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Samba de

Partido Alto
Integrantes :
♪ Érica Macedo n° 10 Turma:
♪ Leticia Mattos n° 24 ♪ 3° B
♪ Luana Cristina n° 26 Professora:
♪ Rafaela de Souza n° 34 ♪ Olga
♪ Thauane Niere n° 35
História
No século XVII, depois de fracassarem na colonização do Congo, os conquistadores portugueses
voltaram-se para a bacia do rio Cuanza, onde o Ndongo (berço da futura Angola) se localizava. Durante os
séculos XVII e XVIII, a política portuguesa em Angola foi dirigida diretamente do Brasil. As ligações políticas
e econômicas entre os dois países eram tão fortes que, baseada na escravidão, vai levar ao Brasil,
embarcados nas praias de Luanda e Benguela, milhões de indivíduos dos ambundos, ovimbundos,
lundas, quiocos e outros povos bantos de Angola para o trabalho escravo em terras brasileiras, da mesma
forma que seus aparentados do Congo, o que ocasionou também o embarque de milhões de congos
cativos, com suas angomas (de ngoma, tambor) principalmente de Cabinda, com destino ao Brasil.

Segundo o etnólogo português José Redinha, os primeiros estudiosos que efetivamente se debruçaram
sobre a música africana perceberam que "as canções bantas, mesmo que insistindo num determinado
tema, eram todas de improvisação" (1984). Conforme Redinha, esses cantos "têm necessidade, além de
instrumentos, dum solista que(…) desempenha a tarefa do(…) chefe de coro ou de orquestra europeu".
(Idem) Matos e silva, escrevendo sobre as canções do povo de Cabinda, região do norte de Angola, diz
que, nelas, a letra é "variável para cada ocasião, abordando por tema fatos do momento, saudades da
terra natal, ou simples acontecimentos" (apud Redinha, 1984). e José Redinha conclui: "Angola participou
largamente nos fundamentos culturais da música brasileira, por intermédio dos bantos fixados no Brasil"
(1984) Desses batuques dos povos bantos de Angola e Congo foi que se originaram os principais traços
definidores da diáspora africana nas Américas, como o samba e, naturalmente, a modalidade aqui
estudada, o partido-alto.
Influências
A gênese do chamado samba de morro e do partido-alto em
particular se encontram nas canções improvisadas dos
diversos tipos de batuques angolanos.

Além do batuque, há diversas outras manifestações musicais


e coreografias brasileiras que contribuíram para a formação
do samba de morro e do partido-alto. Entre elas estão o
baiano (também chamado de "chorado"), a batucada (ou
também "pernada carioca"), o cateretê, o coco, o calango, a
chula, a tirana, os cantos de trabalho, as cantigas de capoeira
e de roda, as cantorias de viola, o jogo de caipira, os sambas
rurais baiano e paulista e, principalmente, o lundu que da
segunda metade do século XIX em diante deixou se ser dança
(salvo no interior da Bahia, onde sobrevive até hoje um lundu
dançado) para ser canção solada de cárater principalmente
cômico.
Surgimento

Rio de Janeiro
Surgido nos morros do Rio de
Janeiro no início do século XX, o
partido-alto originalmente era
um samba instrumental
considerado de alto nível. A
partir da década de 40, o
gênero ganhou voz, sendo
cantado por duas ou mais
pessoas em desafios de
improviso.
Cantores e Compositores :

Clementina De Jesus Zeca Pagodinho Bezerra da Silva


Pernambucano de Recife,
Considerada rainha do Zeca já gravou 22
desde sua infância foi
partido alto, com seu discos e é considerado
ligado à música e sempre
timbre de voz um grande nome do
"sentiu" que apresentava
inconfundível. samba.
o dom de tocar
Os instrumentos típicos

Cavaquinho Surdo Violão

Pandeiro Clarinete Tamborim

Caixa Cuíca Agogô

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