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NOÇÕES DE
INSTRUMENTAÇÃO

R4 Neurofisiologia Clínica: Marta Rodrigues de Carvalho


INSTRUM ENTAÇÃO

AGENDA
Introdução

1 – fundamentos de eletricidade e eletrônica

2 – amplificadores diferenciais

3 – sensibilidade

4 – filtros de alta, baixa frequência e entalhe (notch)

5 – filtros digitais

6 – conversão analógico-digital
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7 – Teorema de Nyquist
INSTRUM ENTÃÇÃO

INTRODUÇÃO
Noções de instrumentação são importantes por dois aspectos principais:

1 - princípios importantes para registrar e representar fielmente a


atividade elétrica cerebral;

2 - identificar e minimizar os perigos elétricos para pacientes


submetidos ao EEG.

Current Practice of Clinical Electroencephalography. 4th edition.


Módulo 1 . Fundamentos da eletricidade. Curso de Apoio à formação em neurofisiologia clínica. SBNC. 2022.
“ELÉTRICA BÁSICA”
INSTRUM ENTAÇÃO

• Força eletromagnética é força básica mais importante na escala dos sistemas biológicos;

• Cargas elétricas são dicotomizadas em positivas e negativas;

• Lei de Coulomb

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“ELÉTRICA BÁSICA”
INSTRUM ENTAÇÃO

• Cargas que se movem geram campo magnético e campos magnéticos variados criam
correntes elétricas em condutores (Lei de Faraday);

• Carga elétrica ocorre na forma de múltiplos inteiros da carga fundamental.

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“ELÉTRICA BÁSICA”
INSTRUM ENTAÇÃO

• Em sistemas biológicos, átomos encontram-se na forma de íons;

• Campo elétrico: força elétrica por unidade de carga.

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“ELÉTRICA BÁSICA”
INSTRUM ENTAÇÃO

• Potencial elétrico: abreviação de energia potencial e é basicamente um mapa topográfico,


cada ponto representando sua energia potencial (a quantidade de energia necessária para
carregá-lo até lá).

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COMPONENTES ELÉTRICOS
INSTRUM ENTAÇÃO

F U N D A M E N TA I S

RESISTOR

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INSTRUM ENTAÇÃO

COMPONENTES ELÉTRICOS
F U N D A M E N TA I S

CAPACITOR

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INSTRUM ENTAÇÃO

COMPONENTES ELÉTRICOS
F U N D A M E N TA I S

INDUTOR

Elemento passivo de circuito elétrico


capaz de armazenar energia em campo
magnético;

Pode ser um filtro passa baixa.

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AMPLIFICAÇÃO DIFERENCIAL
INSTRUM ENTAÇÃO

• Medir as voltagens do EEG requer amplificar os sinais;

• As voltagens do EEG são medidas em cada eletrodo em relação a algum eletrodo de referência
escolhido

• A voltagem é a diferença de potencial entre o eletrodo e a referência;

• Para medir essa diferença de voltagem, são empregados tipos específicos de amplificadores, chamados
de amplificadores diferenciais.

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AMPLIFICAÇÃO DIFERENCIAL
INSTRUM ENTAÇÃO

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AMPLIFICAÇÃO DIFERENCIAL
INSTRUM ENTAÇÃO

• A amplitude do sinal EEG é de apenas alguns micro-volts;

• Por ser muito fraco, o sinal está sujeito a ruídos, em especial o


ruído da rede elétrica (50/60Hz);

• Para lidar com isso, o sinal é primeiramente amplificado por um


amplificador instrumental que mede a DDP garantindo que grande
parte dos principais ruídos não entre no sistema, pois o ruído nos
dois canais é basicamente o mesmo;

• Após passar pelo amplificador diferencial, o sinal é amplificado


novamente em duas etapas e passa por um filtro passa-baixa que
minimiza a distorção que pode ocorrer quando o sinal é
14 digitalizado em baixa frequência (efeito de aliasing).
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O ABC de um registro eletroencefalográfico - Da teoria à prática clínica, 1ª edição, 2016.
AMPLIFICAÇÃO DIFERENCIAL
É chamado de amplificador diferencial, de modo ou rejeição comum porque
amplifica a DDP entre os dois eletrodos
INSTRUM ENTAÇÃO

Vantagem: amplifica a atividade elétrica fora de fase

A atividade que estiver em fase será cancelada, reduzindo contaminação


com sinais do meio externo

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SENSIBILIDADE
INSTRUM ENTAÇÃO

• A sensibilidade mostra como o amplificador do EEG é capaz de aumentar ou reduzir a amplitude da


atividade elétrica cerebral;

• A amplitude é o tamanho vertical medido da onda elétrica cerebral, ou partindo de sua base até o seu
pico;

• Um exemplo prático: no caso de uma sensibilidade de 10 microvolts/mm, são necessários 10 microvolts


para que a onda tenha uma deflexão de 1 mm no traçado;

• Em geral, a sensibilidade é definida entre 7 e 10 microvolts/mm, considerando que a velocidade de


gravação do registro é de 30 mm/s;

• O fator amplificador ou ganho do amplificador é a capacidade do aparelho de EEG para amplificar a


16 onda.

