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DISCIPLINA:

CULTURA RELIGIOSA
ORAÇÃO INICIAL
Conforme nos instrui as Sagradas Escrituras no Evangelho de
Mateus Mt 18,20: “...Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu
nome eu estarei aí no meio deles. Rezemos juntos:
Criador Inefável,
Vós que sois a fonte verdadeira da luz e da ciência,
derramai sobre a minha inteligência um raio da vossa
claridade.
Dai-me inteligência para compreender,
memória para reter,
facilidade para aprender,
sutileza para interpretar
e graça abundante para falar.
Meu Deus, semeai em mim a semente da
vossa bondade. Fazei-me pobre sem ser
miserável,
humilde sem fingimento,
alegre sem superficialidade,
sincero sem hipocrisia;
que faça o bem sem presunção,
que corrija o próximo sem arrogância,
que admita a sua correção sem soberba;
que a minha palavra e a minha vida sejam
coerentes.
 
Concedei-me, Verdade das verdades,
inteligência para conhecer-Vos,
diligência para Vos procurar,
sabedoria para Vos encontrar,
uma boa conduta para Vos agradar,
confiança para esperar em Vós,
constância para fazer a Vossa
vontade.
 
Orientai, meu Deus, a minha
vida; concedei-me saber o que
me pedis e ajudai-me a realizá-lo
para o meu próprio bem
e de todos os meus irmãos.
 

 
O QUE VAMOS ESTUDAR NA
DISCIPLINA CULTURA
TEOLÓGICA/RELIGIOSA?

ESTUDAREMOS:
A PARTIR DE DUAS NOÇÕES
LINGUISTICAS BÁSICAS

 Noção DENOTATIVA
 Noção CONOTATIVA
ESTUDOS DOS CONCEITOS

CONHECIMENTO
A palavra conhecimento tem origem no latim, da
palavra cognoscere, que significa "ato de conhecer".
Conhecer, no latim, também advém do mesmo radical
"gno", presente na língua latina e no grego antigo, da
palavra "gnose", que significa conhecimento, ou
"gnóstico", que é aquele que conhece.
ESTUDOS DOS CONCEITOS

CONHECIMENTO

O conhecimento é a substantivação do verbo conhecer.


Conhecer é o ato de entender, compreender, apreender algo
por meio da experiência ou do raciocínio. O conhecimento
fascina a humanidade desde a Antiguidade, quando a 
Filosofia passou a pensar os modos como o ser humano pode
conhecer a verdade.
Foi durante o período entre 1508 a 1511 que Rafaello Sanzio pintou sua mais famosa
obra, o afresco  Escola de Atenas ( Scuola di Atene ). Foi a segunda pintura mural a
terminar na Stanza della Segnatura, depois de La Disputa e é considerada uma das
maiores pinturas renascentistas. O tema geral da imagem, na verdade toda da sala, é
uma síntese do pensamento (grego) e o espiritual (cristão), e está ao lado dos
melhores exemplos da arte renascentista de inspiração clássica .
Rival de seu contemporâneo, Michelangelo Buonarroti, Rafael completou três
outros aposentos papais no Vaticano, o primeiro foi a decoração da Stanza della
Segnatura, que era provavelmente um espaço que abrigava uma biblioteca dos
aposentos do Papa Julio II. Foram escolhidos quatro temas, onde Rafael aplicou um
em cada parede específica, bem como também a pintura do teto desse espaço, usando
os mesmos  temas: A Teologia, A Poesia, A Justiça e a Filosofia
ETIMOLOGIA DA
PALAVRA CULTURA:

A palavra Cultura no sentido denotativo: Ato de cultivar a


terra, e ainda hoje é conservado desta forma quando é
referida a cultura da soja, a cultura do arroz etc. na língua
latina, entre os romanos, tinha o sentido de agricultura, que
se referia ao cultivo da terra para a produção.
 Cultura no sentido Conotativo: significa todo
aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as
crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e
aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em
família, como também por fazer parte de uma sociedade da
qual é membro.
ETIMOLOGIA DA
PALAVRA TEOLOGIA:

Etimologicamente Teologia é a junção de dois termos


gregos, a saber: Theós + logia = Deus + estudo ciência.
No caso da palavra grega logia, seu significado expressa
"saber", "ciência". E Théos, significa Deus. Portanto,
etimologicamente, Teologia é "um discurso, um saber,
uma palavra, uma ciência um estudo sobre Deus".
PORTANTO:
Cultura Teológica

Etimologicamente a cultura teológica é uma disciplina, a


qual se sustenta no complexo das relações humanas em
seus costumes e expressão, ou seja significa, que o
HOMEM É POR NATUREZA UMA SER RELIGIOSO".
HOMEM É POR NATUREZA UMA
SER RELIGIOSO".

Três palavras fundamentais que podemos analisar da


expressão acima referida.

