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Funções (1 de 11)
As funções surgem quando uma quantidade depende de outra. Consideremos
as seguintes situações:
A. A área A de um círculo depende do seu raio r. A regra que conecta r e A é
dada pela equação A .r 2 . A cada número r positivo está associado um único
valor de A e dizemos que A é uma função de r.
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Funções (2 de 11)
B. A população humana do mundo P depende do tempo t. A Tabela 1 mostra
as estimativas da população mundial P no momento t em certos anos. Por
exemplo,
Tabela 1 População
P ≈ 2.560.000.000 quando t = 1950 Mundial
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Funções (4 de 11)
A Figura 1 mostra o gráfico gerado pela atividade sísmica durante o terremoto
de Northridge, que abalou Los Angeles em 1994. Para um dado valor de t, o
gráfico fornece um valor correspondente de a.
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Funções (5 de 11)
Se f representa a regra que relaciona A a r no Exemplo A, então, na notação
de função, isso é expresso por A = f (r).
Uma função f é uma lei que associa, a cada elemento x em um conjunto D,
exatamente um elemento, chamado f (x), em um conjunto E.
Em geral, consideramos as funções para as quais D e E são conjuntos de
números reais. O conjunto D é chamado domínio da função.
O número f (x) é o valor de f em x e é lido “f de x”. A imagem de f é o
conjunto de todos os valores possíveis de f (x) obtidos quando x varia por todo
o domínio.
O símbolo que representa um número arbitrário no domínio de uma função f é
denominado variável independente.
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Funções (6 de 11)
Um símbolo que representa um número na imagem de f é denominado
variável dependente. No Exemplo A, a variável r é independente, enquanto A
é dependente.
É útil considerar uma função como uma máquina (veja a Figura 2).
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Funções (7 de 11)
Se x estiver no domínio da função f, quando x entrar na máquina, ele será
aceito como entrada, e a máquina produzirá uma saída f (x) de acordo com a
lei que define a função.
Então, podemos pensar o domínio como o conjunto de todas as entradas,
enquanto a imagem é o conjunto de todas as saídas possíveis.
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Funções (8 de 11)
Outra forma de ver a função é como um diagrama de flechas, como na
Figura 3.
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Funções (9 de 11)
Talvez o método mais útil de visualizar uma função consiste em fazer seu
gráfico. Se f for uma função com domínio D, então seu gráfico será o conjunto
de pares ordenados
x, f x | x D
Em outras palavras, o gráfico de f consiste de todos os pontos (x, y) no plano
coordenado tais que y = f (x) e x está no domínio de f.
O gráfico de uma função f nos fornece uma imagem útil do comportamento ou
“histórico” da função.
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Funções (10 de 11)
Uma vez que a coordenada y de qualquer ponto (x, y) sobre o gráfico é
y = f (x), podemos ler o valor f (x) como a altura do ponto no gráfico acima
de x (veja a Figura 4).
Figura 4
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Funções (11 de 11)
O gráfico de f também nos permite visualizar o domínio de f sobre o eixo x e a
imagem sobre o eixo y, como na Figura 5.
Figura 5
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Exemplo 1
O gráfico de uma função f está na Figura 6.
(a) Encontre os valores de f (1) e f (5).
(b) Quais são o domínio e a imagem de f ?
Figura 6
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Exemplo 1 – Solução
(a) Vemos na Figura 6 que o ponto (1, 3) encontra-se no gráfico de f, então, o
valor de f em 1 é f (1) = 3. (Em outras palavras, o ponto no gráfico que se
encontra acima de x = 1 está 3 unidades acima do eixo x.)
Quando x = 5, o ponto no gráfico que corresponde a esse valor está 0,7 unidade
abaixo do eixo x e estimamos que f (5) ≈ 0,7.
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Representações de Funções
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Representações de Funções (1 de 1)
Empregamos quatro formas diferentes para representar uma função:
• verbalmente (descrevendo-a com palavras)
• numericamente (por meio de uma tabela de valores)
• visualmente (através de um gráfico)
• algebricamente (utilizando uma fórmula explícita)
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Exemplo 4
Quando você abre uma torneira de água quente que está conectada a um
reservatório de água aquecida, a temperatura T da água depende de há
quanto tempo ela está correndo. Esboce um gráfico de T como uma função do
tempo t decorrido desde a abertura da torneira.
Solução:
A temperatura inicial da água corrente está próxima da temperatura ambiente,
pois ela estava em repouso nos canos.
Quando a água do tanque de água quente começa a escoar da torneira, T
aumenta rapidamente. Na próxima fase, T fica constante, na temperatura da
água aquecida no tanque.
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Exemplo 4 – Solução
Quando o tanque fica vazio, T decresce para a temperatura da fonte de água.
Isso nos permite fazer o esboço de T como uma função de t, mostrada na
Figura 11.
Figura 11
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Quais Regras Definem Funções?
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Quais Regras Definem Funções? (1 de 6)
E quanto às curvas traçadas no plano-xy? Quais curvas são gráficos de
funções?
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Quais Regras Definem Funções? (2 de 6)
A razão da veracidade do Teste da Reta Vertical pode ser vista na Figura 13.
(a) Esta curva representa uma função. (b) Esta curva não representa uma função.
Figure 13
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Quais Regras Definem Funções? (3 de 6)
Se cada reta vertical x = a cruzar a curva somente uma vez, em (a, b), então
exatamente um valor funcional é definido por f (a) = b.
Mas se a reta x = a interceptar a curva em dois pontos, em (a, b) e (a, c),
nesse caso, a curva não pode representar uma função, pois uma função não
pode associar dois valores diferentes a a.
