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GRUPO DELTA

Seminário de estruturas
algébricas
TEMA: GRUPOS E SUBGRUPOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA ​

Diretoria Interdisciplinar de tecnologia na Educação - DTED​

Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática – EAD​

Curso de Licenciatura em Matemática​

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Polo: Urbano Santos​

Disciplina: Estruturas algébricas

Professor (a): Jadevilson Cruz Ribeiro​


MEMBROS DA EQUIPE
⬥ Eduardo Santos

⬥ Ana Maria

⬥ Roberto

⬥ Emily Victoria
GRUPO DELTA
Como nasceu o
conceito de grupo?
Entre 1500 e 1515, o matemático italiano Scipione
del Ferro ( 1456-1526 ) descobriu um procedimento
para resolver a equação cúbica 𝑥3 + 𝑝𝑥 + 𝑞 = 0 (em
notação atual).

A solução de del Ferro colocou o seguinte desafio


para os algebristas: será que toda equação algébrica é
resolúvel por radicais?
A questão da solubilidade das equações algébricas só
começou a ser esclarecida genericamente na segunda
metade do século XVIII. Na obra Réflexions sur la révolution
algébrique des équations (Reflexões sobre a resolução
algébrica de equações) (1770-1771), o ítalo-francês Joseph-
Louis Lagrange (1736-1813), observou que a “teoria das
permutações” era de grande importância para a resolução
de equações.
Em 1824, o matemático norueguês Niels Henrik
Abel (1802-1829) provaria aquilo de que Lagrange
suspeitara fortemente que não há nenhuma
fórmula geral por radicais para resolver as equações
de grau maior igual a 5.
Ainda assim, uma questão permanecia em pé: já que as
equações de grau 5 não são, de modo geral, solúveis por
radicais, mas alguns tipos o são, como já se sabia bem antes
de Abel, o que caracteriza matematicamente estas últimas?
A resposta a essa pergunta seria dada pelo matemático
francês Evariste Galois (1811-1832), em cuja obra aparece
delineado pela primeira vez o conceito de grupo.
Resumidamente, a ideia de Galois para responder a essa
pergunta foi associar a cada equação um grupo formado
por permutações de suas raízes e condicionar a solubilidade
por radicais a uma propriedade desse grupo. E, como para
toda equação de grau menor igual a 4, o grupo de
permutações que lhe é associado goza dessa propriedade e
para n > 4 sempre há equações cujo grupo não se sujeita a
essa propriedade, a questão da resolubilidade por radicais
estava por fim esclarecida.
❖Operação sobre um conjunto
Operação sobre um conjunto em G
Definição: Uma operação sobre um conjunto G é uma aplicação
em que cada par ordenado (a,b) ∈ G x G é associado a um
elemento c ∈ G.

Então, uma operação sobre G é uma aplicação f tal que:


Exemplo: Em Z a multiplicação é uma operação sobre Z, pois é claro
que a multiplicação de quaisquer dois inteiros resulta em outro inteiro, isto
é:

2 ∈ Z, 4 ∈ Z 2.4=8∈Z - 5 ∈ Z, 7 ∈ Z - 5 . 7 = - 35
∈Z

Observação: Uma operação sobre G também é denominada de lei


Composição Interna ou Propriedade do Fechamento.
❖Grupos
➔Definição;
➔Conceitos importantes;
➔exemplos.
Grupo
Definição: Um sistema matemático constituído de um conjunto não
vazio G e uma operação:

sobre G, tal que a operação satisfaça todos os seguintes axiomas:

Inverso (multiplicação)
Conclusão: Para mostrar que um conjunto G com uma operação *
é um grupo, deve-se verificar:

Inverso (multiplicação)
Exemplificando um grupo
Exemplos de
não grupos
Exemplo 1

a)

O conjunto dos números inteiros não positivos com a

operação usual de soma não pode ser considerado um grupo,

porque nem todo elemento possui simétrico, pois os números

positivos não estão inseridos


Exemplo 2

b)

O conjunto dos números inteiros não negativos com a

operação usual de multiplicação não pode ser considerado um

grupo, pois nem todo elemento possui inverso. ( o zero )


Grupo Abeliano

Definição: Quando o grupo G é tal que a * b = b * a a, b ∈


G, ele é denominado abeliano ou comutativo.
❖Subgrupos
Subgrupos
A definição de subgrupo pode ser dada através do seguinte
conceito:

SEJA (R,*), UM GRUPO E Z UM SUBCONJUNTO NÃO VAZIO DE G,


OU SEJA, Z ESTÁ CONTIDO EM R, SENDO Z DIFERENTE DE 0.
-POPULARMENTE FALANDO:
Subconjunto nada mais é que um grupo contido em outro, desde
que atenda duas propriedades. Tomemos os seguintes grupos (R,
+ ) e (Z, +).
Para que Z seja subconjunto de R, por definição deve atender os
seguintes requisitos existenciais:

(1)- Z deve ser fechado para adição e diferente de zero;


(2)- (Z, +), em que + indica a adição de R, restrita aos elementos
de Z, também deve ser um grupo. Portanto, diz-se que Z é um
subgrupo de R.
Tipos de subgrupos
Todo grupo possui, no mínimo, dois subgrupos, denominados
Triviais
Sendo G um grupo, seus triviais são g, {e}.
- caso um subgrupo não for trivial, é denominado Próprio
- A REPRESENTAÇÃO DE SUBGRUPO, SENDO H SUBGRUPO DE G;
H<G.

EXEMPLOS:
(a) (Z, +)<(Q,+)<(R,+)<(C,+)
(b) (Q*,.)<(R*,.)<(C*,.)
Exemplo

Seja (G, *) um grupo e H∈ G . Então H < G se e somente se a.b-¹ ∈ H, para


quaisquer a,b ∈ H.

Para provar tal afirmação, tomemos os seguintes pressupostos:

-> Seja H ∈ G. Então H é fechado para operação de G e para cada b


pertencente a H. Logo, se a,b pertencem a H a,b-¹ pertencem a H e assim
a.b-¹ também.

Podemos notar que a Associatividade se faz valer em H visto que


H está contido em G e em G a Associatividade vale.
Obrigado por
sua atenção!

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