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RELATÓRIO

FINAL
Sistematização do processo de Escuta Ativa realizado
nas comunidades de Cova da Onça, Boipeba, Moreré e Monte Alegre

Cairu/BA

Maio, 2023

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SUMÁRIO

SAÚDE DO PLANO DE AÇÃO.............................................................................. 03

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 03

2 METODOLOGIA .................................................................................................... 03

3 RESULTADOS........................................................................................................ 03

3.1 Opiniões e percepções gerais ............................................................................ 03

3.2 Impacto Ambiental................................................................................................ 05

3.3 Preservação cultural, infraestrutura e serviços ................................................ 05

4 PISTAS E IDEIAS DE ENCAMINHAMENTOS....................................................... 06

5 PROPOSTA PARA ORGANIZAÇÃO DE RODAS DE DIÁLOGO......................... 07

6 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 08

7 ANEXOS ................................................................................................................ 10

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Sistematização do processo de Escuta Ativa, Sensibilização e Apresentação dos Melhoramentos do
Empreendimento Turístico-Imobiliário Ponta dos Castelhanos

Período: 15 de março a 15 de maio de 2023


Exemplar nº 04 - Final

SAÚDE DO PLANO DE AÇÃO:

Em dia Em risco Atrasado Concluído


VERDE Amarelo Vermelho Azul
X
1. INTRODUÇÃO

O presente relatório apresenta os resultados e conclusões do Plano de Ação realizado com os


moradores das comunidades de Cova da Onça, Boipeba, Moreré e Monte Alegre, na Ilha de Boipeba,
Cairu/BA, guiando-se por questões semiestruturadas, onde sondou-se i) o nível de conhecimento sobre
a construção do empreendimento Ponta dos Castelhanos e ii) as emoções e afetos despertados
quando se falou sobre a construção do empreendimento Ponta dos Castelhanos; ao empreendimento
Mangaba Cultivo de Coco Ltda. – Fazenda Ponta dos Castelhanos,

Trabalhou-se a partir da técnica da Escuta Ativa, com o objetivo da execução do Plano de Ação foi
compreender as opiniões, percepções, conhecimento, níveis de apoio, expectativas e preocupações
dos moradores em relação à construção do Empreendimento Ponta dos Castelhanos, a fim de
considerar seus interesses e necessidades na fase de planejamento e desenvolvimento do
empreendimento.

2. METODOLOGIA

Para realizar o trabalho de sondagem que envolveu também, percepção e esclarecimento de pontos
importantes junto aos moradores, foi adotada uma abordagem mista, combinando métodos qualitativos
e quantitativos. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas estruturadas, com moradores
da região. Os apontamentos e observações, bem como todos os dados sistematizados consideraram
como fundamentais aspectos: a infraestrutura, o impacto ambiental, os benefícios econômicos, a
preservação cultural e a qualidade de vida.

3. RESULTADOS

3.1 - Opiniões e percepções gerais

A maioria dos moradores demonstrou interesse no desenvolvimento do referido empreendimento


turístico imobiliário, acreditando que pode trazer benefícios econômicos e oportunidades de emprego
para as comunidades locais. Ao que se percebeu durante todo o trabalho realizado, não houve grandes
problemas em recusar a construção do empreendimento, mas sim, falta assertividade e coerência nas
informações que foram passadas anteriormente. As informações que chegaram aos moradores não
foram completas, consistentes e nem sistematizadas. Ou seja, percebeu-se que o conjunto de
informação repassada não foi comunicado de maneira a facilitar a leitura e a compreensão da
complexidade do empreendimento. Assim, moradores e famílias inteiras ficaram alheias aos conteúdos
e uma compreensão mais adequada em relação à construção do empreendimento.
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Pelo que se identificou a opinião dos moradores em relação à construção do empreendimento variou.
Essa variação deu-se, evidentemente, a partir de diversos fatores, como o contexto local, a
participação e consulta dos moradores no processo de tomada de decisão, e os impactos
socioeconômicos e ambientais previstos. Certamente esses fatores fizeram a diferença nas respostas e
nas formas e modos de percepção dos moradores em relação ao empreendimento.

Alguns moradores veem o empreendimento como uma oportunidade de desenvolvimento econômico


para as comunidades. Isso foi bem expressivo na comunidade de Cova da Onça, por exemplo. Eles
esperam que a construção do empreendimento possa garantir investimentos, empregos e melhorias na
infraestrutura local, como melhoria das estradas, serviços públicos e acesso a recursos básicos, como
acesso à educação e à saúde.

