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Departamento do Litoral e Proteção Costeira

Divisão de Ordenamento e Valorização

INTERVENÇÕES DE DEFESA COSTEIRA


BALANÇO E PERSPETIVAS FUTURAS
Fernando Magalhães

04/09/2018
Zonas costeiras

Grande importância estratégica em termos ambientais

Política de proteção e valorização

Opções estratégicas estabelecidas nos POOC e POC

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Planos de Ordenamento da Orla Costeira

→ Elaborados ao abrigo do DL 309/93, de

2 de setembro, atualmente revogado

→ 6 elaborados pelo INAG (integrado

na APA, IP) e 3 pelo ICN (integrado no ICNF)

→ Vinculavam diretamente a Administração

e os particulares

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PROGRAMAS DA ORLA COSTEIRA

→ Vinculam as entidades públicas

→ Particulares vinculados através

dos PDM

→ Ovar – Marinha Grande

(RCM 112/2017, de 10 de agosto)

→ Restantes em elaboração / aprovação

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Tipologias de costa 987 km de comprimento

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Erosão costeira
Litoral baixo arenoso e baixo
rochoso suportado por dunas

♦ 180 Km de linha de costa


em erosão
♦ 12,2 km2 de perda de
território (1958-2010)

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Investimentos em defesa costeira por POOC (1995-2014)

Obras pesadas (52%)

Obras ligeiras (38%)

Intervenções em arribas (8%)

Hierarquização evidente

Constituição geológica e altimetria

Densidade de ocupação

Défice sedimentar

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Investimentos em obras de defesa costeira (1995-2014)

M€

♦ 196 M€ entre 1995 e 2014


♦ Tendência para crescimento
♦ Elevada variabilidade
interanual
♦ Primeira década – 86 M€
♦ Segunda década – 110 M€
♦ Constrangimentos
administrativos e orçamentais
♦ Dependência de fundos
comunitários

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ENQUADRAMENTO DAS INTERVENÇÕES

Plano de Ação Litoral XXI – outubro de 2017 →1000 ações – 881 M€


→Diversos domínios de
intervenção estratégica
→ Prevenção e gestão do
risco – 633 M€

→ Manutenção e
reabilitação de
obras existentes
→ Novas obras, em
locais que não
alterem os
processos de
dinâmica costeira
→ Alimentação
artificial – reposição
do equilíbrio
sedimentar – 319
M€
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Intervenções de alimentação artificial

134 entre 1950 e


2017
67 % na costa Exploração de manchas
ocidental de empréstimo prevista
33 % na costa nos POOC e POC
algarvia
10 Pinto et al., 2018
Áreas prioritárias para intervenções de alimentação artificial

Andrade et al. (2015)

Espinho – Torreira ___________________ 22.4 km


GTS (2015)
Barra – Mira ________________________ 21.5 km ←GTL (2014)
Figueira da Foz – Leirosa ______________ 9.7 km

Costa da Caparica ____________________ 4.2 km

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Estratégia baseada na reposição do balanço sedimentar

Santos et al. (2014) – estimativas em M€

Investimentos M€ Volume de areia x106 m3

Horizonte temporal Reposição BS Reposição BS com shot


2020 97 27 221 63
2050 432 135 734 231

Shot – alimentação artificial de elevada magnitude e baixa frequência

Estimativa incorpora:

→ Valores da deriva litoral em cada trecho de costa

→ Preço unitário de base – preços praticados atualmente


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Manchas de empréstimo

Definidas pelo GTS


A caracterizar no âmbito do projeto
CHIMERA (Caracterização de manchas de
empréstimo na plataforma continental para
alimentação artificial de troços costeiros)

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Monitorização
Otimização da gestão costeira, assente na tomada de decisão informada e atempada

baseada em evidências, sendo particularmente relevante:

→ Na avaliação dos impactos das intervenções de proteção já realizadas

e respetivo grau de sucesso;

→ Na programação futura de novas intervenções;

→ Na definição de estratégias de adaptação;

→ No aumento da capacidade de projeção de cenários de evolução futura.

Efetuada no âmbito do Programa COSMO

→ realização de levantamentos hidrográficos e topográficos com recurso

a meios aéreos e terrestres nas áreas de maior vulnerabilidade e risco.

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Esta temática é muito sensível…

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