Dam Break - Parte 2

Ruptura Hipotética de Barragens – Dam Break
Prof.: Osmar Costa

Eng. Civil e Instrutor GeoFast
Ruptura Hipotética de Barragens

DAM BREAK
Parte 2 – Aspectos Práticos

Júlia Sá & Osmar Costa
Itemização
1 – O Estudo de Dam Break
2 – Aspectos Legais
3 – Sequência metodológica
4 – Cenários Usualmente
Adotados
5 – Dados e Premissas
6 – Melhores Práticas
7 – Lições Aprendidas Fonte: https://iusnatura.com.br/portaria-dnpm-no-70-
3892017-de-17-05-2017/
8 – Referências Bibliográficas
2
Turma: 13/07/19
Modelagem Numérica em Geotecnia - 1º Semestre 2019
www.geofast.com.br / contato@geofast.com.br – (31) 3552-0011
1
Prof.: Osmar Costa
1. O Estudo de Dam Break
O que é ? Por que fazer ?

• Segurança de barragens: SALVAR VIDAS!
Simulação da ruptura de uma
barragem com o objetivo de • Atender à legislação
mapear as áreas potencialmente
inundáveis na região a jusante • Classificação da barragem;
(manchas de inundação).
• PAE – Plano de Ação Emergencial;
2. Aspectos Legais
Novidades
Novos decretos assinados
12 DE JUNHO DE 2018.
DECRETO Nº 9.406 DECRETO Nº 9.407
Regulamenta o Código de Define porcentagens da Compensação

Mineração (1967) Financeira pela exploração de
Recursos Minerais (CEFEM)
4
4
Turma: 13/07/19
2
Prof.: Osmar Costa
2. Aspectos Legais
Mudanças recentes
DECRETO Nº 9.406
o O detalhamento das competências da ANM (extinto DNPM);
o A incorporação da necessidade de se apresentar e executar o plano de fechamento de

mina, bem como de se observar a Política Nacional de Segurança de Barragens;
o A abordagem e o indicativo de incentivo aos “empreendimentos destinados a aproveitar

rejeito, estéril e resíduos da mineração”.
PNSB
5
2. Aspectos Legais
Segurança de barragens
o empreendedor é o
Lei nº 12.334/2010 PNSB responsável legal pela
segurança da barragem
PSB
Portaria DNPM Resolução Resolução

nº 70.389/2017 nº 236/2017 nº 696/2015
barragens de mineração barragens (ANA) barragens (ANEEL)
6
6
Turma: 13/07/19
3
Prof.: Osmar Costa
2. Aspectos Legais
PSB Conteúdo mínimo e o nível de detalhamento
Portaria DNPM nº 70.389/2017
Volumes exigidos:
• I- Informações Gerais;
• II - Planos e Procedimentos;
• III - Registros e Controles;
• IV - Revisão Periódica de Segurança de Barragem - RPSB; e
• V - Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração – PAEBM *
7
2. Aspectos Legais
PSB Conteúdo mínimo e o nível de detalhamento
Portaria DNPM nº 70.389/2017
V - Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração – PAEBM *
DPA alto obrigatório!
quando o item “existência de população a jusante” atingir 10 pontos

DPA médio
ou o item “impacto ambiental” atingir 10 pontos.
8
Turma: 13/07/19
4
Prof.: Osmar Costa
2. Aspectos Legais
PSB Classificação de Barragens
Relaciona a classificação quanto à O empreendedor é obrigado a

Categoria de Risco e ao Dano Potencial elaborar o mapa de inundação para
Associado, com o objetivo de estabelecer auxílio na classificação referente ao
a necessidade de elaboração do PAEBM Dano Potencial Associado (DPA).
Uso de estudo de Dam Break simplificado

9
2. Aspectos Legais
Classificação de Barragens
10
10
Turma: 13/07/19
5
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2. Aspectos Legais
Classificação de Barragens
11
11
2. Aspectos Legais
Resolução ANM nº04/2019 (Consulta Pública)
Medidas regulatórias
para barragens de rejeito
Principalmente barragens alteadas a Montante
Proíbe a utilização do método de alteamento a montante
Proíbe a construção/Operação na ZAS de:

- Instalações administrativas, de vivência, etc..
Devem ser removidas
até 12/10/2019 - Instalação que utilize/armazene fontes radioativas;
- Estruturas de armazenamento de efluentes com
Devem ser potencial de comprometer a segurança da barragem
descaracterizadas até
15/08/2022 a montante. 12
12
Turma: 13/07/19
6
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2. Aspectos Legais
Impõe limite de 1,3 para fator de segurança (resistência

de pico) em análises de estabilidade e estudos de
Até suscetibilidade à liquefação
15/12/2020
Determina implementação de sistema de monitoramento
automatizado para barragens com DPA alto
Até 15/08/2020
Determina implementação de sistema de sirenes na ZAS.
Exceto para barragens convencionais construídas em
13
etapa única
13
2. Aspectos Legais
Implementadas
até 15/09/2021
Descaracterização de barragens a Montante
até
15/12/2019
Projeto executivo de descaracterização deve conter: Obras de reforço
ou implementação de estrutura a jusante
Conclusão obras de descaracterização:

Até 15/09/2022
- Barragens com volume ≤ 5 ℎõ
- Barragens com volume > 5 ℎõ Até 15/09/2023
14
14
Turma: 13/07/19
7
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2. Aspectos Legais
Barragens a Montante podem permanecer ativas até: 15/09/2020
ou
Caso concluídas as obras de reforço 15/09/2021
Empreendedores devem realizar estudos visando

identificação de soluções voltadas à redução do
aporte de água nas barragens  Independente
do método construtivo da barragem Até 15/12/2019 15
15
3. Sequência Metodológica
Etapas do estudo
1 2 3
Definição do Propagação Mapeamento

Hidrograma da Onda de da inundação
de Ruptura Cheia potencial
16
16
Turma: 13/07/19
8
Prof.: Osmar Costa
Áreas estudadas Barragem
Área de drenagem
Estudos hidrológicos
Montante – estrutura – jusante

Fonte: Google Earth
Estudos hidráulicos
17
Fonte: http://www.blog.gpme.org.br/?p=1759 Fonte: HEC-RAS
17

 Estudos hidrológicos e trânsito de cheias;
 Definição das hipóteses de ruptura e modos de falhas;
 Definição dos parâmetros da brecha de ruptura;
 Definição do volume de material a ser mobilizado;
 Modelagem matemático-computacional e seleção do hidrograma de ruptura.
18
18
Turma: 13/07/19
9
Prof.: Osmar Costa

 Descrição do trecho de propagação;
 Consistência e preparação da base topográfica;
 Construção do modelo geomorfológico do vale (MDT);
 Traçado das seções transversais de referência;
 Definição dos parâmetros de resistência;
19
19

 Parâmetros básicos dos materiais armazenados;
 Condições iniciais e de contorno;
 Cálculo das vazões de cheias naturais para TR de 2 e 100 anos;
 Modelagem hidráulica computacional (2D);
 Critério de parada.
20
20
Turma: 13/07/19
10
Prof.: Osmar Costa

 Elaboração de mapas temáticos, contendo, por exemplo:
o Envoltória de inundação (com delimitação das ZAS);
o Risco hidrodinâmico;
o Tempo de chegada da onda de ruptura.
21
21
4. Cenários Usualmente Adotados
Cheia natural x Cheia de ruptura

Cenários
Dia seco x Dia chuvoso
CENÁRIOS NATURAL RUPTURA
Falha: Piping
SECO TR ordinário
Gatilho = elevação NA Normal
Falha: Piping
Gatilho = NA máx. maximorum
CHUVOSO TR extraordinário
Falha: Galgamento
Gatilho = elevação da crista
22
22
Turma: 13/07/19
11
Prof.: Osmar Costa
5. Dados e Premissas
Requisitos Básicos
 Delimitação da bacia de contribuição;

 Uso e ocupação do solo;
Transformação chuva-vazão
 Parâmetros físicos e hidrológicos;
Transformação da precipitação total em efetiva e  Definição dos ietogramas de chuva;
aplicação do método do hidrograma unitário
(SCS – Soil Conservation Service).
 Hidrograma de cheia;
Propagação de ondas de cheias em
 Curva cota x volume;
reservatórios
Aplicação do método de Puls  Curva cota x descarga;
modificado.
 Definição da hipótese de ruptura;

Definição do Hidrograma de Ruptura  Definição do volume de material
mobilizado;
Calculado por meio da simulação do
crescimento temporal da brecha.  Parâmetros da brecha.
23
23
Requisitos Básicos
 Topografia e/ou MDT;