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Quais Regras Definem Funções? (4 de 6)
x y2 2
Figura 14(a)
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Quais Regras Definem Funções? (5 de 6)
Note que a equação
𝑥=𝑦 −2 implica 𝑦 =𝑥+2, de modo que 𝑦=± √ 𝑥+2.
2 2
Assim, a metade superior e a metade inferior da parábola são os gráficos de
f x x 2 and g x x 2 [do Exemplo 6(a)] e g(x) = .
[Veja as Figuras 14(b) e (c).]
y x2
y x2
Figura 14(c)
Figura 14(b)
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Quais Regras Definem Funções? (6 de 6)
Observe que se invertermos os papéis de x e y, então a equação x = h(y) =
y2 2 define x como uma função de y (com y como uma variável
independente e x como variável dependente). O gráfico da função h é a
parábola apresentada na Figura 14(a).
x y2 2
Figura 14(a)
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Funções Definidas por Partes
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Funções Definidas por Partes (1 de 4)
As funções nos quatro exemplos a seguir são definidas por fórmulas distintas
em diferentes partes de seus domínios. Tais funções são chamadas funções
definidas por partes.
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Exemplo 7
Uma função f é definida por
1 x if x 1
f x 2
x if x 1
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Exemplo 7 – Solução (1 de 2)
Por outro lado, se x > −1, então o valor de f (x) é x2. Note que,
embora tenham sido usadas duas fórmulas diferentes, f é uma única função, não
duas.
Figura 15
O círculo cheio indica que o ponto (1, 2) está incluso no gráfico; o círculo vazio
indica que o ponto (1, 1) está excluído do gráfico.
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Funções Definidas por Partes (2 de 4)
O próximo exemplo de função definida por partes é a função valor absoluto.
Lembre-se de que o valor absoluto de um número a, denotado por é a
distância de a até 0 sobre a reta real. Como distâncias são sempre positivas
ou nulas, temos
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Funções Definidas por Partes (3 de 4)
Em geral, temos
a a if a 0
a a if a 0
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Exemplo 8
Esboce o gráfico da função valor absoluto f x x .
Solução:
Da discussão precedente sabemos que
x if x 0
x
x if x 0
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Exemplo 8 – Solução
Usando o mesmo método empregado no Exemplo 7, vemos que o gráfico de f
coincide com a reta y = x à direita do eixo y e com a reta y = x à esquerda do
eixo y (veja a Figura 16).
Figura 16
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Exemplo 10 (1 de 2)
No Exemplo C apresentado no início dessa seção, consideramos o custo
C(w) de postagem de um grande envelope cujo peso é w.
De fato, esta é uma função linear por partes, uma vez que, segundo a
Tabela 3, temos
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Exemplo 10 (2 de 2)
O gráfico dessa função é mostrado na Figura 18.
Figura 18
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Funções Definidas por Partes (4 de 4)
Observando a Figura 18, você percebe por que uma função como a do
Exemplo 10 é denominada função escada.
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Funções Par e Ímpar
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Funções Par e Ímpar (1 de 4)
Se uma função f satisfaz f (x) = f (x) para todo número x em seu domínio, então
f é chamada função par. Por exemplo, a função f (x) = x2 é par, pois
f x x x 2 f x
2
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Funções Par e Ímpar (2 de 4)
Isso significa que se fizermos o gráfico de f para x ≥ 0, então, para obter o
gráfico inteiro, basta refletir esta parte em torno do eixo y.
Se f satisfaz f (x) = f (x) para cada número x em seu domínio, então f é
chamada função ímpar. Por exemplo, a função f (x) = x3 é ímpar, pois
f x x x 3 f x
3
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Funções Par e Ímpar (3 de 4)
O gráfico de uma função ímpar é simétrico em relação à origem (veja a
Figura 20).
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Exemplo 11
Determine se a função é par, ímpar ou nenhum dos dois.
Solução:
(a) f x x x 1 x 5 x
5 5
x5 x x5 x
f x
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Exemplo 11 – Solução
(b) g x 1 x 1 x 4 g x
4
Assim, g é par
(c) h x 2 x x 2 x x 2
2
Como h(−x) ≠ h (x) e h(−x) ≠ −h(x), concluímos que h não é par nem
ímpar.
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Funções Par e Ímpar (4 de 4)
Os gráficos das funções no Exemplo 11 estão na Figura 21. Observe que o
gráfico de h não é simétrico em relação ao eixo y nem em relação à origem.
Figura 21
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Funções Crescentes e Decrescentes
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Funções Crescentes e Decrescentes (1 de 3)
O gráfico da Figura 22 cresce de A para B, decresce de B para C e cresce
novamente de C para D. Digamos que a função f é crescente no intervalo [a,
b], decrescente em [b, c] e crescente novamente em [c, d].
Figura 22
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Funções Crescentes e Decrescentes (2 de 3)
Note que se x1 e x2 são dois números quaisquer entre a and b com x1 < x2,
então f (x1) < f (x2).
isso como a propriedade que define uma função crescente.
Uma função f é chamada crescente em um intervalo I se
f x1 f x2 whenever x1 x2 in I
É denominada decrescente em I se
f x1 f x2 whenever x1 x2 in I
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Funções Crescentes e Decrescentes (3 de 3)
Na definição de uma função crescente, é importante perceber que a
desigualdade f (x1) < f (x2) deve responder a cada par de números x1 e x2
em I com x1 < x2.
Você pode ver que na Figura 23 a função
f x x 2 é decrescente no intervalo , 0
e crescente no intervalo 0, .
Figura 23
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