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Crosta Láctea dos

Bebés
Desde os primeiros dias de vida, a pela do bebé,
sensível e delicada, passa por diversas transformações
para se adaptar à vida fora do útero. Uma condição
bastante comum que pode aparecer já nas primeira
semanas após o nascimento do bebé é a crosta láctea.
Também conhecida como dermatite seborreica, esta
condição não é grave, mas ainda trás muitas dúvidas
aos pais sobre o que fazer quando o couro cabeludo do
bebé começa a descamar.
• Sintomas:
A crosta láctea tem justamente essas caraterísticas:
O couro cabeludo do bebé começa a descascar, formando placas (ou casquinhas) que
podem ser acompanhadas por vermelhidão leve e, ainda, aparecer em outras regiões
do corpo, como atrás das orelhas, virilha, sobrancelhas e axilas.
A crosta láctea é benigna, transitória e muito frequente; em geral, inicia se nos
primeiros 15 dias de vida e pode persistir até o sexto ou oitavo mês.
É normal os pais preocuparem se ao verem pequenas escamas amareladas,
untuosas, na testa ou couro cabeludo do recém nascido. Às vezes pode até haver
inflamação e exsudação – aparecimento de um líquido purulento que resulta do
processo inflamatório ou infecioso. Costuma ser autolimitada, estando confinada da
primeira semana aos três primeiros meses de vida.
• Causas:
Não se sabe ao certo o que causa a crosta láctea. Uma das
hipóteses consideradas por especialistas é que esta disfunção ocorre
por causa da passagem dos hormônios da mãe para o bebé durante a
gravidez , promovendo um aumento na produção de oleosidade nas
glândulas da pele e o acúmulo de células mortas.
É importante realçar que a crosta láctea não está ligada à falta de
higiene e não traz riscos ao bebé. Embora não seja uma condição
preocupante, é fundamenta remover as descamações para evitar
ferimentos e potenciais infeções do couro cabeludo.
• Tratamento:
A crosta láctea tende a desaparecer espontaneamente. No entanto,
se o seu bebé a apresenta, pode ajudar através de algumas técnicas de
cuidados cutâneos. Um exemplo seria suavizar a pele com óleos vegetais,
massajando ligeiramente. Outro exemplo, lavar a zona afetada com
produtos de limpeza ricos sem substâncias calmantes ou à base de óleo.
Outra proposta é remover as placas já soltas com um pente ou escova
macia, evitando esfregar a pele para não irritar ainda mais. Se existir
inflamação, exsudação ou o quadro for mais agudo ou acentuado vale a
pena consultar um dermatologista, até para confirmar o diagnóstico e
aconselhar os emolientes mais apropriados para o bebé.
• Prevenção:
Fazer a higiene do bebé com emolientes suaves pode ajudar a
prevenir o aparecimento da crosta láctea.
Como habitualmente a crosta láctea é autolimitada, a lavagem com
shampoo suave e a aplicação de emoliente suave não perfumado são
suficientes para remover as escamas e crostas do couro cabeludo.
Nos casos mais persistentes ou extensos pode ser utilizados um
antifúngico tópico. Quando existe inflamação pode se administrar um
corticoide ligeiro por alguns dias.

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