Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
POÉTICA
Arthur Prazeres
ANTOLOGIA
POÉTICA
Enterrei-lhes pálpebras,
Escleróticas em rubor,
Sob um Sol que navegava
Pelas vísceras da dor.
Amarrotados estavam
Em sua rota mortalha,
Após se verem livres
Desse ver-aquém-cangalha.
2
ÁTIMO
3
ÁRVORE INFERNAL
4
UM COLIBRI
5
***1
6
LINHA DO HORIZONTE
7
SOBRE POEMAS DO AMIGO ROGÉRIO ROCHA
8
O FÓRCEPS
9
PREVARICAÇÃO
10
O ESTAR DO NÔMADE
11
POEMA PARA LUÍS FLÁVIO
12
***10
13
***1
14
***2
É de pó a velha cidade;
Castigada pelas chuvas,
Falta de honestidade
E tantas outras fissuras,
Ela só sabe da cárie
Cavada neste chão, fula,
Que nos reserva a barbárie
Dentre outras muitas agruras;
Terra torpe, louco amor,
Dos meus suicidas diários,
Guardo-te da infância o olor
Cheio de meu fabulário,
Ah! monstros de meu horror,
Deuses de saber lendário!
15
***3
16
***4
17
***5
18
***6
19
***7
20
***8
21
***9
22
***12
23
***13
24
***14
25
***15
26
QUADRAS AO GOSTO PROVINCIAL
***1
As vozes das velhas árvores
Dão na mureta da infância,
Pelo segredado mármore
Onde cai a chuva da estância;
Ir ao fundo da memória
(Meu ardente e único refúgio)
Para cantar as estórias,
Mas sem nenhum subterfúgio;
28
***3
29
***4
30
***5
31
***6
32
***7
33
***8
34
***9
35
O SONO
36
AO POETA
37
LIBAÇÃO A NAURO
38
ALGUNS SONETOS
***1
39
***2
40
***3
41
***4
42
***5
43
***6
44
11.6.22
45
11.6.22
46
O SILÊNCIO
O silêncio é sepulcral
E paira sobre a Poesia,
Que em seu vasto lodaçal
É como uma cega encíclica;
O silêncio é pastoral
E sabe as guerras do dia,
Mas mesmo às sombras do mal
Não dá ouvidos ou vigília;
47
16.4.22
48
GATUNO
49
13.4.22
50
14.4.22
Da natureza em gaivotas,
Que dando de beber aos fetos,
São corações de ocas portas!
51
SONATA DA CHUVA
52
16.2.22
53
O LAMPEJO DO POEMA
54