 Vazões Naturais;
Propagação da Onda de Ruptura  Hidrograma de Ruptura;
Simulação do escoamento pelo vale a jusante.  Uso do Solo;
 Singularidades;
Envoltória de Inundação;
Tempo de Chegada;
Mapeamento da Inundação
Risco Hidrodinâmico;
Geração dos mapas de referência para
atender o empreendedor e os órgãos
Critério de Parada.
reguladores.
24
24
Turma: 13/07/19
12
Prof.: Osmar Costa
• Principais incertezas no processo:
o Melhor relação: malha vs. intervalo computacional;
o Cenário real vs. cenário mais crítico;
o Calibração do manning;
o Parâmetros reológicos
(análise de fluidos não newtonianos);
o Geometria e parâmetros da brecha;
o Volume mobilizado;
o Representatividade dos dados topográficos.
25
25
6. Melhores Práticas
Diagrama unifilar
26
26
Turma: 13/07/19
13
Prof.: Osmar Costa
Composição do Reservatório
Terreno Natural
27
27
Terreno Natural
Barragem
28
28
Turma: 13/07/19
14
Prof.: Osmar Costa
6. Boas Práticas
Terreno Natural
Sólidos
Barragem
29
29
Terreno Natural
Sólidos
Água
Barragem
30
30
Turma: 13/07/19
15
Prof.: Osmar Costa
Terreno Natural
Sólidos
Água
Trânsito de Cheias
Barragem
31
31
Terreno Natural
Sólidos ? Topografia
Primitiva
Água
Batimetria Trânsito de Cheias
Topografia atual
Barragem
Projeto
Legenda
Bases para cálculo
dos volumes
32
32
Turma: 13/07/19
16
Prof.: Osmar Costa
Curva Cota vs. Volume Detalhada (Exemplo)
33
33
Volume de material mobilizado
Fonte: Rocha (2016) 34
34
Turma: 13/07/19
17
Prof.: Osmar Costa
Dados Topográficos
Ex.: Topografia primitiva Ex.: Batimetria Ex.: MDT

35
35
Estudo de Bacia de Contribuição
Exemplo: Área de drenagem de uma Exemplo: Uso e Ocupação do Solo de

Barragem uma Bacia
36
36
Turma: 13/07/19
18
Prof.: Osmar Costa
Hipóteses de Ruptura
1. Piping
2. Galgamento
3. Liquefação
37
37
1. Piping
2. Galgamento
3. Liquefação
38
38
Turma: 13/07/19
19
Prof.: Osmar Costa
1. Piping
2. Galgamento
3. Liquefação
39
39
Características da Brecha de Ruptura
Barragem de
Seção completa
concreto
Geometria da Brecha
Barragem de
Trapezoidal
terra
Início do desenvolvimento da brecha Ruptura da barragem de Baldwin Hills - 1963,

de ruptura por piping Califórnia (Fonte: http://damfailures.org/case-
study/baldwin-hills-dam/) 40
40
Turma: 13/07/19
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Prof.: Osmar Costa
• Maior impacto nos resultados para regiões próximas à barragem;
• Relevantes quando há comunidades próximas ao barramento;
• Modelos de previsão:
o Modelos embasados
fisicamente; Simples
Resultados Baixo custo
o Modelos paramétricos; coerentes Aplicação
o Equações de previsão;
o Análise comparativa.
41
41
• Equações para os parâmetros da brecha;
: Largura média;
: tempo de formação;
: Inclinação das laterais;
ℎ : Altura da brecha;
ℎ : Altura do nível d’água. Fonte: Wahl (1998)
42
42
Turma: 13/07/19
21
Prof.: Osmar Costa
Número de
Inclinação dos taludes
Autor casos Dimensões da Brecha Tempo de formação
laterais
estudados
= 0,28 × × × /
× /
×ℎ /
Mais utilizadas!
Onde:
1,0, ã
= = 60 ×
1,5, ℎ
ℎ 0,6, ã
Froehlich ℎ
/
=
111 , ℎ < ℎ Ou 1,0, ℎ
(2016) = ℎ /
1,0, ℎ ≥ ℎ = 50 × ×
ℎ ℎ
E
6,1 ( )
ℎ =
20 ( . . )
, ,
= 0,27
Froehlich 0,7, ã
74 1,0, ã
= 63,2 × =
1,0, ℎ
(2008) = ℎ
1,3, ℎ
, ,
= 0,1803
Froehlich , , 1,4, ℎ
63 1,4, ℎ
= 0,00254 × ℎ =
(1995) 0,9, ℎ
=
1,0, ℎ
43
43
Número de
Inclinação dos
taludes laterais
estudados
Método 1:
= 0,02ℎ + 0,25
( ã )
= 2,5 × ℎ + = 0,015ℎ
= 6,1 , < 1,23 × 10 ( í ) Inclinação de 1:1
Von Thun e = 18,3 ,
Para barragens com
1,23 × 10 < < 6,17 × 10
Gillette 57 = 42,7 ,
Método 2: revestimentos coesivos
(1990) ou com núcleos coesivos
6,17 × 10 < < 1,23 × 10
largos, adotar 1:2 ou 1:3.
= 54,9 , > 1,23 × 10 =
Onde: : ó ( ) 4ℎ
( ã )
=
4ℎ + 61,0
( í )
Macdonald ,
= 0,0179
e Langridge- = 0,0261 ×ℎ ,
Monopolis 42 ℎ , 1998
ó ç 2V:1H
ℎ , 1998
(1984)
, / ,
Xu e Zhang ℎ , ,
(2009) 77 = 0,787
15 ℎ = 0,304
ℎ / Não especificado
15 ℎ 44
44
Turma: 13/07/19
22
Prof.: Osmar Costa
Número de
Inclinação dos
taludes laterais
estudados
, ,
= 3,75 ×ℎ = 0,036
( í ) ( ã )
, ,
Washington = 2,50 ×ℎ = 0,020
42 Não especificado
State (2007) ( ã ) ( í )
Onde: Onde:
( ); ( − ); ( ); ( − ); (ℎ );
USBR
Brecha é considerada
(1988) - = 3ℎ = 0,011
retangular
45
45
• Exemplo de modelo fisicamente embasado (Chang e