Outros moradores, sem as informações devidas e muitas vezes indiferentes, foram mais cautelosos e
expressaram preocupações sobre os impactos negativos que o empreendimento poderá levar às
comunidades. Eles demonstraram medo da perda de terras e recursos naturais, a descaracterização
da cultura local, a especulação imobiliária que pode aumentar o custo de vida na região e a falta de
benefícios diretos para a população local, como empregos de qualidade.

O gráfico abaixo demonstra como ficou mapeado essa situação nas quatro comunidades

Gráfico 1: Nível de conhecimento

Fonte: Acervo da pesquisa, 2023.

Observa-se que na comunidade de Cova da Onça a quantidade de moradores veem a construção do


empreendimento como algo muito positivo para a comunidade é muito expressiva. Apesar disso,
verificou-se também que a parcela das pessoas que estão indiferentes à construção do
empreendimento ainda é muito grande. Isso exige atenção especial e o cumprimento de uma agenda
de processos de comunicação que possam dirimir dúvidas e devolver às pessoas o direito das
informações coerentes e fieis ao que se propõe construir. Deve-se criar círculos de estudos, rodas de
diálogo onde as pessoas possam, de forma mais criteriosa, acessarem as informações completas e
sistematizadas.

Itens que precisam ser apresentados e estudados de forma mais adequada com os moradores:

a. Apresentação do Projeto Básico Luminotécnico;

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b. Apresentar como ficarão os caminhos tradicionais das comunidades às praias, aos campos de mangaba,
etc.;
c. Proposta de construção do Pier Cova da Onça e Fura Olho Canteiro;
d. Apresentar a comunidade o Plano de Monitoramento da Fauna Terrestre;
e. Sistema Integrado de Tratamento de Esgotos Domiciliares e Abastecimento de água;
f. Apresentar nova proposta de ocupação do Morro das Mangabas;
g. As edificações de uso coletivo encontram-se definidas?;
h. Apresentar o Mapeamento das áreas de mariscagem;
i. Projeto Paisagístico de todo o empreendimento.

3.2 - Impacto ambiental

Uma parcela significativa dos moradores expressou preocupação com o impacto ambiental do
empreendimento, especialmente em áreas sensíveis, como praias, mangues, florestas ou corpos
d'água. Houve consenso sobre a importância da preservação e mitigação dos impactos ambientais,
exigindo medidas sustentáveis, como gestão de resíduos, cuidados com os detritos e dejetos e a
conservação da biodiversidade.

Itens que precisam ser apresentados e estudados de forma mais adequada com os moradores:

a. Localização precisa e para onde e como foram reposicionadas as unidades residenciais no Morro das
Mangabas;
b. Novo trabalho técnico Plano de Controle dos Processos Erosivos;
c. Apresentar a Proposta de Mitigação dos impactos causados pela interferência do aumento de fluxo das
embarcações nas atividades de pesca e mariscagem efetuadas pela comunidade;
d. Como vai ficar a questão do Sistema Sanitário de Esgoto Ponta dos Castelhanos;
e. As mangabeiras serão objeto de supressão, como?;
f. A documentação complementar ao Manejo da Fauna;
g. Mapeamento georreferenciado das espécies de Licuri;
h. Apresentar projeto básico e localização do Viveiro de Mudas.

3.3 - Preservação cultural, infraestrutura e serviços:

Os moradores enfatizaram a importância de preservar a identidade cultural local e o patrimônio


histórico da região. Eles expressaram o desejo de que o empreendimento valorize a cultura local e
promova a participação da comunidade nas atividades turísticas.

Os moradores destacaram a necessidade de investimentos em infraestrutura, como melhoria das


estradas e acessos às comunidades, melhoria das formas de acesso ao transporte, bem como aos
postos de saúde, escolas, creches e CRAS. Ressaltaram que o empreendimento deve contribuir para o
desenvolvimento da infraestrutura local, melhorando a qualidade de vida de todos os residentes.

Itens que precisam ser apresentados e estudados de forma mais adequada com os moradores:

a. Apresentação do Projeto do Centro de Esportes, Cultura e Capacitação;


b. O novo atracadouro da Praia do Fura Olho;
c. Planta Geral do Projeto Completo;
d. Apresentar a localização do novo atracadouro.

