José Saramago foi um escritor português nascido em 1922. Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1998 por sua obra que explorava temas políticos do ponto de vista dos oprimidos. Escreveu vários romances famosos e poemas que questionavam a sociedade e a política. Faleceu em 2010 como um dos mais importantes autores de língua portuguesa de seu tempo.
José Saramago foi um escritor português nascido em 1922. Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1998 por sua obra que explorava temas políticos do ponto de vista dos oprimidos. Escreveu vários romances famosos e poemas que questionavam a sociedade e a política. Faleceu em 2010 como um dos mais importantes autores de língua portuguesa de seu tempo.
José Saramago foi um escritor português nascido em 1922. Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1998 por sua obra que explorava temas políticos do ponto de vista dos oprimidos. Escreveu vários romances famosos e poemas que questionavam a sociedade e a política. Faleceu em 2010 como um dos mais importantes autores de língua portuguesa de seu tempo.
Índice Nascimento Falecimento Prémios Livros Filhos Biografia Alguns poemas dele José Saramago Nascimento: 16 de Novembro de 1922 na Azinhaga Falecimento: 18 de Junho de 2010 com 87 anos PREMIOS: Prémio Nobel da Literatura, Prémio Camões, Prémio da Crítica pelo Conjunto da Obra entre outros. Livros: Caverna , Caim , A Viagem do Elefante , entre outros . Filhos: Violante Saramago Matos Biografia de José Saramago Foi funcionário publico, escritor, ensaísta, jornalista; chegou a subdirector do jornal Diário de Noticias e com a Literatura contribuiu na busca de sentido para o mundo e para as coisas. Em 1947 publica o primeiro livro: “Terra de Pecado”, e com o romance “Levantado do Chão”, Prémio Cidade Lisboa em 1980, afirmou-se como um autor de pensamento de esquerda, que fala de trabalhadores para trabalhadores. É “Memorial do Convento” que o confirma como um dos grandes autores de língua portuguesa. Mas o seu estilo e os temas que aborda são incómodos: “O Evangelho Segundo Jesus Cristo” provoca em 1992 um “terramoto”, que culmina numa discussão em Assembleia da República para o excluir da lista de nomeados ao Prémio Literário Europeu. Poemas de José Saramago Não me Peçam Razões... Poema à boca fechada Não me peçam razões, que não as tenho, Não direi: Que o silêncio me sufoca e amordaça. Ou darei quantas queiram: bem sabemos Calado estou, calado ficarei, Pois que a língua que falo é de outra raça. Que razões são palavras, todas nascem Palavras consumidas se acumulam, Da mansa hipocrisia que aprendemos. Se represam, cisterna de águas mortas, Ácidas mágoas em limos transformadas, Vaza de fundo em que há raízes tortas. Não me peçam razões por que se entenda Não direi: Que nem sequer o esforço de as dizer merecem, A força de maré que me enche o peito, Palavras que não digam quanto sei Este estar mal no mundo e nesta lei: Neste retiro em que me não conhecem. Não fiz a lei e o mundo não aceito. Nem só lodos se arrastam, nem só lamas, Nem só animais bóiam, mortos, medos, Túrgidos frutos em cachos se entrelaçam Não me peçam razões, ou que as No negro poço de onde sobem dedos. desculpe, Só direi, Deste modo de amar e destruir: Crispadamente recolhido e mudo, Quando a noite é de mais é que Que quem se cala quando me calei Não poderá morrer sem dizer tudo. amanhece José Saramago A cor de primavera que há-de vir.