Zhang, 2010)
o Desenvolvimento da brecha de ruptura para barragens
naturais  formadas a partir de deslizamentos de terra;
o Modelo numérico montado no Excel  Baseado em três
elementos básicos:
 Desenvolvimento da brecha  hipóteses com base em

características do solo e do escoamento;
 Mecanismos de erosão do solo;
 Hidrodinâmica do escoamento.
46
46
Turma: 13/07/19
23
Prof.: Osmar Costa
• Desenvolvimento da brecha:
o Fase I  Abertura da base da brecha até

o ângulo dos taludes laterais alcançar
valor limite;
o Fase II  Ângulo dos taludes laterais

permanece constante, desenvolvimento
da base e do topo;
o Fase III  Tensão cisalhante insuficiente

para desenvolvimento no sentido vertical,
ocorre apenas alargamento.
47
47
• Desenvolvimento da brecha:
o Desgaste do talude de jusante:
48
48
Turma: 13/07/19
24
Prof.: Osmar Costa
• Mecanismos de erosão do solo:

o Utilização de equações que expressam a relação entre: a tensão de
cisalhamento imposta pelo escoamento e a tensão crítica de resistência
do solo;
Taxa de
erosão As equações para o
( / ) = − cálculo de e de ,
podem ser encontradas
Relacionado à Relacionado à no artigo original,
velocidade da iniciação do processo referenciado no final da
erosão erosivo. apresentação
=
Inclinação da linha de energia
49
49
• Hidrodinâmica do escoamento:
o Aplicação da equação da continuidade do reservatório;
o Escoamento pela brecha é calculado por meio da equação de descarga de

um vertedouro de soleira espessa.
= 1,7 + − tan − / (Seção trapezoidal)
= −
Vazão de entrada no reservatório
= +
Vazão que percola pelo maciço (Se for
insignificante pode ser desconsiderada) 50
50
Turma: 13/07/19
25
Prof.: Osmar Costa
• Resultados da aplicação do modelo (estudo de

caso: Tangjiashan Landslide Dam):
Hidrograma de ruptura Geometria da brecha

(Chang e Zhang, 2010) (Chang e Zhang, 2010)
51
• Modelo Determinístico vs. Probabilístico
São associados a curvas

Parâmetros da Conjunto único de números
probabilísticas. São amostrados
escolhidos conservadoramente.
brecha milhares de conjuntos de parâmetros.
Hidrograma de É obtida apenas uma curva com base São obtidos milhares de
nos parâmetros da brecha escolhidos. hidrogramas, cada um associado a
ruptura uma probabilidade de excedência.
Mancha de Apenas uma mancha de inundação Múltiplas manchas de inundação

conservadora. Possível determinar o associadas a um risco de ocorrência
inundação que está dentro ou fora da mancha
Estão embutidas nos parâmetros

Incertezas escolhidos e são comunicadas por
São claramente expressas no
resultado obtido.
meio das premissas adotadas
52
Turma: 13/07/19
26
Prof.: Osmar Costa
• Aplicação do modelo Probabilístico (FERC, 2014)
1. Escolha de funções de densidade de probabilidade (FDP) Normal

para cada parâmetro da brecha (geometria, tempo de
formação, posição, etc...) uniforme
Parâmetros das funções (média, desvio padrão, etc...)

podem ser obtidas com base em equações empíricas e/ou
julgamentos de engenharia.
, ,ℎ ,…
2. Amostragem aleatória dos parâmetros a partir das FDPs.
Formação de milhares de conjuntos de parâmetros
distintos.
... , ,ℎ ,…
. , . ,ℎ . ,…
.
3. Execução de um modelo hidrológico/hidráulico de formação de

brecha para cada conjunto de parâmetros. Utilzação de softwares
especializados (MCBreach/ Goldsim) .
53
4. Processo é repetido de acordo com o método de