HOMEM NATUREZA
RELIGIOSO
HOMEM:

Uma das perguntas centrais da antropologia filosófica permanece


muito atual em pleno século XXI: Quem é o homem? ou O que é o
homem? Se você fosse cobrado a dar uma definição ou mesmo uma
característica, a mais precisa possível sobre o homem, qual você
daria? Seria a definição aristotélica, “animal racional”, a definição
de Pascal, “caniço pensante”, quem sabe a de Kierkegaard “relação
que se relaciona consigo mesma” ou a de Marx, “conjunto de
relações sociais” ou ainda, se achar melhor, a definição cristã
“imagem e semelhança de Deus.
Natureza:

Lei Natural

Faça o bem e evite o mal


Religioso:

Religião vem do latim ¨religare¨,


tem o significado de religação. Essa
religação se refere entre uma nova
ligação entre o homem e Deus.
QUAL A RELAÇÃO ENTRE A FILOSOFIA E A
TEOLOGIA NO AMBITO DA CULTURA TEOLOGICA

A palavra "filosofia" (do grego) é uma composição de duas


palavras: philos (φίλος) e sophia (σοφία). A primeira é uma
derivação de philia(φιλία) que significa amizade, amor
fraterno e respeito entre os iguais; a segunda significa
sabedoria ou simplesmente saber. Filosofia significa,
portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo
saber; e o filósofo, por sua vez, seria aquele que ama e busca
a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber.[4]
QUAL A RELAÇÃO ENTRE A FILOSOFIA E A
TEOLOGIA NO AMBITO DA CULTURA TEOLOGICA

A palavra teologia tem origem no grego Theòs do latim theologĭa. Esta


palavra, por sua vez, provém do conceito grego formado por Theòs
(“Deus”) e logos (“estudo”). A teologia é, desta forma, a ciência que
estuda Deus, os seus atributos e as suas perfeições. Trata-se de um
conjunto de técnicas filosóficas que procuram alcançar conhecimentos
particulares sobre as entidades divinas.
O termo foi adoptado por Platão em “A República” (Politeia, no original).
O filósofo grego usava-o para se referir à compreensão da natureza divina
através da razão, em oposição à compreensão literária. Posteriormente,
Aristóteles viria a usar o conceito com duas acepções: a teologia enquanto
ramo fundamental da filosofia e a teologia enquanto denominação do
pensamento mitológico imediatamente anterior à filosofia.
A CONTRIBUIÇÃO FILOSÓFICA NO PROCESSO DE
FORMAÇÃO DO PENSAMENTO OCIDENTAL
Imaginemos homens que vivam numa caverna cuja entrada se abre para
a luz em toda a sua largura, com um amplo saguão de acesso.
Imaginemos que esta caverna seja habitada, e seus habitantes tenham as
pernas e o pescoço amarrados de tal modo que não possam mudar de
posição e tenham de olhar apenas para o fundo da caverna, onde há uma
parede. Imaginemos ainda que, bem em frente da entrada da caverna,
exista um pequeno muro da altura de um homem e que, por trás desse
muro, se movam homens carregando sobre os ombros estátuas
trabalhadas em pedra e madeira, representando os mais diversos tipos de
coisas. Imaginemos também que, por lá, no alto, brilhe o sol.
Finalmente, imaginemos que a caverna produza ecos e que os homens
que passam por trás do muro estejam falando de modo que suas vozes
ecoem no fundo da caverna.
Se fosse assim, certamente os habitantes da caverna nada
poderiam ver além das sombras das pequenas estátuas
projetadas no fundo da caverna e ouviriam apenas o eco das
vozes. Entretanto, por nunca terem visto outra coisa, eles
acreditariam que aquelas sombras, que eram cópias imperfeitas
de objetos reais, eram a única e verdadeira realidade e que o
eco das vozes seriam o som real das vozes emitidas pelas
sombras. Suponhamos, agora, que um daqueles habitantes
consiga se soltar das correntes que o prendem. Com muita
dificuldade e sentindo-se frequentemente tonto, ele se voltaria
para a luz e começaria a subir até a entrada da caverna.
Com muita dificuldade e sentindo-se perdido, ele começaria a se habituar à nova visão com a
qual se deparava. Habituando os olhos e os ouvidos, ele veria as estatuetas moverem-se por
sobre o muro e, após formular inúmeras hipóteses, por fim compreenderia que elas possuem
mais detalhes e são muito mais belas que as sombras que antes via na caverna, e que agora
lhes parece algo irreal ou limitado. Suponhamos que alguém o traga para o outro lado do
muro. Primeiramente ele ficaria ofuscado e amedrontado pelo excesso de luz; depois,
habituando-se, veria as várias coisas em si mesmas; e, por último, veria a própria luz do sol
refletida em todas as coisas. Compreenderia, então, que estas e somente estas coisas seriam a
realidade e que o sol seria a causa de todas as outras coisas. Mas ele se entristeceria se seus
companheiros da caverna ficassem ainda em sua obscura ignorância acerca das causas
últimas das coisas. Assim, ele, por amor, voltaria à caverna a fim de libertar seus irmãos do
julgo da ignorância e dos grilhões que os prendiam. Mas, quando volta, ele é recebido como
um louco que não reconhece ou não mais se adapta à realidade que eles pensam ser a
verdadeira: a realidade das sombras. E, então, eles o desprezariam....

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