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Atos 20

A Terceira Viagem Missionária


Na última terça parte do livro de Atos, Lucas registra a
viagem de Paulo a Jerusalém, sua prisão nesta cidade
e sua viagem a Roma. Paulo decidiu pagar qualquer
preço para completar sua carreira com alegria .
SESSÕES

● Uma viagem de despedida (1-6)


● Um culto de despedida (7-12)
● Paulo viaja de Trôade a Mileto (20.13-16)
● Paulo se despede dos presbíteros (20.17-38)
O que estava acontecendo antes?
Apó s três anos em É feso, Paulo se despede da
igreja. Assumirá um compromisso com os líderes
da igreja de Jerusalém de que iria para os gentios,
mas nã o esqueceria os pobres, demonstrando
assim, a unidade entre os cristã os gentios e os
cristã os judeus (Rm 15.26).
O que estava acontecendo antes?
Em virtude da extrema pobreza dos crentes da
Judéia, o apó stolo levantou uma coleta entre os
crentes gentios da Macedô nia(Filipos, Tessalô nica)
e Acaia(Corinto) e, junto com uma comitiva
composta por companheiros de vá rias igrejas,
viajou para Jerusalém (Atos 19:21).
Qual o objetivo de Paulo em sua viagem?
1. Encorajar e fortalecer os cristãos para que se
mantivessem firmes no Senhor e testemunharem
de Cristo com eficácia.
2. Terminar de levantar a oferta aos cristãos
necessitados em Jerusalém (Rm 15:25-27; 1 Co
16:1-9).
Uma viagem de despedida (1-6)
Uma viagem de despedida (1-6)

● Paulo se despede dos discípulos em Éfeso (1)


● Paulo fortalece os crentes da Macedônia e da
Grécia (2,3a)
● Paulo muda o roteiro da viagem (3b-6)

v1-6
Uma viagem de despedida (1-6)

Cessado o tumulto, porém, mandou chamar os


discípulos para confortá -los antes de partir. Paulo
era um pastor. Seu zelo pastoral nã o lhe permitiu
sair sem se reunir com seus filhos espirituais
para encorajá -los.

v.1 Paulo se despede dos discípulos em


Uma viagem de despedida (1-6)

Na Macedô nia, Paulo esperou por Tito para


informar-se sobre a situaçã o da igreja de Corinto
(2Co 2.13; 7.6,13) e novamente o enviou a Corinto
(2Co 8.6,16,17).
Depois, viajou para Corinto, onde passou três
meses, talvez durante o inverno (1 Co 16.6).

v.2,3a Paulo fortalece os irmãos da Macedônia e da


Uma viagem de despedida (1-6)

Em Corinto, escreveu a carta aos


Romanos, recolheu donativos financeiros
para os santos em dificuldades em
Jerusalém (Rm 15.26; lC o 16.2,3; 2Co 8.2-
4).

v.2,3a
v.2,3 Paulo fortalece os irmãos da Macedônia e da
Uma viagem de despedida (1-6)

Paulo foi obrigado a mudar de planos


novamente, dessa vez por causa de uma
conspiraçã o dos judeus para matá -lo no mar.
Entã o, mudou o roteiro e, em vez de embarcar
no porto Corinto de Cencréia, voltou por terra
para a Macedô nia.

v.3b-6 Paulo muda o roteiro da


Uma viagem de despedida (1-6)
É provável que os compatriotas judeus que queriam
eliminar Paulo também tivessem reservado
passagem para Jerusalém e lançá -lo ao mar durante
a viagem.
Os homens que o acompanharam (At 20:4) eram
representantes das igrejas, nomeados para viajar
com Paulo e ajudar a cuidar da oferta (2Co 8:18-24).
v.3b-6 Paulo muda o roteiro da
Um culto de despedida (7-12)
Um culto de despedida

Em sua opinião, por que Lucas incluiu a


história de Êutico em seu registro? O que você
aprendeu com esse incidente?

v.7-12
Um culto de despedida
Para começar, se reuniam no primeiro dia da
semana, nã o no sétimo dia, que era o shabbath
(Co 16:1, 2).
O culto foi realizado no domingo, o primeiro dia
da semana. O domingo passou a ser chamado de
Dia do Senhor(Ap 1.10), pois foi nesse dia que o
Senhor Jesus ressurgiu dentre os mortos.
v.7-12
Um culto de despedida

Também devemos nos lembrar de que a Igreja


nasceu no primeiro dia da semana, quando o
Espírito veio em Pentecostes. Durante os
primeiros anos da Igreja, os cristã os mantiveram
algumas das tradiçõ es judaicas, como os horá rios
de ora­çã o (Atos 3:1).

v.7-12
Um culto de despedida

Mas, com o passar do tempo, foram deixando o


calendá rio mosaico e desenvolvendo os pró prios
padrõ es de culto, à medida que eram instruídos
pelo Espírito Santo. Portanto, é a evidência mais
primitiva que temos da prá tica cristã de reunir-se
para a adoraçã o no domingo.

v.7-12
Um culto de despedida
Como a maioria das pessoas dormia pouco
depois do pô r do sol, meia-noite era horá rio
bastante avançado (como nã o dispunham de luz
elétrica, as pessoas em geral levantavam ao
nascer do sol; a maioria, assim, nã o ficava
acordada até tarde).