Monte Carlo até que haja convergência estatística.
5. Ordenação das vazão de pico obtidas de acordo (Goodell, 2012)

com a probabilidade de excedência
% %
Vazão de pico
correspondente.
%
%
%
6. Elaboração de mapas de inundação probabilísticos Probabilidade de Excedência
54
Turma: 13/07/19
27
Prof.: Osmar Costa
4. Processo é repetido de acordo com o método de

Monte Carlo até que haja convergência estatística.
5. Ordenação das vazão de pico obtidas de acordo (Goodell, 2012)

com a probabilidade de excedência
% %
Vazão de pico
correspondente.
%
%
%
6. Elaborãção de mapas de inundação probabilísticos Probabilidade de Excedência
(Goodell, 2013)
55
• Aplicação do modelo Probabilístico
MCBreach
o Software gratuito para modelagem probabilística da formação da
brecha;
o Controlador externo do HEC-RAS;
o Versão oficial disponível brevemente:
https://www.kleinschmidtgroup.com/mcbreach/
56
Turma: 13/07/19
28
Prof.: Osmar Costa
MCBreach
o Software gratuito para modelagem probabilística da formação da
brecha;
o Versão oficial disponível brevemente:
(Goodell et al, 2013)
(Lara, 2016)
57
Hidrograma de ruptura
• Sofware de modelagem hidrológica  HEC-HMS
58
58
Turma: 13/07/19
29
Prof.: Osmar Costa
Hidrograma de ruptura
• Sofware de modelagem hidrológica  HEC-HMS
Hidrograma de Trânsito de Cheias Hidrograma de Ruptura

300 742.50
1,400
Crista da Barragem
742.00
Crista da Barragem 741.27 m
742.00
250
1,200
215 m³/s 1,178 m3/s 740.00
741.50
741.32 m
200 1,000
738.00
173 m3/s
Vazão (m³/s)
Vazão (m³/s)
741.00
NA (m)
NA (m)
800
150
736.00
740.50
600
100
734.00
740.00
400
203 m³/s
50 732.00
739.50 200
0 739.00 0 730.00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (horas) Tempo (horas)
Vazão Afluente Vazão Efluente NA Crista Vazão Afluente Vazão Efluente NA Crista
59
59
Estudo do Vale a Jusante
• Seções topobatimétricas;
• Singularidades (pontes, bueiros, barramentos etc.);
• Modelo digital de elevação (Malha 2D).
Seção de rio com barramento

(Fonte: http://www.abrapch.org.br/noticias/2399/rio-
Croqui de seção topobatimétrica com ponte grande-do-sul-licencia-450-mw-de-pchs-em-2017)
60
60
Turma: 13/07/19
30
Prof.: Osmar Costa
Propagação da onda
• Base Topográfica:
1. CLIENTE
2. SRTM – NASA
3. SRTM – EMBRAPA
SRTM - NASA
4. IBGE
5. GOOGLE
SRTM - EMBRAPA
61
61
• Modelagem do terreno:
Modelagem unidimensional 62
62
Turma: 13/07/19
31
Prof.: Osmar Costa
• Modelagem do terreno:
Modelagem bidimensional
63
63
• Sofwares utilizados:
(Machado, 2017)
64
64
Turma: 13/07/19
32
Prof.: Osmar Costa
Água (Fluido Newtoniano) Rejeito (Fluido Não Newtoniano)
Água Rejeito
• Guias disponíveis na literatura; • Mais complexos;
• Modelos numéricos disponíveis; • Fluidos mais viscosos que a água,
• Fluido newtoniano; com teor de sólidos variáveis;
• Cenário conservador, em termos • Porcentagem de volume retido no
de tempo de chegada e extensão; reservatório;
• Pseudo manning – robustez do • Modelagem numérica difícil;
modelo e facilidade de análise. • Se bem calibrados, podem atribuir
maior assertividade.
65
65
• Modelagem computacional  HEC-RAS
66
66
Turma: 13/07/19
33
Prof.: Osmar Costa
• Modelagem computacional  HEC-RAS
67
67
Responsabilidade do Empreendedor
• ZAS – Zona de Autossalvamento (10 km ou 30 min; o maior deles).

