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Estudo de texto: Ciência e Cientificidade (Maria C. S.

Minayo)

1. Pesquisar e trazer fragmentos de textos da religião, da filosofia, da mitologia


e da arte (poesia, música, literatura...) que explicam o sentido da existência
humana e/ou do cotidiano humano.

Perspectiva judaico-cristã

26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem,


conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do
mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda
a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. 27 E
criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o
criou; homem e mulher os criou.
Gênesis 1:26–27 (Bíblia Sagrada)

Perspectiva científica (Evolução humana e Teoria da evolução)

A ciência atual aceita a teoria da evolução, na qual o ser


humano tem um ancestral comum com os primatas
superiores, tendo se adaptado a hábitos terrícolas por
bipedismo primário e desenvolvido um cérebro mais
complexo. Segundo os cientistas, a separação entre os
ancestrais dos humanos e dos chimpanzés - os parentes
vivos mais próximos - teria ocorrido há cerca de 5 milhões de
anos.

Foi Deus Quem Fez Você (Canção de Amelinha)

Foi Deus que fez o céu, o rancho das estrelas


Fez também o seresteiro para conversar com elas
Fez a lua que prateia minha estrada de sorrisos
E a serpente que expulsou mais de um milhão do paraíso
Foi Deus que fez você, foi Deus que fez o amor
Fez nascer a eternidade num momento de carinho
Fez até o anonimato dos afetos escondidos
E a saudade dos amores que já foram destruídos
Foi Deus
Foi Deus que fez o vento que sopra os teus cabelos
Foi Deus quem fez o orvalho que molha o teu olhar, teu olhar
Foi Deus que fez a noite e um violão plangente
Foi Deus que fez a gente somente para amar, só para amar
Só para amar
Foi Deus que fez o céu, o rancho das estrelas
Fez também o seresteiro para conversar com elas
Fez a lua que prateia minha estrada de sorrisos
E a serpente que expulsou mais de um milhão do paraíso
Foi Deus que fez você, foi Deus que fez o amor
Fez nascer a eternidade num momento de carinho
Fez até o anonimato dos afetos escondidos
E a saudade dos amores que já foram destruídos
Foi Deus
Foi Deus que fez o vento que sopra os teus cabelos
Foi Deus quem fez o orvalho que molha o teu olhar, teu olhar
Foi Deus que fez a noite e um violão plangente
Foi Deus que fez a gente somente para amar, só para amar
Só para amar

2. Quais as razões citadas no texto, usadas para justificar a idéia hegemônica da


ciência sobre outras formas de conhecimento, mantida principalmente na
sociedade ocidental?

Na sociedade ocidental, no entanto, a ciência é a forma


hegemônica de construção da realidade, considerada
por muitos críticos como um novo mito, por sua
pretensão de único promotor e critério de verdade. No
entanto, continuamos a fazer perguntas e a buscar
soluções. Para problemas essenciais, como a pobreza,
a miséria, a fome, a violência, a ciência continuam sem
respostas e sem propostas. As explicações históricas
da hegemonia da ciência sobre outras formas de
conhecimento não cabem aqui aprofundar.
Mencionaremos duas razões: a primeira, de ordem
externa a ela mesma, está na sua possibilidade de
responder a questões técnicas e tecnológicas postas
pelo desenvolvimento industrial. A segunda razão, de
ordem interna, consiste no fato dos cientistas terem
conseguido estabelecer uma linguagem fundamentada
em conceitos, métodos e técnicas para compreensão
do mundo, das coisas, dos fenômenos, dos processos
e das relações. Essa linguagem é utilizada de forma
coerente, controlada e instituída por uma comunidade
que a controla e administra sua reprodução. (Minayo,
2012, p. 9 e 10)

3. Cite e explique:
 as duas posições sobre a cientificidade das ciências sociais.

A primeira diz respeito à possibilidade concreta de


tratarmos de uma realidade da qual nós próprios,
enquanto seres humanos, somos agentes. Essa ordem
de conhecimento não escaparia radicalmente a toda
possibilidade de objetivação? Em segundo lugar, será
que, buscando a objetivação própria das ciências
naturais, não estaríamos descaracterizando o que há
de essencial nos fenômenos e processos sociais, ou
seja, o profundo sentido dado pela subjetividade?
(Minayo, 2012, p. 11)

De acordo com o exporto por Minayo nas duas posições acima, a primeira expressa
uma preocupação concreta com a objetivação da pesquisa uma vez que o
pesquisador é ao mesmo tempo agente da própria ciência social. Ou seja,
preocupa-se que a questão da imersão do pesquisador e as influências no próprio
objeto pesquisado. Como lembra Lévi-Strauss (1975), "Numa ciência, onde o
observador é da mesma natureza que o objeto, o observador, ele mesmo, é uma
parte de sua observação". (Minayo, p. 13). Essa é a primeira posição abordada por
Minayo.

A segunda posição abordada diz respeito a um questionamento de Minayo sobre a


possibilidade de descaracterização da pesquisa social uma vez que venha buscar a
mesma objetivação das ciências naturais. Sendo a subjetividade a essência da
pesquisa social, pode-se perder sua essência à medida que em seu processo volte-
se à objetivação das ciências naturais.

 a posição intermediária sugerida por alguns autores.

