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O QUADRO GEOCRONOLÓGICO E A EVOLUÇÃO


PALEOAMBIENTAL DA PRÉ-HISTÓRIA
A PRÉ-HISTÓRIA E AS SUAS ESCALAS DE TRABALHO 2

O Homem

O Espaço

O Tempo
A HISTÓRIA DA VIDA
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1 de Janeiro ...................................... Constituição da Terra.
11 de Fevereiro ................................ Surgimento das primeiras formas de vida.
9 de Setembro ................................. Aparecimento dos primeiros invertebrados.
1 de Dezembro ............................... Surgimento dos primeiros vertebrados.
14 de Dezembro ............................. Aparecimento dos primeiros mamíferos.
24 de Dezembro ............................. Surgimento dos primeiros primatas.
31 de Dezembro (22h:30m) ........... Aparecimento dos primeiros hominídeos.
31 de Dezembro (23h:59m) ........... Neolitização.
31 de Dezembro (23h:59m:30s) .... Invenção da escrita.
31 de Dezembro (23h:59m:50s) .... Era cristã.

A HISTÓRIA DO HOMEM

I Acto (Hominização) 1 de Janeiro


II Acto (1º Género Homo) 17 de Setembro
III Acto (Homem de Neanderthal) 15 de Dezembro
IV Acto (Homem Moderno) 24 de Dezembro
Era cristã 31 de Dezembro (21h:30m)
A DIMENSÃO TEMPORAL
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PERIODIZAÇÃO CLÁSSICA DA
PRÉ-HISTÓRIA EUROPEIA

Neolítico : VII mil. AC – IV mil. AC

Mesolítico (Epipaleolítico) : 12 ka – VII milénio AC

Superior (38 ka – 12 ka BP)

Paleolítico : Médio (300 ka – 38 ka BP)

Inferior (1.5 MA ? – 300 ka BP)


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Mesolítico
Paleolítico Superior
Paleolítico Médio

Paleolítico Inferior
REGIMES E TIPOS DE FLUTUAÇÕES CLIMÁTICAS DO QUATERNÁRIO
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Estádio
Glaciar
Médias /Altas latitudes Inter-estádio

Regime climático Inter-glaciar


(gradiente latitudinal)

Pluvial
Médias /Baixas latitudes
Inter-pluvial

Trópico de Câncer

Equador

Trópico de Capricórnio
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RECONSTITUIÇÃO PALEOAMBIENTAL GLACIAR (BOXGROVE )


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RECONSTITUIÇÃO PALEOAMBIENTAL INTERGLACIAR (BOXGROVE )


O QUATERNÁRIO – O REGISTO CONTINENTAL (MORFOSSEDIMENTAR)
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Formas e depósitos glaciares


O REGISTO CONTINENTAL – A SEQUÊNCIA ALPINA CLÁSSICA

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. Glaciação de Würm
. Interglaciar de Riss-Würm
. Glaciação de Riss
. Interglaciar de Mindel-Riss
. Glaciação de Mindel
. Interglaciar de Günz-Mindel
. Glaciação de Günz
. Interglaciar de Donau-Günz
. Glaciação de Donau
. Interglaciar de Biber-Donau
. Glaciação de Biber
O REGISTO ISOTÓPICO – AS CAROTAGENS DOS FUNDOS OCEÂNICOS
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Radiolários e
Foraminíferos
O REGISTO ISOTÓPICO – AS CAROTAGENS DAS CALOTES DE GELO

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Isótopos de Oxigénio
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OS ESTÁDIOS ISOTÓPICOS

Amarelo – Períodos quentes


Azul – Períodos frios
CAUSAS DAS FLUTUAÇÕES CLIMÁTICAS DO QUATERNÁRIO

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 Deslocação ritmada do polo magnético terrestre


 Fenómenos cósmicos
 Fenómenos solares
 Movimentos orogénicos
 Fenómenos vulcânicos
 Fenómenos astronómicos
 Alterações na composição da atmosfera terrestre
 Variações no regime de circulação das correntes oceânicas
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Fenómenos
orogénicos
CAUSAS DAS FLUTUAÇÕES CLIMÁTICAS DO QUATERNÁRIO
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Vulcanismo

•Excentricidade (da órbita)


Fenómenos •Inclinação (do eixo de rotação)
astronómicos •Precessão (dos equinócios)
PERIODICIDADE DOS FENÓMENOS ASTRONÓMICOS
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OS FENÓMENOS ASTRONÓMICOS E AS FLUTUAÇÕES DO CLIMA
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CAUSAS DAS FLUTUAÇÕES CLIMÁTICAS DO QUATERNÁRIO