• ZSS – Zona de Segurança Secundária (*)
Critério de
ZAS + ZSS = parada
Zona de Zona de
≤ 61 cm
responsabilidade do responsabilidade de
empreendedor agentes públicos
(*) ZSS pode não existir. 68
68
Turma: 13/07/19
34
Prof.: Osmar Costa
• ZAS – Zona de Autossalvamento (10 km ou 30 min; o maior deles).
69
69
• ZSS – Zona de Segurança Secundária
70
70
Turma: 13/07/19
35
Prof.: Osmar Costa
• Descarga de sedimentos
o Responsabilidade deve se estender até o mar
o Descargas líquidas: responsabilidade até critério de parada (?)
Sedimentos da Barragem do Fundão atingem Oceano Atlântico

(fonte: http://www.mining.com/bhp-vale-hit-44-billion-brazil-lawsuit/) 71
71
Critério de Parada
“Zoneamento matemático” da área de responsabilidade do empreendedor.
Critério hidrológico
• Vazão de pico do hidrograma de ruptura inferior
à vazão do curso de água para um determinado
período de retorno (ex. TR = 100 anos);
• Vazão inferior à vazão de débito de margens Hruptura - Hnatural ≤ 61 cm
plenas (TR = 2 anos).
Critério hidráulico Cheia de ruptura
• Diferença entre a cota de inundação de cheia
natural e induzida pela ruptura é inferior a um Cheia natural ≤ 61 cm
limiar (exemplo: 61 cm). (≈2 pés)
ROCHA (2016) 72
72
Turma: 13/07/19
36
Prof.: Osmar Costa
Critério de Parada
“Zoneamento matemático” da área de responsabilidade do empreendedor.
Critério hidrológico
Profundidade de não-evacuação
Ocorre flutuação da maioria dos
• Vazão de pico do hidrograma de ruptura inferior veículos (Manual HEC-FIA)
à vazão do curso de água para um determinado
período de retorno (ex. TR = 100 anos);
• Vazão inferior à vazão de débito de margens Hruptura - Hnatural ≤ 61 cm
plenas (TR = 2 anos).
Critério hidráulico Cheia de ruptura
• Diferença entre a cota de inundação de cheia
natural e induzida pela ruptura é inferior a um Cheia natural ≤ 61 cm
limiar (exemplo: 61 cm). (≈2 pés)
ROCHA (2016) 73
73
Risco Hidrodinâmico
• Como medir o impacto hidrodinâmico nas comunidades a jusante?
• Pesquisa feita pelo UNSW Australia’s Water Reseatch

Laboratory  Curvas de Vulnerabilidade (SMITH, 2014)
Vulnerabilidade de pessoas, veículos e edificações
Velocidade
Força imposta pelo
escoamento
Profundidade
74
74
Turma: 13/07/19
37
Prof.: Osmar Costa
Profundidade
Não é seguro para pessoas e
veículos;
Todos os edifícios estão
veículos;
sujeitos a falha.
sujeitos a falha.
Não é seguro para pessoas e veículos; Edifícios
exigem projeto e construção especiais.
Não é seguro para pessoas e veículos.
Não é seguro para, veículos, idosos e crianças.
Não é seguro para pequenos veículos.

Seguro para pessoas,
veículos e edifícios. 75
Velocidade
75
Profundidade
veículos;
veículos;
sujeitos a falha.
sujeitos a falha.
Não é seguro para pessoas e veículos; Edifícios
exigem projeto e construção especiais.
Não é seguro para pessoas e veículos.
Não é seguro para, veículos, idosos e crianças.
Não é seguro para pequenos veículos.

Seguro para pessoas,
veículos e edifícios. 76
Velocidade
76
Turma: 13/07/19
38
Prof.: Osmar Costa
7. Lições aprendidas
• Utilização do software ArcGIS para suporte no input e output de dados no modelo
hidráulico;
• Verificação do sistema de coordenadas das diferentes bases;
• Criação de macros (ModelBuilder) para automatizar processos (ex.: Tempo de
chegada e Risco Hidrodinâmico);
• Inserção de calha, singularidades (Pontes, bueiros, etc) e estruturas (outros
barramentos);
• Geração de calhas naturais por meio de informações topobatimétricas;
• Utilização de estações fluviométricas (a jusante) para verificação do modelo
hidráulico (assertividade);
• Transmissão de informações entre os empreendedores responsáveis pelos
barramentos em cascata.
77
77
Sistema de coordenadas
Exemplo de divergência de posição entre bases

78
78
Turma: 13/07/19
39
Prof.: Osmar Costa
Ferramentas para automatização de processos
Tempo de Chegada Risco Hidrodinâmico
Exemplo de resultados com aplicação de

ferramentas específicas criadas 79
79
Seções topobatimétricas
Exemplo de problemas com a interpolação de

seções topobatimétricas
80
80
Turma: 13/07/19
40
Prof.: Osmar Costa
Alternativas - Batimetria
Mapeamento de 100 % do leito
Utilização de um sistema
integrado e combinado de
batimetria e varredura
lateral de dupla frequência
que proporciona
mapeamento em 3
dimensões do leito com
altíssima precisão
horizontal e vertical.
Fonte: Tetra Tech - Sonar Multifase