3.4 - Participação comunitária

A expectativa da comunidade, especialmente de Cova da Onça, é desempenhar um papel fundamental


na implementação do empreendimento, pois, os moradores compreendem que poderão ser
diretamente afetados pelo processo construtivo. Por conta disso, a Escuta Ativa revelou que tais
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moradores devem ter sua voz ouvida e considerada. Entende-se, portanto, que todas as comunidades
precisam ter acesso facilitado aos novos direcionamentos propostos no projeto do empreendimento de
forma a garantir a inclusão e o engajamento das pessoas nas ideias que lá estão descritas.

A participação dos moradores na Escuta Ativa foi considerada fundamental. Eles solicitaram a criação
de canais de comunicação e mecanismos para garantir a participação ativa da comunidade durante
todas as etapas do projeto.

a. Estudo do Projeto Básico de Melhoramento do Atracadouro de Cova da Onça;


b. Apresentação do Projeto do Centro de Esportes, Cultura e Capacitação;

PREOCUPAÇÕES

 Qual a certeza que a comunidade poderá ter da construção desse centro de formação?
 Quem arcará com as despesas de manutenção do empreendimento, com a infraestrutura e logística, com
pessoal e material. Quem fornecerá material de apoio e logístico e até quando?
 Despesas com segurança e os usos?
 Como ficam as despesas com a formação e logística dos cursos e capacitações (mão de obra, transporte,
equipamentos, alimentação, etc)?
 Quais são as garantias e seguranças que a comunidade terá da construção, operação e manutenção do
equipamento e operacionalização dos cursos de formação?
 Quais as garantias que esses cursos realmente serão realizados?
 Como fica a questão da participação das pessoas que são contrárias ao projeto e que têm peso por
serem da associação de moradores?
 Quando o Empreendimento apresentará um cronograma com datas e propostas para a construção do
centro e das agendas de formação?
c. Apresentação da Pesquisa das profissões, profissões declaradas pelos entrevistados e quadro de
necessidades realizada nas comunidades.

4. PISTAS E IDEIAS DE ENCAMINHAMENTOS:

Dentro de todo esse processo de sistematização, certamente tratar das Pistas e Ideias de
encaminhamento é um dos itens mais importantes e expressivos de todo o trabalho. É a partir desse
processo, fruto dos elementos das próprias famílias, que buscou-se organizar pontos que poderão,
futuramente, estabelecer importantes fluxos para a vida da comunidade em relação ao
empreendimento. Cada pista ou ideia abaixo listada foi fruto de diálogos, entendimentos e reflexões
realizados com as pessoas da comunidade:

a. Apresentação da descrição do empreendimento relativa às fases de planejamento, de


implantação e de operação de forma lúdica, gráfica e com linguagem apropriada às
pessoas da comunidade. Fazer exposições constantes nas dependências públicas das
comunidades;
b. Será importante esboçar uma apresentação detalhada com fotos, gráficos, cronogramas
detalhados, da previsão das etapas na implantação do empreendimento;
c. Elaborar grandes cartazes/banner para responder as principais questões que incomodam
as pessoas, como por exemplo: lugar do píer, bloqueio dos caminhos tradicionais, extinção
dos campos de mangabas, bloqueio do acesso à praia, etc);
d. Fornecer apoio para que as famílias sejam mais protagônicas em relação à associação de
moradores. É válido o papel da associação? Tem outros caminhos a trilhar sem ela?

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e. Sensibilizar os trabalhadores das obras e os moradores sobre a importância dos animais e
todas as formas vida (fauna/flora). Essa preocupação precisa estar claramente estabelecida
no Plano de Educação Ambiental, no Plano de Comunicação;
f. Estabelecer um processo de priorização de contratação local visando estimular uso de força
de trabalho local e de redes locais de fornecedores para as ações que forem desenvolvidas.
Esse processo deverá conter documento que assegure aos moradores locais o acesso ao
trabalho e emprego;
g. Sinalização e informações adequadas, contextualizadas, acessíveis e ininterruptas à
Comunidade sobre as alterações nas condições do projeto do empreendimento;
h. Contato constante com as lideranças locais, formalmente estabelecidas ou não, para
repasse de informações;
i. Criar e divulgar um calendário com todas as Etapas do Empreendimento. Esse calendário
poderá ser feito banner e fixar em local apropriado e visível na comunidade e em locais de
grande fluxo;
j. Identificar o modo de vida dos pescadores bem como os impactos do turismo sobre a
atividade da pesca a partir do início da construção do empreendimento;
k. Analisar como se dá o encontro entre visitantes e residentes, no sentido de perceber se
uma nova dinâmica cultural local é acionada;
l. Identificar possíveis conflitos pela ocupação e uso social dos diferentes espaços.
m. Identificar o que representa para o nativo deixar seu estilo de vida, suas formas de
conquista de trabalho e renda, a partir de novos atrativos acionados ao lugar/natureza em
que vive.