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TÍTULO DA

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INSTRUMENTAÇÃO
FILTROS DE EEG
INSTRUM ENTAÇÃO

• Fatores biológicos e técnicos dificultam a gravação em frequências extremamente altas e baixas;

• Parte do amplificador: permitem que uma faixa de frequências com variação de 0.1 a 100 Hz seja
registrada;

• Gravação em baixas frequências é difícil devido à polarização do eletrodo e à deriva em amplificadores


e outros eletrônicos;

• A gravação de frequências mais altas é tecnicamente difícil devido à necessidade de taxas de


amostragem mais altas e ruído eletrônico/aleatório.

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FILTROS DE EEG
INSTRUM ENTAÇÃO

• Artefatos relacionados ao movimento e suor, entre outros, se destacam nas baixas frequências;

• Artefato muscular e as amplitudes significativamente mais baixas da atividade de alta frequência são
limitantes;

• Gravações de EEG do couro cabeludo foram limitadas a uma banda de 0,5 a 70 Hz ou 100 Hz;

• Removem faixas extremas;

• Filtros de alta frequência, filtros de baixa frequência e notch filters.

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FILTROS DE EEG
INSTRUM ENTAÇÃO

• Filtros analógicos selecionam faixa de frequência a ser registrada, sistemas digitais de EEG usam
filtragem adicional aplicada ao sinal digitalizado;

• Transição roll-of: quanto mais íngreme o roll-off mais ele se assemelha a um filtro ideal.

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FILTRO DE ALTA FREQUÊNCIA
INSTRUM ENTAÇÃO

• Circuito elétrico no qual a entrada é composta de uma resistência e a


saída, de um capacitor;

• As ondas de frequência alta são retidas pela resistência;

• O filtro de alta permite a passagem de ondas de baixa frequência


(filtro de passa baixa);

• Ao eliminar as frequências altas, esse filtro pode ser muito útil na


redução de artefatos musculares;

• Pode reduzir globalmente as frequências excessivamente altas,


dando lugar a uma atenuação (aliasing) do traçado.
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FILTRO DE ALTA FREQUÊNCIA
INSTRUM ENTAÇÃO

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FILTRO DE BAIXA FREQUÊNCIA
INSTRUM ENTAÇÃO

• Compreende um circuito elétrico em que a entrada é composta de um


capacitor e a saída de uma resistência;

• As ondas de baixa frequência são retidas pelo capacitor. Portanto, o


filtro de baixa frequência permite a passagem das ondas de alta
frequência (filtro de passa alta);

• É útil quando há movimentos lentos do paciente e/ou artefatos de


sudorese.

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FILTRO DE BAIXA FREQUÊNCIA
INSTRUM ENTAÇÃO

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TÍTULO DA APRESENTAÇÃO

NOTCH FILTER
• Filtro 50 ou 60 Hz;

• Sua função é bloquear a frequência de corrente elétrica


proveniente do ambiente externo, reduzindo os artefatos de
corrente alternada ou artefatos de 50 ou 60 Hz;

• Em condições ideais, esse filtro não deve ser utilizado, mas


é útil em ambientes com outros dispositivos elétricos
capazes de interferir no traçado, como em unidades de
terapia intensiva.

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PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS
INSTRUM ENTAÇÃO

• Processamento de sinais é considerada a transformação ou manipulação das informações que um sinal


contém;

• A maioria dos sinais encontrados na natureza é contínua;

• A diferença entre o processamento de sinais contínuos e discreto, é que o sinal discreto está digitalizado
ou seja, composto por um conjunto de valores, consecutivos, que foram anteriormente amostrados ou
gerados por um dispositivo digital.

