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Índice
1. Introdução ........................................................................................................................... 3
3. Iluminismo .......................................................................................................................... 6
4. Conclusão ......................................................................................................................... 14
5. Bibliografia ....................................................................................................................... 15
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1. Introdução
1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Reflectir sobre o Ocidente e o Iluminismo
1.1.2. Objectivos específicos
Compreender o processo de instauração do movimento;I
dentificar e descrever as ideais iluministas e os seus respectivos defensores;
Fazer uma contribuição reflexiva e crítica sobre o Ocidente e iluminismo e
Analisar a influência do Iluminismo na vida da sociedade.
1.1.3. Metodologia
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2. Ocidente e Iluminismo
2.1.Ocidente
O termo Ocidente provém do latim “Occidens” que significa “pôr do sol, oeste”. Este
termo é utilizado para se referir à várias nacções, dependendo do contexto. Importa referir
que, não há consenso sobre a definição das semelhanças desses países, além de terem uma
população significativa de ascendência europeia e de terem culturas e sociedades
fortemente influenciadas e ligadas pela Europa. Ademais, este termo pode ser utilizado em
vários contextos, logo podemos definir o Ocidente recorrendo a vários contextos como:
definição clássica, culturas dominantes desde a época colonial, países da OTAN durante a
guerra fria, países ao ocidente da Ásia e definições de governos.
b) O místico
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sempre indiferente, quando não, fortemente hóstil. Acuados, inferiorizados, os seres
humanos reagem para mais, em escansão, concebendo poderosos seres supra-humanos,
gigantes, titãs, deuses. Passam a se referir a eles e a cultuá-los. Um minueto de relações
rapidamente se estabelece: a essas criaturas se atribuem poderes para o bem e também para
o mal. O deus se posta como um ordenador dos dispositivos sociais. Dele se espera
revelação de verdades, protecção contra infortúnios, encaminhamento de processos e até a
salvação transcendente.
A dimensão mística operante no psiquismo humano é responsável pela criação de uma das
mais interessantes - e problemáticas - instituições humanas, que são as religiões. Cada
religião elege um ultrapoderoso e etéreo Pai. Estabelece regras, preceitos e normas que
balizam as relações dessa comunidade com seu deus-Pai. Com isso, criam-se mandamentos
que normatizam a vida dos fiéis, ordenando melhor seus fluxos pulsionais.
c) A filosofia
Homens ociosos deram de colocar sua razão a emitir juízos, utilizando a lógica. Foi na
Grécia, sobretudo no século V antes de Jesus de Nazaré, que aconteceu a maior explosão do
gênio da humanidade. Notáveis cogitadores sobre a existência e a condição do homem,
amantes do conhecimento, tornaram-se amigos da sabedoria: filósofos. Procuraram
responder com lucidez e inteligência àquelas perguntas básicas que os homens sempre se
fizeram. Com uma metodologia lógico-racional, foram capazes de fincar, solidamente,
respostas que permaneceram válidas, ao longo dos séculos, até nossos dias. O pensamento
mostrou-se precisa ferramenta de acesso ao âmago da Verdade contida nas coisas.
d) A ciência
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escuro. Com Da Vinci, Bacon, Galileu, Copérnico, Kepler, Newton e Leibnitz, aos poucos,
criou-se o método científico. Estabelece-se assim o privilégio paranóico da dúvida.
e) A economia
f) A ética
Esta é fruto do intelecto humano quando este se imiscui no âmago das coisas para
inteligilas, tornando-as discernidas. Conhecimento acarreta psiquização, cujo produto
imediato é a expansão da consciência. Esta, por sua vez, instrui a mais elevada prerrogativa
humana, que é o espírito, o qual contribui para estabelecer uma visão acurada e abrangente
das todas circunstâncias da vida humana. Como operador ideal, a ética utiliza os
conhecimentos propostos pelos filósofos, poetas, literatos, místicos, políticos, psicanalistas
e humanistas de todos os tempos. Sabe-se o que é mais correcto, melhor, mais decente e
mais digno.
3. Iluminismo
O movimento iluminista surge na Europa durante o século XVII em que defendia o uso da
razão, acima de tudo como meio de alcance a liberdade, o progresso, a tolerância,
fraternidade, governo constitucional e separação igreja-estado e autonomia. Também
podemos referir a esse movimento como “Século das Luzes”, “Ilustração” ou
“Esclarecimento”.