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Alterações no regime de circulação das correntes oceânicas


CIRCULAÇÃO TERMO-HALINA
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CONSEQUÊNCIAS DAS FLUTUAÇÕES CLIMÁTICAS DO QUATERNÁRIO

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CONSEQUÊNCIAS DAS FLUTUAÇÕES CLIMÁTICAS DO QUATERNÁRIO
AS ALTERAÇÕES NO NÍVEL MÉDIO DAS ÁGUAS DOS OCEANOS
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Evidências: terraços marinhos (plataformas de abrasão marinha; arribas fósseis; níveis de
praia elevada)
Regressão – conceito que exprime um fenómeno de descida generalizada do
nível médio das águas dos mares e oceanos.
Transgressão – conceito que representa o fenómeno oposto, ou seja, a subida
generalizada do nível médio das águas dos oceanos e mares.

CAUSAS
Fenómenos Eustáticos Fenómenos Isostáticos
Fenómenos que decorrem de Fenómenos que resultam de
variações registadas na Hidrosfera variações operadas na Litosfera
(variações absolutas) (variações aparentes)
•Termo-eustáticos
•Hidro-isostáticos
•Tectono-eustáticos
•Movimentos tectónicos
•Geóido-eustáticos
•Isostasia de erosão
•Eustatismo sedimentar
•Isostasia de compactação
•Halo-eustatismo

GLACIO-ISOSTÁTICOS
GLACIO-EUSTÁTICOS
CICLO HIDROLÓGICO
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GLACIO-EUSTATISMO
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GLACIO-ISOSTATISMO
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FONTES PARA A RECONSTITUIÇÃO PALEOBIOLÓGICA
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Arqueozoologia

Arqueobotânica
MAPA DE DISTRIBUIÇÃO DA VEGETAÇÃO ACTUAL NA EUROPA
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MODELO DINÂMICO DAS ASSOCIAÇÕES VEGETAIS
DO PLEISTOCÉNICO EUROPEU 31
Regiões árcticas de baixa temperatura

TUNDRA L
Regime oceânico Regime continental
A

T
FLORESTA
SUB-ÁRTICA I
ESTEPE T
ARBUSTIVA
U
FLORESTA
TEMPERADA D

Regiões mediterrânicas de elevada temperatura


PRINCIPAIS ASSOCIAÇÕES VEGETAIS DA EUROPA
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Tundra Floresta boreal sub-ártica
(árvores de folha persistente)
Estepe arbustiva

Floresta temperada (árv. folha caduca) Floresta mediterrânica (azinhal)


ASSOCIAÇÕES VEGETAIS DO PLEISTOCÉNICO EUROPEU
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Gradiente latitudinal das associações vegetais (interglaciar / glaciar)


MODELO SIMPLIFICADO DE EVOLUÇÃO DAS FAUNAS QUATERNÁRIAS
o

o
Leptobos

Mastodonte
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o Hipparion

o Tapir

o Tigre dentes de sabre


Faunas do Pleistoceno Inferior, representadas por formas
de herança terciária ( ○ ) acrescidas de faunas modernas
o Castor gigante

 Elefante meridional

 Rinocerente etrusco temperadas ( ▪ )  2.4 MA / 700 ka


 Hipopótamo

 Leptobos etrusco

 Equus stenonis

 Equus cabalus

 Rinoceronte de Merck

 Cervus elaphus Faunas do Pleistoceno Inferior final e do Pleistoceno Médio


 Elefante antigo integrando faunas modernas temperadas acrescidas já de
algumas formas modernas frias (  )  700 / 130 ka
 Elefante das estepes

 Mamute

 Alce

 Rinoceronte lanudo

 Mamute

 Boi almiscarado

Faunas modernas do Pleistoceno Médio final e do Pleistoceno


 Bisonte

 Raposa polar

 Lebre polar Superior onde se observa um claro predomínio das faunas


 Antílope saïga modernas de tipo frio e de montanha ( ● ), juntamente com
faunas temperadas (  )  130 / 12 ka
 Camurça

 Cabra montesa

 Cavalo selvagem

 Veado

 Javali
FAUNAS QUATERNÁRIAS ( FRIAS )
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FAUNAS QUATERNÁRIAS ( TEMPERADAS )
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FAUNAS QUATERNÁRIAS ( ESTEPE E MONTANHA )

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