81
81
Inserção de calha
Modelo sem calha Modelo com calha
Exemplo de resultados entre modelos

82
82
Turma: 13/07/19
41
Prof.: Osmar Costa
Inserção de estruturas a jusante
Modelo sem barramento Modelo com barramento
Barramento
Remanso
83
83
8. Referências Bibliográficas
• BRASIL. Decreto nº 9.406, de 12 de junho de 2018. Lex: D.O.U., Seção 1, 13/06/2018.
• BRASIL. Decreto nº 9.407, de 12 de junho de 2018. Lex: D.O.U., Seção 1, 13/06/2018.
• BRASIL. Lei nº 12.334/2010, de 20 de setembro de 2010. Lex: D.O.U., 21/09/2010, P.1..
• BRASIL. Ministério de Minas e Energia. DNPM. Portaria nº 70.389, de 17 de maio de 2017..
Disponível em: <http://www.anm.gov.br/acesso-a-informacao/legislacao/portarias-do-
diretor-geral-do-dnpm/portarias-do-diretor-geral/portaria-70-389-de-2017/view>.
• BRASIL. Ministério de Minas e Energia. ANM. Consulta Pública Resolução nº4/2019.
Disponível em: <http://www.anm.gov.br/assuntos/barragens/consulta-publica-resolucao-
anm-04-2019 >.
• CHANG, D. S.; ZHANG, L. M. Simulation of the erosion process of landslide dams due to
overtopping considering variations in soil erodibility along depth. Natural Hazards and Earth
System Sciences, v. 10, n. 4, p. 933-946, 2010.
• COLORADO. Guidelines for Dam Breach Analysis. Office of the State Engineer Dam Safety
Branch. Fevereiro, 2010.
84
84
Turma: 13/07/19
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Prof.: Osmar Costa
• FROEHLICH, D. C. Embankment Dam Breach Parameters Revisited. Water Resources
Engineering, Proceedings of the 1995 ASCE Conference on Water Resources Engineering, San
Antonio, Texas, August 14-18, 1995, p. 887-891.
_____ Embankment dam breach parameters and their uncertainties. Journal of Hydraulic
Engineering, v. 134, n. 12, p. 1708-1721, 2008
_____. Empirical Model of Embankment Dam Breaching. In: International Conference on
Fluvial Hydraulics (River Flow 2016). 2016.
• GOODELL, C.R. “A Probabilistic Approach to Dam Breach Modeling”. In: Proceedings,
FloodRisk 2012 Conference, Rotterdam, The Netherlands, November, 2012.
_____. Moving Towards Risk-Informed Dam Breach Modeling. In: Dam Safety 2013
Conference, At Providence, RI USA. 2013.
• LARA, P. G. Metodologia probabilística de previsão de brecha de Ruptura de barragens. 2016.
• MACDONALD, T. C.; LANGRIDGE-MONOPOLIS, J.. Breaching charateristics of dam failures.
Journal of Hydraulic Engineering, v. 110, n. 5, p. 567-586, 1984.
85
85
• MACHADO, Nathália Couto. Retroanálise da propagação decorrente da ruptura da Barragem
do Fundão com diferentes modelos numéricos e hipóteses de simulação. 2017.
• NASCIMENTO, M., PINHEIRO, C. Boas Práticas Aplicadas em Estudos de Ruptura Hipotética de
Barragens. Simpósio Brasileiro de Segurança de Barragens. Junho/2018.
• PINHEIRO, M.C. Diretrizes para Elaboração de Estudos Hidrológicos e Dimensionamentos
Hidráulicos em Obras de Mineração. 1ª ed. Porto Alegre: ABRH, 2011. 308 p.
• RICO,M. BENITO,G.DÍEZ-HERRERO, A. Floods from Tailings Dam Failures.Journal of Hazardous
Materials. Vol 154. n 2. October, 2007.
• ROCHA, F. Cenários de Formação e Evolução de Rupturas em Barragens De Rejeitos (Dam
Break). BRASIL. Decreto nº 9.406, de 12 de junho de 2018. Lex: coletânea de legislação:
D.O.U., Seção 1, 13/06/2018.
• SMITH, Grantley et al. Practical considerations for interpreting flood hazard. In: Hydrology
and Water Resources Symposium 2014. Engineers Australia, 2014. p. 293.
• USACE. HEC_FIA Flood Impact Analysis – Technical Reference Manual – Version 3.0, 2018.
86
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Turma: 13/07/19
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Prof.: Osmar Costa
• US BUREAU OF RECLAMATION. Downstream hazard classification guidelines. ACER Technical
Memorandum No., 1988.
• VERASSANI, M. Ruptura Hipotética de Barragens - Importância e Conceitos Gerais dos
Estudos. 1º Encontro de Engenharia de Barragens. Março/2019.
• VON THUN, J. L.; GILLETTE, D. R. Guidance on breach parameters. US Department of the
Interior, Bureau of Reclamation, 1990.
• WAHL, T. L. Prediction of embankment dam breach parameters: a literature review and needs
assessment. 1998.
• WASHINGTON (MGS Engineering Consultants). Dam Safety Guidelines, Technical Note 1: Dam
Break Inundation Analysis and Downstream Hazard Classification. Washington State
Department of Ecology Publication No. 92-55E (revised), Washington, 2007, 34 p.
• XU, Y.; ZHANG, L. M. Breaching parameters for earth and rockfill dams. Journal of
Geotechnical and Geoenvironmental Engineering, v. 135, n. 12, p. 1957-1970, 2009.
87
87
GeoFast Geotechnical Modelling - www.geofast.com.br
Sede:
Rua João Pedro da Silva, 505, Sala 04 - Ouro Preto/MG
contato@geofast.com.br - 31 3552-0011
Centro de Treinamento GeoFast:

Rua Ministro Orozimbo Nonato, 102, Torre A, Sala 2209
Vila da Serra, Nova Lima/Belo Horizonte/MG
88
Turma: 13/07/19
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Dam Break - Parte 2

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Dam Break - Parte 2

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Ruptura Hipotética de Barragens – Dam Break

Prof.: Osmar Costa

Ruptura Hipotética de Barragens

Parte 2 – Aspectos Práticos

1. O Estudo de Dam Break

O que é ? Por que fazer ?

Novos decretos assinados

DECRETO Nº 9.406 DECRETO Nº 9.407

Regulamenta o Código de Define porcentagens da Compensação

o O detalhamento das competências da ANM (extinto DNPM);

o A incorporação da necessidade de se apresentar e executar o plano de fechamento de

o A abordagem e o indicativo de incentivo aos “empreendimentos destinados a aproveitar

Portaria DNPM Resolução Resolução

PSB Conteúdo mínimo e o nível de detalhamento

Portaria DNPM nº 70.389/2017

PSB Conteúdo mínimo e o nível de detalhamento

Portaria DNPM nº 70.389/2017

V - Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração – PAEBM *

DPA alto obrigatório!

quando o item “existência de população a jusante” atingir 10 pontos

PSB Classificação de Barragens

Relaciona a classificação quanto à O empreendedor é obrigado a

Uso de estudo de Dam Break simplificado

Resolução ANM nº04/2019 (Consulta Pública)

Proíbe a utilização do método de alteamento a montante

Proíbe a construção/Operação na ZAS de:

Resolução ANM nº04/2019 (Consulta Pública)

Impõe limite de 1,3 para fator de segurança (resistência

Resolução ANM nº04/2019 (Consulta Pública)

Conclusão obras de descaracterização:

Resolução ANM nº04/2019 (Consulta Pública)

Barragens a Montante podem permanecer ativas até: 15/09/2020

Empreendedores devem realizar estudos visando

Definição do Propagação Mapeamento

Áreas estudadas Barragem

Montante – estrutura – jusante

Definição do Propagação Mapeamento

 Estudos hidrológicos e trânsito de cheias;

 Definição das hipóteses de ruptura e modos de falhas;

 Definição dos parâmetros da brecha de ruptura;

 Definição do volume de material a ser mobilizado;

 Modelagem matemático-computacional e seleção do hidrograma de ruptura.

Definição do Propagação Mapeamento

 Descrição do trecho de propagação;

 Consistência e preparação da base topográfica;

 Construção do modelo geomorfológico do vale (MDT);

 Traçado das seções transversais de referência;

 Definição dos parâmetros de resistência;

Definição do Propagação Mapeamento

 Parâmetros básicos dos materiais armazenados;

 Condições iniciais e de contorno;

 Cálculo das vazões de cheias naturais para TR de 2 e 100 anos;

 Modelagem hidráulica computacional (2D);

Definição do Propagação Mapeamento

 Elaboração de mapas temáticos, contendo, por exemplo:

o Envoltória de inundação (com delimitação das ZAS);

o Tempo de chegada da onda de ruptura.

4. Cenários Usualmente Adotados

Cheia natural x Cheia de ruptura

CENÁRIOS NATURAL RUPTURA

 Delimitação da bacia de contribuição;

 Definição da hipótese de ruptura;

 Topografia e/ou MDT;