v.7-12
Um culto de despedida

Os discursos longos eram comuns na Antiguidade


— mas em geral nã o eram realizados à noite!
Paulo deseja lhes ensinar o má ximo possível antes
de partir, ele sentiu a necessidade de pregar por
muitas horas pois sabia que esta seria a sua ú ltima
passagem por Trô ade.

v.7-12
Um culto de despedida

Para Justo Gonzá lez, o mais surpreendente


aqui nã o é a ressurreiçã o de Ê utico, mas a
reaçã o da igreja a esse evento. A ressurreiçã o
de Ê utico foi apenas um interlú dio em meio a
algo mais importante.

v.7-12
Um culto de despedida

Muitas vezes somos rá pidos em criticar os


pregadores que ministram por longos períodos.
Porém é importante lembrarmos que a Palavra de
Deus está sendo pregada, e devemos ter reverência
e atençã o.

v.7-12
Paulo viaja de Trôade a Mileto 13-16
Paulo viaja de Trôade a Mileto
Enquanto os amigos de Paulo partiram de Trô ade
de navio, Paulo foi por terra até Assô s, onde o
receberam a bordo.
Paulo nã o quis voltar a É feso, devido à sua pressa
para chegar em Jerusalém e ainda participar da
Festa de Pentecostes (20.16).

v. 13-16
Paulo viaja de Trôade a Mileto
Paulo enviou um mensageiro a É feso para solicitar a vinda
dos presbíteros a Mileto.
O capitã o do navio provavelmente decidiu ficar no porto
de Mileto por alguns dias para carregar e descarregar o
navio. Durante esses dias de espera, Paulo se encontrou
com os presbíteros de É feso e lhes dirigiu seu discurso de
despedida.

v. 13-16
Paulo se despede dos presbíteros 17-38
Paulo se despede dos presbíteros 17-38

● Uma recapitulação do passado (17-21)


● Um testemunho sobre o presente (22-27)
● Uma advertência quanto ao futuro (28-38)
Paulo se despede dos presbíteros 17-38

Paulo enfatizou sua fidelidade ao Senhor e à igreja


ao ministrar durante três anos em É feso.

● Servindo ao Senhor com:


○ Humildade
○ Lá grimas e provaçõ es. (v.19)

v. 17-21 Uma recapitulação do passado


Paulo se despede dos presbíteros 17-38
● Nã o deixou de:
○ Anunciar
○ Ensinar o que era proveitoso (v.20)
● Testificando, tanto aos judeus como aos gregos
sobre:
○ O arrependimento para com Deus
○ E a fé em nosso Senhor Jesus Cristo (v.21)
v. 17-21 Uma recapitulação do passado
Paulo se despede dos presbíteros 17-38

As palavras "e, agora" mudam a ênfase do


passado para o presente, enquanto Paulo
abre seu coraçã o e diz a seus amigos
exatamente como se sente.

v. 22-27 Um testemunho sobre o


Paulo se despede dos presbíteros 17-38

Ele declara que nã o sabia o que aconteceria


com ele em Jerusalém, a nã o ser o que o
Espírito o revelava, que lhe esperavam
prisõ es e tribulaçõ es, ele afirma que nã o
tem a pró pria vida como preciosa.

v. 22-27 Um testemunho sobre o


Paulo se despede dos presbíteros 17-38

Como Paulo era capaz de continuar


motivado mesmo enfrentando uma oposição
inflexível e muitas perseguições?

v. 22-27 Um testemunho sobre o


Paulo se despede dos presbíteros 17-38

Isso é um exemplo para nós. Paulo, ao invés de


buscar o sucesso e o conforto, buscava
simplesmente cumprir a carreira e o ministério
que Jesus havia entregado em suas mãos.
Esse era o alvo dele e deve também ser o nosso!

v. 22-27 Um testemunho sobre o


Paulo se despede dos presbíteros 17-38

Paulo encerrou sua mensagem de despedida


advertindo os líderes sobre os perigos que
deveriam reconhecer e tratar, a fim de
proteger e de conduzir a igreja, deixando
assim algumas orientaçõ es.

v. 28-38 Uma advertência quanto ao


Paulo se despede dos presbíteros 17-38

ORIENTAÇÕES:
● Cuidado com eles e com todo o rebanho. (28)
● Cuidado com os lobos cruéis que nã o
pouparã o rebanho. (29)

v.28-38 Uma advertência quanto ao


Paulo se despede dos presbíteros 17-38

● Cuidado com aqueles que se levantarã o


dentre eles, falando coisas perversas para
atrair os discípulos. (30)
● Cuidado com a cobiça da prata, do ouro e
das vestes. (33)

v.28-38 Uma advertência quanto ao


Paulo se despede dos presbíteros 17-38

Sabendo que, como líderes daquela igreja eles


provavelmente iriã o trabalhar com os
recursos do povo, faz questã o de lembrá -los,
neste ú ltimo discurso que mais importa dar
do que receber.

v.28-38 Uma advertência quanto ao


Paulo se despede dos presbíteros 17-38

Em tudo vos dei o exemplo de que assim


trabalhando, é necessário socorrer os enfermos,
recordando as palavras do Senhor Jesus,
porquanto ele mesmo disse: Coisa mais bem-
aventurada é dar do que receber. (At 20.35)

v.28-38 Uma advertência quanto ao


FIM

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