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Sistema de processamento de sinais biomédicos: filtragem de. sinais de eletroencefalograma. 2009. UFSC.
Apostilas de engenharia elétrica
PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS
INSTRUM ENTAÇÃO

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Sistema de processamento de sinais biomédicos: filtragem de. sinais de eletroencefalograma. 2009. UFSC.
Apostilas de engenharia elétrica
INSTRUM ENTAÇÃO

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DE SINAIS

O que é um sinal?

• Uma quantidade física, variante no


tempo e que transporta informação a
respeito do comportamento de um
sistema

• Em geral, é representado
matematicamente como uma função de
uma ou mais variáveis independentes
(tempo, espaço, etc.)
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P R O C E S S A M E N T O D I G I TA L
DE SINAIS

Sinais de tempo contínuo são classificados por uma


variável independente que pode assumir qualquer valor
dentro de uma faixa contínua do infinito; estes sinais são
chamados de analógicos;

Pode ser em função de outras variáveis, como


temperatura, pressão, etc.

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INSTRUM ENTAÇÃO

P R O C E S S A M E N T O D I G I TA L
DE SINAIS

Sinais de tempo discreto são definidos em instantes de


tempos discretos, tn, n ∈ Z. A variável independente
assume valores discretos, provavelmente não enumerável, e
portanto eles são representados por uma sequência de
números;

Os sinais de tempo discreto são em geral, originados

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através da amostragem do sinal contínuo, cujo intervalo de
amostragem é constante e especificado pelo teorema de
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PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS
INSTRUM ENTAÇÃO

• Os sinais de tempo discreto apresentam valores definidos somente em determinados instantes do tempo;

• Geralmente eles provêm de sinais (ou funções) no tempo contínuo que são medidos ou gravados em
intervalos de tempo regularmente espaçados;

• Estes sinais assumiram grande importância devido ao desenvolvimento da eletrônica digital e dos
computadores pessoais;

• Por ser impossível introduzir dados contínuos nos computadores digitais, qualquer sinal ou dado
necessita ser representado por um conjunto de números para processamento posterior.

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PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS
INSTRUM ENTAÇÃO

• Se pretendermos trabalhar com sinais de tempo discreto, primeiramente devemos amostrar o seu
equivalente de tempo contínuo;

• Na prática a operação de amostragem é executada por um conversor AD (conversor analógico-digital)


que inclui também a quantização das amplitudes das amostras e a digitalização. Assim, a saída do
conversor AD é uma série de valores digitais;

• A operação reversa para a reconstrução de um sinal contínuo a partir de suas amostras é conhecida
como conversão digital analógica (DA).

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P R O C E S S A M E N T O D I G I TA L
DE SINAIS- AMOSTRAGEM

É o processo no qual são armazenados os valores de um


sinal contínuo apenas em instantes discretos de tempo;

Este processo é similar ao que acontece nos filmes de


cinema: tiram-se fotos das cenas a intervalos regulares de
tempo. Estas fotos, quando apresentadas em progressão,
nos dão a sensação de movimento.

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P R O C E S S A M E N T O D I G I TA L
DE SINAIS

A teoria da amostragem é a base matemática para


se obter um sinal x(n) de tempo discreto a partir
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de um sinal x(t) de tempo contínuo

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PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS
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• Teorema de Nyquist

• O teorema de Nyquist diz que: “a condição para um


sinal íntegro é que a maior frequência no sinal de
entrada de um amostrador analógico/digital de um
sistema deve ser igual ou menor que a metade da
taxa de amostragem”.

• Se esta regra for obedecida na amostragem, o sinal é


amostrado fielmente e sem distorções.

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P R O C E S S A M E N T O D I G I TA L D E S I N A I S -
TRANSFORMADA RÁPIDA DE FOURIER

A Transformada de Fourier é uma variação da Transformada Z, que nos permite analisar as


componentes senoidais de um sinal;

É uma técnica matemática utilizada para transformar sinais de domínio temporal em sinais de
domínio de frequência.

Uma vez que aplicamos a Transformada de Fourier em um sinal, podemos saber quais são os
senos que compõem este sinal e a amplitude de cada um deles;

Assim, para saber se um filtro está funcionando adequadamente ou não, basta realizar uma
transformada de Fourier antes e uma depois.

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PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS
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• Filtros digitais

• Um filtro é um sistema que seletivamente modifica a forma de onda de um sinal, sendo na amplitude e/ou na
fase de uma ou mais frequências;

• Um filtro digital é uma rotina matemática implementada em hardware ou software que opera sobre um sinal
discreto, produzindo uma saída discreta que será utilizado a um propósito;

• O termo digital surge do fato de o filtro ser implementado em software ou hardware, ou seja, em meios digitais.

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OBRIGADA

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