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Coro inicial
Ária: Tenor
Recitativo e
Ária: Baixo
Recitativo duplo: soprano e mezzo
Coral final
Coro:
1ª apresentação do Coral pelo contínuo, depois pelos
violinos e finalmente pelo coro. Última apresentação
do coral pelos sopranos
Ária: Tenor
O contraste entre a ária de Tenor e de Baixo é
claramente percebido pela diferença de caráter:
A ária de tenor, em tempo ternário, com solo de oboé
em diálogo com as cordas, dirige-se à humanidade,
convidando a perceber a ação do salvador sobre o
mundo. Os longos melismas destacam o sentimento
de maravilhamento invocado, tudo dirige ao alto,
representação do lugar divino: o céu.
Recitativo e Ária: Baixo
O recitativo e ária de Baixo alteram o foco. É mantido
o sentimento de maravilha, mas agora o filho de Deus
vem representado como um herói. A ária, momento
alto da cantata, demonstra a força do herói que virá
salvar a humanidade.
A instrumentação muda e a articulação das cordas é
destacada, em motivos cadenciais com caráter
fortemente afirmativo e decidido.
Recitativo: soprano e mezzo
O recitativo duplo das vozes femininas convida ao
louvor. Em um novo jogo de contrastes –
característica barroca – a luz (divina) é contraposta à
noite, metáfora do mundo antes da vinda do filho de
Deus.
Alguns analisam o movimento como um arioso
(caráter intermediário entre o recitativo e a ária)
Coral final
A cantata termina com o hino de Glória (ao pai, filho
e espírito santo), da mesma forma como termina o
hino Veni, redemptor gentium, de Santo Ambrósio
(século IV), no qual Lutero baseou seu texto, citado e
parafraseado nesta cantata de Bach.
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BACH CANTATA 62
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