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Anteriormente ao Iluminismo, temos a Idade Média, período que para muitos o mundo se
encontrava mergulhado em trevas porque a igreja mandava e desmandava, interferindo de
forma constante nos comportamentos da sociedade, facto que impulsionou o iluminismo a
promover mudanças políticas, económicas e sociais, pois este movimento pode ser
entendido como ruptura com o passado e o início de uma fase de progresso na humanidade.
O termo “Iluminismo” é uma alusão a isto. Para os iluministas, a criação de escolas era
extremamente necessária, porque só assim, teríamos seres pensantes. Além disso, eles
defendiam a liberdade religiosa, onde cada um escolheria a religião que gostaria de seguir,
ou mesmo, escolheria não seguir religião alguma. A Burguesia era a principal apoiadora do
movimento e defendiam ideais como: a não intervenção do Estado na economia, ou seja,
liberdade económica; também, a ciência e a razão por meio do Antropocentrismo (homem
como centro de todas as coisas), e, por fim, o predomínio dos burgueses e seus ideais.
O principal objectivo dos iluministas era a busca pela “felicidade humana” por isso
rejeitavam a injustiça, os privilégios e a intolerância religiosa, que por sua vez eram contra
o absolutismo.
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a) Consciência individual autónoma
Para que o homem desenvolvesse sua razão e assim pudesse conhecer o real em todos os
aspectos, ele deveria fazer uso do próprio entendimento e não agir conforme aquilo que lhe
diziam. Pelo uso da razão seriam capazes de intervir na realidade para organizá-la
racionalmente. Dizer que o homem possui consciência individual autónoma significa dizer
que ele não precisa de uma autoridade externa, seja política, religiosa ou até mesmo
médica; também significa que pode ser livre em relação às suas emoções, paixões e desejos.
b) Noção de progresso
c) Carácter pedagógico
Para o Iluminismo, todos os homens são igualmente dotados de uma luz natural que torna
todos capazes de aprender. Pela educação, pela ciência e pela filosofia, os homens
desenvolveriam sua capacidade mais fundamental, ou seja, eram instrumentos da
consciência individual autônoma contra a ignorância. Os estudos do ser humano e da
história são a prioridade pois, por meio de ambos, poderiam colocar em perspectiva aquilo
que não deu certo no passado em relação às necessidades de todos na sociedade.
d) Pensamento laico
Tudo aquilo que pudesse dificultar o aprimoramento da razão deveria ser questionado. Era
preciso, portanto, identificar quais eram esses obstáculos. O principal era a autoridade
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religiosa que impunha crenças irracionais a fim de manter os homens submissos. Também
eram contra a superstição e idolatria. Eram críticos a uma determinada representação de
Deus e não contra a credulidade e a ideia de Deus ou do divino. A primeira, pode parecer
que os iluministas negavam tudo, baseando-se na razão como seu instrumento. Mas na
verdade não, não negavam certas dimensões da vida e da realidade, nem história ou
religião, mas sim a irracionalidade do entendimento desses conceitos ou de viver essas
realidades.
e) Autoridade
O homem não poderia permitir que alguém assumisse a responsabilidade pelo seu
pensamento. O homem tem a capacidade de fazer uso da própria razão para estabelecer
seus modos de conduta e deve ser o único responsável pelas suas decisões. Tudo aquilo que
tenta impor um pensamento prévio e uma forma de agir, até mesmo a medicina, deveria ser
enfrentado se não puder ser justificado racionalmente ou que recorra ao medo e à força para
ser cumprido. Esses princípios tiveram grande impacto sobre intelectuais e políticos em
diversos lugares do mundo. Por conta disso, inspiraram revoluções que combateram as
estruturas do antigo regime, como a revolução francesa, a insurgências das colónias
europeias na América, criação e consolidacao de estado-nação, a expansão de direitos civis
e a redução de influência de instituições hierarquícas como a nobreza e a igreja.
Como foi dito, o Iluminismo foi um movimento cultural abrangente que teve expressão em
diversas áreas do conhecimento, como as artes, as ciências políticas e a doutrina jurídica.
Também ocorreu em diversos países europeus, mantendo os valores fundamentais, mas
adquirindo características próprias. Vejamos seus principais representantes:
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França
a) Voltaire (1694-1778)
Nasceu na Suíça, mas se transferiu para a França em 1742 onde escreveu suas principais
obras. Em Do contrato social, defendia um Estado que ofereceria aos seus cidadãos um
regime de igualdade jurídica por meio da contemplação da vontade geral do seu povo.