A cientificidade, portanto, tem que ser pensada como


uma ideia reguladora de alta abstração e não como
sinônimo de modelos e normas a serem seguidos. A
história da ciência revela não um "a priori", mas o que
foi produzido em determinado momento histórico com
toda a relatividade do processo de conhecimento.
Poderíamos dizer, nesse sentido, que o labor científico
caminha sempre em duas direções: numa, elabora
suas teorias, seus métodos, seus princípios e
estabelece seus resultados; noutra, inventa, ratifica seu
caminho, abandona certas vias e encaminha-se para
certas direções privilegiadas. E ao fazer tal percurso,
os investigadores aceitam os critérios da historicidade,
da colaboração e, sobretudo, imbuem-se da humildade
de quem sabe que qualquer conhecimento é
aproximado, é construído. (Minayo, 2012, p. 11 e 12)

Conforme lembram Bruyne e colaboradores (1991), "na


realidade histórica de seu devir, o procedimento
científico é ao mesmo tempo aquisição de um saber,
aperfeiçoamento de uma metodologia, elaboração de
uma norma" (p. 16). Obviamente isto se faz dentro da
especificidade que as ciências sociais representam no
campo do conhecimento. Por isso, para falarmos de
Ciências Sociais, dentro de sua distinção, retomaremos
critérios gerais que a distinguem e que se encontram
em autores como Demo (1981) e Minayo (1992), sem,
contudo, desvinculá-la dos princípios da cientificidade
(Minayo, 2012, p. 12).

A partir das duas citações pode-se assegurar com base na posição intermediária
dos autores, que as ciências sociais (pesquisas sociais) devem fazer um percurso
baseado em critérios de historicidades, colaboração, interpretação e de reflexões
sobre as realidades territorializadas. Tudo isso, porém, sem abrir mão dos
princípios da cientificidade.

4. Como você responde às três interrogações citadas no texto, em torno da


cientificidade das ciências sociais?

Primeira Interrogação: A primeira diz respeito à possibilidade concreta de


tratarmos de uma realidade da qual nós próprios, enquanto seres humanos, somos
agentes. Essa ordem de conhecimento não escaparia radicalmente a toda
possibilidade de objetivação?

Penso que seja uma situação bem desafiadora, visto que o próprio pesquisador
pode terá identidade, conhecimento e vivência na situação pesquisada. Nesse
sentido, Minayo nos coloca um desafio à nossa reflexão e à nossa racionalidade. O
que se pode empreender dessa questão é que o pesquisador pode e deve fazer o
possível para tratar das questões sociais através das pesquisas sociais dentro dos
critérios da cientificidade sempre lançando mão da historicidade, da clareza, da
contextualidade e da territorialidade.

Segunda Interrogação Em segundo lugar, será que, buscando a objetivação


própria das ciências naturais, não estaríamos descaracterizando o que há de
essencial nos fenômenos e processos sociais, ou seja, o profundo sentido dado
pela subjetividade?

Compreendemos que na realização das pesquisas sociais não pode deixar de lado
a análise profunda dos processos sociais e seus desdobramentos. Não pode
descaracterizar o que há de mais profundo e essencial em seus processos
fundamentais.

Terceira Interrogação Por fim e em terceiro lugar, que método geral poderíamos
propor para explorar uma realidade tão marcada pela especificidade e pela
diferenciação? Como garantir a possibilidade de um acordo fundado numa partilha
de princípios e não de procedimentos?

Analisamos que o importante é garantir uma leitura contextual e histórica. Uma


análise que leve em conta processos de análises sociais, históricas e territorial.
Tudo isso sem perder de vista o respeito às subjetividades e a historicidade.

5. Quais são as direções apontadas para o caminho do trabalho científico? E a


sua consequência?

De acordo com MINAYO (2012) o labor científico caminha sempre em duas


direções: numa, elabora suas teorias, seus métodos, seus princípios e estabelece
seus resultados; noutra, inventa, ratifica seu caminho, abandona certas vias e
encaminha-se para certas direções privilegiadas. Ao fazer tal percurso, os
investigadores aceitam os critérios da historicidade, da colaboração e, sobretudo,
imbuem-se da humildade de quem sabe que qualquer conhecimento é aproximado,
é construído (Minayo, 2012, p. 11)
6. Cite e explique resumidamente os critérios que distinguem as ciências
sociais.

Resumidamente falando, baseado em MINAYO (2012), as ciências sociais se


distinguem por utilizarem critérios da historicidade, da colaboração e, sobretudo,
imbuem-se da humildade de quem sabe que qualquer conhecimento é aproximado,
é construído (Minayo, 2012, p. 11).

7. Para reflexão e debate:


“Quem é o crédulo? Aquele que faz da ciência sua nova religião ou aquele
que imagina não podermos libertar-nos de todo da ideologia?” (fundamente a
opção do grupo)
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%20curso%20de,E%20COMPOTAS%20ARTESANAIS.

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