5. PROPOSTA PARA ORGANIZAÇÃO DE RODAS DE DIÁLOGO

Em virtude da situação que se encontram as comunidades, propõem-se a realização de Rodas de


Diálogo onde uma equipe especializada em processos de engajamento comunitário poderá fazer um
trabalho específico, profundo e direcionado para as comunidades de Cova da Onça, Boipeba, Moreré e
Monte Alegre, a fim de que estudem, compreendam e se engajem na proposta de construção do
empreendimento.

Esse trabalhão será através de Rodas de Diálogo para estudo e aprofundamento dos planos que
constituem o empreendimento Ponta dos Castelhanos. Nessa fase a equipe estudará os principais
documentos constitutivos do processo de licenciamento do Empreendimento à luz das dúvidas,
questões, incômodos, desconfortos e desinformações que foram coletados na primeira etapa do
trabalho. Essa fase torna-se, portanto, importantíssima para que as comunidades tenham as
informações sistematizadas, esclarecidas e possam munir-se do conhecimento de forma qualificada. O
desenho abaixo demonstra o percurso proposto para buscar aderência e engajamento das comunidades.

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RODAS DE DIÁLOGO PARA ESTUDO DIRIGIDO

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ORGANIZAÇÃO DAS MOBILIZAÇÃO DOS
DEMANDAS E PÚBLICOS REALIZAÇÃO DAS RODAS DE DIÁLOGO
PERCEPÇÕES INERESSADOS

2
ORGANIZAÇÃO DA
DINÂMICA E DO
Equipe RODA1 RODA2 RODA3 RODA4
MATERIAL

Cova da Monte
Boipeba Moreré
Onça Alegre

PERCEPÇÃO DOS PÚBLICOS INTERESSADOS EM RELAÇÃO AO ESTUDO

CONCLUSÃO DO CONSTRUÇÃO DE
4 PROCESSO NAS
COMUNIDADES
ACORDOS DE
ENGAJAMENTO
RELATÓRIO
CONSOLIDADO

6. CONCLUSÕES

Com base nos resultados da pesquisa, é essencial que o empreendimento turístico imobiliário leve em
consideração as opiniões e preocupações dos moradores locais. Recomenda-se: i) Executar um Plano
de Comunicação baseado nos pressupostos da Educação Popular para engajar os moradores nas
perspectivas do Empreendimento; ii) Realizar investimentos em infraestrutura e serviços para atender
às demandas da comunidade; e iii) Executar um Projeto de centro de cultura, artes e esportes para
acolher jovens, auxiliar no processo de formação e prepará-los para a exposição aos riscos
decorrentes do crescimento populacional e urbanização, em complemento aos programas sociais.

No aspecto social, importante adotar processos de assimilação e capacitação da mão-de-obra local


nas fases de implantação (construção) e operação, de forma que demonstrem os comprometimentos
norteadores pelos Programas de Levantamento da Qualificação Profissional e o Programa de
Capacitação, Qualificação e Integração da Mão-de-Obra local. Este é um importante impacto indireto
das ações do projeto na fase de implantação e ocupação/operação, com efeitos benéficos (aquisição
de bens e serviços, bem como contratação de força de trabalho) na região.

Diante de todo o exposto, torna-se imprescindível assegurar que a Escuta Ativa e a as formas de se
trabalhar com as comunidades locais foram fundamentais para estabelecer relações locais e articular a
participação comunitária em iniciativas importantes para as expectativas do empreendimento. Aqui
listamos algumas iniciativas importantes que foram frutos do trabalho realizado:

1. Participação consistente e protagonista nas manifestações locais em prol da construção do


empreendimento;
2. Participação em Audiências Públicas onde puderam se posicionar de forma consciente sobre
os assuntos ligados ao empreendimento. Essa participação se deu na expectativa de garantir
que a comunidade fosse ouvida. Isso permitiu que os moradores expressassem suas opiniões,

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fizessem perguntas e oferecessem contribuições significativas para o planejamento, design e
implementação do empreendimento.
3. Participação em reuniões ampliadas de...
4. Articulação com a SPU o que culminou em visita e esclarecimentos em relação aos
encaminhamentos do projeto empreendido;

Compreende-se que essas articulações foram importantes e fruto do diálogo aberto e transparente que
a comunicação social do empreendimento abriu com a comunidade, uma vez que buscou entender
suas necessidades, preocupações, aspirações e expectativas em relação ao empreendimento.