Inglaterra
a) David Hume (1711-1776)
Nasceu na Escócia e ocupou uma importante posição como diplomata na Inglaterra o que o
possibilitou conhecer vários países e entrar em contaCto com seus mais eminentes
pensadores. Foi considerado um dos mais radicais empiristas partindo da tese de que nossas
ideias sobre o real se originam na experiência sensível. Para ele, a ciência é resultado da
indução e a probabilidade é o critério de certeza possível dentro do seu sistema.
Também escocês, escreveu em “Ensaio sobre a riqueza das nações” contra a política
mercantilista na qual o Estado desempenhava uma intervenção reguladora. Partilhava do
pensamento iluminista a confiança na racionalidade humana, desde que os homens
pudessem gozar de liberdade econômica.
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c) John Locke
Considerado o “pai do iluminismo”. Sua principal obra foi "Ensaio sobre o entendimento
humano", aonde Locke defende a razão afirmando que a nossa mente é como uma tábua
rasa sem nenhuma ideia. E tambem e apologista das seguintes ieias: os direitos naturais e
inalienáveis dos homens, os governos existem pra preservar esses direitos, o liberalismo
político, defesa da monarquia parlamentar (constitucional), a liberdade dos cidadãos e
condenou o absolutismo.
Itália:
Filósofo, historiador e jurista. Sua principal obra, “Ciência nova”, discute a metodologia
das ciências, tema relevante em seu contexto histórico. No entanto, Vico não conseguiu
difundir suas ideias.
Alemanha:
a) Immanuel Kant (1724-1804)
3.1.3. Contra-Iluminismo
O contra-ilumismo foi uma tendência filosófica iniciada ainda durante o século XVII que se
opunha às ideias iluministas. Em contraposto à valorização da razão, da liberdade, da
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igualdade e das ideias liberais em geral, o contra iluminismo defendia as antigas ideias
conservadoras religiosas, hierárquicas e autoritárias.
O primeiro grande ataque frontal contra o Iluminismo foi realizado por Jean Jacques
Rousseau. Este possui uma merecida reputação de ser um bad boy (rapaz mau) da filosofia
francesa do século XVIII. No contexto da cultural intelectual do Iluminismo, Rousseau foi
uma importante voz discordante. Ele era um admirador de todas as coisas espartanas a
Esparta do comunalismo militarista e feudal, e sentia desprezo por todas as coisas
atenienses a Atenas clássica do comércio, do cosmopolitismo e das belas artes.
Mas, por algum conhecimento inexplicável e infeliz, se despertou a razão e, uma vez
despertada, vomitou uma Caixa de Pandora de problemas sobre o mundo, transformando a
natureza humana ao ponto em que não podíamos regressar mais a nosso feliz estado
original. Como os filósofos estavam prevendo o triunfo da razão no mundo, Rousseau quis
demonstrar que “todo o progresso subsequente foi na aparência tantos passos em direção à
perfeição do indivíduo e, de fato, para o declínio da espécie”. Uma vez que seu poder de
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raciocínio se despertou, os humanos perceberam sua condição primitiva, e isso levou-nos a
sentir insatisfeitos. Assim começaram a fazer melhorias que culminaram, principalmente,
na revolução agrícola e metalúrgica. Inegavelmente, essas revoluções melhoraram
materialmente a humanidade – mas essas melhorias, de facto, têm destruído a espécie: “é o
ferro e o trigo que tem civilizado os homens e arruinado a raça humana”.
No social, com os luxos veio um despertar dos padrões estéticos de beleza, e esses padrões
transformaram suas vidas sexuais. O que antes era um ato franco de relações sexuais
acabou se tornando algo ligado ao amor, e o amor é confuso, exclusivo e preferencial. O
amor, consequentemente, desperta os ciúmes, a inveja e a rivalidade mais coisas que
colocam os seres humanos uns contra os outros.
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4. Conclusão
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5. Bibliografia
1. SUMBANE, Salvador Agostinho, História 11.ª classe, Texto Editores,
Moçambique, 2010.
2. GEQUE, Eduardo e BIRIATE, Manuel, Pré-Universitário – Filosofia 12, Longman
Moçambique, Maputo, 2010.
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