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O sistema

endócrino
Nome: Maria e Mariana
Matéria: ciências
Professora: Deise
O que é o sistema endócrino?

O sistema endócrino é composto de glândulas endócrinas, estruturas formadas


por células que produzem materiais utilizados em outras partes do corpo. O termo
endócrino indica que esses materiais são liberados dentro do corpo.
As glândulas endócrinas secretam hormônios, substâncias produzidas e
liberadas em pequenas quantidades no sangue ou em outros fluidos corporais
exercendo um efeito específico sobre uma ou mais partes do corpo. A produção
de hormônios pelas glândulas endócrinas é controlada pelo próprio sistema
nervoso e pelas próprias glândulas.
As glândulas endócrinas;
A hipófise é uma glândula do tamanho de uma ervilha que
está alojada no interior de uma estrutura óssea localizada
na base do cérebro. A sela turca (uma pequena cavidade óssea,
em forma de sela) protege a hipófise, mas deixa um espaço
bem pequeno para expansão. A hipófise controla a função
da maioria das outras glândulas endócrinas e, por isso, às
vezes, é chamada glândula mestra. Por sua vez, a hipófise é
controlada em grande parte pelo hipotálamo, uma região
do cérebro situada imediatamente acima da hipófise. O
hipotálamo ou a hipófise consegue determinar quanto
estímulo as glândulas-alvo precisam por meio da detecção
dos níveis dos hormônios produzidos pelas glândulas
controladas pela hipófise.
A glândula tireóidea é uma glândula em forma de borboleta situada
na parte frontal do pescoço. Fica localizada na parte médio inferior do
pescoço, ao longo da parte frontal da traqueia. A tireoide tem dois lobos
laterais, conectados por uma ponte no meio. Quando a glândula
apresenta o tamanho normal, você não consegue senti-la. A tireoide
secreta três tipos de hormônios. O principal hormônio é a tiroxina,
conhecida como T4. A tiroxina atua em todo o corpo, influenciando o
metabolismo, o crescimento e o desenvolvimento e a temperatura do
corpo. Durante infância, o bom funcionamento da tireoide é crucial para
o desenvolvimento do cérebro da criança, bem como para seu
crescimento e desenvolvimento físico adequado.
As paratireoides são quatro glândulas que ficam
no pescoço, atrás da tireoide, cuja função é
controlar os níveis de cálcio no sangue por meio da
produção do hormônio paratireoideano ou
paratormônio
As glândulas suprarrenais localizam-
se na cavidade abdominal,
precisamente acima de cada rim, elas
são responsáveis pela produção de
importantes hormônios, tais como a
adrenalina e noradrenalina, que atuam
em vários órgãos e participam do
funcionamento do organismo.
O pâncreas produz os hormônios insulina e
glucagon, responsáveis pelo controle de
nível de glicose no sangue.

Os ovários produzem os hormônios estrógeno e


progesterona, que atuam no desenvolvimento das
características sexuais secundárias femininas, como
o desenvolvimento das mamas, e no processo de
gestação.
Os testículos produzem o hormônio
testosterona que influi nas características
sexuais secundárias masculinas, como a
barba e a voz grave.
Saúde do sistema endócrino

O excesso ou a falta de um hormônio, ou


mesmo a dificuldade de ele ser
reconhecido pelas células, põem em risco
o equilíbrio do organismo, desencadeando
as chamadas disfunções hormonais. Entre
elas encontram-se o hipotireoidismo, o
hipertiroidismo e o diabetes.
Hipertiroidismo e hipotireoidismo
O hipertiroidismo, causado pelo excesso de
produção de hormônios pela glândula tireóidea,
é responsável por sintomas como insônia,
taquicardia (Aceleração dos batimentos
cardíacos que pode ser regular ou
irregular),emagrecimento acentuado e
olhos “arregalados“. O tratamento pode
inclui ingestão de medicamentos
específicos, cirúrgias ou administração de
iodo radioativo
Já o hipotireoidismo é causado pela
insuficiência na produção dos hormônios
tireoidianos. Os principais sintomas são:
ganho de massa corpórea, embora o
apetite permaneça normal ou até se torne
menor que o habitual, cansaço e
sonolência. O tratamento pode incluir a
ingesta do hormônio tiroxina.
Diabetes
O diabetes é uma doença provocada pela
produção e ação insuficientes da insulina.
Como consequência, parte da glicose que
circula no sangue não é absorvida pelas
células e acumula-se no sangue. Os sintomas
mais comuns são: sede, aumento da
frequência de urinar, fadiga e aumento do
apetite.
Dois tipos de diabetes são mais frequentes: o
tipo I e o tipo II
Diabetes tipo I

Também chamado de diabetes juvenil,


deve-se à destruição das células
produtoras de insulina por uma
resposta autoimune, ou seja, o
organismo entende que as próprias
células são corpos estranhos
Diabetes tipo II
Além da origem genética, pode estar ligado à
obesidade e ao sedentarismo. Nesse tipo de
diabetes, há uma contínua produção de
insulina pelo pâncreas, porém, ela não e
absorvida pelas células. O diabetes tipo II é
cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo
I e pode ser controlado com uma dieta
adequada e a prática regular de exercícios
físicos.
Em alguns casos, são necessários
medicamentos orais, ou a
combinação deles com a insulina,
mas sempre sob a orientação de um
profissional de saúde. As pessoas
diabéticas podem ter problemas de
visão, dificuldade na cicatrização de
feridas e doenças cardiovasculares.
O sono

Quando dormimos, várias partes de nossos


sistemas endócrino e nervoso são ativadas.
A liberação do hormônio do crescimento e
a gravação na memória de acontecimentos
e coisas que aprendemos acontecem
durante o sono
Alterações no sistema nervoso decorrente do
estresse e da ansiedade ou o uso de substâncias
como o álcool e cafeína podem afetar o sono.
Para prevenir esses problemas e garantir um sono
de boa qualidade, é importante ter horários fixos
para dormir e acordar, dormir em ambientes
confortáveis e silenciosos e evitar substâncias
estimulantes do sistema nervoso e o uso de
aparelhos eletrônicos antes de se deitar.

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