É importante lembrar que a escuta ativa e a aproximação com as comunidades locais devem ser um
processo contínuo e genuíno, buscando uma colaboração de longo prazo. O objetivo é construir
relações de confiança, respeito mútuo e benefícios mútuos entre o empreendimento turístico e a
comunidade local.

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7. ANEXOS

7.1 – Roteiro de Escuta Ativa

Roteiro de Entrevista – Cliente: Mangaba Cultivo de Coco

Introdução:
- Apresentação do profissional (nome, formação, empresa)
- Explicação sucinta dos propósitos da visita.

Pergunta 1 - O que você sabe sobre a construção do empreendimento Ponta


dos Castelhanos?

Pesquisador: Considerando o nível de conhecimento sobre a construção do


empreendimento Ponta dos Castelhanos, percebemos o depoimento do (a)
entrevistado(a) situado nas expressões:

a) [ ] MUITO POSITIVO: É um projeto que vai construir um condomínio de casas de alto


padrão, mas que também vai aumentar o turismo local e que vai trazer emprego para a nossa
comunidade.
b) [ ] MUITO NEGATIVO: É um projeto muito grande e que vai destruir as variadas formas de
vida e de sociabilidade da nossa comunidade.
c) [ ] INDIFERENTE: Não sei. Ouvi falar pouco. Só burburinhos. Mas as informações são boas
e as vezes ruins. Pra mim tanto faz.
d) [ ] POSITIVO: É um projeto interessante para a nossa comunidade, mas precisa fazer
alguns ajustes. Da forma que está vai complicar a nossa vida.
e) [ ] NEGATIVO: Ouvi falar que é um projeto que vai acabar com a pescaria, mariscagem, paz
e a segurança em nossa comunidade.

Observações de campo

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( ) Não quis responder.

Pergunta 2 - Qual o seu sentimento quando ouve falar na construção desse


empreendimento?

Pesquisador: considerando as emoções e afetos despertados quando se falou


sobre a construção do empreendimento Ponta dos Castelhanos, percebemos o
depoimento do (a) entrevistado(a) situado nas expressões:

a) [ ] MUITO POSITIVO: Alegria! Finalmente a nossa comunidade vai ter uma construção
importante, bonita, de grande porte.
b) [ ] MUITO NEGATIVO: Tristeza! Vai tirar a paz, a tranquilidade e as coisas boas da nossa
comunidade; Me sinto mal. Vai destruir a nossa forma de viver, a nossa pesca, o nosso
marisco. Vai trazer droga e violência para a nossa comunidade.
c) [ ] INDIFERENTE: Não sinto nada. Não acredito muito na construção desse empreendimento.
d) [ ] POSITIVO: Me sinto bem. Acho que vai trazer alguns benefícios para a nossa
comunidade, como emprego, renda, turismo, energia boa, sinal bom de internet, etc;
e) [ ] NEGATIVO: Não vai adiantar nada. Só vai beneficiar o povo de fora.

Observações de campo:

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( ) Não quis responder.

Pergunta 3 - O que você gostaria que fosse esse empreendimento? Como você
o vê no futuro?

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Pesquisador: considerando o grau de expectativa sobre a construção do
empreendimento Ponta dos Castelhanos, percebemos o depoimento do (a)
entrevistado (a) situado nas expressões:

a) [ ] Não gostaria que o empreendimento fosse construído.


b) [ ] Gostaria que priorizasse emprego e renda para a nossa comunidade.
c) [ ] Vejo o empreendimento como uma forma de oportunidade para o crescimento e
desenvolvimento da nossa comunidade.
d) [ ] Caso dependesse da minha decisão eu não aprovaria esse empreendimento aqui em
nossa comunidade.

Observações de campo:
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( ) Não quis responder.

Data da Escuta: ______/_______/2023

Nome: Idade:

Gênero:

Segmento de Atuação:

Local:

Profissional Mediador:

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7.2 – Fluxograma do Plano de Ação:

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7.3 Registro Fotográfico:

Foto 1: Cova da Onça presente na Audiência Foto 2: Manifestação em Cova da Onça a favor do
Pública em Boipeba. empreendimento.

Foto 3: Abraço dos moradores à biblioteca em Cova Foto 4: Comunidade presente na ALBA em
da Onça. Salvador-BA.

Foto 5: Bumba meu Boi de Cova da Onça no Foto 6: AGE da AFASS em Cova da Onça.
Festival Conecta em Boipeba.

Foto 7: Morador se associando a AFASS. Foto 8: Reunião da AFASS com a SPU.

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