos átomos do metal.
• A ocorrência de uma ligação metálica está associada a átomos que
apresentam baixa energia de ionização, várias orbitais de valência vazias
e um número de eletrões de valência menor do que o número de
orbitais de valência.

M2 2. Ligação química nos metais e noutros sólidos


Síntese de conteúdos
• Para além de apresentaram elevados pontos de fusão e de ebulição,
densidade e dureza, os metais possuem ainda outras propriedades tais
como:
– em geral, são bons condutores da eletricidade;
– quando polidos, apresentam-se brilhantes;
– a generalidade dos metais é maleável;
– e são dúcteis.
• A condutividade elétrica, brilho, maleabilidade e ductilidade são
propriedades dos metais que se podem interpretar com base nos
eletrões de valência do metal.

M2 2. Ligação química nos metais e noutros sólidos


Síntese de conteúdos
• Os sólidos metálicos distinguem-se dos não metálicos (iónicos,
covalentes e moleculares), por serem dúcteis e maleáveis, bons
condutores de calor e eletricidade e por serem aqueles que apresentam
ligações mais fracas.
• Um cristal é um material no qual as unidades estruturais se encontram
organizadas de uma forma repetida e regular no espaço tridimensional.
• São exemplos de cristais covalentes a sílica, a grafite, o grafeno e os
nanotubos de carbono.
• Os cristais moleculares são substâncias sólidas constituídas por
moléculas organizadas de forma regular que se mantêm unidas por
ligações intermoleculares. O gelo, o iodo e o enxofre são alguns
exemplos de estruturas que pertencem a este tipo de sólidos.

M2 2. Ligação química nos metais e noutros sólidos


Síntese de conteúdos
• No processo de reciclagem dos metais, para além de se promover a
poupança dos recursos naturais, há considerável redução no consumo
de energia e água, diminuição de resíduos (que provocam a
contaminação de solo e águas) e ainda redução na emissão de
poluentes atmosféricos.
• É possível reciclar metais de forma repetida e sucessiva sem degradação
da estrutura metálica.

M2 2. Ligação química nos metais e noutros sólidos

Você também pode gostar